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domingo, setembro 02, 2007

Solidão Cibernética.


Fiz um comentário num blog e fiquei refletindo sobre solidão cibernética.
Hoje é sabido do quão é necessário pra certas pessoas ficar em frente ao monitor do computador para desenvolver várias tarefas de trabalho e laser. O laser se torna tão grande que se sobrepõe a qualquer outra atividade que seja desempenhada no computador.
E isso não acontece só com jovens, é com qualquer pessoa.

Hoje com tantos solteiros homens e mulheres, exigentes em seus relacionamentos a internet como meio de comunicação vem suprir a lacuna que se abre no caminho entre o conhecer uma pessoa e saber pra que tipo de relacionamento ela serve, ou seja, num bate papo já definimos o perfil pra uma pessoa, é como se fosse uma forma moderna de: é namoro ou amizade?
Claro que isso não é uma regra em conversas por mensagens instantâneas as pessoas não buscam só relacionamentos, elas já podem estar relacionadas e buscam só mais um meio de se “falarem”; amigos que moram perto, amigos que se mudaram pra longe, amigos que estão em viajem, simplesmente comodidade e etc. Empresas utilizam comunicação instantânea.

Quero me ater às pessoas que querem desencalhar via ciberespaço ou mesmo marcar programas, isso mesmo quem sabe o computador não virou um cafetão cibernético ou quem sabe um divã virtual ou ainda um amigo virtual, mas amigo o computador e não a pessoa do outro lado quer coisa melhor do que um amigo que só pede pra clicar em “sim”, “não”, tecle “enter”, sem essa de “tem certeza? Olha lá hein?!” Isso pode não te satisfazer viu!”.

E a necessidade compulsiva somente de ligar o micro, conectar todo dia e encontrar qualquer um dos contatos da lista só pra deixar que a síndrome de abstinência passe na primeira teclada, possa ser um indício de disfunção silenciosa que começa a dominar o internauta.
Não estou julgando ninguém, fazendo juízo de valores, que seja certo ou errado, orientar ou dizer que isso tudo é ruim, é apenas uma pequena reflexão sem fundamento nenhum.
É apenas como comentei sobre a realidade virtual que talvez não seja o caso da realidade comum, mas nesses casos só falta surgir a solidão cibernética, um chat de pessoas que se unem em amizade coletiva pela solidão particular.

Talvez uma nova era da psicanálise real que possa passar pro divã do analista virtual, qualquer um, com disponibilidade de trocar experiências sobre qualquer coisa, que apenas seja mais um a sair da realidade e entrar no mundo virtual e paralelo que uns acabam criando sem querer.

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