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sábado, agosto 18, 2007

Rejeição.

Política é um dos pratos prediletos de qualquer conversa entre pessoas que se importam com assuntos de atualidades, afinal política é feita até quando se pechincha na feira ou no boteco, segundo o Aurélio uma das definições é a “Habilidade no trato das relações humanas, com vista à obtenção dos resultados desejados”.

E tem tanto político tratando o país justamente assim como se o Brasil fosse um grande boteco “copo sujo” ou uma grande feira na hora da xepa.

O presidente não cansa de falar tanta besteira, não se cansa de ser vaiado, mas isso não é de se estranhar afinal ele já vaiou até caminhão jogando lixo em aterro sanitário.
Nos últimos meses o que, mas temos notícias é além da costumeira crise de ética, moral e falta de vergonha na cara de nossos parlamentares, é onda de indignação por parte da população contra o presidente da república por onde quer que ele passe.

O que nessa hora quem critica e se manifesta ativamente contra o presidente não se lembra que ele foi reeleito legitimamente por metade dos votos válidos no último pleito. Não voto nem em Lula nem no PT, mas tenho consciência de quem fez essa sandice de votar nele pegou uma espécie de carta branca minha pra que eu aceitasse esse governo querendo ou não. Se o outro candidato tivesse ganhado seria o contrário, a outra parte teria de aceitar, resumindo Lula governa o país e não pra quem votou nele.

Portanto essa pantomima de vaias, palavras de ordem, fora Lula (assim como foi fora FHC), assim como esse movimento do tal “cansei” pra mim é igual radar de morcego, bate e volta não adianta nada, só causa baderna na legitimidade da democracia exercida nos palanques políticos e antes que digam que passeatas são democráticas, digo de antemão que são, mas, por favor, sejam profissionais e não amadores como demonstram ser, peçam logo a “cabeça do homem” assim como fizeram com Collor, aquilo sim foi um exercício de cidadania atuante, de pessoas que queriam mudança.

Democracia se faz nas urnas e lá é que aprendemos a passar cheques autênticos e se vier o arrependimento depois não há nada que não possa ser mudado na próxima eleição.

E pra falar de notícias mais agradáveis já que o presidente se declarou deficiente físico por não ter um dedo, ter miolo mole por não prestar atenção no que diz e ter língua presa por falar sem pensar, que show está dando nossos heróis para-atletas neste pan-americano hein!
Vitória da garra, dominação da nova realidade, quebra preconceitos, limitações, vitória da vida.
15% da população brasileira têm algum tipo de deficiência, muitos desses deficientes vivem trancados em suas casas por vergonha, por falta de acessibilidade, por falta de cuidados, por estarem esquecidos pelo poder público, por estarem esquecidos por suas famílias, por estarem na pobreza, clara que não são todos.
Parabéns por cada medalha ganha, vitoriosos na vida, no esporte. A vida lhes limitou fisicamente, mas limite é uma palavra que nossos deficientes eficientes trocaram por superação.
Mais informações sobre a origem dos jogos para-pan aqui.

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