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segunda-feira, outubro 30, 2006

Pra bom perdedor 58 milhões de votos bastam.



Acho que o a maioria do povo está contente depois das eleições, com o presidente reeleito tudo continua como estava antes, a saúde na boa, exportações aceleradas, a bolsa batendo recordes, o dólar estável e por aí vai.

Está tudo tão bom que se mexer mais um “tiquinho” vai começar a aparecer é cadáveres nos armários do palácio do planalto, tipo assim nos 3° e 4° e o presidente continuando a não saber de nada, completamente abalizado, chancelado, corroborado selado, registrado,
avaliado, rotulado e carimbado, já em pleno vôo; pela opinião pública e voto do eleitorado.
Fora os da sede do partido e dos comitês regionais. Fico a me perguntar se o que acontecer daqui pra frente de sujeira e podridão será do governo anterior, porque aí vou concordar de fato pois o anterior é o dele mesmo.
Mas não tem problema não o advogado criminalista do PT e a polícia palaciana estão lá pra dar cobertura, Thomaz bastos e a PF respectivamente.

Nunca uma frase com um sentido completamente legítimo serviu pra ter de fazer a parte descontente do eleitorado se sentir engolindo um sapo do tamanho do Delfim Neto. “O interesse da minoria é suprimido pelo o desejo da maioria”; essa frase surgiu numa conversa sobre a leishmaniose transmitida pelo mosquito-palha e outros vetores.

Sou bom perdedor espero que esse mesmo presidente mude o Brasil pra melhor, não desejo mudar as pessoas, pois estas não tem jeito como eu disse num post passado quem nasceu pra burro nunca passa pra cangalha.

Na foto acima pra que não sabe, cangalha é isso que está nas costas do animal e essa espécie de bolsa ou sacola em certas regiões tem nome de *caçuá, segundo meu assessor pra assuntos híbridos regionalescos.
*Cesto grande e comprido de vime, cipó ou bambu, sem tampa e com alças para prender às cangalhas no transporte de gêneros diversos em animais de carga
Fonte: Houaiss)

sexta-feira, outubro 27, 2006

3a. Idade.



Post Comunitário da Micha. Tema sugerido por Ana Júlia.
A participação é livre.

Jô soares brinca que não existe terceira idade, existe duas idades vivo e morto.
Sempre que vejo velhos na tv sendo entrevistados, eles sempre fazem questão de dizer que o corpo aparenta velhice, mas a cabeça é de uma criança ou adolescente. Devo concluir que está afirmação é de que velhice só é boa se mantiver a certeza de a mente não envelhece nem um pouquinho.

Certo é que ninguém gosta de velho nem mesmo o outro velho ou como é politicamente correto chamar de idoso, caso contrário você está se arriscando a levar um esculacho ou uma pedrada no meio da testa.

Envelhecer é necessário faz parte do ciclo humano da vida, mas envelhecer traz consigo além de ganho de experiência, várias perdas a pior delas é a saúde. Na relação custo benefício envelhecer não é vantagem nenhuma. A sociedade de hoje que cultua a beleza e a jovialidade não espaço para a beleza da maturidade.

Não consigo me imaginar daqui a algumas décadas. Quando eu era criança fazia cálculos de idade e como estaria no ano 2.000; tudo foi completamente diferente do que imaginei, idealizei, sonhei, e continua mudando, portanto só não queria viver e ter de passar por tudo o que vejo concretamente acontecer com os velhos de hoje. Se acontecer metade do que imagino de bom me dou por satisfeito.
Se ocorrer metade do que vejo de ruim acontecer com os velhos de hoje já vivo uma tragédia por antecipação.

Envelhecer com saúde e auto-estima elevada é para poucos, o idoso assim como todas as pessoas portadoras de necessidades especiais precisam construir um suporte que lhes propiciem um conforto necessário para sobreviver.
Família não é garantia sólida de que isso tudo está assegurado, por vezes a família é a primeira a dar o abandono como paga.

Tenho como base os velhos da minha vida e os que passaram por ela, nem todos foram completamente alegres e nem completamente tristes na velhice.
Olho pra acontecimentos no dia a dia e isso me deixa triste, a saúde e a fraqueza são as piores entre outras situações vividas por um idoso.

Cena: ônibus pára no ponto, mas muito afastado da calçada, todos sobem a última uma passageira idosa. Diálogo ouvido por mim entre o motorista de ônibus e uma passageira – moço encosta o ônibus mais perto do passeio, pois o degrau ta muito alto não consigo subir e preciso do apoio da bengala.
Ah num consegue não? Peraí. – arrancou o ônibus e foi embora.

Notem de uma coisa nem saberemos se chegaremos aos 60, 70 anos de idade por isso toda e qualquer ação boa ou má cometida agora, seja com quem for a hora que for terá reflexo no futuro, o mundo dá voltas, este mundo é para as expiações tudo será lembrado, devolvido e cobrado aqui mesmo.

Não tenho medo da velhice, nem medo do que me espera só realmente espero que eu possa ensinar a outros o que as rugas me trouxeram com a maturidade.
Se pessoalmente chegar a velhice para mim, espero só que seja bom contador de “causos” mineiros e que encontre alguém que escute.

terça-feira, outubro 24, 2006

Capim.

Descobri que há algumas décadas atrás coqueluche curava-se com ar puro da manhã e de preferência onde tivesse capim meloso ou capim gordura, e isso não era possível só no interior, era possível encontrar o tal capim e o ar puro na cidade mesmo.
Veio-me a lembrança de uma época em que quando viajava pelas estradas de Minas rumo ao interior, pela manhã o ônibus era invadido por aquele cheiro de mato agradável. Era bom colocar parte do rosto pra fora da janela e sentir o aroma, encher os pulmões de ar e sentir-se satisfeito.

Esse mesmo aroma podia ser sentido na capital mesmo, lembro que quando criança ia caminhar de mão dadas com mamãe perto da rede ferroviária onde ela tinha uma amiga que morava perto de lá. Como ainda não havia o grande aumento demográfico em beagá, essa região era habitada pelos ferroviários e suas famílias.
De mãos dadas porque nessa época criança só andava assim, um dia resolvi soltar da mão de mamãe e quase fui atropelado, e só esperei depois pela surra que com certeza iria levar e hoje se diz que educa-se criança sem bater, concordo, mas uns tapas na arrancam pedaço de ninguém. Existe diferença entre bater e espancar.

E lá perto da ferrovia tinha muito mato e de manhãzinha vinha o cheiro do orvalho, junto com aroma de mato e do capim. Como sempre morei em casa com quintal grande aonde não tinha arvore, arvore frutífera, legumes e tudo mais tinha o tal capim e várias outras qualidades de capim, até aquele que você quando arranca e sobra o talo e esse talo era tão bom ficar mordiscando e sorvendo o sumo provavelmente verde.

Bem antes numa época onde na farmácia quem mandava era o “prático” – não era um dos três porquinhos – era o encarregado de criar novas fórmulas e comerciar as já existentes, não se achava o capim gordura, você tinha de ir até ele e não era difícil, era só gostar da natureza, gostar de correr e brincar.
A coqueluche era um pouco comum, mas não tinha cura farmacológica ou se tinha não lembro, só sei que o cheiro do capim gordura curava e de lá pra cá nunca mais foi o mesmo. O pouco desse tipo de capim que resta na cidade passa despercebido, tanto pelo olhar como pelo olfato.
E hoje as vacinas fazem esse trabalho, que bom que a evolução da ciência permite que doenças menos complicadas tenham tratamento eficaz à medida que corre atrás da cura de doenças mais agressivas quem o capim e nem a gordura dão jeito.

quarta-feira, outubro 18, 2006

O burro e a cangalha.

Todos os exemplos que não devemos seguir são justamente aqueles que as pessoas usam pra justificar uma situação.
E isso vem muitas das vezes de pessoas que tem pleno entendimento e consciência da situação que os cidadãos vivem hoje.
Dizer que se as pessoas que precisamente são incumbidas de nos proteger no caso da polícia e aquelas que nos representam no parlamento roubam, se corrompem, extorquem, cooptam, porque não podemos fazer as mesmas coisas também?

É pensando, falando e agindo assim que cada vez mais distorcemos contra nós mesmos o sentido do que é certo e errado.
Ontem ao ver uma entrevista de um sujeito cantor rapper, ele disse isso assim como muitas pessoas. Uma cara desarticulado no pensamento e na construção de diálogos, não é à toa que não gosto de tipo de “música?!”, protesto, o tal “engajamento” essas caras rappers e “hip hoppêros” não sabem nada; esse especificamente parece teve o cérebro fritado, com formação de nível superior em administração de empresas, fala mal, pensa tortamente e vive rodeado “pelos mano”.

Minha mãe disse um dito popular na hora em que soube que o cara tinha nível de ensino superior: Quem nasceu pra burro nunca sobe pra cangalha.
Ou seja nesse caso é mais ou menos a pessoa pode ser importante ou ter tudo na vida se ela nasceu pra estar um passo atrás na vida, ela nunca vai subir um degrau e se destacar entre muitos.
Se não soube explicar direito então vai do jeito grosso mesmo, cangalha na vida do burro (animal) é tipo um upgrade só usa cangalha o animal que tem maior utilidade, mesmo que essa serventia seja pra puxar mais peso.

Esse argumento além de patético se fosse realmente bom seria usado por pessoas de bem, mas vindo principalmente de presidiários, pessoas à margem da sociedade e por quem é alienado. São exemplos que estão aí para não serem seguidos e talvez muitos dos pretensos ou futuros delitos podem deixar de existir.


“O assistencialismo do governo é que propicia o existencialismo da pobreza”.
Pensamento meu.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Escrutinador.

Segundo o dicionário Houaiss
Escrutinar
verbo
transitivo direto
fazer escrutínio; apurar os resultados de uma votação.

Conversando com uma pessoa ela dizia que a urna eletrônica era segura e que o povo brasileiro deveria se sentir privilegiado em ter um sistema tão rápido eficaz em matéria de sigilo e apuração de resultados das votações. Já com outra pessoa foi o contrário, ela dizia que um hacker poderia invadir o sistema alterar tudo (pra ser sincero não sei como esses dados são transmitidos) e depois falou outras coisas que considero bobagens, é a tal da ignorância que eu já falei.
Lembrei do Brizola múmia que vivia dizendo que a urna não era segura. (Múmia porque o PDT não quer enterrar ele de jeito nenhum, é igual ao PMDB com Ulisses Guimarães).

Realmente depois que foi implantada a urna eletrônica tudo ficou mais rápido e fácil. Antes parte das pessoas assim como hoje votavam por votar jogando seu voto no lixo e delegando a outros a decisão de escolher seus governantes e representantes no caso da esfera do legislativo.
No meio dessa conversa um tema ficou em evidência o eleitor que era analfabeto ou analfabeto funcional que tinha a intenção de votar seriamente sentia-se excluído desse processo por justamente não escrever nem o número ou o nome do candidato e pior sentia vergonha de escrever com dificuldade o próprio nome na lista de presença ou deixar como marca a sua digital.

Hoje as coisas estão muito diferente, a pessoa só precisa decorar ou levar uma “colinha” com o número dos candidatos aos quais ela pretende votar.
Mas mesmo assim ainda há pessoas que se envergonham de não poderem assinar o nome direito e o número de pessoas que se abstém de votar é muito grande, perto de 36 milhões. Isso é um absurdo, pois são votos que podem decidir os rumos de uma eleição, são brasileiros que não estão nem aí, se tudo está bem ou mal não importa, não vota pronto e acabou.
Esse ano fiz diferente votei e deixei a digital lá só pra ver a minha reação e a dos mesários foi a mais normal possível, o importante foi o voto e não uma simples escrita.

Quando as votações ainda eram na base da cédula de papel a pessoa ia lá rabiscava qualquer coisa e pronto, hoje ao se pensar que isso poderia diminuir substancialmente tudo continua a mesma coisa, se a pessoa não foi tudo bem tem seus motivos, mas comparecer e por desgosto, desesperança ou apenas protesto votar em opções que não sejam em candidatos é algo triste. Portanto o voto é intransferível e paciência se a pessoa não quer exercer seu civismo.

Cheguei a estudar duas disciplinas no colégio que se chamavam OSPB (Organização Social e Política Brasileira) e EMC (Educação Moral e Cívica) disciplinas que tornaram-se obrigatórias no currículo escolar brasileiro a partir de 1969, ambas foram adotadas em substituição às matérias de Filosofia e Sociologia e ficaram caracterizadas pela transmissão da ideologia do regime autoritário ao exaltar o nacionalismo e o civismo dos alunos e privilegiar o ensino de informações factuais em detrimento da reflexão e da análise. O contexto da época incluía a decretação do AI5 (Ato Institucional número 5), desde 1968, e o início dos “anos de chumbo” - a fase mais repressiva do regime militar cujo slogan era “Brasil, ame-o ou deixe-o”.
Essas disciplinas foram abolidas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação por terem caráter de doutrinação impostas pelo regime militar ditatorial.

Não tive noção desse período, pois peguei o finalzinho dele e é uma época não pra ser esquecida e sim lembrada pra que não se cometa os erros grotescos.
Mas essas matérias despertavam o civismo no estudante coisa que ele levava pra vida adulta; hoje não é praticada nem por aquele que vota e nem por aquele que recebe o voto. E isso cria os distúrbios de caráter dos políticos atuais e a falta de interesse do eleitor em exercer um direito típico de um cidadão.


Há quem ache a urna eletrônica passível de fraude, porém retroceder a votação em cédula de papel é um disparate. Veio-me a lembrança do tal escrutínio que levava semanas até se saber quem havia sido eleito.
Ginásios abarrotados de escrutinadores, fiscais da justiça eleitoral, juízes eleitorais, fiscais de partidos, carros forte chegando com dezenas de urnas da seção tal, zona tal, região tal... um calor infernal dentro dos estádios, cafezinho com pão pra lá, quentinhas pra cá; de noite policiais de metralhadoras na mão fazendo a segurança para a retomada dos trabalhos no dia seguinte, isso quando o escrutínio não virava a noite e pessoas sendo substituídas e a contagem não acabava nunca e qualquer problema iniciava-se nova contagem.

Parece que insatisfação faz parte da natureza do ser humano tudo está ruim inclusive quando está bom.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Software livre.

Será que o software livre ou com código aberto é totalmente de graça? Porque a intenção é justamente essa uma pessoa cria um programa e libera o código pra que outras pessoas o modifiquem e todos esperam que para melhor e disponibilizem na web pra que todos possam usá-lo.
Veja o exemplo do Linux, hoje o principal concorrente do Windows, existe algumas versões do Linux uma ou duas são vendidas.

Quando se cria um software opensource será que a intenção é de que no futuro se tenha algum ganho comercial com ele?
Bom no caso do Linux algum programador já ganha dinheiro com ele. Se a intenção dos governantes é que a Internet ao menos no Brasil seja democratizada pra que todos tenham acesso a computadores o software livre é importante.

Num futuro onde tudo seja informatizado seja softwares livres ou pagos cada um terá seu espaço e cada um fará sua diferença, o apelo comercial sempre existirá e a cabeça inventiva dos programadores sempre estarão em ação para criar programas que inspirem confiança e que sejam usados por todos os equipamentos possíveis.

quinta-feira, outubro 05, 2006

Senta que lá vem história.

Já escrevi aqui algumas vezes sobre como comecei a blogar e das dificuldades que tive pra fazer meu próprio lay.
Um amigo(a) oculto(a) me presenteou com esse, saiu do jeito que quis e escolhi, apesar de ainda ter sido em setembro que ganhei o presente e não em dezembro quando costumeiramente amigos fazem a brincadeira do amigo(a) oculto(a) recebi com bastante satisfação e alegria. Uma pena eu não ter encontrado uma maneira de retribuir, mas o tempo se encarregará de me mostrar uma maneira de restituir a essa pessoa que me quer bem, terei que descobrir quem é primeiro.

Esse e episódio me fez lembrar de todas as dificuldades que tive no início, uma delas foi o bendito lay.
Depois de sair vasculhando a net a procura de apostilas e tutoriais, recolhi um material que dava pra iniciar, eu tinha na cabeça todo a idéia de como seria, porém por trás disso tudo estavam as tags (téguis) que são marcações em seu lay, utilizadas para a geração de conteúdo ou simplesmente códigos em html.

Faltava só aparecer a figura de fundo no lay que estava a fazer e decidi pedir ajuda via email a uma webdesign que descobri durante as andanças na net, em sua página ela tinha vários serviços voltados quase que exclusivamente para blogs.
Procurei o email pra aqui poder reproduzi-lo, mas num desses backups da vida perdi o conteúdo de meu Outlook e ele se foi. Era uma pergunta bem simples e direta que escrevi no email: Como fazer uma figura aparecer no background de um blog? A webdesigner muito atenciosa se deu o trabalho de responder. Um link de um construtor de templates , mandou ele e poucas linhas como resposta. Quando entrei no link foi uma decepção muito grande porque eu já havia nas minhas pesquisas encontrado esse link. Era só fazer uma figura aparecer no fundo do lay, mais nada.
Claro que não esperava um email longo com passo a passo e tudo mais, somente uma idéia, uma luz, algo que poderia ser a solução pra uma tarefa aparentemente fácil pra quem entende do “riscado”.
Depois da decepção e de tentar a exaustão um dia a figura apareceu e só assim comecei a “blogar” de fato, tendo uma certa birra desses profissionais, mas hoje com a idéia mais clara não os culpo se todos saírem por aí respondendo emails avulsos não sobrará tempo pra desenvolverem seus trabalhos se bem que recentemente descobri um site onde além de tudo a dona dele tenta elucidar dúvidas de seus visitantes, fiz até uma pergunta e ela se perdeu no meio de tantas e ainda procuro a resposta por lá.

Depois de dois anos já enxergo os códigos e no que eles se transformarão depois; não sei muita coisa ou quase nada, a cada dia aprendo mais e vejo que na realidade sou nada, nem um “micreiro” que engloba todas as pessoas que se metem a mexer com computador e estão longe de serem um profissional de desenvolvimento para interface pra web.

Muita coisa ainda esta pra acontecer e só tenho a agradecer a quem de alguma maneira colabora pra o crescimento do conhecimento de todos os navegantes. E a quem me proporcionou contar esse pedacinho de história, eu já estava mesmo com vontade de fazer um novo lay pra comemorar 2 anos de blog que se deu no início de setembro, mas não sobrava tempo aí “juntou a fome com a vontade de comer”.

terça-feira, outubro 03, 2006

Burrice e ignorância.

Há tempos atrás aprendi que burrice é uma coisa ignorância é outra.
Na escola os meninos e meninas chamavam uns aos os outros de burros, como maneira de xingar simplesmente ou mostrar que por saber um “tantinho” a mais da matéria que foi ensinada recentemente, eram superiores.

O ser humano cresce e além do traço de burrice que denota incapacidade de assimilar certas coisas, mas nem por isso ele deixa de ter aprendido com o dia a dia durante toda sua vida tudo que é necessário pra um ser humano viver em sociedade e adaptar-se a ela seja em qual região do Brasil ou em qual situação estiver; ele agrega uma outra peculiaridade a ignorância.

O ser humano se aproveita de várias maneiras do outro, quando ele precisa de alguma coisa então ele dá uma de mágico e usa da ilusão pra conseguir seu intento. Iludida a pessoa deslumbrada faz o que a outra quer sem ao menos fazer ponderações.

Como não poderia deixar de ser o assunto é a eleição. Quando o eleitor vota em candidatos envolvidos em algum escândalo de corrupção ele é burro ou ignorante? Burro por não saber o que é corrupção ou ignorante por ser conivente? Nesse caso pra mim ele torna-se cúmplice. Ver Palocci, Genoíno, Maluf, Ibsen Pinheiro, e outros eleitos dá até desânimo em acreditar que as pessoas têm vontade de mudar o panorama político, que no noticiário pode perfeitamente estar junto com o noticiário policial.

Ser esquerda, direita, oposição ou situação, ter ideologia partidária ou não pouco importa; que sejam simplesmente pessoas honestas ou pelo menos tentem e trabalhem pelo e para o povo. Todos sabem que funcionários públicos e políticos aí incluídos são pagos com os impostos que pagamos, portanto somos patrões, não pra sermos déspotas autoritários e sim saber gerenciar as pessoas e as tarefas que existem pra serem executadas.

Certo ou errado, burros ou ignorantes no fim reclamamos de escolhas mal feitas, a obrigatoriedade do voto não é fator que empurra o eleitor a votar com raiva ou desdém e faz com que vote em qualquer um. Se esse qualquer um tem um histórico de peculato, crimes do colarinho branco devemos mais é estar afastados deles.
Mas aí vem a subserviência e a ilusão de que tudo pode ser uma intriga opositora. Eu digo que política por ser uma classe à parte tem de ser vista de outra maneira o ser humano pode ser inocente, mas político é culpado até que prove o contrário, pois ele engana e mente por pura compulsão; o voto é coisa séria e eles agem como um profanador de objetos sagrados, assim como existe o chamado baixo clero na câmara dos deputados, pode-se dizer que todos são acometidos de simonia.

To rindo a toa mais uma vez o candidato do PT tomou uma surra de lavada de Aécio Neves, agora quem sabe o petista voltará a arrumar um empreguinho lá em Brasília com o lulinha paz e amor; que Deus me livre!