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domingo, agosto 24, 2008

Para o Brasil que nada.

Essa história de falta de incentivo ao esporte, de falta investimento é papo furado, a mesma lenga lenga de sempre pra justificar o que não tem justificativa.
Pessoas com um entendimento mesmo que superficial logo já entende que falta tudo, atletas no Brasil a exceção do futebol aparecem com muita escassez e quando chegam a competir em alto nível nenhum investidor com vontade esteve presente nos momentos mais difíceis por isso que em esportes como futebol e vôlei o atleta logo imagina ser contratado por um clube europeu, encher os bolsos de grana com o salário que o clube paga e também com o dinheiro dos patrocinadores.
Aquele judoca que ficou dez anos na faixa marrom porque não tinha mil e quinhentos reais pra pagar a faixa preta é um exemplo de como o ilustre desconhecido e marginalizado sofre pra obter sucesso no esporte que pratica, agora deve aparecer alguém o ajude e quem sabe um apoio da mídia divulgando pra variar a precariedade na qual os esportistas têm de lutar também. Essas histórias de luta e superação só são divulgadas depois de algum feito que desperte o interesse da imprensa especializada em esporte ou quando há comoção por parte de quem se interessa.
Por isso é que somente as conquistas e derrotas são exclusivamente pessoais ou do grupo, o povo brasileiro só pega carona no embalo do trenzinho me leva Brasil.

Elogiado ou odiado Arnaldo Jabor quando Maurrem ganhou uma medalha de ouro ele fez um texto que é uma síntese de tudo o que penso a respeito desse assunto.


segunda-feira, agosto 18, 2008

Nossos comerciais.

Três comerciais ultimamente vem me deixando sempre satisfeito quando os vejo. O Boticário - Acredite na Beleza, Mitsubishi Pajero Full e Palio Adventure Locker.
Os três além de muito bem dirigidos têm uma coisa em comum as músicas que compõe a trilha do comercial. Primeiro foi o comercial do Fiat Palio não tinha como não deixar de cantar Three Little Birds de Bob Marley com um novo arranjo e interpretada por um macaco “zolhudo”?!
Novo arranjo também ganhou La Vie en Rose de Edith Piaf que melodicamente transformada num som muito pesado dá o tom da melodia no comercial da nova Mitsubishi Pajero Full mostrando toda a potencia da camionete.
A delicadeza fica por conta de Make it Better música que provavelmente faz a mais séria das pessoas ao menos tamborilar os dedos e em casos mais extremos o doido sai cantando pelos cômodos de sua casa; criada para a campanha de O Boticário - Acredite na Beleza.

Comecei por sair a caça das músicas dos comerciais na ordem Palio, Mitsubishi, O Boticário. E desde que comecei vi que centenas de pessoas também têm o mesmo propósito saber quem canta e se possível ter esse arquivo baixado da internet por isso não foi difícil obter informações sobre as músicas, a princípio todo mundo fica na expectativa de saber aí chega um que dá um caminho. Three Little Birds e La Vie en Rose foi fácil, pois as músicas já existiam, mas Make it Better parece que foi criada pela produtora especificamente para esse comercial de O Boticário e foi a mais difícil de encontrar, parece até que no site da empresa ela esteve disponível para download durante um certo tempo, não sei se essa informação procede.

O grande barato de sair a caça dessas músicas já existentes é justamente ter aquela com o novo arranjo, ou seja, a que aparece no comercial, ela é que enche de vida o comercial e a própria composição talvez já ultrapassada em sua roupagem.
As agências de publicidade e propaganda pagam cantores ou bandas para fazerem essas novas interpretações ou interpretar uma música inédita, talvez possa ser chamada de jingles essas músicas.

Os três comerciais podem ser facilmente achados no youtube só as músicas como estão na propaganda é que complica. A música Make it Better descobri pra ser baixada aqui, não foi eu que disponibilizou ela lá. Tem um blog dedicado a falar comerciais também que descobri quem quiser passear por . Deve haver muitos outros.

Cada vez mais as agências de propaganda brasileiras estão esbanjando talento e criatividade. “Nossos comerciais, por favor!”. Flávio Cavalcanti

sábado, agosto 16, 2008

O fenômeno.

Ave, César.

Foto: Reuters/Agência

Como não torcer por esse fenômeno da natação?


segunda-feira, agosto 11, 2008

Yelena Isinbayeva.

Fabiana MurerAs mulheres falam muito que admiram e suspiram por homens com a tal “barriga de tanquim”, mas tem homens que apreciam também esse tipo de abdômen nas mulheres e até é mais difícil de encontrar nelas.
O homem até por natureza ou sem querer mantêm esse tipo de abdômen e claro os que praticam exercícios constantes podem exibir essa musculatura definida, agora na mulher só sendo uma desportista mesmo fora isso só se acha aquele trem roliço com piercing no umbigo, ninguém merece.Maurrem Maggi

Yelena Isinbayeva além de um excepcional atleta é uma linda mulher, que mulher não fica bonita penteada, maquiada e bem vestida? Toda desgrenhada é que é a prova de fogo, Yelena além do nome bonito vem de uma escola de grandes atletas, aliás, é fácil achar russas lindas com nomes bonitos Elena Shushunova ouro no individual geral na ginástica olímpica em Seoul 1988 eu vi a apresentação dela e Daiane passa longe, Anna kournikova jogava tênis igual pilota submarino, Maria Sharapova essa sim chegou a ser n°1 no tênis, e por aí vai.

Mas como tudo é uma questão de gosto e até de gênero não vamos polemizar. Gosto também das magrelas das passarelas já um amigo meu diz que: mulher tem de ter carne “pra gente pegar” e essas modelos magrelas estão por fora!
Já a um bom tempo ando reparando nessas desportistas com abdômen “sarado” muitos podem até pensar; Mas mulher musculosa é feio, eu já acho tudo quanto é homem feio a exceção da minha pessoa, não sei por que.
As mãos de ginastas como a Jade Barbosa, por exemplo, parece mão de pedreiro, estivador, cortador de cana, mas eu já acho bonitinha aquela mãozinha de alicate, pois deve ter uma força muito grande, mesmo assim é bonitinha. Tem gosto pra tudo.
Yelena Isinbayeva

terça-feira, agosto 05, 2008

Inclusão.

Uma vez eu pensei e se a maioria das pessoas no mundo fossem deficientes e as diferentes fossem as que andassem, enxergassem e falassem perfeitamente! Assim as pessoas “normais” sentiriam o que é ter algum tipo de deficiência.
Quando postei sobre acessibilidade busquei um vídeo para ilustrar o post e por acaso resolvi clicar num vídeo intitulado: Inclusão. E não é que tudo o que pensei e mais um pouco já existia, tinham feito a filmagem e estava no youtube!
É um vídeo de trinta e oito segundos, mas que mostra o essencial: na rua cadeirantes pra tudo que é lado e uma mulher sem saber pra que lado ir; num banco uma mulher quer abrir uma conta e a resposta vem em linguagem de sinais; num local chuvoso e rampado cadeirantes sobem, descem e um homem vem escorregando desde o início da rampa; telefones públicos rebaixados; semáforo com megafone para surdos e símbolo visual universal do cadeirante e o melhor deles na minha opinião, uma biblioteca toda em braile um rapaz que não é cego só descobre depois de folhear um livro todo em branco.

Parece um comercial, está em língua francesa e independente do motivo para o qual foi produzido, a mensagem é clara é preciso um esforço para tornar a vida da pessoa idosa ou com deficiência menos difícil, é preciso equilíbrio.

Qual dos dois mundos seria perfeito? O que vivemos ou o do comercial? Acho que esse mundo é uma utopia assim como o do comercial, o mundo perfeito não precisaria ser como o que vivemos ou o do vídeo que muda drasticamente tudo, faz uma total e completa inversão de necessidades. Deixa o ouvinte, o falante, o vidente e o andante sem a famosa esquecida acessibilidade.
Cada pessoa anseia para si e para os outros um mundo utópico, sem corrupção, sem fome, sem guerras, com saúde, educação, segurança e tantas outras coisas boas. Mas o que não devemos deixar acontecer é a deficiência tornar-se maior do que nós e fazer dela arma de defesa, agredindo o outro simplesmente por ter algum tipo de deficiência por se achar inferior se sentir no direito de buscar o seu espaço na base da brutalidade.

O mundo se torna mais duro, mais difícil quando não é concebido por nós.
Se minha tradução estiver correta essa é uma das frases finais do vídeo.