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quarta-feira, julho 05, 2006

Beagá século XXI.

De Curral Del Rei a Belo Horizonte.

Eu sempre dizia que se tem uma coisa que não da pra tirar do lugar especificamente num centro urbano são as ruas. Tudo pode mudar calçamento, pavimentação, construções.
Casas comerciais podem vir a abrigar ao longo do tempo vários ramos de atividades assim como prédios comerciais. Casas e prédios residenciais podem ser comprados e vendidos a vários proprietários e da mesma forma alugados a vários inquilinos ao longo dos anos.

Rua e avenidas desde que abertas podem até trocar de nome de sentido da trajetória dos carros; mão e contra-mão como é dito popularmente.

De uns anos pra cá assim como as metrópoles Belo Horizonte está mudando as obras do governo e prefeitura estão mudando a “cara” da capital. Literalmente as construções estão sumindo junto com algumas ruas. É um viaduto aqui um anel rodoviário ali, alargamento de ruas e avenidas. Uma rua de uma pista agora terá duas, uma avenida de duas pistas terá o dobro. O projeto de urbanização é enorme e tudo pra facilitar os acessos a determinados lugares e desafogar o grande fluxo de veículos que transita na capital mineira.

A primeira cidade planejada do país inchou, projetada por uma equipe de engenheiros entre eles o paraense Aarão Reis que desenhou prevendo separar os setores urbano e suburbano, delimitados pela avenida do Contorno. Grandes avenidas, ruas largas, quarteirões simétricos, um parque central. Tudo que lembrasse Paris, Washington, e colocasse Belo Horizonte entre as grandes cidades do mundo a antiga Curral Del’Rei (em alguns livros encontra-se escrito Curral de El-Rey ou el Rey) tornou-se Cidade de Minas, em um decreto de 1906 expedido pelo governador da época tem o nome mudado para Belo Horizonte; é inaugurada com muitas obras ainda por serem terminadas em 12 de dezembro de 1897.
Os engenheiros responsáveis pelo projeto previam que ao completar 100 anos, Belo Horizonte teria uma população de 200 mil habitantes. Passados mais de cem anos de sua fundação, Beagá possui mais de dois milhões.

Assim percebe-se que a cidade não comporta mais o fluxo de veículos e a explosão demográfica, as obras precisam ser feitas. Algumas como as do metrô se arrastam por mais de vinte anos outras foram planejadas há pouco tempo e estão aceleradas. Sejam eleitoreiras ou não a cidade precisa e não é hora de discurso de eleitor indignado que não se satisfaz com nada, muitas outras coisas também são necessárias, mas uma coisa de cada vez.

Quando eu escrevia pensei em colocar fotos que já circularam pela Internet mostrando as obras prontas, no entanto somente se vê o caos das obras em andamento, ao menos vislumbramos um futuro urbanístico que em tese é melhor do que temos hoje. Separei uma que não é algo de extraordinário, mas só se vê em grandes centros. O link está no fim do post ao menos belo-horizontinos sabem do local que se trata a foto.
Segurança, saúde, trabalho e educação serviços que queremos ver funcionando perfeitamente e eficazmente é desses e outros progressos que todos queremos, cada um para a sua cidade. Mineiro todo mundo já sabe como é quietinho calado e assim vamos construindo esse tal de progresso e que no meio do caminho as obras não parem por causa dessa tal burocracia.
ver a figura

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