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quarta-feira, dezembro 07, 2005

Professores e alunos.

Outro dia a discussão aqui em casa foram as greves. Ta na constituição o direto de greve, mas tem sindicatos que abusam desse direito e ao invés de provocar um debate patrão empregado, provocam violência e embate com a polícia e é claro que o saldo é a violência por parte dos dois lados. Sou inteiramente contrário a depredação do patrimônio público ou privado, e é o que inevitavelmente acontece. Porque em confrontos dessa natureza para os manifestantes para se equipararem a força policial tem que se armar de paus e pedras? Está certo é a ação que gera reação, mas porque o bem público é que leva a pior?

Lojas saqueadas, carros, ônibus, orelhões, tudo depredado aí vem o comando de greve dizer que foram pessoas infiltradas que fizeram a depredação toda e grevistas de verdade não teriam feito coisa parecida, afinal grevista é de paz.
Foi alguém infiltrado, sempre há de existir pessoas prontas pra fazer a algazarra toda e nesses movimentos sempre existem pessoas que estão ali só porque achou interessante o ajuntamento de pessoas e na hora que a polícia chega ninguém sabe quem começou a confusão, aliás, sabem os dois lados trocam a autoria da confusão.

Mas a conversa aqui em casa foi outra eu defendi que professores seja de que nível for estão completamente errados em fazer greves em ocasiões que atrapalhem o ano letivo corrente.
O que acontece os alunos ficam em casa ociosamente e esquecem o conteúdo do currículo. Essa ociosidade incentiva as crianças ou adolescentes a perceberem o quanto é bom não ter compromisso com nada. Não precisam acordar cedo, não tem dever de casa para fazer e os pais que sempre insistem para que o dever de casa seja feito não tem mais essa desculpa para insistirem que os filhos devam não simplesmente fazer a tarefa por fazer, mas fazer aprendendo, fixando na memória o que aprendeu na sala de aula e colocando em prática nos exercícios em casa.

Alunos de vestibular que estão no último período que já programaram toda a festa de formatura com local, buffet, convites, cerimônia religiosa terão de cancelar tudo, pois sem aula não há formatura. E ainda os que estão com emprego assegurado se tiverem formado ou passaram em concursos e tem data pra começar, no entanto sem diploma em nenhuma das duas situações estão aptos a começar o trabalho.

Depois de um entendimento razoável, os professores voltam a dar aulas correndo com o calendário para fechamento da grade curricular, aulas sábados, feriados e se bobear entram os meses de férias e dezembro a fora terminando só no ano seguinte.

Bem se eu fosse professor eu diria: dane-se os alunos eu quero é meu aumento, já se foi o tempo das normalistas, do ensinar como sacerdócio. Eu quero o meu e pronto! Depois agente em assembléia repõe essas aulas correndo e nas coxas, passa ou forma o aluno e pronto, bendito sindicato que está aí pra defender o nosso.

É aí que na conversa meu amigo me disse: Júnio é na época da data base da categoria é que o sindicato tem poder de fogo pra negociar com o patrão! Nessa época ele pode pressionar e conseguir o aumento exigido ou pelo menos um aumento razoável.
Eu Ah! Entendi, então as greves geralmente acontecem sempre na data base da categoria que aí por lei o patrão não pode fugir ou negocia ou fica no impasse e em certos casos a justiça manda pagar o aumento.
Nessa parte da conversa estávamos falando sobre greves no âmbito geral. Eu não sou contra greves para o aumento justo dos salários seja de qual trabalhador for, trabalhou, tem de receber; o salário estádefasado tem de ter aumento real repondo perdas com a inflação. Não me entendam mal.

A exemplo o salário mínimo. É tão mínimo que gera até várias sessões no congresso para se aumentar míseros dez, vinte reais enquanto para o aumento dos salários dos congressistas uma canetada só basta.
Neste país é pouca gente ganhando muito e muita gente ganhando pouco.

Voltando aos professores e alunos eu proporia uma forma diferente de negociação. Cumprido todo o calendário do ano letivo, professores não começariam a dar aulas no ano seguinte enquanto não obtivessem as perdas salariais repostas.
Não sairiam prejudicados os alunos do ano anterior que não teriam tido uma interrupção drástica no ensino nem os do ano corrente, pois não teriam começado a estudar nada sem nada pra estudar o negócio seria esperar.
Parece igual, mas não é; das duas formas alunos ficariam sem aulas, a diferença é que uns já teriam começado e teriam perdas com compromissos já firmados até consigo mesmos, os outros já entrariam sabendo que pra estudar sócom a boa vontade dos patrões do professores.

Até existe passeatas de alunos a favor de que seja aumentado o salário dos professores, você vê aquilo e pensa: é realmente os professores tem de ter o aumento devido, pois até recebem a solidariedade dos alunos.
Mas nestas passeatas entenda-se: paguem logo esses salários estamos cansados de ficar em casa coçando... e não queremos estudar nem sábados, feriados... Porto de Galinhas está me esperando nas férias e Porto Seguro me aguarda pro reveillon. Ou simplesmente quero estudar.

Bem certamente professores e sindicatos seja de qualquer categoria pensam de outra maneira e talvez não haja outra alternativa senão pressionar na tal database. Em uma greve uma parte sai sempre prejudicada da negociação.
O consumidor final ou a parte que depende do serviço prestado.



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Ninguém merece isso... mesmo clicando em ouvir gravação, ela é tão péssima que é inteligível ouvir e entender ela.
Mas em um de meus acessos de impaciência descobri uma maneira de driblar isso.
Você não preenche nada no campo em branco, clica em enviar uma ou duas vezes acorrendo o mesmo fato, você clica em qualquer espaço desse box de comentário com o botão direito do mouse depois em voltar; repita esse procedimento umas duas vezes também. Eu geralmente consigo em duas ou três tentativas incluindo clicando em voltar com o botão direito. Se não obtiver sucesso continue clicando no botão enviar uma... duas...
Eu cheguei na décima vez e disse adeus ao coment ao blog e pensei: outro dia volto.

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