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segunda-feira, abril 18, 2005

Mamíferos vesus fálicos.

Assistindo uma palestra do psicólogo Roberto Janine, uma coisa me chamou a atenção. Em um dado momento a conversa tomou rumos da política, e império turco otomano. Então veio a figura do sultão e seu harém, o que era comum nesta época por volta do século XV. Sobre política falarei em um outro post.
Sempre fiquei fascinado com a cultura árabe e antiga especialmente neste aspecto que diz respeito a relação do sultão com suas esposas.
Em alguns filmes vemos que a vontade dos homens é realmente ficarem cercado de mulheres, em Dom Juan DeMarco, em dado momento o personagem relata ter tido sua iniciação e experiência sexual em um harém. Travestido de mulher ele tem sua passagem livre por alguns anos no meio de tantas mulheres segundo ele mais de mil. Pois bem as coisas se complicam quando o sultão percebe que jamais estivera com aquela determinada mulher que cruzara seu caminho em um dos corredores do palácio sendo assim ele a escolhe para ir a noite dormir em seus aposentos. Obviamente ele escapa do que seria a sua morte com a descoberta por ele ser homem.
Nestes paises onde o sultanato se equivale ao reinado no mundo ocidental, era comum um sultão ter duzentas, trezentas esposas; prova de virilidade, poder, superioridade? Talvez e ainda pode haver muitas outras explicações cabíveis. O fato é que essas mulheres viviam em regime de subserviência por amplos motivos desde a compra como escravas até por simples capricho do sultão em ter a mulher mais linda que aparecera em seu sultanato impedindo o prazer assim de seus súditos homens em se casarem com belas mulheres.
Certa vez vi um filme que esqueci o nome agora, lembro do ator protagonista: Burt Lancaster. Era um filme que se ambientava num período medieval e em determinado reino pequeno para os padrões do que estamos acostumados a ver ou ler, resumindo a estória é a seguinte: _Toda mulher no reinado casava-se virgem e completamente casta, contudo, depois do casamento a primeira noite do casal só acontecia depois da mulher ter dormido primeiro com o rei e em uma destas ocasiões um casal se negou a essa prática comum.
Vemos essa prática da poligamia ter-se espalhado em parte da Europa medieval, tribos africanas, no oriente asiático, sudeste asiático, Golfo Pérsico, demais países árabes e parte de culturas espalhadas pelas Américas. Em algumas etnias dessas regiões até hoje é comum.
Os guardiões do harém eram homens devidamente castrados, os famosos eunucos se não o são, estou celebrizando-os agora. E segundo uma tradição a exceção dos eunucos que coitados não poderiam manter relações sexuais com aquele mundaréu de mulheres e do sultão o único ser macho que poderia entrar no harém seria um macho menor que um galo, como bem observou Roberto Janine _O problema deveria ser com os mamíferos!
Chegava ao cúmulo de legumes como cenoura, batata e qualquer outro com uma forma fálica só entrarem no harém picado e/ou cozidos, tal era a preocupação do sultão em manter a sua cabeça desgalhada.
Acontece que com tantas mulheres habitando o mesmo ambiente e espaço, a imaginação deveria ser muito fértil levando-as a tomarem outras providências e haja imaginação sobretudo na época próxima da ovulação como já sabemos que elas se tornam sexualmente mais... digamos receptíveis. Não seria errado presumir que como o sultão deveria eleger uma ou duas, no máximo cinco como as suas preferidas, as outras que eram procuradas com uma freqüência exígua tinham que se virar da maneira que lhes satisfizessem melhor talvez a opção pelo lesbianismo se fazia por vezes uma alternativa bastante atrativa e de prazer talvez melhor do que a companhia do sultão.
É o grande fetiche dos homens, muitas mulheres para preencher fantasias talvez reprimidas pelo fato de vivermos em uma sociedade monogâmica e o inverso também pode ser verdadeiro com a palavra as mulheres.
Também hoje por uma crença fundamentalista e hipócrita sabemos que muitos dos homens que matam e morrem por uma causa injusta e perdida, o fazem na esperança de que morrendo encontrarão no céu prazeres imensos, rios de leite e muitas virgens a paparica-los, definitivamente entenderam errado a mensagem de suas escrituras.
O fato é que as mulheres não precisam dos homens pra tudo, são ativas e autônomas, sabem o que querem e onde encontrar. A sociedade patriarcal é decadente, o casamento está falindo, a união estável é melhor não têm compromissos e cerimônias tudo se faz e desfaz e as testemunhas podem ser até mesmo um objeto, deixaram de ser humanos a medida que somos passiveis de erros, de mudanças de humor e pior nos tornamos corruptíveis.
Entre um ser humano desanimado um objeto fálico pode se tornar muito animado e o pior...
Para ambas as partes.
Decididamente fiz minha a minha escolha natural, não brinco com essa coisinha.



O Post Comunitário da Micha, está no ar confiram clicando no link dela e vejam quem participou o assunto é: Qual o maior mico que você já pagou?

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