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segunda-feira, julho 30, 2007

O Segundo pan, agente nunca esquece.

Bem o Pan do Rio já acabou e parece que tudo vai voltar ao normal, ao invés de chuva de medalhas de ouro e a de água que caiu nos dois últimos dias no Rio de Janeiro, a chuva vai voltar a ser de balas perdidas a encontrar algum inocente mais que inocente pelo meio do caminho. Todo mundo que reclamava da programação chata, insuportável e esportiva vai voltar a ver o diário sanguinolento e tão prazeroso matinal e vespertino que passa habitualmente na tv.
De Brasília notícias fresquinhas da gang da roubalheira, aliás, isso me fez lembrar de uma declaração da cientista política Lúcia Hipólito que apesar de não ser parente da família de ginastas que encanta o Brasil, ela particularmente me encanta pelo brilhantismo medalha de ouro e lucidez de suas declarações e opiniões políticas. A frase foi mais ou menos a seguinte: Para se fazer prova de concurso público pra gari tem de se apresentar atestado de bons antecedentes e pra se pleitear um cargo público eletivo não precisa de se apresentar nada. Por isso o congresso ta cheio de deputados e senadores com processos pendentes porque depois de eleitos tem foro privilegiado.

Mas voltando ao Pan, como foi bom esse Pan tem carioca que acha que deveria ter Pan todo dia.
E a final do vôlei que espetáculo foi ganhar dos inventores desse esporte não porque são americanos nada contra eles, é unicamente porque eles já tinham medalhas demais de ouro então nem se fala só se conta.

E as medalhas de bronze tão em baixa no mercado que os cubanos não aparecem nem na entrega. Uma americana dá a sua medalha a um garoto depois de recebê-la, mas os brasileiros ao contrário fazem lágrimas de bronze virar ouro como fez o mesa-tenista Hugo Oyama e as meninas da natação fazem a festa ao recebê-la.

Agora uma coisa ficou marcada evidentemente, o pódio sem os medalhistas da ilha de Fidel herdeiro do Che que intelectualoides acham “o cara”.
Rumores de um boato deserção e aliciamento dos atletas cubanos fizeram com que o governo desse ordem pra sua volta imediata, haja visto que alguns já haviam escapulido, o boxeador campeão olímpico por exemplo o coitado quer se profissionalizar, ganhar em dólar ou euro só que na ilha do Fidel ele não pode entende?! Aliás, na Fidelandia tudo é na base do social entende?! Socialismo.
Depois de um surto da entidade denominada caboclo Pelé, voltemos ao pódio cubano vazio de bronze de fair play de atletas, jovens atletas vencidos pelo time brasileiro, time americano e time de um único jogador político o velho linha dura amigo do Che.

E deprimente é ver os atletas vendendo seus trajes esportivos para levarem uns dólares pra casa além de medalhas porque nem todos são medalhistas de ouro para recebem bonificações em casa por esse feito, sem isso venderiam é a medalha.

Mas essa de aliciar atletas tem outro lado, outros além de mim devem ter visto uma entrevista de um candidato a medalha no salto com vara ele compete por uma ilhota caribenha que não lembro mais o nome. Casado com uma americana tendo o direito de competir sob bandeira americana ele respondeu que não, preferia competir sob a bandeira de seu país, pois lá ele era único e competindo pela América seria mais um entre tantos.

Por isso no episódio do pódio vazio acho que pra qualquer lugar que fossem esses atletas cubanos que viessem a desertar como imaginava o governo cubano eles seriam sempre lembrados como “aquele cubano naturalizado...” ou apenas mais um entre outros.


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