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quarta-feira, outubro 17, 2007

Bodoque.


Este post tem uma trilha sonora quem quiser ouvir é só clicar no link e baixar o mp3.
http://www.badongo.com/file/4738458

Palavra que sempre usei desde a infância e que tem ultimamente participado de meus pensamentos recentes com certo saudosismo, mas sem nostalgia poética.
Conversando com meu assessor para assuntos de idade avançada, um senhor da quarta idade ele me disse que bodoque é uma atiradeira mais antiga com uma configuração diferente, em duas tentativas me explicou, mas continuei sem entender, mas é mais ou menos um arco largo de corda dupla com um courinho no meio das cordas onde põe o objeto a ser lançado. Parece complexo e arriscado.

E disse também que para o objeto que eu lhe falava a árvore mais usada é a esperta, que por natureza tem galhos perfeitos em Y, e com uma boa resistência. Porque eu não soube disso na época? Teria me poupado várias forquilhas quebradas com o desgaste do uso.

Estilingue, atiradeira, badogue, não importa o nome eu construía os meus com gravetos de árvores que nasciam no quintal de casa, mais comumente utilizava os galhos da goiabeira.
Usando-se uma forquilha de madeira que é um galho bifurcado em Y, cuja parte de baixo é usada como cabo e nas extremidades simétricas amarrava nas pontas uma tira cortada da câmara de ar, utilizava câmara de ar furada usada em pneus de carro que eu pegava numa borracharia perto de casa.

No meio da tira de borracha colocava peça quadrada feita da mesma borracha que servia para abrigar para o objeto a ser lançado, geralmente pedregulhos, bolinha de gude ou esferas de rolamentos a conhecida rolimã.
Acho que é vontade de reviver a minha infância que foi na cidade grande, mas com cara de interior. Hoje as crianças não ligam mais para brincadeiras antigas, brinquedos antigos acho que por isso as organizações tabajara lançaram essa beleza de bodoque, cabo anatômico, empunhadura excelente, ergonomia total só faltou mira laser.


No mês de setembro passado este blog completou três anos de existência ininterrupta, um ano hospedado no weblogger e agora dois anos aqui no blogspot. Aos trancos e barrancos venho blogando este tempo todo ao contrário do que possa parecer “trancos e barrancos” não é por obrigação, desinteresse ou qualquer coisa negativa que possa ser demonstrado por esta expressão. Estou até hoje blogando porque gosto e faço com bastante aplicação na medida do possível.
Desde o início o No Congelador não foi feito pra falar da minha vida atual do meu cotidiano, o máximo que me permiti até hoje foi contar reminiscências do meu passado de moleque assim como fiz no post acima.

Houve ocasiões em que os dedos coçaram para contar o que estava ocorrendo no momento e olha que nesses anos todos histórias boas e não tão boas é que não faltaram, por muitas vezes fui impedido de postar e dava vontade de contar aqui o que estava acontecendo, acho que se isso aconteceu foi uma ou duas vezes porque achei que quem lê o blog merecia um mínimo de respeito e respeito é um dos fundamentos da boa convivência, mas o intuito do blog como já disse nunca foi esse.

No Congelador fez três anos mês passado e deixei passar a data assim como folhas ao vento, não tenho explicação convincente pra dar, mas foi desproposital e sem malícia.
Agradecimentos é que não faltam eu dar aos leitores presentes e ausentes durante esses anos todos, pessoas que comparecem e deixam aqui o seu recado que é uma preciosidade.
Obrigado a todos e quem sabe no próximo ano se Deus permitir tendo força e vida eu saia dessa reclusão festiva e volte a dividir com todos o prazer de festejar um ano a mais deste espaço virtual tão bem freqüentado, festejar na ocasião certa dia 07/09.

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