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segunda-feira, julho 24, 2006

Crônicas aguda.

Ontem eu assistia a entrevista de um candidato dos chamados partidos nanicos e ao ser feita a ele uma pergunta sobre tentativas de candidaturas pra variar ele enrolou e não respondeu nada. Pra ser mais claro vou tentar transcrever a pergunta.
“O que dessa vez leva a acreditar que dessa vez o senhor pode ser eleito tendo apenas 1% nas pesquisas de intenção de voto, tendo em vista que não é a primeira vez se candidata e não é a primeira vez que perde?”.
Pois é político tem o dom de não responder aquilo que lhe é perguntado, responde com outra pergunta que essa sim ele sabe direitinho o que dizer ou então responde atacando outros políticos ou outros governos.

Suzane e companhia foram condenados, segundo o advogado dela houve justiça. Mas que justiça é essa que daqui a nove anos eles poderão pedir a mudança de regime fechado para semi aberto? Ou seja baterem o ponto na cadeia só pra dormir.
Realmente a vida além de não valer nada ainda existe um mecanismo pra avaliar quando uma punição por lei deve ser amenizada segundo critérios de bom comportamento. Até a consciência requer o benefício da dúvida enquanto ela a justiça age aparentemente na falta de visão ajudando outro cego a atravessar uma avenida.

Descobri que as frases bonitas ditas ou inventadas por pessoas ilustres fazem efeito porque são pinçadas de um contexto ou ditas a queima roupa sem a intenção direta. São relembradas porque a necessidade da conclusão de um pensamento precisa ter uma forma e ainda não descobri tudo.
“Gosto de você de graça” e “não crio grandes expectativas pra não ter grandes desilusões”, estas foram as minhas pérolas de hoje em ocasiões distintas em conversas ao telefone.
Comecei a perceber isso ao comentar em blogs, tenho vontade de recuperar e catalogar tudo que comento, mas é só um pensamento o que escrevi teve destino não é mais meu, há momentos que penso que me superei. Comentar pra mim em certos momentos parece pura magia ao passo que em outros momentos parece charlatanismo.

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