Há tempos não escrevia uma estória resolvi contar uma em forma de carta, ela foi escrita mais ou menos assim...
Oi Rebecca hoje em dia tem gente que não tem tempo e tem as que fazem o tempo, parece com aquelas que acontecem e as que fazem acontecer.
Outro dia eu estava chegando no limite da razão em relação as pessoas que permanecem próximas, mas apenas como vitrine e vem sempre com a mesma conversa. Felizmente um texto me deu uma nova visão sobre esse tema, não digo que enxerguei a luz, mas estou tentando rever conceitos arbitrários que desenvolvi. Eu chego lá.
Uma delas você conhece é o Osvaldo; conversando com aquele figura pelo telefone, ele me disse que o filho dele já tem 3 anos só aí me dei conta que tinha uns 4 ou mais que não nos víamos. Minto, lembrei agora que o vi no dia do seu casamento e mesmo assim não trocamos um assunto produtivo nem sequer aquelas palhaçadas que você bem conhece. Foi algo na base do sorriso amarelo e algumas trocas de elogios, quando fui embora nem me dei conta que não havia me despedido dele.
Quando fez 1 ano de aniversário de seu casório liguei pra vocês, depois seu marido me disse que tinham viajado e me contou sem maiores detalhes sobre o falecimento da mãe do Emerson, seu marido me passou o número do telefone da casa dele e me pediu pra ligar, durante nosso papo pensei “e dizer o que?”, se fosse no dia apesar de ainda não ter muito o que falar seria melhor, mesmo assim depois de desligar o telefone, liguei pra lá algumas vezes e o telefone chamou até cair a ligação, liguei pra um número de celular da Judite e só deu caixa postal, enfim não era mesmo pra eu conseguir falar sinceramente não sei o que, não por não conhecer a mãe dele muito pelo contrário a situação é que era demasiada delicada.
Sua progressão na profissão é inegavelmente necessária, quando seu marido é que queria ir para a América você se lembra bem e deve ter sofrido com uma ansiedade enorme. Agora é sua vez e o que antes era namoro sem maiores feridas agora é uma união estável compartilhada por dois adultos, só o futuro tem as respostas, seja qual for o caminho os dois devem seguir unidos, mas lembre que união nem sempre pressupõe relacionamento siamês, enfim vocês encontrão a solução que ajude os dois a crescerem e continuando a se amar como agora e sempre.
Uma pena pra mim e talvez alívio pra sua mãe a separação dela e Roger. Digo uma pena por não conhecer a intimidade dos dois e os acontecimentos que se seguiram.
Esse “filme” você e Judite já viram antes quando da separação de seus pais e não sei com que traumas passaram pela situação; olhando hoje você e Judite são guerreiras e vitoriosas. Uma pena é Ester, sua irmã mais nova passar pelo mesmo, mas como você disse ela já é uma moça e sabe digerir melhor essa situação creio eu. As gerações evoluem na sua época os tempos eram outros, hoje Ester tem uma gama de instrumentos e fatores internos e externos pra digerir essa situação. Uma coisa é certa ela e ninguém merece viver com uma ausência mesmo que com os dois juntos Roger e D. Elza representassem ausências conjuntas.
O ruim é a solidão que agora sua mãe irá experimentar de novo e talvez continuamente.
A velha solidão da qual minha mãe sempre reclama e de certa forma eu também, guardadas as devidas proporções em relação a D. Elza e Ester.
Aqui continuamos na mesma com todos os agravantes do sedentarismo. Estou preocupado, pois me acho sedentário isso não é nada bom preciso tomar novos rumos, mas isso você já sabe.
Tinha, acho mais coisas pra dizer, mas guardo pra sobrar mais assunto pra depois.
Grande beijo pra você, mãe e pai não esta aqui agora pra dizer que manda também um beijo, mas digo que eles ela manda um beijo sim, quando eu disser a eles com certeza minhas palavras não serão mentiras.
Que a sorte lhe sorria sempre.
Do amigo, Marcos.
Oi Rebecca hoje em dia tem gente que não tem tempo e tem as que fazem o tempo, parece com aquelas que acontecem e as que fazem acontecer.
Outro dia eu estava chegando no limite da razão em relação as pessoas que permanecem próximas, mas apenas como vitrine e vem sempre com a mesma conversa. Felizmente um texto me deu uma nova visão sobre esse tema, não digo que enxerguei a luz, mas estou tentando rever conceitos arbitrários que desenvolvi. Eu chego lá.
Uma delas você conhece é o Osvaldo; conversando com aquele figura pelo telefone, ele me disse que o filho dele já tem 3 anos só aí me dei conta que tinha uns 4 ou mais que não nos víamos. Minto, lembrei agora que o vi no dia do seu casamento e mesmo assim não trocamos um assunto produtivo nem sequer aquelas palhaçadas que você bem conhece. Foi algo na base do sorriso amarelo e algumas trocas de elogios, quando fui embora nem me dei conta que não havia me despedido dele.
Quando fez 1 ano de aniversário de seu casório liguei pra vocês, depois seu marido me disse que tinham viajado e me contou sem maiores detalhes sobre o falecimento da mãe do Emerson, seu marido me passou o número do telefone da casa dele e me pediu pra ligar, durante nosso papo pensei “e dizer o que?”, se fosse no dia apesar de ainda não ter muito o que falar seria melhor, mesmo assim depois de desligar o telefone, liguei pra lá algumas vezes e o telefone chamou até cair a ligação, liguei pra um número de celular da Judite e só deu caixa postal, enfim não era mesmo pra eu conseguir falar sinceramente não sei o que, não por não conhecer a mãe dele muito pelo contrário a situação é que era demasiada delicada.
Sua progressão na profissão é inegavelmente necessária, quando seu marido é que queria ir para a América você se lembra bem e deve ter sofrido com uma ansiedade enorme. Agora é sua vez e o que antes era namoro sem maiores feridas agora é uma união estável compartilhada por dois adultos, só o futuro tem as respostas, seja qual for o caminho os dois devem seguir unidos, mas lembre que união nem sempre pressupõe relacionamento siamês, enfim vocês encontrão a solução que ajude os dois a crescerem e continuando a se amar como agora e sempre.
Uma pena pra mim e talvez alívio pra sua mãe a separação dela e Roger. Digo uma pena por não conhecer a intimidade dos dois e os acontecimentos que se seguiram.
Esse “filme” você e Judite já viram antes quando da separação de seus pais e não sei com que traumas passaram pela situação; olhando hoje você e Judite são guerreiras e vitoriosas. Uma pena é Ester, sua irmã mais nova passar pelo mesmo, mas como você disse ela já é uma moça e sabe digerir melhor essa situação creio eu. As gerações evoluem na sua época os tempos eram outros, hoje Ester tem uma gama de instrumentos e fatores internos e externos pra digerir essa situação. Uma coisa é certa ela e ninguém merece viver com uma ausência mesmo que com os dois juntos Roger e D. Elza representassem ausências conjuntas.
O ruim é a solidão que agora sua mãe irá experimentar de novo e talvez continuamente.
A velha solidão da qual minha mãe sempre reclama e de certa forma eu também, guardadas as devidas proporções em relação a D. Elza e Ester.
Aqui continuamos na mesma com todos os agravantes do sedentarismo. Estou preocupado, pois me acho sedentário isso não é nada bom preciso tomar novos rumos, mas isso você já sabe.
Tinha, acho mais coisas pra dizer, mas guardo pra sobrar mais assunto pra depois.
Grande beijo pra você, mãe e pai não esta aqui agora pra dizer que manda também um beijo, mas digo que eles ela manda um beijo sim, quando eu disser a eles com certeza minhas palavras não serão mentiras.
Que a sorte lhe sorria sempre.
Do amigo, Marcos.
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