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sábado, março 19, 2005

Coisas irritantes.

Se existe uma das coisas que me irritam é estar na frente do monitor e de repente faltar energia elétrica.
Apesar de salvar insistentemente meus trabalhos, faltar energia me irrita muito, é como se tivesse tocado o sinal avisando fim da hora do recreio e ter que voltar pra sala de aula, assistir aquela aula chata da matéria chata com o professor...
A primeira palavra que me vem no pensamento ?no break? que é o aparelho que para quem tem é uma maravilha pois funciona como uma bateria, aí quando falta energia ele possibilita por um determinado tempo a conclusão do trabalho. Contudo não compensa ter um aparelho caro, pesado e que toma espaço e não é toda hora que falta energia, ou seja um elefante branco no meio do caminho.
Ontem antes de acabar uma tarefa no micro a energia acaba, até ai tudo bem depois da irritação passar um súbito ataque de inspiração misturada com vontade de digitar tudo no computador me vem e a inquietação não para não passa... mãe me disse que estou viciado no micro e sempre que pode ela me constrange na frente de alguém dizendo e apontado para o micro: Aquela é a doença dele! Na hora fico chateado mas ela não faz por mal, tenho lido livros menos que costumava ler e deixado de fazer outras coisas saudáveis que habitualmente fazia.
As palavras passam na minha cabeça como uma cachoeira com água em abundancia. Escrever no papel ou gravar, pra mim não funciona, o teclado é mágico as letras brotam no monitor impulsionadas pelos meus dedos, o texto corre solto livre e com a velocidade do pensamento as palavras surgem e o texto toma um novo rumo sem fugir do contexto é claro. O ato da criação é instigante consome reservas infindáveis do acúmulo de construção de uma forma que se torna um texto, que toma vida com o sopro criador.
A energia não volta e as coisas que posso fazer é preservar as idéias centrais do que pretendia escrever. Salvar o que pretensiosamente, espera-se faça sentido e contribua para aglutinar entretenimento, prazer alegria e torne o leitor também em ser atuante no aprimoramento final de uma nova obra.
Desta vez a demora passou dos limites, mas ao temporal que caiu aqui não foi brincadeira, raios e trovões fizeram parte do pacote, acredito que teria desligado o micro pois depois de ter passado pela experiência de ter um modem um HD e um telefone sem fio, queimados em épocas diferentes, por essas descargas elétricas; o bom senso prevaleceria.
Muito tempo depois escrevi o que queria, mas faltou adrenalina, o algo mais que tornaria tudo que pensei na obra final de um pensamento com vida, com a eloqüência devida e o esmero que lhe cabe.

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