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quarta-feira, outubro 18, 2006

O burro e a cangalha.

Todos os exemplos que não devemos seguir são justamente aqueles que as pessoas usam pra justificar uma situação.
E isso vem muitas das vezes de pessoas que tem pleno entendimento e consciência da situação que os cidadãos vivem hoje.
Dizer que se as pessoas que precisamente são incumbidas de nos proteger no caso da polícia e aquelas que nos representam no parlamento roubam, se corrompem, extorquem, cooptam, porque não podemos fazer as mesmas coisas também?

É pensando, falando e agindo assim que cada vez mais distorcemos contra nós mesmos o sentido do que é certo e errado.
Ontem ao ver uma entrevista de um sujeito cantor rapper, ele disse isso assim como muitas pessoas. Uma cara desarticulado no pensamento e na construção de diálogos, não é à toa que não gosto de tipo de “música?!”, protesto, o tal “engajamento” essas caras rappers e “hip hoppêros” não sabem nada; esse especificamente parece teve o cérebro fritado, com formação de nível superior em administração de empresas, fala mal, pensa tortamente e vive rodeado “pelos mano”.

Minha mãe disse um dito popular na hora em que soube que o cara tinha nível de ensino superior: Quem nasceu pra burro nunca sobe pra cangalha.
Ou seja nesse caso é mais ou menos a pessoa pode ser importante ou ter tudo na vida se ela nasceu pra estar um passo atrás na vida, ela nunca vai subir um degrau e se destacar entre muitos.
Se não soube explicar direito então vai do jeito grosso mesmo, cangalha na vida do burro (animal) é tipo um upgrade só usa cangalha o animal que tem maior utilidade, mesmo que essa serventia seja pra puxar mais peso.

Esse argumento além de patético se fosse realmente bom seria usado por pessoas de bem, mas vindo principalmente de presidiários, pessoas à margem da sociedade e por quem é alienado. São exemplos que estão aí para não serem seguidos e talvez muitos dos pretensos ou futuros delitos podem deixar de existir.


“O assistencialismo do governo é que propicia o existencialismo da pobreza”.
Pensamento meu.

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