Fica muito bonito ver todos esses dias os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) debruçados sobre as denúncias do procurador geral da república sobre os corruptores e corrompidos no escândalo do mensalão.
O ministro relator discursando sobre a que cada um dos envolvidos fizeram para terem as denúncias acatadas ou não de acordo com as provas que o procurador anexou ao processo e o que diz a interpretação da justiça sobre cada caso.
Quarenta denunciados e um batalhão composto dos melhores advogados do país a defendê-los, honorários que se somados passaria dos cinco dígitos ao mês.
E depois de horas a única certeza é de que vão dizer que seus clientes são inocentes.
A presidente do Supremo sempre com cara de paisagem e cada um dos outros ministros votando acompanhando o voto da relatoria ou não.
É um momento que o Supremo talvez não irá ter mais, acolher denúncia contra quarenta indivíduos a maioria ligado ao executivo e legislativo que no mínimo cometeram três ou quatro crimes cada um.
Enfim um registro da história onde se vê a Suprema Corte trabalhando e tendo os holofotes da mídia encima.
Qualquer um pode descrever esse fato da maneira que lhe convier e captando as mais variadas nuances que a ocasião e os fatos oferecem.
Hoje só não entendi uma coisa, alguns respondem por peculato, ou seja, bateram a carteira de todo o povo brasileiro e mais uma penca de outros crimes, outros deles por corrupção ativa que segundo a lei dá de 2 a 12 anos de cadeia, bom segundo casos clássicos com esse tempo de pena muita gente acaba é pagando com pena alternativa, acho que umas dez cestas básicas provavelmente pagam a conta e a pena.
No fim com estes astutos advogados conseguirão livrar a cara de umas duas dúzias dos que até o momento já respondem como réus.
Este julgamento é apenas mais um entre tantos outros só vai fazer muito barulho pra nada, ao menos tem gente trabalhando, dos dois lados e alguns por debaixo dos panos. O Ali Babá, por exemplo.
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