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terça-feira, abril 03, 2007

Na genialidade e no grito.

Tem uma expressão que diz: Ganhar no grito. Geralmente é usada no esporte, e justamente lá no nosso esportivo futebol que não cansa de mandar jogadores com rompimento do ligamento cruzado pro estaleiro é que o pequeno grande atacante Romário conseguiu fazer o povo, a CBF e talvez a FIFA engolir (isso me lembra Zagalo) essa de mil gols na carreira que nem ele sabe quando vai encerrar.

Antes quando faltava uns vinte gols a imprensa sempre que se referia a esse assunto colocando sempre a frase “... nas contas de Romário...”, depois de faltar uns dez ninguém mais disse nada, e agora faltando um, repórteres nem deixam o baixinho entrar ou sair direito do campo, um cardume o envolve de tal maneira que nem deixam o pobre coitado respirar direito, e olha que ele precisa. Nessa altura do campeonato o pêxe precisa respirar, sem gostar de treinar (treinar pra que?!) e parado o tempo todo esperando um passe de alguém na partida inteira e aos 41 anos de idade uome tem de bater essa marca, senão não faz a alegria da galera.

Dizem que ele está contando com gols até de quando jogava no juvenil, e creio que a conta oficial da menos que os pretendidos mil parece que está na casa dos novecentos por isso indiscutivelmente não da pra negar que bola no pé dele é meio gol feito. Sem desmerecê-lo, mas Pelé marcou o gol mil aos 29 anos de idade, Romário já vai pra 42 anos, claro que são épocas diferentes, marcações de zagueiros com estilos diferentes, táticas diferentes. Seja com qualquer quantidade de gols que encerrar sua carreira, Romário dentro da área é um perigo, não entendo como ele quase sempre aparece sozinho pra chutar a gol. Bem disse Pelé outro dia: é bom que isso mostra como o futebol brasileiro é ofensivo (na gíria do futebol, ataca).

O Romário está numa galeria de grandes nomes, como os estrangeiros Lev Yashim (goleiro, o aranha negra - Russo), Johann Cruyff, Ferenc Puskas, Franz Beckenbauer, Gerd Müller, Maradona (há controvérsia), Just Fontaine (francês), Eusébio, Bob Charlton, sem contar com a genialidade de grandes jogadores nacionais como, Garrincha, Canhoteiro, Pelé, Zico e por aí segue uma boa quantidade e qualidade de nomes.

São mil e pronto! Depois serão mil e uma noites de gols com Romário e se vacilar pêxe, é bola na rede.

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