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sábado, agosto 20, 2005

Two posts on the rolling rocks

TDG

Um dia minha mãe entra no meu quarto, abre as cortinas e diz: Hoje eu acordei com a cachorra!
Saindo debaixo das cobertas e do travesseiro, abro um olho depois o outro, vejo que ainda estou em terra firme, mas o furacão mamãe, começa a ganhar intensidade e se eu ficar mais um minuto em silêncio ela vai me varrer do quarto.

Logo tive certeza do que havia acontecido. Às vezes fico impressionado com a sintonia de pensamentos que as pessoas tem, em particular as mais próximas em convivência ou em parentesco, comungam de idéias, pensamentos e atitudes por vezes em sincronicidade. Eu e mamãe somos assim.
_ Ela ta atacada da gastrite! Logo em seguida veio essa sigla no meu pensamento ? TDG ? Tensão Durante Gastrite.
Eu já senti dores muito fortes no estômago há alguns anos e passei fases ruins durante as crises estomacais, hoje não sinto mais nada.

Dor é algo que tira o ser humano do sério, perde-se completamente a noção de tempo e espaço. Sem contar que a dor é compartilhada assim que dizemos há alguém o que estamos passando ou pelo simples fato da outra pessoa perceber.
Em uma época que ainda eu não tinha consciência do tanto que uma dor pode desnortear a pessoa. Fui ao hospital para ser realizado um procedimento cirúrgico em mim. Hospital público é o inferno na terra, aliás o inferno é aqui!

Na sala de recuperação pós-cirurgia que também funcionava como pré-cirurgia, eu aguardava minha vez. Aos gritos uma mulher reclamava de dor do pós-operatório e aquilo foi me incomodando de tal maneira a ponto de eu pedir que ela não gritasse tanto, aquela situação além de me azucrinar a paciência ia me desestabilizando fazendo que eu perdesse a calma e concentração que precisaria para enfrentar a intervenção cirúrgica que me aguardava.

Hoje, quando lembro desse episódio, associo com fragmentos semelhantes de acontecimentos passados e vejo que a dor é inerente ao ser humano. Faz parte quando sentimos ou quando estamos junto de pessoas que sentem dor é quase por osmose que sentimos a mesma dor que neste caso é totalmente particular.

A dor da carne, do coração, da alma, da perda; com ou sem eufemismos a dor se manifesta e parte de maneira diferente nestes casos.
A dor física aquela que até pode nos impedir de executarmos tarefas corriqueiras e a dor silenciosa aquela que enterramos aos poucos para atenuar a perda, pode corresponder por inúmeras outras formas de patologias mais graves. E o que dizer do poder do amor?! Esse é uma das maiores forças da natureza, se alicerça na alegria, mas anda emparelhada com a tristeza que pode se manifestar a qualquer hora.

Acontece, que tudo tem um começo e para seguir o rastro de algo muito grave, talvez ele possa ter ocorrido depois de uma pequena dor, dor que em efeito cascata desestabiliza todo o sistema imunológico da pessoa.
Enfim, pra eu não ser acusado de charlatanismo ou pratica ilegal da medicina, voltemos à gastrite da minha mãe. É muito ruim sentir dor e pior pode ser a impotência em ajudar alguém que a sinta.

Sofrer junto e dizer palavras de afago, acalento é uma alternativa, remédios caseiros também surtem efeito.
O mais engraçado, porque fazer graça é um meio que tenho de desviar a atenção dela da dor, foi ela vir mais tarde e dizer que tomou um copo de leite para amenizar a queimação que sentia, mas o sinal feito com as mãos para expressar isto, foi igual a de um bêbado pedindo uma ?branquinha? no bar; não teve jeito, meu sorriso foi grande, mas esse eu guardei pra mim.

Template.

Estou as voltas com a elaboração de um novo template ou layout, confesso minha ignorância em distinguir essas duas palavras, pra mim são no fim a mesma coisa.
No início, como eu já disse aqui em posts passados, eu não sabia nada da linguagem HTML, javascripts... (e ainda continuo não sabendo nada), mas quero e faço algo que é revertido pra mim. É complicado imaginar figuras, editora-las e ajeita-las no template para que fique visualmente agradável aos olhos, cores e mais cores é preciso combina-las bem, um layout parece um quadro que pintamos no monitor. E como ninguém nasce pintor, é difícil essa combinação de imagens com códigos geradores de conteúdo, javascripts e outros mais.

Com a aproximação de um ano de blog, resolvi mudar o visual e também testar o que aprendi nesse ultimo ano ? não deu tempo de estudar nada, foi só escrever e escrever... ? não que eu tivesse escrito muito, mas a metodologia organizacional e propositiva é outra, sendo assim o lado pintor ainda não aflorou, faltou o tal ?dom divino?, mas isso eu dou um jeito.
Estava tudo mais ou menos esquematizado até que uma sigla me tirou o rumo e entrei em rota de colisão com algo que desconheço ou desconhecia até então o tal CSS (do inglês

Cascading Style Sheet) ou no velho e bom portuga, folha de estilo em cascata.
E pra que usar isso? _ É para facilitar na futura manutenção e reaproveitamento de código gerado, pois muda-se em apenas um lugar e as alterações são transmitidas para todos os documentos que possuem conexão com o documento CSS.
Muito simples não é? Não entendi nada.

Resolvi que iria fazer o template com esse tal de CSS em associação com HTML, o tempo foi passando e como não entendi o suficiente para executar a página com o código. Corri para a linguagem normal HTML, agora o tempo está se esgotando e nada que preste sai dessa cabeça dura que dificilmente aprende sozinho a mexer, trabalhar com programas e ainda atrelados a uma linguagem tão nova. Não saiu nada que fique aceitável, por enquanto está sofrível.
Vamos ver no que vai dar.

Postado no Weblogger

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