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domingo, dezembro 31, 2006

Agora é pra valer.

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Tenham todos um Feliz Ano Novo, que 2007 seja no mínimo melhor que 2006. Desastres, tragédias, catástrofes, turbulências provavelmente irão acontecer, em compensação paz, amor, fraternidade, ganhos, felicidades, conquistas, méritos, mudanças benéficas e uma "pacoteira" de tudo que há de melhor na vida irá atravessar seu caminho também.
Seja astuto e aproveite cada momento de tranqüilidade que a vida e o momento lhe proporcionarem.
Ajudem a quem provavelmente não tenham chances de retribuir, dêem muito amor, beijem muito e sejam felizes até na dor, tudo na vida passa o que fica é o amor.

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Feliz ano novo de novo.

Fim de ano é quase a mesma coisa todo mundo se assusta com a chegada do que vai se iniciar e tem sempre aquela constatação exclamada à espera de confirmação da outra pessoa com quem se fala: Puxa como esse ano passou rápido!
Será que realmente ele passou rápido? Deve ter tido uns 280 dias ao invés dos habituais 365? Se bem que pra maioria das pessoas o tempo é contado em intermináveis dias de trabalho ou nas entediantes salas de aula (bom pelo pra quem vai à escola pra passar o tempo) sem contar que num dá pra viver num lugar onde não exista feriado; esse feriado pode ser de qualquer natureza, santo, cívico... o importante é o lazer.
Por falar em lazer como se pratica ele? Saindo todo feriado gastando o que tem e o que geralmente não se tem ou simplesmente sair por sair a qualquer momento em que não se esteja fazendo nada das obrigações rotineiras?
Seja qual for a maneira ninguém gosta muito de fazer algo enquanto descansa ou e se diverte, porque isso dá um trabalho danado e trabalhar já configura que não é mais lazer é hora extra.

Todo fim de ano é esperança de um ano melhor como se todos os outros tivessem sido uma droga. Qual será o ano em que diremos que o que começa se for igual ao que se acaba está ótimo? É sempre a busca do melhor pra no fim dizer que o ano que acaba não prestou pra nada.
Mas é normal estamos sempre buscando, e nessa busca quase infindável é que aprendemos entre muitas outras coisas que errar faz parte da construção de algo que não seja um desastre completo com a esperança de que chegue perto da absoluta perfeição.

Que sempre o ano novo tenha fôlego pra superar as expectativas não alcançadas no ano que acaba, e com nossa ajuda ele consolide as metas já conquistadas.
Não há nada que supere a paz, amor, prosperidade, solidariedade... para com o próximo não egoisticamente para nós ou para os que orbitam próximo a nós.
Que esses sentimentos nos oxigenem, mas principalmente que esses sentimentos direcionemos a quem talvez nunca tenha chance de retribuir, fraternidade é o que precisamos praticar o tempo todo.

Que todos tenham um 2007 repleto de concretizações de sonhos adormecidos e realizações de desejos latentes.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Volta.

Bom depois de ressuscitar todos os dados de um HD que eu dava por perdido, pois ele sofreu um curto circuito, volto a estar presente neste espaço que tanto gosto e de novo perto dos amigos.
Vou dedicar um tempo às visitas e me situar com os últimos posts que perdi depois volto com um post novo.

Obrigado a todos que deixaram seus comentários.

O Natal chegou mais rápido do que eu esperava, deixo o meu desejo que todos curtam esse dia da melhor maneira possível; com paz na mente, um sorriso nos lábios e amor no coração, lembrando da figura central dessa festividade – o nascimento de Jesus Cristo, sem ele o Natal não tem sentido.

sábado, dezembro 02, 2006

Ter um Blog

Como vocês sabem, o Júnio está sem micro, então ele me pediu para vir aqui e colocar esse post que ele havia feito.
Bem ao estilo diárista fiz o meu trabalho, agora só esperando o pagamento!
Flávia Sereia



Não há como não ter um blog e se sentir impelido a falar de si, falar do cotidiano, anseios, alegrias, frustrações, desejos, pretensões, alegrias e tragédias.
Falar o que pensa, o que sente; dar e ter opinião. Reportar o que acontece na mídia é fácil, está tudo pronto, feito ou não por profissionais da área.

A maneira de se encaixar um blog num segmento, não é nada trabalhoso, o que da trabalho e ter de manter alguns blogs pra se quiser falar sobre todos os assuntos da própria vida que possa ser publicado sem risco de uma exposição que possa levar a constrangimentos futuros.

Caiu na rede é peixe diz o ditado popular, hoje o que cai na rede (www) invariavelmente vira notícia.
O blog é um laboratório de grandes experimentos, quem leva a sério esses experimento produz um material que o torna apto a grandes experiências no campo literário ou em outras atividades do campo comum.

Ter um espaço virtual pra publicar pensamentos, idéias e informações é quando a pessoa não tem noção é despretensiosamente uma maneira de levar a um público especificamente ou não um texto com uma opinião previamente formada com uma opinião particular e sentir que tipo de eco ela terá perante os leitores com seus devidos comentários positivos ou negativos.

Seguir uma linha temática num blog é menos complicada e leva a uma maneira despojada de se tratar o assunto.
Para quem gosta de levar a seu espaço todo tipo de assunto assim como eu acho que faço não chega a ficar bagunçado, mas seria interessante olhar sob o aspecto de um jornal e seus vários cadernos ou uma revista de circulação contínua, abordando temas ocorridos durante um período.

Mesmo assim o blog é um veículo particular em que as vezes o motorista não tem carteira (carta em outras regiões), uma micro empresa onde o diretor também é faxineiro, uma redação de jornal onde quem escreve as notícias de rodapé também escreve o importante editorial.

Um weblog é menos descomplicado, pode-se quase tudo ele é descompromissado, é anárquico no bom sentido da palavra, é uma voz que ecoa em cada terminal acessado, é uma tela onde a leitura e as figuras publicadas se enlaçam harmonicamente, mas torna-se responsável dependendo se o ponto de vista caracterizar dano moral.

Falar de problemas pessoais é o que mais tenho querido falar ultimamente, mas tudo em decorrências de frustrações entre a máquina e o ser humano.
Temos de ter o controle dela ou ela nos domina e temos um medo terrível de quem raciocina que nem humano, por isso o instinto de subjugar quem pretende ser ou é superior.

quarta-feira, novembro 22, 2006

Aviso aos navegantes.

Estou sem computador uma falha grave no sistema (humano) fez com que ele entrasse em estado vegetativo (computativo) permanente.
Tenho gigas de arquivos pra tentar ver se consigo recuperar, o que não está sendo fácil.
Hoje apareceu esse pc aqui em casa de bobeira e ao menos da pra eu publicar esse aviso, como já estou prestes a entregá-lo e ?não tenho cabeça? (percebam a originalidade do título) pra postar um assunto fico por aqui.
Agradeço a todos que aqui apareceram e aparecerão. Daqui umas semanas estou de volta, Scarlett O?Hara não desiste nunca.
Beijos pras meninas e abraços pros meninos.

segunda-feira, novembro 13, 2006

Nem todos problemas são diferentes.

As pessoas realmente são muito diferentes, isso todo mundo já sabe. O que é importante pra mim não é para a outra e vice-versa.Esse choro inicial é pra dizer que estou sem pc.Mas estou em um não é meu, o dono não veio buscar por falta de tempo, a mesma falta de tempo que faz com que o técnico que irá arrumar o meu não tenha se dado ao trabalho de sequer iniciar o trabalho.

E porque arrumei este e não arrumo o meu? Simples, não sou técnico, mas me viro bem com problemas de softwares, já com hardware só em último caso.Imagino qual seja o problema do meu, mas necessitaria ter um cemitério de componentes e toda a tralha que um profissional da área dispõe para executar esse tipo de trabalho e testar todas as variáveis possibilidades de conserto.

Quando pego um pc com problemas pra arrumar me coloco na posição daquele usuário aflito pra ter seu pc de volta, embora não seja pressionado sacrifico as minhas tarefas pra entregar o equipamento funcionando, ate porque não gosto de ver o que não me pertence cercando meus caminhos e claramente identifico a necessidade do dono do equipamento em tê-lo de volta mesmo que for pra tomar poeira no local em que ocupa na casa da pessoa.

Cada pessoa funciona num tempo diferente, tem prioridades definidas pelas circunstancias das situações propostas pelo estilo de vida que levam, um mecanismo interno, externo ou circunstancial faz seus horários e conseqüentemente delimita o tempo em que vão trabalhar, divertir, comer, sair etc.

Assim somos libertos, independentes ao passo que perdendo essa liberdade o sentimento claustrofóbico e cativo que sentimos ao estar sujeito de outrem para desenvolvermos o que antes não dependíamos de ninguém traz vários sentimentos entre eles o sentimento que chamo de "síndrome de Scarlett O'Hara" (pra quem viu o filme sabe a que me refiro), trabalhar, acumular conhecimento, para que ao menos tecnicamente nesse sentido, não necessite ficar atado a um técnico pra mexer no meu pc e porventura no futuro ele der problema.

Claro que o mundo gira os problemas não se repetem, não somos uma ilha, nem sempre depender é estar sob o julgo e a pressa é inimiga da perfeição; estar atento aos dois lados da situação é prudente, nem sempre tudo acontece por acaso, podemos sempre tirar aprendizado de uma situação que é aparentemente adversa.

terça-feira, novembro 07, 2006

Orkuticida.

Assim como o fenômeno cada dia maior de adeptos à comunidade de relacionamentos orkut. Uma grande parte de seus integrantes deletam seus perfis do site cometendo o orkuticidio, neologismo das palavras orkut e suicídio.
Um suicídio virtual e são vários os motivos um deles é a invasão de privacidade, vale lembrar que o site foi criado com o propósito de se fazer amigos, estreitar relacionamentos e constatar a teoria de que se você conhece no mínimo seis pessoas e essas outras mais seis, seu circulo de amizades pode crescer exponencialmente à medida que for adicionando mais contatos a lista de amigos, virtuais ou reais. O que aconteceu foi justamente o contrário, a maioria dos usuários fez de suas listas o “clube do bolinha ou da luluzinha”, nada de desconhecidos, quase é praxe a frase: “não é meu conhecido, não me conhece, não adiciono! No perfil.
É comum também dizer: meu orkut, referindo-se ao perfil da pessoa no site. Essa idéia de posse faz com que o usuário use o serviço para o bem e mais freqüentemente para o mal como é cada vez mais recorrente no caso das comunidades “do ódio” e segregacionistas criadas, bem como os perfis falsos que camuflam as intenções escusas desse determinado usuários a fim de prejudicar a dinâmica do site.

O site americano que tem como usuários cerca de 80% de internautas brasileiros, é até natural que parte dos usuários cadastrados se desinteressem pelo serviço e encerrem suas contas e com toda a pressão existente para que cada vez mais seja restringido ou monitorado o acesso dos que acessam a rede mundial de computadores a falta de interesse cresça, mas como dizem que tudo que é proibido...

Também pesa a falta de privacidade que expõe a pessoa através de recados deixados por seus contatos ainda mais se forem pessoais; é recomendável manter poucas informações em seu perfil; não colocar fotos sensuais, fotos de lugares associados às proximidades de onde reside; não comentar os lugares que você freqüenta informando locais e horário onde você vai estar.
Isso pode causar grandes constrangimentos, a dica é preservar a intimidade.

Para os que vão aderir ao orkuticidio, valem umas dicas para sair do site, mas manter-se socialmente integrado. Publique um aviso e envie aos amigos, deixando algum e-mail para os que não deseja perder o contato. E saiba que depois de deletar um perfil talvez pode demorar umas horas pra ele sair do ar.

quinta-feira, novembro 02, 2006

Lap top de peso.

Vejam vocês o que a paixão por computadores faz ao ser humano, bom pelo menos a mim.
Através de uma figura a principio estúpida como é descrita no museu do computador, procurei mais informações e eis que acho o que é o primeiro lap top por assim dizer da história, claro que qualquer um poderia ter achado esse site e talvez não seja novidade nenhuma pra outras pessoas.
No site Old Computers tem a descrição toda do “brinquedinho” trata-se do Osborne 1, entre outras descrições encontrei diferença em alguns dados lá fala que o peso seria de dez quilos, em outro lugar o peso seria 13 quilos. Sua função era operar programas de contabilidade e folha de pagamento, fabricado pela Osborne Corp. em 1981, podia não ser grande coisa, mas pra época seria o que dizemos hoje de última geração.

Ao ver o Osborne tem-se a mesma impressão ao ver qualquer equipamento antigo, ultrapassado, obsoleto, sem nenhuma utilidade prática mais.
Além de ser uma curiosidade, a propaganda que se fazia encima dele devia ser muito interessante; assim como a uma que tive oportunidade de ver sobre o fusca que equipava a frota de carros de polícia em São Paulo algumas décadas atrás. Para mostrar o seu excelente desempenho um fusquinha fazia em pleno centro da cidade um retorno em forma de U em alta velocidade, quase tomba.

Aí que está o marketing é mostrar o que ele pode fazer por você e não o que você faria por ele.
Com o Osborne deve de ter sido algo parecido o que não falta é criatividade para divulgação desse tipo de produto.
Para quem quiser ver a figura de uma das propagandas dele é só clicar Aqui.
Marca desconhecida a desse, mas o segundo portable da história já indicava uma tendência de produtos da HP o HP 110 de 1984 rodava o sistema DOS pesa 4 quilos, a bateria tinha 16 horas de autonomia.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Pra bom perdedor 58 milhões de votos bastam.



Acho que o a maioria do povo está contente depois das eleições, com o presidente reeleito tudo continua como estava antes, a saúde na boa, exportações aceleradas, a bolsa batendo recordes, o dólar estável e por aí vai.

Está tudo tão bom que se mexer mais um “tiquinho” vai começar a aparecer é cadáveres nos armários do palácio do planalto, tipo assim nos 3° e 4° e o presidente continuando a não saber de nada, completamente abalizado, chancelado, corroborado selado, registrado,
avaliado, rotulado e carimbado, já em pleno vôo; pela opinião pública e voto do eleitorado.
Fora os da sede do partido e dos comitês regionais. Fico a me perguntar se o que acontecer daqui pra frente de sujeira e podridão será do governo anterior, porque aí vou concordar de fato pois o anterior é o dele mesmo.
Mas não tem problema não o advogado criminalista do PT e a polícia palaciana estão lá pra dar cobertura, Thomaz bastos e a PF respectivamente.

Nunca uma frase com um sentido completamente legítimo serviu pra ter de fazer a parte descontente do eleitorado se sentir engolindo um sapo do tamanho do Delfim Neto. “O interesse da minoria é suprimido pelo o desejo da maioria”; essa frase surgiu numa conversa sobre a leishmaniose transmitida pelo mosquito-palha e outros vetores.

Sou bom perdedor espero que esse mesmo presidente mude o Brasil pra melhor, não desejo mudar as pessoas, pois estas não tem jeito como eu disse num post passado quem nasceu pra burro nunca passa pra cangalha.

Na foto acima pra que não sabe, cangalha é isso que está nas costas do animal e essa espécie de bolsa ou sacola em certas regiões tem nome de *caçuá, segundo meu assessor pra assuntos híbridos regionalescos.
*Cesto grande e comprido de vime, cipó ou bambu, sem tampa e com alças para prender às cangalhas no transporte de gêneros diversos em animais de carga
Fonte: Houaiss)

sexta-feira, outubro 27, 2006

3a. Idade.



Post Comunitário da Micha. Tema sugerido por Ana Júlia.
A participação é livre.

Jô soares brinca que não existe terceira idade, existe duas idades vivo e morto.
Sempre que vejo velhos na tv sendo entrevistados, eles sempre fazem questão de dizer que o corpo aparenta velhice, mas a cabeça é de uma criança ou adolescente. Devo concluir que está afirmação é de que velhice só é boa se mantiver a certeza de a mente não envelhece nem um pouquinho.

Certo é que ninguém gosta de velho nem mesmo o outro velho ou como é politicamente correto chamar de idoso, caso contrário você está se arriscando a levar um esculacho ou uma pedrada no meio da testa.

Envelhecer é necessário faz parte do ciclo humano da vida, mas envelhecer traz consigo além de ganho de experiência, várias perdas a pior delas é a saúde. Na relação custo benefício envelhecer não é vantagem nenhuma. A sociedade de hoje que cultua a beleza e a jovialidade não espaço para a beleza da maturidade.

Não consigo me imaginar daqui a algumas décadas. Quando eu era criança fazia cálculos de idade e como estaria no ano 2.000; tudo foi completamente diferente do que imaginei, idealizei, sonhei, e continua mudando, portanto só não queria viver e ter de passar por tudo o que vejo concretamente acontecer com os velhos de hoje. Se acontecer metade do que imagino de bom me dou por satisfeito.
Se ocorrer metade do que vejo de ruim acontecer com os velhos de hoje já vivo uma tragédia por antecipação.

Envelhecer com saúde e auto-estima elevada é para poucos, o idoso assim como todas as pessoas portadoras de necessidades especiais precisam construir um suporte que lhes propiciem um conforto necessário para sobreviver.
Família não é garantia sólida de que isso tudo está assegurado, por vezes a família é a primeira a dar o abandono como paga.

Tenho como base os velhos da minha vida e os que passaram por ela, nem todos foram completamente alegres e nem completamente tristes na velhice.
Olho pra acontecimentos no dia a dia e isso me deixa triste, a saúde e a fraqueza são as piores entre outras situações vividas por um idoso.

Cena: ônibus pára no ponto, mas muito afastado da calçada, todos sobem a última uma passageira idosa. Diálogo ouvido por mim entre o motorista de ônibus e uma passageira – moço encosta o ônibus mais perto do passeio, pois o degrau ta muito alto não consigo subir e preciso do apoio da bengala.
Ah num consegue não? Peraí. – arrancou o ônibus e foi embora.

Notem de uma coisa nem saberemos se chegaremos aos 60, 70 anos de idade por isso toda e qualquer ação boa ou má cometida agora, seja com quem for a hora que for terá reflexo no futuro, o mundo dá voltas, este mundo é para as expiações tudo será lembrado, devolvido e cobrado aqui mesmo.

Não tenho medo da velhice, nem medo do que me espera só realmente espero que eu possa ensinar a outros o que as rugas me trouxeram com a maturidade.
Se pessoalmente chegar a velhice para mim, espero só que seja bom contador de “causos” mineiros e que encontre alguém que escute.

terça-feira, outubro 24, 2006

Capim.

Descobri que há algumas décadas atrás coqueluche curava-se com ar puro da manhã e de preferência onde tivesse capim meloso ou capim gordura, e isso não era possível só no interior, era possível encontrar o tal capim e o ar puro na cidade mesmo.
Veio-me a lembrança de uma época em que quando viajava pelas estradas de Minas rumo ao interior, pela manhã o ônibus era invadido por aquele cheiro de mato agradável. Era bom colocar parte do rosto pra fora da janela e sentir o aroma, encher os pulmões de ar e sentir-se satisfeito.

Esse mesmo aroma podia ser sentido na capital mesmo, lembro que quando criança ia caminhar de mão dadas com mamãe perto da rede ferroviária onde ela tinha uma amiga que morava perto de lá. Como ainda não havia o grande aumento demográfico em beagá, essa região era habitada pelos ferroviários e suas famílias.
De mãos dadas porque nessa época criança só andava assim, um dia resolvi soltar da mão de mamãe e quase fui atropelado, e só esperei depois pela surra que com certeza iria levar e hoje se diz que educa-se criança sem bater, concordo, mas uns tapas na arrancam pedaço de ninguém. Existe diferença entre bater e espancar.

E lá perto da ferrovia tinha muito mato e de manhãzinha vinha o cheiro do orvalho, junto com aroma de mato e do capim. Como sempre morei em casa com quintal grande aonde não tinha arvore, arvore frutífera, legumes e tudo mais tinha o tal capim e várias outras qualidades de capim, até aquele que você quando arranca e sobra o talo e esse talo era tão bom ficar mordiscando e sorvendo o sumo provavelmente verde.

Bem antes numa época onde na farmácia quem mandava era o “prático” – não era um dos três porquinhos – era o encarregado de criar novas fórmulas e comerciar as já existentes, não se achava o capim gordura, você tinha de ir até ele e não era difícil, era só gostar da natureza, gostar de correr e brincar.
A coqueluche era um pouco comum, mas não tinha cura farmacológica ou se tinha não lembro, só sei que o cheiro do capim gordura curava e de lá pra cá nunca mais foi o mesmo. O pouco desse tipo de capim que resta na cidade passa despercebido, tanto pelo olhar como pelo olfato.
E hoje as vacinas fazem esse trabalho, que bom que a evolução da ciência permite que doenças menos complicadas tenham tratamento eficaz à medida que corre atrás da cura de doenças mais agressivas quem o capim e nem a gordura dão jeito.

quarta-feira, outubro 18, 2006

O burro e a cangalha.

Todos os exemplos que não devemos seguir são justamente aqueles que as pessoas usam pra justificar uma situação.
E isso vem muitas das vezes de pessoas que tem pleno entendimento e consciência da situação que os cidadãos vivem hoje.
Dizer que se as pessoas que precisamente são incumbidas de nos proteger no caso da polícia e aquelas que nos representam no parlamento roubam, se corrompem, extorquem, cooptam, porque não podemos fazer as mesmas coisas também?

É pensando, falando e agindo assim que cada vez mais distorcemos contra nós mesmos o sentido do que é certo e errado.
Ontem ao ver uma entrevista de um sujeito cantor rapper, ele disse isso assim como muitas pessoas. Uma cara desarticulado no pensamento e na construção de diálogos, não é à toa que não gosto de tipo de “música?!”, protesto, o tal “engajamento” essas caras rappers e “hip hoppêros” não sabem nada; esse especificamente parece teve o cérebro fritado, com formação de nível superior em administração de empresas, fala mal, pensa tortamente e vive rodeado “pelos mano”.

Minha mãe disse um dito popular na hora em que soube que o cara tinha nível de ensino superior: Quem nasceu pra burro nunca sobe pra cangalha.
Ou seja nesse caso é mais ou menos a pessoa pode ser importante ou ter tudo na vida se ela nasceu pra estar um passo atrás na vida, ela nunca vai subir um degrau e se destacar entre muitos.
Se não soube explicar direito então vai do jeito grosso mesmo, cangalha na vida do burro (animal) é tipo um upgrade só usa cangalha o animal que tem maior utilidade, mesmo que essa serventia seja pra puxar mais peso.

Esse argumento além de patético se fosse realmente bom seria usado por pessoas de bem, mas vindo principalmente de presidiários, pessoas à margem da sociedade e por quem é alienado. São exemplos que estão aí para não serem seguidos e talvez muitos dos pretensos ou futuros delitos podem deixar de existir.


“O assistencialismo do governo é que propicia o existencialismo da pobreza”.
Pensamento meu.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Escrutinador.

Segundo o dicionário Houaiss
Escrutinar
verbo
transitivo direto
fazer escrutínio; apurar os resultados de uma votação.

Conversando com uma pessoa ela dizia que a urna eletrônica era segura e que o povo brasileiro deveria se sentir privilegiado em ter um sistema tão rápido eficaz em matéria de sigilo e apuração de resultados das votações. Já com outra pessoa foi o contrário, ela dizia que um hacker poderia invadir o sistema alterar tudo (pra ser sincero não sei como esses dados são transmitidos) e depois falou outras coisas que considero bobagens, é a tal da ignorância que eu já falei.
Lembrei do Brizola múmia que vivia dizendo que a urna não era segura. (Múmia porque o PDT não quer enterrar ele de jeito nenhum, é igual ao PMDB com Ulisses Guimarães).

Realmente depois que foi implantada a urna eletrônica tudo ficou mais rápido e fácil. Antes parte das pessoas assim como hoje votavam por votar jogando seu voto no lixo e delegando a outros a decisão de escolher seus governantes e representantes no caso da esfera do legislativo.
No meio dessa conversa um tema ficou em evidência o eleitor que era analfabeto ou analfabeto funcional que tinha a intenção de votar seriamente sentia-se excluído desse processo por justamente não escrever nem o número ou o nome do candidato e pior sentia vergonha de escrever com dificuldade o próprio nome na lista de presença ou deixar como marca a sua digital.

Hoje as coisas estão muito diferente, a pessoa só precisa decorar ou levar uma “colinha” com o número dos candidatos aos quais ela pretende votar.
Mas mesmo assim ainda há pessoas que se envergonham de não poderem assinar o nome direito e o número de pessoas que se abstém de votar é muito grande, perto de 36 milhões. Isso é um absurdo, pois são votos que podem decidir os rumos de uma eleição, são brasileiros que não estão nem aí, se tudo está bem ou mal não importa, não vota pronto e acabou.
Esse ano fiz diferente votei e deixei a digital lá só pra ver a minha reação e a dos mesários foi a mais normal possível, o importante foi o voto e não uma simples escrita.

Quando as votações ainda eram na base da cédula de papel a pessoa ia lá rabiscava qualquer coisa e pronto, hoje ao se pensar que isso poderia diminuir substancialmente tudo continua a mesma coisa, se a pessoa não foi tudo bem tem seus motivos, mas comparecer e por desgosto, desesperança ou apenas protesto votar em opções que não sejam em candidatos é algo triste. Portanto o voto é intransferível e paciência se a pessoa não quer exercer seu civismo.

Cheguei a estudar duas disciplinas no colégio que se chamavam OSPB (Organização Social e Política Brasileira) e EMC (Educação Moral e Cívica) disciplinas que tornaram-se obrigatórias no currículo escolar brasileiro a partir de 1969, ambas foram adotadas em substituição às matérias de Filosofia e Sociologia e ficaram caracterizadas pela transmissão da ideologia do regime autoritário ao exaltar o nacionalismo e o civismo dos alunos e privilegiar o ensino de informações factuais em detrimento da reflexão e da análise. O contexto da época incluía a decretação do AI5 (Ato Institucional número 5), desde 1968, e o início dos “anos de chumbo” - a fase mais repressiva do regime militar cujo slogan era “Brasil, ame-o ou deixe-o”.
Essas disciplinas foram abolidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação por terem caráter de doutrinação impostas pelo regime militar ditatorial.

Não tive noção desse período, pois peguei o finalzinho dele e é uma época não pra ser esquecida e sim lembrada pra que não se cometa os erros grotescos.
Mas essas matérias despertavam o civismo no estudante coisa que ele levava pra vida adulta; hoje não é praticada nem por aquele que vota e nem por aquele que recebe o voto. E isso cria os distúrbios de caráter dos políticos atuais e a falta de interesse do eleitor em exercer um direito típico de um cidadão.


Há quem ache a urna eletrônica passível de fraude, porém retroceder a votação em cédula de papel é um disparate. Veio-me a lembrança do tal escrutínio que levava semanas até se saber quem havia sido eleito.
Ginásios abarrotados de escrutinadores, fiscais da justiça eleitoral, juízes eleitorais, fiscais de partidos, carros forte chegando com dezenas de urnas da seção tal, zona tal, região tal... um calor infernal dentro dos estádios, cafezinho com pão pra lá, quentinhas pra cá; de noite policiais de metralhadoras na mão fazendo a segurança para a retomada dos trabalhos no dia seguinte, isso quando o escrutínio não virava a noite e pessoas sendo substituídas e a contagem não acabava nunca e qualquer problema iniciava-se nova contagem.

Parece que insatisfação faz parte da natureza do ser humano tudo está ruim inclusive quando está bom.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Software livre.

Será que o software livre ou com código aberto é totalmente de graça? Porque a intenção é justamente essa uma pessoa cria um programa e libera o código pra que outras pessoas o modifiquem e todos esperam que para melhor e disponibilizem na web pra que todos possam usá-lo.
Veja o exemplo do Linux, hoje o principal concorrente do Windows, existe algumas versões do Linux uma ou duas são vendidas.

Quando se cria um software opensource será que a intenção é de que no futuro se tenha algum ganho comercial com ele?
Bom no caso do Linux algum programador já ganha dinheiro com ele. Se a intenção dos governantes é que a Internet ao menos no Brasil seja democratizada pra que todos tenham acesso a computadores o software livre é importante.

Num futuro onde tudo seja informatizado seja softwares livres ou pagos cada um terá seu espaço e cada um fará sua diferença, o apelo comercial sempre existirá e a cabeça inventiva dos programadores sempre estarão em ação para criar programas que inspirem confiança e que sejam usados por todos os equipamentos possíveis.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Senta que lá vem história.

Já escrevi aqui algumas vezes sobre como comecei a blogar e das dificuldades que tive pra fazer meu próprio lay.
Um amigo(a) oculto(a) me presenteou com esse, saiu do jeito que quis e escolhi, apesar de ainda ter sido em setembro que ganhei o presente e não em dezembro quando costumeiramente amigos fazem a brincadeira do amigo(a) oculto(a) recebi com bastante satisfação e alegria. Uma pena eu não ter encontrado uma maneira de retribuir, mas o tempo se encarregará de me mostrar uma maneira de restituir a essa pessoa que me quer bem, terei que descobrir quem é primeiro.

Esse e episódio me fez lembrar de todas as dificuldades que tive no início, uma delas foi o bendito lay.
Depois de sair vasculhando a net a procura de apostilas e tutoriais, recolhi um material que dava pra iniciar, eu tinha na cabeça todo a idéia de como seria, porém por trás disso tudo estavam as tags (téguis) que são marcações em seu lay, utilizadas para a geração de conteúdo ou simplesmente códigos em html.

Faltava só aparecer a figura de fundo no lay que estava a fazer e decidi pedir ajuda via email a uma webdesign que descobri durante as andanças na net, em sua página ela tinha vários serviços voltados quase que exclusivamente para blogs.
Procurei o email pra aqui poder reproduzi-lo, mas num desses backups da vida perdi o conteúdo de meu Outlook e ele se foi. Era uma pergunta bem simples e direta que escrevi no email: Como fazer uma figura aparecer no background de um blog? A webdesigner muito atenciosa se deu o trabalho de responder. Um link de um construtor de templates , mandou ele e poucas linhas como resposta. Quando entrei no link foi uma decepção muito grande porque eu já havia nas minhas pesquisas encontrado esse link. Era só fazer uma figura aparecer no fundo do lay, mais nada.
Claro que não esperava um email longo com passo a passo e tudo mais, somente uma idéia, uma luz, algo que poderia ser a solução pra uma tarefa aparentemente fácil pra quem entende do “riscado”.
Depois da decepção e de tentar a exaustão um dia a figura apareceu e só assim comecei a “blogar” de fato, tendo uma certa birra desses profissionais, mas hoje com a idéia mais clara não os culpo se todos saírem por aí respondendo emails avulsos não sobrará tempo pra desenvolverem seus trabalhos se bem que recentemente descobri um site onde além de tudo a dona dele tenta elucidar dúvidas de seus visitantes, fiz até uma pergunta e ela se perdeu no meio de tantas e ainda procuro a resposta por lá.

Depois de dois anos já enxergo os códigos e no que eles se transformarão depois; não sei muita coisa ou quase nada, a cada dia aprendo mais e vejo que na realidade sou nada, nem um “micreiro” que engloba todas as pessoas que se metem a mexer com computador e estão longe de serem um profissional de desenvolvimento para interface pra web.

Muita coisa ainda esta pra acontecer e só tenho a agradecer a quem de alguma maneira colabora pra o crescimento do conhecimento de todos os navegantes. E a quem me proporcionou contar esse pedacinho de história, eu já estava mesmo com vontade de fazer um novo lay pra comemorar 2 anos de blog que se deu no início de setembro, mas não sobrava tempo aí “juntou a fome com a vontade de comer”.

terça-feira, outubro 03, 2006

Burrice e ignorância.

Há tempos atrás aprendi que burrice é uma coisa ignorância é outra.
Na escola os meninos e meninas chamavam uns aos os outros de burros, como maneira de xingar simplesmente ou mostrar que por saber um “tantinho” a mais da matéria que foi ensinada recentemente, eram superiores.

O ser humano cresce e além do traço de burrice que denota incapacidade de assimilar certas coisas, mas nem por isso ele deixa de ter aprendido com o dia a dia durante toda sua vida tudo que é necessário pra um ser humano viver em sociedade e adaptar-se a ela seja em qual região do Brasil ou em qual situação estiver; ele agrega uma outra peculiaridade a ignorância.

O ser humano se aproveita de várias maneiras do outro, quando ele precisa de alguma coisa então ele dá uma de mágico e usa da ilusão pra conseguir seu intento. Iludida a pessoa deslumbrada faz o que a outra quer sem ao menos fazer ponderações.

Como não poderia deixar de ser o assunto é a eleição. Quando o eleitor vota em candidatos envolvidos em algum escândalo de corrupção ele é burro ou ignorante? Burro por não saber o que é corrupção ou ignorante por ser conivente? Nesse caso pra mim ele torna-se cúmplice. Ver Palocci, Genoíno, Maluf, Ibsen Pinheiro, e outros eleitos dá até desânimo em acreditar que as pessoas têm vontade de mudar o panorama político, que no noticiário pode perfeitamente estar junto com o noticiário policial.

Ser esquerda, direita, oposição ou situação, ter ideologia partidária ou não pouco importa; que sejam simplesmente pessoas honestas ou pelo menos tentem e trabalhem pelo e para o povo. Todos sabem que funcionários públicos e políticos aí incluídos são pagos com os impostos que pagamos, portanto somos patrões, não pra sermos déspotas autoritários e sim saber gerenciar as pessoas e as tarefas que existem pra serem executadas.

Certo ou errado, burros ou ignorantes no fim reclamamos de escolhas mal feitas, a obrigatoriedade do voto não é fator que empurra o eleitor a votar com raiva ou desdém e faz com que vote em qualquer um. Se esse qualquer um tem um histórico de peculato, crimes do colarinho branco devemos mais é estar afastados deles.
Mas aí vem a subserviência e a ilusão de que tudo pode ser uma intriga opositora. Eu digo que política por ser uma classe à parte tem de ser vista de outra maneira o ser humano pode ser inocente, mas político é culpado até que prove o contrário, pois ele engana e mente por pura compulsão; o voto é coisa séria e eles agem como um profanador de objetos sagrados, assim como existe o chamado baixo clero na câmara dos deputados, pode-se dizer que todos são acometidos de simonia.

To rindo a toa mais uma vez o candidato do PT tomou uma surra de lavada de Aécio Neves, agora quem sabe o petista voltará a arrumar um empreguinho lá em Brasília com o lulinha paz e amor; que Deus me livre!

sábado, setembro 30, 2006

Hoje é dia de parabéns..

E como presente de aniversário que é hoje, um novo lay de presente não é o máximo?!
A história dele vem depois.
Muitíssimo obrigado ao amigo(a) oculto(a) que me deu e a Nirvana que fez o Lay.
Deu um pepino aqui na hora de publicar, daqui a pouco ele vem.

sexta-feira, setembro 29, 2006

É muito dinheiro.

Pra quem não viu as fotos porque a polícia palaciana do PT demorou a mostrar aqui segue o link de onde pode-se vê-las em imagens de alta resolução aqui neste fórum. E aqui nesta notícia da Folha on Line mostrando como o PT tentou impedir a divulgação das fotos.
Mas porque só ver?
Ao tentar esconder a Polícia Federal aguçou ainda mais a vontade de todos verem, ao menos os que acham que um montante desses R$ 1.168.000,00 e US$ 248.800,00 não aparecem de uma hora pra outra e merece que seja descoberta a sua origem, pois o propósito todos já sabem qual é.

A vilania e a ganância entre elas, não impede o PT de usar os métodos mais baixos e se beneficiando de auxiliares, contratados e militantes cegos e escroques, não medem esforços nem tem limites pra botar em prática o plano de perpetuação no poder.
Mensaleiros, vampiros, sanguessugas direta ou indiretamente ligados ao partido, fazem de um país aparentemente pobre num corredor infindável de dinheiro de origem duvidosa, nefasta, para a prática de ilícitos contra adversários políticos.

E na ponta mais frágil o povo ludibriado, iludido e lobotomizado pelos ideais da outrora esperança reluzente da estrela vermelha.
Voto é seu, seja qual for a escolha, essa corrupção toda não passara em branco e nem se anulará com o tempo, será sempre o reflexo e a sombra de que se tenta embutir a democracia no Estado e na cabeça das pessoas, mas ela só enxergam os defeito do passado e dando uma chance cega ao continuísmo.

Não resisti e coloquei aqui o link das fotos dos reais e dolares apreendidos.
Essas imagens foram tiradas do fórum citado.

segunda-feira, setembro 25, 2006

Galo capão e outras coisas.

Outro dia escutei esta estória e quase perdi o sono. Ri muito, aliás, nem sei porque as pessoas falavam no tal assunto. De repente a pessoa inicia dizendo que nem todo galo “da no coro” digamos assim, - Uái mais, porquê? – sei não.
Até no reino galináceo acontece essas coisas?! Fiquei pensando e por mais estranho que possa parecer acontece até com as “penosas”. Elas tão afim de um galo bem apessoado e depois na hora H a crista do “penoso” pende pra um dos lados. Com a ajuda prestimosa de uma pessoa descobri que o galo não nasce capão, ele é capado para engordar.

Mas o que isso influi nas vidas da pessoas? Talvez nada. Outro dia vi uma reportagem de que um fungo ou praga, não tenho bem certeza, vai extinguir as bananeiras no mundo todo; e o que isso influi na vida das pessoas? Talvez nada.
Nessa de pensar que talvez nada possa acontecer é que o lugar em que vivemos vai se acabando ou nós próprios vamos dando um jeito de acelerar a extinção de tudo que habita entre nós.

Se o galo é capão é claro que a culpa é da grande demanda em se comer uma carne mais rechonchuda, mas a natureza se encarrega de ir fazendo sua seleção natural, mas a partir do momento que influenciamos de alguma forma o ambiente, ele começa a sofrer mutações em determinado momento perde-se o controle, mas a cada descontrole a ciência agradece.

Essa estória de galo me fez lembrar do filme do diretor Carlos Manga: O Homem do Sputnik, com Oscarito. Numa das cenas o personagem de Oscarito um criador de galinhas sai no terreiro e uma placa com os dizeres: Vende-se ovos frescos recensaidos da fonte produtora, escrito dessa maneira lembrei das famosas frases em placas e muros que circulam via email.
Interessante como uma coisa puxa outra, e como o pensamento não para de processar informações úteis e outras nem tanto, nesse momento já que falei sobre evolução lembrei de Harriet a tartaruga ou cágado, que foi fonte inspiradora da Teoria da Evolução de Charles Darwin e que morreu este ano aos 176 anos de idade; e Darwin que é acusado de plágio no desenvolvimento da Teoria... Harriet morreu “tranqüilamente durante a noite”.
Harriet

quinta-feira, setembro 21, 2006

Vai na net.

Hoje em dia a resposta mais básica a uma pergunta é a seguinte: vai na internet que lá tem.
E de certa forma é verdade tudo que procuro, acho aqui na net. Perguntaram pra mim o número de um candidato a deputado federal por Minas e que a pessoa ainda não tinha visto no horário eleitoral. Com uma busca achei no site do TSE a relação de todos os candidatos por Estado e divididos em seus pretensos cargos eletivos.
Então se você é como a maioria, não gosta de horário eleitoral, mas gosta de internet e quer saber o número de seu candidato é só clicar aqui, escolher o Estado da Federação e o resto é muito didático.

Dando mais uma olhada no site do TSE pode-se obter mais algumas informações, se ao menos saber o número do seu título de eleitor e esqueceu-se de alguns dados como: Endereço da seção, zona eleitoral, número da seção, município etc.
É só fazer uma consulta ao título de eleitor e local de votação na aba lateral esquerda Acesso rápido>>Serviços ao Eleitor, digite o número do título, letras e números aleatórios serão fornecidos pelo site e terá todas as informações necessárias.

E ainda se interessar por nada disso ao menos faça como fiz fui questionado sobre um assunto e sem ser omisso achei o que me foi pedido e ainda divido essas informações, pois não é todos que sabem que isto tudo está disponibilizado na net e nem todo mundo tem acesso a um computador ligado à internet e pra terminar existem pessoas que acreditam que podem mudar a situação através do voto válido.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Vírus pela Internet e de graça.

Ele é igual a Cuca do Sítio do Pica Pau: “te pega daqui te pega de lá...”; não é gripe, resfriado, mas o contágio é extremamente fácil. Me perguntaram por que criaram essa praga respondi que poderia ser egocentrismo entre diversas outras coisas.
Imagine que alguém em algum lugar pode estar rindo de você e pensando: detonei o pc do camarada!
Com tanto vírus vagando na Internet talvez eles tenham tomado a decisão de ter um relacionamento estável e assim sendo além dos vírus que são criados por pessoas eles já podem estar se multiplicando. Imaginem o srª vírus e o sr° vírus levando o casal de gêmeos pra se alimentarem no seu computador.

O ruim que é que ele vem de graça, sem você querer, e geralmente infecta ou acaba com o arquivo mais importante que você tenha.
Aqueles vírus que destroem Hd’s já eram, o barato dos caras que criam essas pragas e saber que você está morrendo de raiva porque perdeu o trabalho todo de semanas ou somente aquele arquivo importantíssimo que foi demorado pra obtê-lo. Melhor ainda é coletar dados do computador alheio é a pratica do voyeurismo nocivo que há tempos é praticado na net.

Se fosse pago ninguém compraria, pois só te traz malefícios e nem propaganda teria, aliás, tudo que é bom pra você geralmente não aparece na mídia corre no “boca a boca” mesmo.

Quando me perguntaram sobre vírus foi pelo motivo de que achei mais de 200 vírus de macro numa pasta de arquivos de Word de um computador, esse vírus é muito comum nesse tipo de arquivo.
Macro são códigos executáveis também utilizados em processadores de texto e planilhas de cálculos para automatizar tarefas do tipo salvar, fechar e sair.

Mas o campeão de chateação sem duvidas são o links executáveis vindo através de spams.
O tal do clique aqui é como se fosse algo que hipnotiza a pessoa e com os dedinhos afoitos que Deus lhe deu clica e pronto o pc foi infectado por alguma praga virtual e de graça.

sexta-feira, setembro 15, 2006

Filmes.

Post Comunitário da Micha. Tema sugerido por Fernanda Ruiz.
A participação é livre.

Antes quero falar sobre críticas ao cinema americano que nada mais é do que uma fonte de lazer e entretenimento que deu certo na América justamente por eles terem acreditado nesta arte, por isso desde o começo investiram pesadamente e os patrocinadores vendo que os lucros seriam garantidos entraram firmemente nessa empreitada.
É mais ou menos o que acontece na América do Sul com as novelas. O mercado viu nesse nicho o caminho para que as portas de outros mercados se abrissem.

Acho que quando criticamos construtiva ou destrutivamente os produtores cinematográficos americanos por suas produções “enlatadas” esquecemos de verificar o grande número de atrações televisivas de nível baixíssimo produzido na América Latina.

Quando penso em cinema logo vem a cabeça as produções americanas. Não consigo pensar em grandes atrativos produzidos pelo cinema Croata, Bósnio, enfim algo que abranja o leste europeu. Cinema australiano, polonês e etc.
Embora já tenha visto cinema iraniano e indiano a cultura é diferente arraigada, os temas tratam da sociedade em si é como se fosse o povo e suas mazelas na tela, embora hoje Boolywood assim como é chamado a indústria cinematográfica indiana esteja seguindo os caminhos capitalistas ainda que em suas dezenas de centenas de produções ao ano estejam abolidas cenas de nudez e beijo.

O filme que mais me agrada é Matrix ao qual parei de contar as vezes que vi pela 81ª vez. Sou aficionado por ficção científica e filmes épicos e Stars Wars, 2001 uma Odisséia no Espaço, Planet de Apes o original, Ben Hur com certeza já os vi mais de 30 vezes cada.
Matrix é o que mais me identifico, pois une definitivamente o homem à máquina e faz com que eu reflita sobre o surrealismo da sociedade humana.

Falar de cinema não poderia deixar de elogiar as grandes produções da primeira metade do século vinte, seria preciso bastante memória pra enumerar todos os grandes filmes, astros e estrelas da época.
Da década de setenta pra cá sempre que me perguntam sobre atores falo logo do que pra mim é o quarteto fantástico do cinema americano Dustin Hoffman, Robert DeNiro, Al Pacino e Jack Nicholson.
E ainda Sean Pen, Sean Connery, Ewan McGregor, Jude Law, Matt Damon, arizes como Gina Davis, Susan Sarandon, Glen Close, Merryl Strip, Khatleen Turner me agradam bastante com suas interpretações. Não tenho preferência por nenhum em especial, mas se for pra escolher, escolho associado ao filme: Robin Williams e Robert De Niro em Tempo de Despertar, Dustin Hoffman em Rain Man, Jack Nicholson em Um Estranho no Ninho e Al Pacino em Serpico. É evidente que é uma injustiça, pois na filmografia destes atores existem atuações fantásticas em outros filmes, mas optei pela dramaticidade das personagens em seus respectivos papéis.

Cinema italiano, inglês francês e espanhol tiveram grandes expressões, tanto em produções, diretores, atrizes e atores, mas prefiro indicar só um pouco de cinema japonês ao qual adoro, tanto a fotografia sempre belíssima, roteiros bem elaborados e até mesmo a plasticidade das inimagináveis lutas aéreas, figurino de muito bom gosto, aliás, eles não precisam se preocupar com figurino que não é criado para o filme ele é daquele jeito há séculos e se sustenta até hoje.
Akira Kurosawa e suas célebres Ran 85 e Dersu Uzala 75, Katsuhiro Otomo e Akira de 88 são dois dos que mais gosto.

Mas tempos atrás vi um filme de produção China/Taiwan que gostei muito e é o que recomendo: Lanternas Vermelhas nome dado em português; trata da estória de uma moça que após a morte dos pais é obrigada a se casar com um homem oriundo de uma família importante da China. Esse homem possui três esposas, cada uma morando em “casas” separadas dentro de seu enorme palácio. A competição entre as esposas é dura, as quatro conspiram o tempo todo tipo de intrigas na disputa para obter os privilégios e confortos oferecidos pelo senhor do palácio e passar mais noites em sua companhia..

É esse o filme que indico e a visão que tenho do cinema.

quarta-feira, setembro 13, 2006

Teclando com o inimigo.

Não é costume eu ficar aqui trazendo notícias de manchetes da mídia em geral, mas lendo uma matéria no Yahoo! Notícias hoje, me fez lembrar de um acontecimento de umas semanas atrás.

No quadro profissão repórter exibido no Fantástico onde o jornalista Caco Barcellos comanda uma equipe de jovens jornalistas que reportam notícias de um ângulo diferente, e matérias inusitadas.

Nesse dia específico 30/08 foi ao ar duas matérias todas ligadas à internet de alguma forma. A primeira foi sobre salas de bate papo onde adolescentes tem acesso. A segundo foi sobre as comunidades que fazem apologia ao racismo, segregação racial e coisas do gênero.

Me chamou a atenção na primeira matéria é que mesmo em salas de bate papo moderada pelos próprios portais de acesso que dividem em canais com faixa etárias, numa delas onde o acesso se não estou enganado é de 11 aos 15 anos; jovens se socializam em conversas quase esquecendo o mundo real. Num dos casos um garoto disse que preferia namorar pela internet do que ao vivo.

Nessa mesma matéria havia pais que diziam monitorar o acesso dos filhos a essas salas e bate papo enquanto outros se diziam alienados com o que poderia estar a acontecer com seus filhos durante as conversas.

Fato é que uma jornalista da equipe entrou numa dessas salas pra mostrar a ação de pedófilos e dizendo ser uma garota com idade de 12 anos (não tenho certeza dessa exatidão, mas é perto disso) conversava com um rapaz que se dizia bem mais velho. Conversa vai, conversa vem, marcaram um encontro, a repórter foi com uma escuta e câmera oculta, ao encontrar o rapaz disse que era uma tia da suposta garota.

Antes da matéria ir ao ar foi discutido se iriam ou não mostrar o rosto do indiscutivelmente pedófilo. Seu rosto não foi mostrado só partes da conversa que teve com a suposta tia da garota fictícia. Só que ainda a equipe foi alem e seguiu o rapaz e descobriram que ele é professor de educação física num estabelecimento de ensino onde dá aula pra crianças de 11 a 13 anos.

Discutindo o assunto com outras pessoas eu sempre fui a favor da divulgação do rosto do elemento até porque isso era antes de tudo uma prestação de serviços a sociedade pra que se tire um maníaco desses de circulação e que isso sirva de um grave alerta para pais, educadores, juizado de menores, conselhos tutelares para que fiquem atentos quanto a ação desses marginais que agem assim como outros no silêncio dos chats, já que é difícil impor limites ao acesso de menores à rede de computadores e a essas salas de bate-papo que só por estarem ali já aguçam a vontades dos jovens em se comunicar com o mundo virtual que as vezes trazem consigo seres nocivos além de vírus de computador propriamente dito.

Mas sejamos realistas as crianças de hoje não se deixam impor limites e regras e abusam da negligência dos pais para chegarem mais perto desses males comuns da época em que vivemos.
A discussão é longa e como diria nossos avós: "Isso dá pano pra manga".
Isso é um trabalho pra Super Nanny apesar de nunca ter visto essa futilidade de programa, acho que tudo começa justamente aí na infância e na educação e limites impostos pelos pais.

sexta-feira, setembro 08, 2006

Isto é apenas o começo.

Depois de completar dois anos blogando ainda sei que não sei nada, tudo é um aprendizado constante, a cada dia novas pessoas se unem ao círculo de amizades virtuais por meio dessa ferramenta de comunicação ou informação hein Neto?! Que seja uma ou outra ou ainda as duas juntas, importante é a troca de mensagens por vezes inteligíveis outras vezes incompreensíveis, faz parte da essência de cada um achar uma melhor ou a única maneira de usar um blog.

Por falar em maneira de usar um blog a Flávia já postou sobre o assunto e como ela é uma das blogueiras que conheço campeoníssima de visitas muitas pessoas já devem ter lido lá, de qualquer forma coloco aqui o link de uma notícia que deixa um certo incômodo pra quem usa o blog, em resumo a notícia é a de que o “dono” de blog é responsável segundo a justiça por comentários deixados por visitantes sobre determinado assunto.
O dono de um blog foi condenado judicialmente a pagar uma indenização a uma pessoa que se sentiu ofendida pelo comentário deixado por outra pessoa no blog, o dono de um blog só se exime de culpa se identificar o autor de um comentário; leia aqui a matéria na integra.

Não sei se felizmente ou infelizmente por não ser um campeoníssimo de visitas, o título do post anterior parece ter passado “em brancas nuvens” ao que parece ninguém notou a asneira, a bobagem, a idiotice que escrevi como título.
Blog é uma palavra em inglês isso todo mundo sabe, mas essa mania que temos de fazer variações de palavras estrangeiras, chegamos ao ponto até de conjugá-la verbalmente no português brasileiro, enfim essas construções equivocadas apesar de serem compreendidas por muitos, em certos casos geram por corruptela uma palavra chula existente no português e foi o que aconteceu com a palavra que usei como título.
Aos que leram e não perceberam vão continuar sem saber que palavra foi gerada e aos que perceberam e se mantiveram calados obrigado pela discrição.

Isto me fez lembrar do início, quando fiz uma grande amizade virtual que tinha uma experiência de quase três anos de blog na época e hoje não faz mais parte do mundo blogueiro. Essa pessoa me mostrou um post de um blog anterior que em resumo pedia pra ninguém comentar o post. Foi-me pedido pra abrir o comentário, tinha mais de 100 comentários e todos relativos ao texto.

Nesse pouco tempo fiz grandes amizades virtuais e ainda estou aprendendo com tudo e com todos, planejo vôos mais altos como não poderia deixar de ser vamos crescendo junto com o blog e vice-versa.

quinta-feira, setembro 07, 2006

2 anos de blogagem.


Não achei que esse dia chegaria, mas chegou. O bolo vai primeiro depois o texto.
Se fartem bastante, sintam-se à vontade a casa e a festa é nossa, não vai "fartar" nada nem o pão de queijo mineiro.

sexta-feira, setembro 01, 2006

Se eu fosse você.


Post Comunitário da Micha. Tema sugerido por Ana Júlia.
A participação é livre.

Esse tema me fez lembrar de alguns filmes. “Quero ser grande” com Tom Hanks no início de carreira, nesse filme ele troca de lugar com o filho e faz na aparência de adulto tudo o que uma criança faria.
Outro filme “Tal pai, tal filho” é com o ator comediante inglês Dudley Moore tema é igual ao de Hanks, pai troca de corpo com o filho é pura comédia assim como o outro.
Um filme com Mel Gibson “Do que as Mulheres Gostam”, nele Mel não troca de lugar, mas tem algumas experiências femininas como se depilar, usar meia-calça além literalmente de ouvir o pensamento das mulheres.
Um mais recente e brasileiro não vi, mas é tudo o que o tema propõe, a personagem do ator Tony Ramos troca de corpo com a personagem da atriz Glória Pires.

Acho que quase ninguém gostaria de trocar de sexo ou lugar que seja, com o sexo oposto. Eu muito menos.
Acho que todo mundo está satisfeito de jeito que veio ao mundo bom, mas aí já é pretensão minha em querer falar por todos, porque tem os gays e cada um pensa de uma maneira.
Então não tem jeito devo falar de mim mesmo, como já disse estou satisfeito tanto como vim ao mundo quanto a minha orientação heterossexual, pois bem não queria nem por uma semana trocar de lugar.
Típicas curiosidades masculinas como saber os que elas conversam quando estão sozinhas, ou quando vão em dupla ou em bando ao banheiro, os homens sabem com quase certeza qual é o assunto: homens!
Os filmes, novelas e programas de tv hoje em dia tratam de refazer e/ou mostrar todo esse ritual e mesmo o habitual do cotidiano masculino e feminino, mulheres tem como assunto preferido homens e vice-versa.
Fora as vantagens e desvantagens corporais entre homens e mulheres no dia a dia tudo é característico entre os gêneros.

Agora se fosse pra ter uma experiência essa eu queria ter, mas aí precisaria já ter nascido mulher. A maternidade é algo tão sublime, diferente, divino; ser mãe é algo que é indescritível, se eu que sou homem quase não tenho palavras imagina pra uma mulher descrever essa experiência. Ser pai também é especial não tem menor valor, mas a concepção o ato de conceber uma vida é sobre-humano é diferente e peculiar.

Tá mas pra entrar na brincadeira e dizer o que eu gostaria de fazer com exceção de ter de fazer as unhas dos pés e mãos, pintar cabelos, descolorir pêlos, menstruar, depilar, fazer lifting, maquiar-se, ter encontros com rapazes, ter relações amorosas (tudo relativo a isto está no pacote) usar saias, meia-calça, batom e tudo quanto é tipo de maquiagem, salto alto, esfoliação...
Acho que gostaria de freqüentar o vestiário feminino de academias, saunas, acho que passaria a semana inteira indo à academia só pra ver as mulheres nuas.
Pensando melhor eu na pele de uma mulher isso em algum momento iria parecer muito estranho e com o tempo as amigas e mulheres achando muito esquisito eu querendo vê-las nuas sempre ia configurar uma compulsão, uma tara aí eu seria “marginalizada” e seria tachada de lésbica. No fim das contas era melhor ter nascido homem.
Ta vendo como tudo tem uma razão de ser.

segunda-feira, agosto 28, 2006

A pátria de palmadas.


E ninguém se deu conta ou deu o devido mérito a seleção brasileira de vôlei que conquistou o hexacampeonato na Rússia.
Ele não veio dos pés calçados com chuteiras, veio sim das mãos desnudas e espalmadas de uma equipe que não tem salários milionários e estrelas de grandeza galáctica com patrocinadores vitalícios ou com membros embaixadores da ONU para esportes e sei lá mais o que.

Em grande parte não veio de legítimos representantes das periferias brasileiras que de vez em quando aparece no noticiário para amolecer nossos corações e fixar em nossas mentes as imagens da infância pobre e humilde a muito tempo esquecida por cada um dos astros do futebol milionário.

Em seus pés tênis, em suas mãos sempre abertas nas "cortadas" e nas comemorações, calos e esparadrapos. A seleção brasileira de vôlei que conta com um orçamento de mais ou menos seis milhões de dólares divididos entre todas as categorias, infanto-juvenil, praia, adulto e etc. conquista o que foi sonho frustrado de todos os brasileiros no campo de futebol, veio por meio das quadras de vôlei o hexacampeonato da liga mundial de voleibol masculino representa mais uma grande conquista para o esporte nacional.

Um esporte com racionalidade e inteligência em quadra e fora dela; na arquibancada é rara senão inexistente as brigas entre torcedores com o mais diversificado público, de crianças a idosos todos a torcer.
A disputa fica em quadra dela saem inteiros perdedores e vencedores. Podem dizer: mas é um esporte sem contato físico! Pois é daí que já começa a inteligência.

Pois bem o Brasil tem o melhor voleibol do mundo por seis vezes e quatro consecutivas, nós somos o país das palmadas e tomem palmadas nossos adversários!

Quisera ser um cronista de grande relevância pra poder prestigiar com belas palavras, concordâncias simétricas e sentimento, sentimento com orgulho de ter competência com as mãos em quadra pra carregar o orgulho de ser brasileiro.

Manchetes de dois jornais esportivos de grande importância no mundo:

La World League è del Brasile - La Gazzetta dello Sport

Le Brésil a battu la France - L'equipe

sábado, agosto 26, 2006

Reescrevendo a história.

Pronto agora com o rebaixamento do planeta Plutão a categoria de planeta anão e mesmo nessa categoria dizem que ele pode perfeitamente integrar a categoria de anão dos anões, tudo que aprendi no currículo de ciências na escola foi tudo literalmente pro espaço.

Quanto mais o homem pesquisa mais vai modificando a história ou pelo menos parte da história que ele mesmo ajudou a criar.
No currículo de geografia tive um professor de geografia que nos fez decorar os nomes de todos os Estados brasileiros suas respectivas capitais, clima, agricultura, relevo, indústria e várias outras particularidades de cada um. Na época não existiam os Estados de Tocantins e Mato Grosso do Sul. Quando foram criados foi fácil a compreensão logo depois, apenas mexeu só um pouquinho na divisão territorial.
Um ou dois anos depois esse mesmo professor fez o mesmo, dessa vez com os países do mundo, eu tinha decorado todos os países de cada continente e suas respectivas capitais e também aprendi algumas particularidades deles. Era época da “guerra fria” e existia a tal “cortina de ferro” no leste europeu. Até hoje imagino uma cortina de aço, dura pesada; materializei literalmente as atribuições dadas ao regime comunista.
A URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) não existe mais a Iugoslávia também não, subdividiu-se em vários países; Macau deixou de colônia e voltou para a China, a capital da China não é mais Pequim e sim Beijing. Taiwan permaneceu separada da china por quase cinqüenta anos, mas a ilha já voltou ao controle da república popular chinesa.

O Panamá que depois de descoberto por espanhóis pertenceu a Colômbia até 1903. Posteriormente tentativas fracassadas de franceses e ingleses de se construir um canal para encurtar distâncias entre os oceanos Atlântico e Pacífico foi construído pelos Estados Unidos o Canal do Panamá que até então era uma soberania perpétua dos EUA desde o fim de sua construção em 1914; foi decidido em 1977 que essa soberania fosse revogada em 31 de dezembro 1999, nessa data ele voltou para o controle do Panamá; foi criado o Timor Leste e por aí vai.

Antes eu tinha também decorada toda a tabela periódica dos elementos químicos numa época em que a menor partícula conhecida era o átomo e ainda é, mas já entrou um tal de quark na jogada.

E agora o sistema solar antes com nove tem agora só oito planetas. Fica-se falando muito no tamanho de Plutão em comparação com a terra, mas a diferença entre a Terra e Júpiter é ainda mais colossal.
Enfim o universo está em expansão segundo os estudos científicos da constante de proporcionalidade de Hubble e a teoria da relatividade de Einstein e a história também segundo os acontecimentos com uma ajuda dos pesquisadores e cientistas da atualidade.
E ainda falta muito pra mudar, acontecer e o conhecimento só vai acumulando a história esta só começando.


terça-feira, agosto 22, 2006

Basta!


Chega de violência, o povo sofrido e calejado está no limite da compreensão, no limite da razão. Desculpas não nos confortam mais o poder público corrompido nos trata como viciados pagadores de impostos sem aos monos devolver em infra-estrutura, saneamento, educação de boa qualidade, segurança. Precisamos de segurança!
...Mas você precisa de alguém que te dê segurança, porque senão você dança...
É assim que estamos “dançando” o tempo inteiro, e o Estado nos trata como órfãos, embalados e jogados no lixo, sem eira nem beira.

Andamos com medo de tudo e de todos, o perigos ronda todos os lugares vive á nossa espreita, oportunista, calculista, conta com o elemento surpresa pra nos subjugar, mas ele não precisa nos surpreender, não nos surpreendemos com mais nada, tudo que vemos pela tv ou o que acontece com o vizinho só nos deixa em alerta e impotentes, pois a cada vez a criminalidade chega mais perto.

Nossos governantes e legisladores não governam e nem legislam para o povo, somente o fazem para interesses próprios, e isso não tem nada a ver com partidarismos, ideologias partidárias e muito menos filosofia política é justamente interesses espúrios que movem nossos representantes congressistas cheios de intenções más, que assim como os delinqüentes das cidades; hoje não existe no sentido da violência grandes ou pequenas cidades continuam a existir como sempre a figura do cidadão.

Precisamos de uma justiça eficiente, eficaz que atue em detrimentos de todos e não de poucos como é hoje.
Uma justiça que ouça o clamor dos injustiçados, daqueles descrentes, que cuide dos descasos promovidos por ela, que julgue o delito, a infração e tão somente ela independente de quem a cometeu e que a sentença justifique o exercício das suas atribuições e que o transitado em julgado não se estenda até que o delito prescreva.

Que possamos nas mobilizações pacíficas fazer com que os governantes e quem concentra o poder possa ver toda a insatisfação do povo, de quem faz o “país andar”, o trabalhador; de quem faz o país sorrir; as crianças de quem faz o país progredir; a inteligência, de quem faz o país crescer; a união de casais. Sem medo, sem temor.

Com todos os lemas e ideais pacíficos de liberdade assim como os da bandeira do meu Estado Libertas quæ será tamen - Liberdade ainda que tardia.
Liberdade para o povo brasileiro, o povo de bem o povo que quer algo tão grande, mas que cabe somente em três letras... Paz!

Este post faz parte da blogagem coletiva conduzido pela Laura. Saiba quem mais está paticipando do mesmo tema também no blog Luma

sexta-feira, agosto 18, 2006

Culinária.

Post Comunitário da Micha. Tema sugerido por San.
A participação é livre.

Sempre gostei de cozinhar e na maioria das vezes era pra mim mesmo, agora não é aquela coisa todo certinha com ingredientes certinhos, o que quero dizer é o seguinte nunca cozinhei como se fosse receita de bolo, algumas gramas disso ou daquilo, rendimento três ou quatro porções.
Tudo é na base do paladar e do “olhometro” pra ver se falta ou há excesso de algum ingrediente. Outra coisa é que minha culinária restringi-se a pratos salgados e para consumo no almoço ou janta, nada de petiscos pra “abrir o apetite”. Nada de quitandas, apesar de eu saber como se faz bolos, biscoitos, doces, doces em compotas e mais um tanto quitutes.

Gosto mesmo é de fazer a comida pra encher a pança, a sobremesa até posso fazer, mas não é minha preocupação. Claro se sou eu que preparo o alimento só faço o que gosto de comer, mas é difícil eu não gostar de um alimento típico brasileiro, por isso pode se dizer que gosto de quase tudo (lembrei que o arroz e o frango com pequi típico de Goiânia detestei). Gosto mesmo é da comida mineira.

Hoje em dia essa nem é tanto a prioridade das pessoas, apesar de aumentar o número de solteiros morando sozinhos, preocuparem-se com o preparo de comida. O fast food e a comida em restaurantes substituem cada vez mais a comida de casa. Se como na rua não tenho obsessão pela gastronomia fina e requintada, prefiro comida simples e que agrade algo, além disso, é bem vindo dependendo da ocasião e das companhias.

O setor de prestação de serviços quase desapareceu ou atrofiou a habilidade das pessoas em preparar as coisas pra si. Tudo que se pensa em fazer e que poderia ser feito em casa é pedido por telefone ou basta ir à esquina ou nos centros de consumo e achar o que se quer. Mas por outro lado o se pode fazer o setor gera empregos, é mais prático, rápido; no caso de alimentos a única coisa que não se pode deixar de apurar e desenvolver é o paladar, ele você leva pra onde for, saber se está bom, ruim ou a contento é uma habilidade que não pode atrofiar nunca, saber comer bem não é exatamente comer muito e sim comer to tanto que saciar a vontade percebendo se o sabor satisfaz ao paladar.

Vou deixar uma receita que de tão simples chega a ser ingênua.

Pirão de Peixe
Ingredientes: carne de peixe, tomates, cebolas, tempero verde, sal, pimenta dedo-de-moça batidinha, azeite de oliva e farinha de mandioca.
Preparo: Cozinhe os ingredientes até virarem molho e que o peixe esteja cozido de forma que possa ser desfiado com uma faca. Acrescente uma quantidade extra de água e acerte o sal. Em fogo baixo, vá mexendo e colocando a farinha de mandioca sem deixar embolar. Se secar rapidamente acrescente mais água para dar o tempo certo de cozimento (cerca de oito minutos).

Pirão de carne cozida com condimentos fica igualmente delicioso, meu pesar a quem não come carnes.

...A gente não quer só comer
A gente quer comer e quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer pra aliviar a dor...

Titãs


domingo, agosto 13, 2006

Intolerantes.

Vivemos numa sociedade intolerante demais, se não bastassem a ignorância das pessoas umas com as outras pelo mundo afora, fico lendo pessoas exercitando todo o ensinamento que os país e o mundo lhes deram em fóruns e afins pela Internet afora.
É uma grosseria a maneira como as pessoas tratam umas as outras; é o fanatismo político, fanatismo de torcedor, fanatismo fundamentalista religioso. E não é só fundamentalismo ou fanatismo não é também uma disposição pra ser uma pessoa ?bitolada? ou seja, uma pessoa com uma visão estreita sobre as relações, e pra complicar elas se relacionam muitas das vezes friamente através de um computador. Talvez isso gere o sentimento de que agredindo outros, escondido atrás de um nick, avatar ou perfil falso a penalidade nunca chegue.

Mas também pra que brigar? Um tapa, agressão verbal no mundo real não ajuda em nada no mundo virtual o que vale literalmente é o que está escrito, se vai surtir efeito ou não depende da capacidade de absorção de cada um.
O bom é que esse bate boca virtual talvez termine com réplica e tréplica se passar disso vira chat e se chegar nessa situação fica engraçado, porque o limite é o cansaço e assim termina sem ninguém ter razão. E a baboseira fica lá registrada pra empobrecer a já açoitada literatura do ciberespaço que pode ser entendido como uma dimensão da sociedade em rede, onde os fluxos definem novas formas de relações sociais.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Carta de uma estória antiga.

Há tempos não escrevia uma estória resolvi contar uma em forma de carta, ela foi escrita mais ou menos assim...

Oi Rebecca hoje em dia tem gente que não tem tempo e tem as que fazem o tempo, parece com aquelas que acontecem e as que fazem acontecer.
Outro dia eu estava chegando no limite da razão em relação as pessoas que permanecem próximas, mas apenas como vitrine e vem sempre com a mesma conversa. Felizmente um texto me deu uma nova visão sobre esse tema, não digo que enxerguei a luz, mas estou tentando rever conceitos arbitrários que desenvolvi. Eu chego lá.
Uma delas você conhece é o Osvaldo; conversando com aquele figura pelo telefone, ele me disse que o filho dele já tem 3 anos só aí me dei conta que tinha uns 4 ou mais que não nos víamos. Minto, lembrei agora que o vi no dia do seu casamento e mesmo assim não trocamos um assunto produtivo nem sequer aquelas palhaçadas que você bem conhece. Foi algo na base do sorriso amarelo e algumas trocas de elogios, quando fui embora nem me dei conta que não havia me despedido dele.
Quando fez 1 ano de aniversário de seu casório liguei pra vocês, depois seu marido me disse que tinham viajado e me contou sem maiores detalhes sobre o falecimento da mãe do Emerson, seu marido me passou o número do telefone da casa dele e me pediu pra ligar, durante nosso papo pensei “e dizer o que?”, se fosse no dia apesar de ainda não ter muito o que falar seria melhor, mesmo assim depois de desligar o telefone, liguei pra lá algumas vezes e o telefone chamou até cair a ligação, liguei pra um número de celular da Judite e só deu caixa postal, enfim não era mesmo pra eu conseguir falar sinceramente não sei o que, não por não conhecer a mãe dele muito pelo contrário a situação é que era demasiada delicada.

Sua progressão na profissão é inegavelmente necessária, quando seu marido é que queria ir para a América você se lembra bem e deve ter sofrido com uma ansiedade enorme. Agora é sua vez e o que antes era namoro sem maiores feridas agora é uma união estável compartilhada por dois adultos, só o futuro tem as respostas, seja qual for o caminho os dois devem seguir unidos, mas lembre que união nem sempre pressupõe relacionamento siamês, enfim vocês encontrão a solução que ajude os dois a crescerem e continuando a se amar como agora e sempre.

Uma pena pra mim e talvez alívio pra sua mãe a separação dela e Roger. Digo uma pena por não conhecer a intimidade dos dois e os acontecimentos que se seguiram.
Esse “filme” você e Judite já viram antes quando da separação de seus pais e não sei com que traumas passaram pela situação; olhando hoje você e Judite são guerreiras e vitoriosas. Uma pena é Ester, sua irmã mais nova passar pelo mesmo, mas como você disse ela já é uma moça e sabe digerir melhor essa situação creio eu. As gerações evoluem na sua época os tempos eram outros, hoje Ester tem uma gama de instrumentos e fatores internos e externos pra digerir essa situação. Uma coisa é certa ela e ninguém merece viver com uma ausência mesmo que com os dois juntos Roger e D. Elza representassem ausências conjuntas.
O ruim é a solidão que agora sua mãe irá experimentar de novo e talvez continuamente.
A velha solidão da qual minha mãe sempre reclama e de certa forma eu também, guardadas as devidas proporções em relação a D. Elza e Ester.

Aqui continuamos na mesma com todos os agravantes do sedentarismo. Estou preocupado, pois me acho sedentário isso não é nada bom preciso tomar novos rumos, mas isso você já sabe.
Tinha, acho mais coisas pra dizer, mas guardo pra sobrar mais assunto pra depois.
Grande beijo pra você, mãe e pai não esta aqui agora pra dizer que manda também um beijo, mas digo que eles ela manda um beijo sim, quando eu disser a eles com certeza minhas palavras não serão mentiras.
Que a sorte lhe sorria sempre.
Do amigo, Marcos.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Eu Amo BH Radicalmente.


Eu escrevi aqui em um post há algum tempo falando sobre a minha cidade e o quanto gosto dela. Há uns meses atrás foi lançada uma campanha pelo Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau e Casa do Turismo com apoio da Belotur; a campanha tem o slogan: Eu Amo BH Radicalmente.
A iniciativa quer valorizar a cidade, despertar o amor do belorizontino pela cidade mostrando que Belo Horizonte é uma capital de eventos, negócios, cultura, gastronomia e também da prática de esportes radicais e de aventura. Envolver a população em um movimento de valorização da capital mineira em todos seus ângulos, conjunto arquitetônico, e acolhida que o belorizontino tem para com seus visitantes. Além claro de produtos ligados á campanha (bonés, adesivos, bottons, sacolinhas de lixo, camisetas etc.) ainda a campanha veicula propagandas na tv com depoimentos de moradores de beagá.

Isso tudo desperta um sentimento de orgulho pelo lugar onde no caso nasci. Ver os depoimentos, sentir que outros também orgulham-se é excelente.
Tirando o lado comercial e de atração turística que a campanha exerce o fato da mobilização pra exaltar o orgulho e exuberância da capital de Minas por si só já bastaria, mas trazendo divisas para o Estado e para a capital é melhor ainda.
Beagá é a terceira maior cidade do país com 2,5 milhões de habitantes já estava mais que na hora trazer para seus habitantes o orgulho de ser belorizontino, todos já sabem o que é ser mineiro, mas belorizontino é algo de que melhor pode existir pra quem nasce ou mora aqui.

Já escrevi muito no outro post podia escrever mais ainda neste, mas sempre é bom guardar assunto pra outras ocasiões e já gastei muito tempo vetorizando a logo da campanha, pois não achei uma pronta na net, mas é isso aí sem estresse agente vai levando, pois eu amo beagá radicalmente.

domingo, julho 30, 2006

Luis Inácio sancionou... (em ritimo da musiquinha dos para-lamas)

A semana que passou não teve, entre várias, uma boa notícia para quem é pedestre e pra quem é motorista. O Presidente da República sancionou a lei que altera (pra pior) o código de trânsito. (ler matéria)
Para os condutores obviamente a notícia é boa, pois as multas por determinadas infrações de trânsito diminuíram se já havia abuso nos excessos cometidos agora a legislação abranda o que antes seria infrações gravíssimas e graves, tanto os pontos na carteira de motorista quanto valor da multas sofreram diminuição significativa.

Com o código nacional de trânsito aprovado em 1998 esperava-se diminuir muito os acidentes, o que não aconteceu justamente porque no Brasil existe um mecanismo que atrapalha todo e qualquer boa iniciativa no processo jurídico, é uma palavra simples que emperra tudo: recorrer.
Esta certo que há casos que houve exageros ou até mesmo a infração nem existiu, mas se endurecer as leis não adiantou muito, amenizar é retrocesso e não poderia existir.

O país já tem leis demais, impostos demais, multas demais; uma coisa que coloca o cidadão “na linha” vamos dizer assim é a multa, mas quando ele percebe brecha da impunidade a saída é mexer no seu bolso. Ninguém gosta de perder dinheiro, infelizmente nessa situação onde a vida e integridade física da pessoa e de outras está em risco, não pode existir meio termo.

O mal das pessoas na via pública é não saber se comportar como condutor de veículos muito menos como pedestre, e tudo relativo a isto está disposto em artigos do Código Nacional de Trânsito. Aqui para dowload.
Sair por aí aplicando multas a esmo talvez não seja a solução muito menos negligenciar as regras, tudo parte do princípio da educação e bom senso de todas as pessoas nos vários níveis que a lei atribui ao cidadão.
Mas é bom não esquecer tanto da segurança dentro e fora do carro.

segunda-feira, julho 24, 2006

Crônicas aguda.

Ontem eu assistia a entrevista de um candidato dos chamados partidos nanicos e ao ser feita a ele uma pergunta sobre tentativas de candidaturas pra variar ele enrolou e não respondeu nada. Pra ser mais claro vou tentar transcrever a pergunta.
“O que dessa vez leva a acreditar que dessa vez o senhor pode ser eleito tendo apenas 1% nas pesquisas de intenção de voto, tendo em vista que não é a primeira vez se candidata e não é a primeira vez que perde?”.
Pois é político tem o dom de não responder aquilo que lhe é perguntado, responde com outra pergunta que essa sim ele sabe direitinho o que dizer ou então responde atacando outros políticos ou outros governos.

Suzane e companhia foram condenados, segundo o advogado dela houve justiça. Mas que justiça é essa que daqui a nove anos eles poderão pedir a mudança de regime fechado para semi aberto? Ou seja baterem o ponto na cadeia só pra dormir.
Realmente a vida além de não valer nada ainda existe um mecanismo pra avaliar quando uma punição por lei deve ser amenizada segundo critérios de bom comportamento. Até a consciência requer o benefício da dúvida enquanto ela a justiça age aparentemente na falta de visão ajudando outro cego a atravessar uma avenida.

Descobri que as frases bonitas ditas ou inventadas por pessoas ilustres fazem efeito porque são pinçadas de um contexto ou ditas a queima roupa sem a intenção direta. São relembradas porque a necessidade da conclusão de um pensamento precisa ter uma forma e ainda não descobri tudo.
“Gosto de você de graça” e “não crio grandes expectativas pra não ter grandes desilusões”, estas foram as minhas pérolas de hoje em ocasiões distintas em conversas ao telefone.
Comecei a perceber isso ao comentar em blogs, tenho vontade de recuperar e catalogar tudo que comento, mas é só um pensamento o que escrevi teve destino não é mais meu, há momentos que penso que me superei. Comentar pra mim em certos momentos parece pura magia ao passo que em outros momentos parece charlatanismo.