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quinta-feira, dezembro 30, 2004

Resoluções.

Começou o carnaval?! Eba!! Ainda não estava só sonhando. Ressaca do dia seguinte.
Não parei de fumar nem de beber continuo fumando meu cigarrinho tomando aquele chopinho com a turma da pelada das quintas-feiras, to ficando com a barriga da prosperidade; não tirei carteira de motorista, também não tenho carro.
Levar o lixo e colocar na lixeira da rua a espera do caminhão passar e leva-lo nem pensar, levar a esposa pra biritar no bar do Sabujo, vai esperando; perde a graça esse dia agente tira pra falar mal da sogra do cunhado do sobrinho chato dela, é pura diversão dizer que viu a Claudinéia se bronzeando encima da laje, por falar nisto tenho que chamar a turma do ?esquenta pau? pra sábado ir bater a laje do puxadinho onde vai ser a área de serviço da dona patroa, sabe como é né as minhas cuecas não podem tomar muito sol senão fura rápido aí só serve pra dormir.
Comecei o ano bem consegui que aquele chato da repartição fosse promovido por uma idéia que foi eu quem teve, assim o cantinho do café não fica mais intediante quando ele chega; ficava aquele climão sabe, agora ele toma café na sala dele. Não podíamos mais falar das lindas pernas da secretária do chefe que por coincidência é esposa dele; não podíamos falar mal do próprio chefe que é tio dele; vamos combinar tava ruim pra caramba.
Depois ficou meio estranho o facão tava correndo solto lá na firma, até o Léo furmigão foi demitido, agora pensa bem acho que isso não tava nas resoluções dele, ser demitido assim por coisa tão boba, ele usava a máquina copiadora pra tirar cópias para o pessoal do bairro dele a Vila Sapucaia.
Planejamos um filho lá para o meio do ano, mas a situação não melhorou, vendi 15 dias de férias e fui com a patroa na gruta de maquiné, agora pensa bem ela mineira que é não conhecia a gruta.
Parei de fazer cooper, isso eu consegui, até porque os médicos nos programas de tv dizem que correr faz mal; comprei uma esteira ergométrica, agora malho 15 minutos por dia, paro a uns 3 metros dela e fico me imaginando caminhando sobre ela, poxa saio de lá exausto tomo uma chuveirada e fico ótimo pra soneca depois do almoço.
A patroa reclama que não tenho me empenhado muito pra agilizarmos a chegada do meu herdeiro, mas é que nosso relacionamento ta em crise, to pensando em me separar e ficar de vez com a Margarete, não sei to em dúvida nas minhas resoluções de fim de ano prometi a mim que iria assumir a Margarete.
Esse ano minha grana do 13° vai toda embora no puxadinho, não comprei presente da Natal pra ninguém só troquei meu celular por aquele que da pra tirar fotos, só agora me dei conta que seria legal ter um computador pra descarregar as fotos nele pra desocupar espaço no celular pra tirar mais...
De amigo oculto dei uma lavanda pra recepcionista, mulher adora isto. Ganhei uma jangada e nela escrito: Lembrança do Ceará. De presente só dei lembrancinhas. Não liguei pra ninguém nem mandei cartão pra desejar Feliz Natal e Feliz Ano Novo. Prometi que esse ano compraria aquela Variant do Joelson, mas também não deu.
Coitada a Margarete disse que iria passar ano novo sozinha, pois seus parentes moram lá em Palmas.
As minhas resoluções para o ano novo vão ser... será que a Margarete vai mesmo ficar sozinha...
Quando o foguetório começar despisto a patroa e dou uma corrida na casa da Margarete aí eu tomo uma resolução.

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sábado, dezembro 18, 2004

Questão de equilíbrio e sobrevivência.

Sempre pensei que impossibilidade de se movimentar um membro fosse causa de um grande desequilíbrio corporal. Como de fato é, um exemplo disso é quando andamos de bicicleta, as pernas e o resto do corpo estão em sincronia quando se você para de pedalar ou para ou cai, isto em linha reta claro, nada a ver com o que contarei mais adiante.
Outro exemplo: pra um destro, escrever, apontar, cumprimentar, descascar laranja; e para o canhoto a recíproca é verdadeira, e isso são coisas corriqueiras, no dia a dia acontecem coisas mais complexas.
Sou destro e sempre tentei me tornar canhoto para algumas coisas. Não sei bem o porque dessa minha neura. Um dia quebrei o pulso direito andando de bicicleta.
Andávamos de bicicleta, eu e um amigo, isso por volta de 9:00hs. Iríamos a um banco, no meio de uma ladeira abaixo, vi meu amigo desviar de um buraco, e ele se aproximava de mim numa velocidade assombrosa, mil coisas passaram na minha cabeça, entre elas a de que a bicicleta não era minha, quem colocou aquele buraco ali, essas coisas.
A bicicleta era do irmão do meu amigo a peguei sem ele saber, era jogo rápido ir no banco e voltar nada de incomum até aí.
O buraco se aproximava vertiginosamente, pensei numa fração de segundo ele podia dar um passo pra qualquer lado; pra trás ou pra frete não vale, mas não teve jeito vi o mundo girar. O tombo foi até performático, bicicleta pra trás eu pra frente e ralando no asfalto, meu Deus quando iria parar, pensei. Levantei igual gato, batendo a poeira e dizendo que não tinha sido nada, neste instante meu amigo já tinha voltado, ria um pouco, mas também preocupado queria saber se algo mais grave teria acontecido. Meu pulso direito inchou rapidamente, doía latejantemente.
Fomos a caminho do banco conversamos sobre a queda e outras coisas mais, mostrei meu pulso já bastante inchado e cogitando a idéia de fratura resolvemos que iríamos ao banco depois ao hospital. Eu já guiava a bicicleta com uma mão só a essas alturas.
Chegamos ao banco e ele fora resolver seus problemas, eu suava frio, percebi a camisa suja atrás e poída na altura da cintura, a calça jeans suja na batata da perna junto com a dor vinha o pensamento de que as pessoas me viam e poderiam achar que eu assaltaria o banco.
Fiquei bambo, pernas tremulas e sede, fui ao bebedouro de repente ele sumiu tudo estava com manchas escuras, consegui beber água, voltei visualizei o que seria uma poltrona sentei pior fiquei, levantei e de longe vi uma mancha escura de boné vermelho era meu amigo ele gesticulava, mas o que será que ele queria? Chegando perto de mim relatei a ele a situação, mas amenizando as coisas disse que só estava meio enjoado. Tudo resolvido fomos a um hospital, mas lá aconselharam ir ao Pronto Socorro.
Lá pelas 17:00hs meu braço estava sendo engessado; aí lembrei que já havia previsto a impossibilidade de movimentar meu lado destro. Durante um mês e meio escrevi, descasquei batatas enfim suprimi meu lado direito usando esquerdo.
Recentemente minha mãe colocou uma dessas vasilhas de plástico com tampa, é essa de R$1,99 mesmo, tinha pasteis dentro, meu primeiro impulso foi pegá-la depois pensei e se eu não poder pegar? Veio-me à mente a imagem de eu usando os dentes para abri-la, foi um sentimento primitivo senti que era de meus ancestrais, fiquei atônito, com medo, mas depois raciocinei e me veio esse pensamento: Não posso morrer de fome, se precisar usarei os dentes sim rasgaria aquele plástico e comeria seu conteúdo, ?sou um sobrevivente não morrerei de fome e não posso ter pudores, não seria uma mera barreira que impediria minha existência?.

Dica pra ouvir: Eric Clapton ? I´m Tore Down

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domingo, dezembro 12, 2004

Então Natal.

Natal de novo
Junto com o ano que vem
Natal de festas com a família
Tem peru e ceia também
Natal com amor
Natal sem rancor
Natal passado, natal presente
O futuro incerto, mas cheio de esperanças
Natal sozinho ou acompanhado
Natal amado, natal odiado
Terno e amigo
Natal de todos
Natal para poucos
Votos de alegria e paz
Natal de palmas
Natal de jóias
Então natal
Celebração da vida que vence a morte
Natal em Belém
Natal de alguém, natal de ninguém
Natal de presente
Você está ausente
Noel caia do céu
Traz de novo, aquele velho presente
Amor vem , ilumina o meu, o nosso
Natal.

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sexta-feira, dezembro 10, 2004

Aconteceu.

Ao sair para verificar um barulho que pareceu de pedra que acertara o portão de casa, minha mãe não viu ninguém, passados uns segundos o portão do vizinho é aberto e de lá sai duas crianças minha mãe as cumprimenta e segue-se o diálogo entre minha mãe que ocorreu por volta de 13:00hs e um dos filhos da vizinha, o outro estava encostado no muro com uma das pernas dobrada, com a ponta do pé apoiado no chão formando tipo um quatro e uma das mãos ?nas cadeiras?, a famosa cintura pra quem não sabe.
O da conversa tem sete anos de idade e o outro oito e meio.
Gugu: D. Virina, a senhora sabe de uma coisa?
Virina: Não, não sei meu bem.
Gugu: Minha mãe tem uma sorte danada; sempre no caminho da escola ela acha R$20,00 ou R$30, 00, e isso é todo dia.
Minha mãe não é boba nada, mas gosta muito de criança e foi escutando o relato do Gugu, que não parava de se gabar das façanhas venturosas da mãe.
Com sorriso maroto minha mãe ?puxava mais a língua do menino?. A essas alturas o irmão dele já tomara outra posição, agora totalmente de costas para o muro. O pitbull do vizinho treinava no pneu velho, o sol a pino estourava até mamona, alguns papagaios ou pipas como é conhecido em outros estados, fora de temporada bailavam no céu a ária: ?Dividir e Conquistar?, de domínio público mesmo; e o cerol cortando tudo. Já na sombra o papo continuava, Gugu: pois é ontem mesmo foi com R$50,00 que ela voltou pra casa é muita sorte né, D. Virina?
Virina: realmente é muita sorte Gugu, sua mãe poderia tentar jogar no ?bicho? ou quem sabe na mega sena, ela teria grandes chances de ganhar! Você não concorda?
Gugu: é mesmo minha mãe tem uma sorte...
Em seguida minha mãe disse que entraria, pois tinha que fazer ?muita coisa? ainda. Despediram-se e ela entrou.
Eu presenciei a cena de longe por um breve período. Às gargalhadas, mamãe que sorri até com o programa do ?Gato Zap? na tv Cultura; me conta o teor da conversa. Eu tenho uma vaga suposição de tamanha sorte e você? E que vigor tem esse pitbull, não para de treinar e nem de latir.
Só pra esclarecer a vizinha cria os filhos sozinha e tem um terceiro de outro pai; os filhos não tiveram a presença dos pais em sua criação.
O Gugu não pronuncia o nome de mamãe direito.

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domingo, dezembro 05, 2004

Natal em 7 de maio.

Nada mal se o natal fosse comemorado em uma data diferente até porque, não se tem certeza da data do nascimento de Jesus e nenhum documento comprova que 25 de dezembro é a data certa.
Nunca me foi contada a estória de papai Noel, eu tenho sim é a lembrança de um dia no terceiro ano primário, dois colegas de classe discutiam um menino e uma menina, não me lembro o por que, mas ela para subjugá-lo soltou a seguinte frase: Deixa de ser besta todo mundo sabe que papai Noel não existe, quem te dá presentes é seu pai ou sua mãe, idiota.
Aquilo ecoou na minha cabeça até então alienada quanto ao assunto, desde então eu passei, a saber, porque em alguns natais eu havia ganhado presente talvez por osmose eu tenha associado aquela reunião de fim de ano com papai e mamãe, com mesa farta e presentes.
Agora a minha frustração maior quando criança foi com Uri Gueller o entortador de garfos e colheres entre outras coisas, só com o poder da mente.
Acontecia o seguinte meu pai comprava quatro carrinhos de plástico iguais, e dava um para mim outro para meu irmão ao brincar muito com o meu carrinho, pois ele não só era on road, off road, overcraft, como fazia trekking, rappel e até tirolesa.
Com essa multi funcionalidade toda não sabia porque ele se quebrava, aí mamãe pedia que colocássemos o que sobrara do valente carrinho encima da geladeira que o Uri Gueller viria de noite e consertaria o brinquedo. Feito isso na manhã seguinte para meu espanto estava lá o carrinho novinho em folha, era o máximo.
Um dia, ficamos de campana para vermos o Uri em pessoa operar a proeza, foi assim que pegamos papai trocando uns robozinhos que haviam se quebrado, por outros novinhos.
Que desilusão aquilo foi o fim, fiquei sem chão.
O natal está desvirtuado a magia acabou a gastança desenfreada tomou conta das pessoas as lojas em outubro já disputam o cliente e seu 13º salário, parcelas que parecem consórcio anunciam o primeiro pagamento só no ano seguinte.
A proximidade com o fim do ano também é ruim já temos tantos feriados que são emendados sem cerimônia nenhuma, aí chega o fim do ano já não se trabalha a partir do dia 22 ou 23 de dezembro. Tudo bem o argumento de que trabalhamos muito, somos um povo sofrido e temos direito a diversão é aceitável, mas quem trabalha muito não se diverte, quem se diverte não tem trabalho, tem é emprego.
Por isso proponho o natal em maio que já têm o feriado do dia do trabalho, assim fica tudo de acordo. Festa de fim de ano desvinculada da festa do natal, aliás, todos ainda se lembram que no natal comemora-se o nascimento de Cristo, não é.
Pois então viva o natal em maio.

Dica pra ouvir: Jingle Bells

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O capeta é pop.

A popularização do mau hoje se faz de maneira ás vezes criminosa, encaixar na mente das pessoas que o mau ?habita? entre nós é ridículo. As ruindades que vejo, escuto e sinto vem da podridão da sociedade do: ?Quanto pior melhor?, esse sim é a escória elitizada que nos afunda num poço de lama.

Te olhei sem querer, te fiz esquecer, esperei tu morrer, sobriamente estou neste lugar lúgubre, perverso, maligno... Esses são os versos de um poema sombrio.
O senhor de tudo que é ruim tem coisas mais importantes para se preocupar do que se preocupar em passear por aqui.

O inferno é o caos e até o caos tem que ser bem administrado senão vira bagunça e isto ninguém gosta.
O ?coisa ruim? planeja algo para nós, mas a longo prazo, ele espera que nos dizimemos. Já ficou claro que detestamos viver em sociedade organizada, não assumimos que gostamos do próximo, para nós o próximo é somente os que nos cercam, os que estão nas adjacências são notórios estranhos.

As pessoas que elevam o mau a categoria de astro pop não enxerga que aqui ele não existe, o que esta diante de nós são os soldados do terror.
Essa de que ele é culpado de promover discórdia, por exemplo, entre casais e de dar entrevista pro moço da tv é hilário. Bob Woodward que adora ?derrubar? presidentes na América ficaria fascinado com uma exclusiva com ele. Daria pra fazer um pool de entrevistadores, afinal entrevistador que se preze tem que perguntar algo pro dragão da maldade a Hebe começaria assim: Que gracinha!

Essa de exorcizá-lo do corpo de um hipócrita qualquer hoje não tem base e veja que são muitos os libertos em situação de estremo fingimento.
Precisamos moralizar a maldade pra depois exterminá-la, afinal doença tem de ser bem tratada para que não volte.

A maldade pop vende. Vende terror, crença em falsos profetas, charlatões e aproveitadores de ocasião.
Não esperemos o mau se popularizar esse show tem de acabar.

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quinta-feira, dezembro 02, 2004

Escaninhos da memória 2

Sonhos não realizados, frustrados e por um momento na vida algo protelou suas realizações.
Essa parte é vasta afinal sonhamos com tudo que não temos e temos tudo que não sonhamos, visitar esse setor é como ver a fita com a filmagem do verão passado ou o filme que anteriormente visto no cinema, aquele com o ator que viaja para aquele lugar e se envolve com aquela atriz, mas ele encontra-se com aquela amiga do ginásio e se lembram de um passado ocorrido nas férias de julho naquele país e lá foram felizes, mas as férias acabaram e na volta ela se envolve com outro cara e engravida dele e por ai vai.
Sonhos não são uma retórica, não precisam de auto-afirmação apenas precisam tornar-se viáveis.
Nos compartimentos a eles destinados não existe aviso nenhum, talvez por isso não são dados a eles a devida importância; Freud os estudou e grande parte do que o ser humano é ou provavelmente se tornará e obra dos sonhos.
Sonho que é sonho aquele em que a pessoa transpira bastante, se contorce na cama esse não se realiza ele não tem nexo, é pesadelo.
Um mundo melhor, sem guerras, irmandade entre os povos, término da corrupção da roubalheira despudorada, escoamento do erário para o propinoduto Brasil x Cayman da empresa Propinobras, esses são desejos comuns a todos e não sonhos.
Sonho é egoisticamente particular e como não? Eles são privados de autoria completamente individual, é a nossa identidade particular.
Visitar os escaninhos da memória seção ?sonhos? é viajar insolitamente.

Dica pra ouvir: Aerosmith - Dream On

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quinta-feira, novembro 25, 2004

DST

Recebi de uma amiga um texto informativo que acolhi com grande relevância e por se tratar de um assunto de utilidade extremamente pública, decidi posta-lo no blog. E o assunto é pertinente já que 1º de dezembro é o Dia Internacional de Luta contra a AIDS.
Assim como minha amiga, também não sei de quem é a autoria do texto se alguém souber me diga e darei os devidos créditos. Quero deixar claro que qualquer dúvida procure o médico especialista.

O que é DST?

DST significa Doença Sexualmente Transmissível. As DST mais comuns são: gonorréia, clamídia, tricomoníase, sífilis, condiloma acuminado (verruga genital), cancro mole, herpes genital, hepatite B e infecção por HIV (o vírus da Aids).
O que causa as DST?
As DST são causadas por vírus, bactérias e parasitas. Os vírus são causadores de uma grande parte das DST, como verrugas genitais, herpes genital, hepatite B e a infecção pelo HIV (o vírus da Aids). As bactérias causam doenças como a gonorréia, a clamídia, o cancro mole e a sífilis. Escabiose (sarna), tricomoníase e piolho púbico (chato) são DST causadas por parasitas.
Que relação existe entre Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST) e a aids?
A presença de uma DST aumenta o risco de contrair e transmitir o HIV. Isto ocorre por causa de feridas e de inflamações nas mucosas e pele dos genitais, que ocorrem com freqüência nas DST.
Se você suspeitar de que pode ter contraído ou que esteve exposto a uma DST, deve procurar imediatamente um médico.
Uma pessoa que tem uma DST deve estar consciente de que se mantiver relações sexuais sem proteção, está se expondo a um risco maior de contrair o HIV.
As transmissões sucessivas de DST de uma pessoa para outra forma o que chamamos de cadeia de transmissão. Essa cadeia só é quebrada quando o doente e o(a) parceiro(a) são tratados corretamente.
É muito importante que a pessoa portadora de uma DST comunique o parceiro procurando sensibilizá-lo para fazer o tratamento.
DST tem cura?
A maioria das DST podem ser curadas, com exceção daquelas causadas por vírus.
Algumas DST, se não tratadas rapidamente, podem causar danos aos órgãos reprodutores levando à esterilidade (incapacidade de gerar filhos), tanto em homens como em mulheres; podem também predispor ao câncer, causar lesões no coração e cérebro, e em alguns casos, morte.
Em muitas DST, os sintomas e sinais são difíceis de serem reconhecidos, e somente após danos graves, os pacientes tomam alguma providência. Isso acontece principalmente com mulheres.
Uma secreção anormal do pênis, ânus ou da vagina, sensação de ardência ao urinar, bolhas, úlceras ou verrugas nos genitais, dor na região pélvica ou abdominal, dor durante a relação sexual, são possíveis sintomas de DST. Se uma pessoa tem algum dos sintomas mencionados acima, deve interromper as relações sexuais e ir a uma clínica ou um hospital para ser examinada.

Como são transmitidas as DST?

As DST são transmitidas por meio de relação sexual: anal, vaginal e oral. Podem ser transmitidas a partir do momento em que a pessoa se infecta e até mesmo depois que inicia o tratamento, ou seja, mesmo não apresentando nenhum sintoma ou sinal você pode estar transmitindo a doença.
Quem são os ?portadores assintomáticos??
?Portador assintomático? é a pessoa que foi infectada e não apresenta manifestações da doença. Os ?portadores assintomáticos? são, em grande parte, os principais transmissores das DST, pois não percebendo que estão infectados não procuram tratamento e nem se cuidam para evitar o contágio dos parceiros.
Como se interrompe a cadeia de transmissão?
A cadeia de transmissão só é interrompida quando a pessoa portadora de DST e os parceiros são tratados e passam a de forma correta em todas as suas relações sexuais.

Existem outras formas de transmissão das DST?

As DST são transmitidas principalmente pela via sexual. Todavia, existem DST como a sífilis e a hepatite B, que a exemplo do HIV podem ser transmitidas por sangue infectado e da mulher grávida infectada para o filho (durante a gestação, o parto ou pela amamentação).
Quais são as conseqüências das DST não tratadas adequadamente?
As doenças sexualmente transmissíveis podem trazer graves conseqüências à saúde do homem, da mulher e dos bebês.
As DST, principalmente aquelas em forma de feridas, aumentam o risco de transmissão do vírus da aids.
O condiloma pode predispor ao câncer de colo de útero na mulher e do pênis no homem.
A sífilis pode evoluir para cegueira ou doenças neurológicas. Pode ser transmitida ao feto durante a gravidez, causando no bebê deformidades ósseas, surdez, retardamento mental. Também podem ocorrer abortamento ou morte do bebê.
Na mulher, a gonorréia não tratada adequadamente pode causar esterilidade e até a morte.
Por outro lado, algumas DST não tratadas na mulher grávida se estendem também à criança, que pode ser contaminada dentro do útero, pelo sangue da mãe, ou durante o parto.
A aids pode ser transmitida da mãe para o bebê, ainda no útero, na hora do parto ou pela amamentação.
A gonorréia pode passar para a criança durante o parto, causando no bebê uma doença chamada oftalmia gonocócica que, se não tratada corretamente, poderá levar à cegueira.
O controle pré-natal (exames que toda mulher grávida deve fazer) pode prevenir as conseqüências das DST e de outras doenças na mulher e no bebê.

Como agir em caso de suspeita de DST?

? Evitar a atividade sexual; caso não seja possível, usar camisinhas em todas as relações sexuais para diminuir os riscos de transmissão.
? Realizar tratamento médico para evitar a contaminação de outras pessoas e o risco de infectar-se pelo vírus da aids.
? Comunicar às pessoas com quem teve relação sexual e orientá-las para que procurem também um serviço de saúde, mesmo que elas não apresentem sintomas.
? Seguir corretamente as recomendações médicas até a cura completa para evitar complicações, inclusive novas DST.
? Evitar a automedicação e as sugestões de tratamentos dadas por pessoas que não sejam médicas. A automedicação e os tratamentos incorretos podem dificultar a cura, pois:
? Fazem surgir bactérias resistentes aos antibióticos;
? Mudam a aparência da doença, dando uma falsa idéia de cura e dificultando o exame médico;
? paciente não curado, embora não aparente mais a doença, ainda estará infectando seus parceiros, e a doença continua traiçoeiramente dentro do corpo.
Como se manifestam as DST?
As DST se manifestam em forma de corrimentos uretrais no homem e vaginais na mulher.
É uma secreção ou líquido que pode ter cores, odores e consistências variadas que sai do pênis ou da vagina , feridas e verrugas.
Os corrimentos não se manifestam da mesma forma em homens e mulheres. Alguns corrimentos são mais visíveis no homem, como por exemplo, a gonorréia. Outros como a tricomoníase se manifestam de forma mais intensa na mulher.
Entretanto, mesmo sem a presença de manifestações, as pessoas portadoras de DST estão transmitindo a doença. Para interromper a cadeia de transmissão é necessário que o tratamento seja dado não apenas para a pessoa infectada, mas, também para seus parceiros ou parceiras.

Dica pra ouvir: Uriah Heep - Salisbury

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sábado, novembro 20, 2004

Escaninhos da memória 1

Varrendo os arquivos da memória vi a seção de escaninhos, lugar pouco visitado e de acesso extremamente fácil, é como se fossem esses órgãos governamentais com fichários de acesso público que quase todo mundo sabe que existe, mas ninguém sabe pra que serve, lá como em nossa mente estão arquivados o passado e parte do presente que se enrola pra ser guardado, isso mesmo se enrola ao invés de desenrolar; pois verdadeiramente popular é como se diz: ?Minha vida ta um rolo?. Daí passamos o tempo enrolando e ao contrário do que pensamos levamos a expressão para o lado pejorativo e indignados veementemente bradamos: Não enrolo não, eu produzo, sou a mola da minha casa e o motor do Brasil... Parabéns.
Mas quero lembrar que os escaninhos guardam nossa lembrança em parceria com a memória gestual, afetiva e muito além da emotiva.
Só lembramos que o passado é frutífero, quando a velhice chega e a solidão nos faz de companheira, aí sim os escaninhos são consultados e de forma voraz.
Solidão que consome o ser humano em qualquer época apesar de estando acompanhados ela se faz presente, como doença silenciosa que é.
Antes só do que mal acompanhado já era, deveríamos ter como máxima; Antes aparentemente mal acompanhado, do que definitivamente só.
Os escaninhos estão aí, consulte-os regularmente pode ser de 6 em 6 meses, mantenha uma boa higiene no local de 2 a 3 vezes por semana, ajeite as lembranças que estão caindo, elas podem se perder pra sempre outro faxineiro pode chegar primeiro: O esquecimento.
Mantenha sua atividade cerebral sadia, consultando os erros do passado para errar certo no futuramente, afinal precisamos aprimorar. Chega um momento que errar banalmente se torna perigoso.
Os escaninhos não cobram nem taxa de localização, tem espaço infinito e te foi dado de graça, viva para enche-los, não morra sem consultá-los.


Dica pra ouvir: The Animals - The House of Rising Sun

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domingo, novembro 14, 2004

37 não é febre.

Tive uma forte febre junto com dor de cabeça, fui ao médico, disse a ele o que eu sentia: dores embaixo das costelas, na cabeça e costas. Após auscutar meus pulmões, apertar meu abdômen na região do fígado e perguntar se doeu (claro que doeu do jeito que ele apertou né), então ele disse que receitaria uns analgésico e tal em seguida disse que tiraria minha pressão. Morri.

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Aqui jaz.

Mulas malham, mordaças no povo dos morros, no aeroporto malas e burros do asfalto. Drogas no bucho, buchas estouradas, morte bizarra, epiléptica.
Morte na favela, morte no bairro de bacana. Balas que não se perderam
Mata-se um, deixa-se outro no pau, o restante amarrado pra morrer às 21hs.
Onde moro é assim, me mostre um lugar onde o céu é azul e aberto é lá que eu quero morrer. Enfim paz
Apologia a ELUCUBRAÇÕES

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sábado, novembro 13, 2004

A cachorrinha.

Outro dia eu conversava com uma amiga ao telefone.
Há muito tempo que não conversávamos, dentre várias coisa que falamos; confesso que estava difícil pra falar, pois a cachorrinha dela latia ao fundo dava pra escutar nitidamente e acho que ela prestava atenção mais na cachorrinha do que na conversa que tínhamos naquele momento.

Há anos que não vejo essa amiga e tento sempre manter contato com ela, mas é cada vez mais raro, pois não ligo sempre por realmente não ter assunto. Quando passa um tempo considerável e tento ligar para Dora "nome fictício". O normal é voz do outro lado da linha dizer: _Saiu, está dormindo; coisas do tipo. Chega a ponto de quando ela atende é do tipo: _Poxa, estou me arrumando pra ir num casamento depois a gente conversa.
Ela não me evita tenho quase certeza, mas as situações em que se dão essas ligações é que são bem atípicas.

Pessoa geniosa de temperamento indócil, Dora é uma mulher de personalidade marcante, nós nos conhecemos, ensaiamos uma "ficada", mas o destino nos separou de forma inesperada, eu via nela o que poderia ser minha redenção no campo amoroso, eu estava disposto a encarar o amor novamente e sair da apatia que me dominava na época; tinha um, porém só eu sabia disso e só eu encarava o relacionamento que estava começando, daquela forma.
Passados vários anos, sobrou a amizade e é baseado nela que não me furto em ligar de vez em quando.

Nesta última conversa aquela em que a cachorrinha latia, também tinha vozes ao fundo, acho que liguei em uma hora extremamente ruim. Perguntei sobre a faculdade sobre seus familiares e a cachorra latia, ela estava meio dispersa na conversa, parecia se preocupar mais com a farra que a cachorrinha fazia com um certo alguém que brincava com ela.
Mas com bastante força de vontade, continuava a falar comigo, toquei no assunto blog e ela: o que é isso? Eu: você esta rindo do meu cabelo! Expliquei didaticamente: surgiu como um diário virtual e hoje serve também para exprimir idéias opiniões e etc. Eu: mas espera aí você nunca ouviu falar em blogs? (Claro que ninguém é obrigado a saber, mas ela tem muito contato com a net) Ela: sério, nunca! Eu ainda sem acreditar disse-lhe que tinha feito um pra mim, que estava meio tosco, mas ia melhorar e meio sem graça fui desviando o papo justamente para não ter que dar o endereço do meu blog, mas não tive muito esforço porque ela não me perguntou.

Ela falou sobre a febre do momento um tal ORKUT, aí nesse momento pensei ouviu falar de um, mas não no outro esquisito!, A cachorra parou com a farra.
Falamos de uma amiga em comum e justamente o assunto voltou a ser informática, entre umas considerações e outras eu disse que precisava ter um meio mais pratico nos comunicarmos e um e-mail era exatamente o que eu precisava, apesar de em outras ocasiões eu já ter tido vários de seus correios eletrônicos, atualmente não tinha mais nenhum de seus contatos. Pedi que ela me passasse um. Sua voz pareceu estressada e com tom severo ela disse que se fosse pra eu entupir a caixa de entrada com spams não ia rolar, porque não tinha tenha tempo para lê-los, até que se fosse na época do estágio teria tempo, e com tom terrorista disse já bloqueei vários amigos meus que faziam isto (reenviar mensagens). Ela: Foi difícil pra mim, mas tive de faze-lo! Nesse momento eu já sem garça disse que não mandaria coisas que não a agradasse, minha intenção era somente manter contato, pois com tantas tentativas sem sucesso eu pretendia mandar sinal de fumaça, tocar tambores da selva; mas algum meio eu tinha que ter para manter contato.

Com a mesma recomendação de antes ela só me daria o endereço mediante as condições já pré-estabelecidas. Ela me passou com alguma insistencia, após nos despedir, uma sensação ruim tomou conta de mim achei que forcei demais a barra, pensei e pensei, um breve instante depois um vazio ocupou minha mente.
Voltando de uma espécie de transe, burilando a recordação da conversa recente, descobri que tinha entrado em um beco sem saída, de posse do e-mail de Dora, o que eu escreveria pra ela, perdi completamente o tesão de escrever, qual o assunto que eu desenvolveria.

Passado uma semana do acontecido, abri o e-mail iria escrever pra ela, mas nada saiu, nenhuma letrinha. Duas semanas depois e até hoje, tenho vontade de escrever pra Dora; mas só consigo lembrar de uma frase de domínio popular que minha mãe sempre diz: Tudo muito recomendado é sinal que não dará certo ou não vai prestar.

Dica pra ouvir: Led Zeppelin - In the Evening

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domingo, outubro 31, 2004

Fragmentos.

Sempre penso em escrever sobre mim, mas terrivelmente a inspiração para isso vem à noite. Seria legal dizer o que se passa na minha vida. Não sou de ler blogs das pessoas os poucos que li tem bastante conteúdo de vida de seus autores.

Aí pensei "vez por outra vou publicar post com fatos de meu cotidiano".

Falar e pior ainda escrever sobre mim é extremamente difícil, acho que o monitor e o teclado conspiram e sabotam tudo que escrevo sobre mim.

Para escrever isto fiz um acordo com eles; daqui pro final, não escrevo nada que se refira negativamente sobre eles (fdps), isso eles não entendem, hehehehe. Aliás, como eles vão entender essas abreviaturas, hoje em dias fala-se mal e escreve-se pior (às vezes eu idem, não sou perfeito nem dono das palavras). Não critico tanto, pois, pra mim na comunicação o essencial é se fazer entender ou no mínimo ser compreendido.


Bem os pensamentos fluem em horas mais inadequadas, até em sonho surgem os melhores textos que poderia escrever sobre o que acontece ou aconteceu comigo, não que eu queira um texto floreado, é legal escrever assim tosco de vez em quando eu até preciso praticar e escrever assim. (Se já não escrevo, será que estou me iludindo?!)


Quem sabe depois de algumas sessões de análise com o Doutor HD, eu possa elucidar o que me trava tanto. Aposto que alguém pensou: Aperta Crtl+Alt+Del, que destrava panaca! Mas não é bem por aí. Quero que tudo flua naturalmente, claro que com a ajuda do Dr. HD.


Dica pra ouvir: Apocalyptica - Hall Of The Mountain King

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Como comentar?

Um texto sempre é motivo de concordância e seu inverso também acontece. Nunca haverá consenso geral. Seu autor será aclamado ou odiado. Então como emitir opinião ou pensamento sem ser tendencioso? Não tem jeito. Analiso aqui dois pensadores e comentaristas de opinião cada qual em sua mídia.

Arnaldo Jabor sempre tem uma análise invariavelmente incisiva, sobre temas cotidianos. Sempre com muita propriedade ele tece comentários que realmente precisam ser tirados do "congelador". Política interna e externa, a vida na "cidade grande", com todas as suas mazelas; fome, desemprego, analfabetismo, violência urbana causada pelo desaparelhamento do poder público, disseminando assim a violência vinda do "morro", mas não podemos esquecer que violência não é só o cidadão tomar tapa na cara e ser roubado, é a drogadição de jovens no topo da cadeia do crime organizado, flagelo da seca na região nordeste e norte de Minas; as famílias que vivem dos restos despejados nos lixões, dos criminosos do colarinho branco que se proliferam como praga de gafanhotos e fazem da justiça uma arma aliada através da indústria das liminares de efeito suspensivo, indo mais fundo é o seguinte quem tem dinheiro não "esquenta lugar" na cadeia, mas isso todo mundo já sabe. Refresco a memória de todos com um caso no mínimo escabroso, o do publicitário, amigo pessoal do Presidente Lula e de várias outras autoridades (leia-se ministro da justiça).
Diogo Mainardi, esse brilhante jornalista, figura na lista dos odiados colunistas brasileiros. No começo confesso, ter lido com certa reserva seus textos, hoje posso dizer que com sua critica mordaz e senso analítico feroz, tem a minha simpatia.

Também com uma gama infinita de pauta a ser desmembrada na sua coluna que varia do impressionismo ao abstrato, aborda temas de relevância para os mais variados gostos. Digo que às vezes da vontade de estrangula-lo, mas é assim mesmo, quem escreve, e tem um alcance nacional oscila no pêndulo da "cruz e da caldeirinha".

Após a apresentação destes dois exemplos, eu ainda poderia ter citado a Martha Medeiros (ótima), e outros mais, eu pergunto: Como comentar? Pois ao emitir suas opiniões, que são criticas ou comentários, eles também são comentados e criticados. Meu objetivo é que vocês compreendam que quando a discussão fica direcionada, e um comentário do leitor é mandado de volta ao autor, não precisa ter o mesmo refinamento usado no texto publicado.

Não tenho preconceitos com meus leitores, comentaristas e debatedores fixos ou não. Textos meus, se relatam minha opinião, minha experiência em determinado assunto, minha dor ou minhas paixões; tornei público porque quis, sendo assim deixaram de ser "meus" e passaram a fazer parte do universo de aprendizado de cada um, se receberem simplesmente um "Pó aí texto manero hein" ou um texto refinado, nivelado ou superior, estou também aprendendo com todos.

Pra mim não importa, o que vale é que se sou eu o autor do texto publicado, alcancei meus objetivos: Fui lido (importantíssimo), compreendido ou não alcancei a mídia, e por fim se recebi comentários, é a gloria, se não lancei a semente.
E estou só começando.


E você: Como Comenta?

Dica pra ouvir: Ramones - Havana Affair

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domingo, outubro 24, 2004

O Teu Nome.

Nas frases ao vento
em tudo que vivo
na beira do rio escrevo teu nome
no caminho sem fim de um corpo sem vida
na copa das árvores escrevo teu nome
sem que eu perceba no fruto que cai
nas ondas do mar, a rocha tão dura
no calor da cama escrevo teu nome
em pensamentos que vivo, escrevo teu nome
nas lembranças de outras vidas, tua imagem
na dor que invade minha alma
que cobrem meu corpo, que cega meus passos
carrego tão pesado, escrevo teu nome
nos sonhos passados o futuro, presente
no gatilho armado, carregado com a chance
na bala escrevo teu nome
na esperança que ainda tenho
nas duras palavras ditas pôr você
que me faz desesperar escrevo teu nome
com todo amor que sinto
na viagem infinita do pensamento
sem dar mais o eterno valor da vida
caio na perdição de colocar a
minha vida à tua disposição
escrevo teu nome nos momentos felizes
nas horas mais tristes
na mais profunda imensidão do espaço escuro
no ruído de uma vida que nasce
no barulho de meu corpo caindo em meio à areia escrevo teu nome
Nos braços de Morfeu, a caminho do pai
perco a consciência, a sanidade
vejo que nasci com o objetivo de te encontrar
no entanto te perdi
Para sempre talvez, porém
na eternidade, com toda magia de minha mão
escrevo teu nome, em todos os cantos
No branco espaço de uma folha de papel
No negro véu da noite
Escrevo teu nome.

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domingo, outubro 17, 2004

No Turbante do Khomeini

Foi pro céu, é acho que sim, batia um papo legal com um homem, esse não usa turbante, esquisito, achei que todos aqui usavam. Passou a vida quase inteira enrolando esse negocio na cabeça, e como esse pano é grande, estica até além... Precisa de ajuda.
Quando era menor, até brincadeira dava pra fazer. Mas e aí cadê as virgens? Até na terra ta em falta mano; é? È!.

Cabra tem! Noééé!! Tem cabra?? Tem um monte tudo do Ceará que vieram de São Paulo e se estabeleceram no Sul, a vida da cidade grande tava muito cara, no sul tem mais possibilidades, menos assaltos.... é mais essa turma aqui morreu quando avião caiu; tudo cabra? Não gente mesmo.
Eu disse animal, se for do Oriente melhor; porque? A civilização Ocidental cuida mal de seus animais; sei lá, não conheço, costumava a falar mal do ?grande satã?, mas só via na tv, tv? É. Quando enrolava a cabeça tinha tempo pra ver. Mas seu povo não tinha nem o que comer; pois é culpa deles; mas você tinha; eu era diferente tinha poderes. Poderes? Quem te dava? Ora Ele, quem mais; até pra comprar tv? Sim, mas e as cabras! Ah sim, mas aqui agente não come animais; que bom eu queria ver o leite, ta no livro, quando eu enrolava a cabeça tinha tempo pa ler. Ô turbante grande hein! E nas orações? 5. o que? Cinco orações. Ah sim. Eu meditava, o leite, as virgens...

Tenho de arrumar uma maneira de destruir ele. Ele, não ele ?o grande satã?, já sei, já sei.
Então a vida aqui é pacata né? É! Espera aí, Gabriel, sim, que foi isso? Noé, ele de novo, bebeu? Sim.
Hei se ele ta ruim deixa-me cuidar das cabras? Não. Por que? Deliberação superior. Ele fica zangado com essa situação? Perai de novo, Pedro! Ta chovendo? Tem cinco minutos. Que bom.
Ei me da uma mão aqui com o turbante. Que foi, ta soltando, só puxar um pouquinho. Tem leite? De cabra não.
Onde será que está meu povo? Você quer dizer o Dele, não o meu mesmo, você tinha povo? Tinha, tenho ainda não sei, será que eles encontraram as virgens primeiro do que eu, ah se eu pego um... Quero dizer uma. Já te falei vai ser difícil, mas e meu pov... O povo Dele. Estão por aí felizes por não deverem nada pra Ele. É o ?grande satã? vai se dar mal, quem? Deixa pra lá tenho que obrar digo orar, que dia é hoje? Dia de Judas. Quando eu dei uma lidazinha no outro livro, vi que esse tal de Judas não foi muito legal com o filho Dele, que segundo o meu livro foi um profeta; mas ta tudo perdoado já, e outra coisa hoje é dia do Judas primo Dele. Então ta explicado.
Aquele é Moisés? É! Bem conservado ele; é, mas depois que olhou pra Ele, lá na montanha ele se acabou bastante. Antes guiar o povo ele pastoreava ovelhas né? Sim. Será que ele sabe onde estão as cabras? Pergunta pra ele; pode? Vai lá.
E aí Moisa! Tudo bem? Quem? Moises. Sou eu sim. Você viu umas cabras por aí? Não, se tem alguém que sabe é aquele senhor com quem você estava conversando; poxa ele já esta lá longe e eu ainda nem fiz minhas orações de hoje.
Esse turbante ta pesando demais olha só aquele homem colocou uma pedra dentro dele, deve ter sido na hora em que me ajudou, Moises, ele já se foi também esse povo aqui anda rapidinho ah se fosse no tempo em que eu estava vivo.
Onde será que tem um cabra aqui, tenho de ter o que está prometido no livro e Noé será que... Da onde vem essa voz? Ela me soa familiar. Amanhã eu procuro de novo, a cabra, claro.
Do local de onde vinha a voz, sai o homem com quem Khomeini conversara antes e ele diz:
Se EU quiser.

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domingo, outubro 10, 2004

O conhecimento não compartilhado.

O conhecimento é uma arma importante hoje. Com ele, desaparecem as palavras excluídas, desvalidas, famigeradas, ignorantes e tantas outras que fazem com que nosso vocabulário também se torne igualmente pobre.

O desconhecimento é também uma das formas de se criar dependência; quase igual àquela química de que tanto se ouve falar, essa em especial é dependência humana. Quando nascemos, crescemos, aprendemos a andar, o mundo se torna uma porta aberta para as várias possibilidades humanas, mas daí um tempo vem a escola, essa gera o primeiro vínculo de dependência fora do lar. Começamos a nos deparar entre outras matérias, com os ?carrascos? da matemática, professores que detem fórmulas e segredos aritméticos e algoritmos desde os tempos do velho Pitágoras, por sinal um cara muito gente fina; esses mestres já começam a nos fazer entender que: "Eu ensinei, você é que não prestou atenção".

Avancemos um pouco e veremos a tal inclusão digital. Nessa área posteriormente ouviremos nomes tipo: webmastesrs, webdevelopments, programadores e assim por diante, ou seja, são os caras que fazem nas suas costas o que você vê na sua frente. Monitor de computador. Com linguagens de máquina, complicadas que nem Pitágoras sonhava ainda, C++, ASCII, ASPI, JAVA, ufa!!!. Esses caras "os matemáticos da era moderna", nem se dão o trabalho de te ensinar, vendem tudo pronto.

Pesquisando ou procurando (como quiser), um pouco você acha um vasto material, (em grande parte, sobra de alguma coisa que ninguém gostou ou comprou). Mas ainda é muito pouco para os anseios de quem procura.
Enfim, dependemos de pessoas, que não compartilham o conhecimento, isso também é uma forma de exclusão digital. Não basta colocar a pessoa em frente ao monitor do micro e dizer faz isto, faz aquilo (fica parecendo mais treinamento de chimpanzés em laboratório!!). Aí ficam parecendo o Bill Gates, infinitamente menos pobres. Essas pessoas nos jogam no abismo do inalcançável e em determinados momentos, você lê na queda: "dê-me os créditos" ou "não tire os meus créditos". Parece até que sou contra a propriedade intelectual!.

E sou mesmo! Basta de monopólios, vamos quebrar patentes, vamos quebrar tudo o que é monopolizado, pelas "novas oligarquias do século XXI", pelos fabricantes de idéias geradas para o bem comum. "Quebre" a sua cabeça e nutra-se de conhecimentos que ainda pairam no ar, assim quem sabe a inclusão de todos se dê por completo desde o social até o digital.

Mas tome cuidado, ao final de sua busca, não guarde o conhecimento pra si, doe de forma generosa e humana. Não produza migalhas quando você pode fazer um pão, nem monte uma padaria, aí já é monopólio da farinha.

Dica pra ouvir no talo: Dream Theater - Burning My Soul

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terça-feira, setembro 07, 2004

Pensamentos são coisas.

Assim como pensas, assim andas, assim caminhas.
Assim como amas, assim trais.
Tu estás, hoje onde os teus pensamentos te trouxeram
Tu estarás, amanhã onde os teus pensamentos te levarem
Não podes escapar dos resultados dos teus pensamentos
Mas podes suportar e aprender
Podes aceitar e te regozijar
Realizarás a visão (não os sonhos tolos ) de teu coração
Seja baixa ou seja bela, ou ainda a mistura das duas
Pois tu sempre gravitarás em torno daquilo
Que secretamente amas
Em tuas mãos será colocado
O exato resultado dos teus pensamentos;
Vais receber aquilo que mereces
Não mais não menos
Seja qual for o teu ambiente atual
Cairás permanecerás ou te erguerás
Com teu pensamento
Com tua visão
Com teu ideal...
E te tonarás, então
Tão pequeno quanto o desejo que te controla
Ou te tornarás
Tão grande quanto a aspiração que te domina.

Peter Ban

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