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sexta-feira, março 24, 2006

Amor x Sonho.

Post Comunitário da Micha. Participação é livre.
Hoje o tema é:

Amor x Sonho.



Fiquei pensando e a pensar lembrei de uma estória que se passou com um casal de um núcleo de uma novela.
Ele um médico com uma bolsa de graduação nos Estados Unidos, ela uma advogada com escritório montado no meio da estória um filho.
Ele em busca de seu sonho de especialização e posteriormente com chances de ficar clinicando "nos estates", ela tendo por livre escolha acompanhar o marido por apenas um ano tempo da bolsa, abandonando o escritório e uma vida mais ao menos "arrumada".

Usei essa pequena introdução sem o seu desfecho para ilustrar uma situação pela qual eu não passaria casado ou não. Não passei por essa situação, conheci um casal em situação parecida, eles noivos, ela fica aqui no Brasil e espera seu noivo buscar a especialização em outro País. Depois de uns anos ele volta e meses depois o noivado termina.

Penso que tudo pretendido, sonhado seja em qualquer situação se buscado enquanto sozinho as chances de realização pessoal é bem maior. Hoje com as pessoas sonhando muito, buscando realizações em todos os campos num mercado cada vez mais concorrido os espaços pra conciliar amor e realização pessoal (leia-se sonhos) a meu ver é cada vez mais divergente.

Quando amor essa palavrinha mágica e esse sentimento maravilhoso está embalando um casal é possível se achar que todas as barreiras, obstáculos podem ser superados, mas os sonhos não são compartilhados um quer uma coisa o outro temum motivo pra querer outra.
As pessoas podem pensar que tudo se ajeita, mas não! Os objetivos por mais que sejam idênticos as metas obedecem aos limites de cada um.

Os amores vem e vão até a união tornar-se estável cada um irá pretender objetivos avulsos depois sim talvez os sonhos sejam divididos, contraídos e realizados de comum acordo entre duas pessoas com um aprimoramento maduro das idéias.

Outra coisa que me diz que as pessoas estão cada vez mais individualistas é a fragilidade do verdadeiro amor, essa delicadeza torna esse "compromisso" instável as precipitações e arroubos das turbulências afetivas; por isso dissociar as duas coisas parece o mais sensato a fazer.

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