Uma das coisas interessantes entre vizinhos, que moravam há anos na mesma casa mesmo bairro, em décadas passadas era a cordialidade com que eles se tratavam e conviviam na mais completa harmonia, delineando um bem estar ameno, constante e saudável.
Morar em casa a relação de interatividade que existe pode ser muito maior. Talvez pela maior proximidade e ligação entre as pessoas, apartamento são também muito próximos, afinal as portas estão frente a frente, mas a convivência em apartamento só se da em áreas comuns quando elas existem ou então no convite feito pelo vizinho de frente ou do andar debaixo para aquele almoço de domingo. Engraçado é perceber como hoje a palavra interação está tão presente no cotidiano das pessoas. Mas é sobre outra coisa que quero falar.
Lembro de casos de quando nem todos os lares tinham televisão, aí o recurso era na ?cara dura?, subir numa escada ou fazer um furo discreto no muro e olhar para dentro da residência do vizinho direcionando o olhar para onde o aparelho de tv estava localizado e assistir o programa que quisesse.
Absurdo? Não podem crer essa prática foi comum em uma época em que televisão foi artigo de luxo obtido somente pela elite dominante, imperialista... Espere aí, não faço militância nenhuma, vamos lá!
Em um país de desigualdades os televizinhos existiram em uma época onde mais comumente se via entre uma programação e outra um documento com o brasão da república dizendo qual a programação as seguir a classificação etária permitida era a famosa ditadura censurando todo e qualquer entretenimento que o brasileiro poderia ter.
Em um período difícil, os televizinhos inventaram o ?gato? televisivo, assistir o programa que quiser, na hora que mais lhe convinha, difícil? Era preciso contar com um vizinho sempre acometido de um calor incontrolável e assim sendo mantinha portas e janelas abertas.
Hoje isto é impraticável com a insegurança instalada, é impossível confiar em deixar a casa aberta.
Era simples, cômodo, e as crianças podiam ver a programação não apropriada para a idade e de quebra ver a vizinha trocando de roupa, isso mesmo, anos atrás os adolescentes masculinos se excitavam só de ver propaganda de lingerie.
Hoje democraticamente está tudo liberado, tecnologia, cabos de fibra ótica, robótica, internet, nanotecnologia. E também os tempos são outros, produzimos quase tudo aqui, industrializados, manufaturados agrícolas... Sem contar que os importados vindos do Paraguai chegam a custar metade do valor de um produto similar ou idêntico produzido aqui, ou legalmente importado.
As portas, janelas as pessoas se fecharam se trancaram em um mundo diferente, onde um furinho no muro não abre mais janelas nem portas, cada integrante da casa tem seu televisor... Hoje é tudo diferente não se partilha mais nada, é tudo na base do meu isso, meu aquilo, o nosso não existe mais, e com isso nos fechamos, ficamos egoístas, deixamos de se fraternos e isso levou alguns para a marginalidade, com o pensamento de que não posso ter isto, vou levar na base força.
Os televizinhos eram fraternos, amigos era o sistema de no paper view, e foi quem sabe o primeiro método de entre olhe a vontade a casa é sua.
Morar em casa a relação de interatividade que existe pode ser muito maior. Talvez pela maior proximidade e ligação entre as pessoas, apartamento são também muito próximos, afinal as portas estão frente a frente, mas a convivência em apartamento só se da em áreas comuns quando elas existem ou então no convite feito pelo vizinho de frente ou do andar debaixo para aquele almoço de domingo. Engraçado é perceber como hoje a palavra interação está tão presente no cotidiano das pessoas. Mas é sobre outra coisa que quero falar.
Lembro de casos de quando nem todos os lares tinham televisão, aí o recurso era na ?cara dura?, subir numa escada ou fazer um furo discreto no muro e olhar para dentro da residência do vizinho direcionando o olhar para onde o aparelho de tv estava localizado e assistir o programa que quisesse.
Absurdo? Não podem crer essa prática foi comum em uma época em que televisão foi artigo de luxo obtido somente pela elite dominante, imperialista... Espere aí, não faço militância nenhuma, vamos lá!
Em um país de desigualdades os televizinhos existiram em uma época onde mais comumente se via entre uma programação e outra um documento com o brasão da república dizendo qual a programação as seguir a classificação etária permitida era a famosa ditadura censurando todo e qualquer entretenimento que o brasileiro poderia ter.
Em um período difícil, os televizinhos inventaram o ?gato? televisivo, assistir o programa que quiser, na hora que mais lhe convinha, difícil? Era preciso contar com um vizinho sempre acometido de um calor incontrolável e assim sendo mantinha portas e janelas abertas.
Hoje isto é impraticável com a insegurança instalada, é impossível confiar em deixar a casa aberta.
Era simples, cômodo, e as crianças podiam ver a programação não apropriada para a idade e de quebra ver a vizinha trocando de roupa, isso mesmo, anos atrás os adolescentes masculinos se excitavam só de ver propaganda de lingerie.
Hoje democraticamente está tudo liberado, tecnologia, cabos de fibra ótica, robótica, internet, nanotecnologia. E também os tempos são outros, produzimos quase tudo aqui, industrializados, manufaturados agrícolas... Sem contar que os importados vindos do Paraguai chegam a custar metade do valor de um produto similar ou idêntico produzido aqui, ou legalmente importado.
As portas, janelas as pessoas se fecharam se trancaram em um mundo diferente, onde um furinho no muro não abre mais janelas nem portas, cada integrante da casa tem seu televisor... Hoje é tudo diferente não se partilha mais nada, é tudo na base do meu isso, meu aquilo, o nosso não existe mais, e com isso nos fechamos, ficamos egoístas, deixamos de se fraternos e isso levou alguns para a marginalidade, com o pensamento de que não posso ter isto, vou levar na base força.
Os televizinhos eram fraternos, amigos era o sistema de no paper view, e foi quem sabe o primeiro método de entre olhe a vontade a casa é sua.
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