Outro dia eu conversava com uma amiga ao telefone.
Há muito tempo que não conversávamos, dentre várias coisa que falamos; confesso que estava difícil pra falar, pois a cachorrinha dela latia ao fundo dava pra escutar nitidamente e acho que ela prestava atenção mais na cachorrinha do que na conversa que tínhamos naquele momento.
Há anos que não vejo essa amiga e tento sempre manter contato com ela, mas é cada vez mais raro, pois não ligo sempre por realmente não ter assunto. Quando passa um tempo considerável e tento ligar para Dora "nome fictício". O normal é voz do outro lado da linha dizer: _Saiu, está dormindo; coisas do tipo. Chega a ponto de quando ela atende é do tipo: _Poxa, estou me arrumando pra ir num casamento depois a gente conversa.
Ela não me evita tenho quase certeza, mas as situações em que se dão essas ligações é que são bem atípicas.
Pessoa geniosa de temperamento indócil, Dora é uma mulher de personalidade marcante, nós nos conhecemos, ensaiamos uma "ficada", mas o destino nos separou de forma inesperada, eu via nela o que poderia ser minha redenção no campo amoroso, eu estava disposto a encarar o amor novamente e sair da apatia que me dominava na época; tinha um, porém só eu sabia disso e só eu encarava o relacionamento que estava começando, daquela forma.
Passados vários anos, sobrou a amizade e é baseado nela que não me furto em ligar de vez em quando.
Nesta última conversa aquela em que a cachorrinha latia, também tinha vozes ao fundo, acho que liguei em uma hora extremamente ruim. Perguntei sobre a faculdade sobre seus familiares e a cachorra latia, ela estava meio dispersa na conversa, parecia se preocupar mais com a farra que a cachorrinha fazia com um certo alguém que brincava com ela.
Mas com bastante força de vontade, continuava a falar comigo, toquei no assunto blog e ela: o que é isso? Eu: você esta rindo do meu cabelo! Expliquei didaticamente: surgiu como um diário virtual e hoje serve também para exprimir idéias opiniões e etc. Eu: mas espera aí você nunca ouviu falar em blogs? (Claro que ninguém é obrigado a saber, mas ela tem muito contato com a net) Ela: sério, nunca! Eu ainda sem acreditar disse-lhe que tinha feito um pra mim, que estava meio tosco, mas ia melhorar e meio sem graça fui desviando o papo justamente para não ter que dar o endereço do meu blog, mas não tive muito esforço porque ela não me perguntou.
Ela falou sobre a febre do momento um tal ORKUT, aí nesse momento pensei ouviu falar de um, mas não no outro esquisito!, A cachorra parou com a farra.
Falamos de uma amiga em comum e justamente o assunto voltou a ser informática, entre umas considerações e outras eu disse que precisava ter um meio mais pratico nos comunicarmos e um e-mail era exatamente o que eu precisava, apesar de em outras ocasiões eu já ter tido vários de seus correios eletrônicos, atualmente não tinha mais nenhum de seus contatos. Pedi que ela me passasse um. Sua voz pareceu estressada e com tom severo ela disse que se fosse pra eu entupir a caixa de entrada com spams não ia rolar, porque não tinha tenha tempo para lê-los, até que se fosse na época do estágio teria tempo, e com tom terrorista disse já bloqueei vários amigos meus que faziam isto (reenviar mensagens). Ela: Foi difícil pra mim, mas tive de faze-lo! Nesse momento eu já sem garça disse que não mandaria coisas que não a agradasse, minha intenção era somente manter contato, pois com tantas tentativas sem sucesso eu pretendia mandar sinal de fumaça, tocar tambores da selva; mas algum meio eu tinha que ter para manter contato.
Com a mesma recomendação de antes ela só me daria o endereço mediante as condições já pré-estabelecidas. Ela me passou com alguma insistencia, após nos despedir, uma sensação ruim tomou conta de mim achei que forcei demais a barra, pensei e pensei, um breve instante depois um vazio ocupou minha mente.
Voltando de uma espécie de transe, burilando a recordação da conversa recente, descobri que tinha entrado em um beco sem saída, de posse do e-mail de Dora, o que eu escreveria pra ela, perdi completamente o tesão de escrever, qual o assunto que eu desenvolveria.
Passado uma semana do acontecido, abri o e-mail iria escrever pra ela, mas nada saiu, nenhuma letrinha. Duas semanas depois e até hoje, tenho vontade de escrever pra Dora; mas só consigo lembrar de uma frase de domínio popular que minha mãe sempre diz: Tudo muito recomendado é sinal que não dará certo ou não vai prestar.
Há muito tempo que não conversávamos, dentre várias coisa que falamos; confesso que estava difícil pra falar, pois a cachorrinha dela latia ao fundo dava pra escutar nitidamente e acho que ela prestava atenção mais na cachorrinha do que na conversa que tínhamos naquele momento.
Há anos que não vejo essa amiga e tento sempre manter contato com ela, mas é cada vez mais raro, pois não ligo sempre por realmente não ter assunto. Quando passa um tempo considerável e tento ligar para Dora "nome fictício". O normal é voz do outro lado da linha dizer: _Saiu, está dormindo; coisas do tipo. Chega a ponto de quando ela atende é do tipo: _Poxa, estou me arrumando pra ir num casamento depois a gente conversa.
Ela não me evita tenho quase certeza, mas as situações em que se dão essas ligações é que são bem atípicas.
Pessoa geniosa de temperamento indócil, Dora é uma mulher de personalidade marcante, nós nos conhecemos, ensaiamos uma "ficada", mas o destino nos separou de forma inesperada, eu via nela o que poderia ser minha redenção no campo amoroso, eu estava disposto a encarar o amor novamente e sair da apatia que me dominava na época; tinha um, porém só eu sabia disso e só eu encarava o relacionamento que estava começando, daquela forma.
Passados vários anos, sobrou a amizade e é baseado nela que não me furto em ligar de vez em quando.
Nesta última conversa aquela em que a cachorrinha latia, também tinha vozes ao fundo, acho que liguei em uma hora extremamente ruim. Perguntei sobre a faculdade sobre seus familiares e a cachorra latia, ela estava meio dispersa na conversa, parecia se preocupar mais com a farra que a cachorrinha fazia com um certo alguém que brincava com ela.
Mas com bastante força de vontade, continuava a falar comigo, toquei no assunto blog e ela: o que é isso? Eu: você esta rindo do meu cabelo! Expliquei didaticamente: surgiu como um diário virtual e hoje serve também para exprimir idéias opiniões e etc. Eu: mas espera aí você nunca ouviu falar em blogs? (Claro que ninguém é obrigado a saber, mas ela tem muito contato com a net) Ela: sério, nunca! Eu ainda sem acreditar disse-lhe que tinha feito um pra mim, que estava meio tosco, mas ia melhorar e meio sem graça fui desviando o papo justamente para não ter que dar o endereço do meu blog, mas não tive muito esforço porque ela não me perguntou.
Ela falou sobre a febre do momento um tal ORKUT, aí nesse momento pensei ouviu falar de um, mas não no outro esquisito!, A cachorra parou com a farra.
Falamos de uma amiga em comum e justamente o assunto voltou a ser informática, entre umas considerações e outras eu disse que precisava ter um meio mais pratico nos comunicarmos e um e-mail era exatamente o que eu precisava, apesar de em outras ocasiões eu já ter tido vários de seus correios eletrônicos, atualmente não tinha mais nenhum de seus contatos. Pedi que ela me passasse um. Sua voz pareceu estressada e com tom severo ela disse que se fosse pra eu entupir a caixa de entrada com spams não ia rolar, porque não tinha tenha tempo para lê-los, até que se fosse na época do estágio teria tempo, e com tom terrorista disse já bloqueei vários amigos meus que faziam isto (reenviar mensagens). Ela: Foi difícil pra mim, mas tive de faze-lo! Nesse momento eu já sem garça disse que não mandaria coisas que não a agradasse, minha intenção era somente manter contato, pois com tantas tentativas sem sucesso eu pretendia mandar sinal de fumaça, tocar tambores da selva; mas algum meio eu tinha que ter para manter contato.
Com a mesma recomendação de antes ela só me daria o endereço mediante as condições já pré-estabelecidas. Ela me passou com alguma insistencia, após nos despedir, uma sensação ruim tomou conta de mim achei que forcei demais a barra, pensei e pensei, um breve instante depois um vazio ocupou minha mente.
Voltando de uma espécie de transe, burilando a recordação da conversa recente, descobri que tinha entrado em um beco sem saída, de posse do e-mail de Dora, o que eu escreveria pra ela, perdi completamente o tesão de escrever, qual o assunto que eu desenvolveria.
Passado uma semana do acontecido, abri o e-mail iria escrever pra ela, mas nada saiu, nenhuma letrinha. Duas semanas depois e até hoje, tenho vontade de escrever pra Dora; mas só consigo lembrar de uma frase de domínio popular que minha mãe sempre diz: Tudo muito recomendado é sinal que não dará certo ou não vai prestar.
Dica pra ouvir: Led Zeppelin - In the Evening
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