Falar de política já torrou a paciência, mas sempre tenho a certeza que ela deve ser discutida a todo instante, não de hora em hora claro, mas em horas e locais apropriados sem a efervescência da militância, nem a apatia sonolenta de quem não tem mais assunto e tampouco esteja inteirado das atualidades.
Volto ao tema já tão discutido, porque quero ecoar a minha indignação com os discursos recentes do presidente. Afora as viagens para inaugurações de obras explicitamente eleitoreiras e discursos cheios de simbolismos populistas, tematicamente voltados para ética política, ex-militância operária, biografia (álibi) de vida.
Ela dá exemplos péssimos a quem escuta, exemplo:
_ Eu não tive estudo e cheguei onde cheguei!
Encaro isso como um aviso:
Não estudem, pois um dia poderão se tornar presidente.
Essa é apenas uma das várias sandices que o presidente diz de vez em quando e que interpreto da maneira como mencionei acima.
Já coloquei em alguns comentários que ele não estudou porque não quis, tempo na vida adulta foi o que mais sobrou, mas ele preferiu acoimar os governos da situação com passeatas atos públicos e muitas das vezes prejudicando a governabilidade. - Democraticamente todos têm o direito de se manifestar e se organizarem em atos públicos, mas ele sabidamente exagerava, e hoje experimenta do "remédio que ministrava" e não gosta.
Ainda usa a miséria do passado, o analfabetismo familiar, embargado em lágrimas para a justificativa do: _ "eu tudo posso", porque tive vida dura.
Continuando o teatro, usa como desculpa as elites do país (leia-se PT), como justificativa, para dizer que querem jogar seu governo na lama. Fala de traição e exageros da imprensa; quem trai, não são os inimigos e a imprensa é a voz do povo as vezes com certos rompantes de exagero, mas é a voz, os olhos e ouvidos que investigam e propagam os excessos dos poderes constituídos.
Agora basta! Ele está indo longe demais, nos seus delírios governistas, usa nomes de ex-presidentes; Jânio, Jango, Getúlio. Compara-se e se vê como o paladino que fará tudo diferente e que nada o "vencerá", nem um golpe de estado, nem a renúncia, nem a morte...
Agora minha revolta se dá por ele usar o nome do grande estadista mineiro e brasileiro:
_ Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1976), mineiro de Diamantina, que não estava acima do bem e do mal (como o atual presidente acha que está), mas com uma administração municipal, estadual e federal ajudou a forjar uma nação industrializada, obreira, democrática e patriota.
É inaceitável o presidente querer se comparar a Juscelino, até porque se ele tivesse na câmara federal, deputados da época de Juscelino, não estaria mais ocupando o cargo atual. E é estranho que a assessoria do presidente o mantenha tão mal informado sobre a biografia política histórica de Juscelino
E pra terminar, parafraseando mais um conhecido da atualidade o deputado federal ACM Neto:
_ Na época do Collor foi um Fiat Elba, Hoje é um Land Rover.
E todo mundo sabe em qual terreno um Land rover se adapta melhor... na lama.
Volto ao tema já tão discutido, porque quero ecoar a minha indignação com os discursos recentes do presidente. Afora as viagens para inaugurações de obras explicitamente eleitoreiras e discursos cheios de simbolismos populistas, tematicamente voltados para ética política, ex-militância operária, biografia (álibi) de vida.
Ela dá exemplos péssimos a quem escuta, exemplo:
_ Eu não tive estudo e cheguei onde cheguei!
Encaro isso como um aviso:
Não estudem, pois um dia poderão se tornar presidente.
Essa é apenas uma das várias sandices que o presidente diz de vez em quando e que interpreto da maneira como mencionei acima.
Já coloquei em alguns comentários que ele não estudou porque não quis, tempo na vida adulta foi o que mais sobrou, mas ele preferiu acoimar os governos da situação com passeatas atos públicos e muitas das vezes prejudicando a governabilidade. - Democraticamente todos têm o direito de se manifestar e se organizarem em atos públicos, mas ele sabidamente exagerava, e hoje experimenta do "remédio que ministrava" e não gosta.
Ainda usa a miséria do passado, o analfabetismo familiar, embargado em lágrimas para a justificativa do: _ "eu tudo posso", porque tive vida dura.
Continuando o teatro, usa como desculpa as elites do país (leia-se PT), como justificativa, para dizer que querem jogar seu governo na lama. Fala de traição e exageros da imprensa; quem trai, não são os inimigos e a imprensa é a voz do povo as vezes com certos rompantes de exagero, mas é a voz, os olhos e ouvidos que investigam e propagam os excessos dos poderes constituídos.
Agora basta! Ele está indo longe demais, nos seus delírios governistas, usa nomes de ex-presidentes; Jânio, Jango, Getúlio. Compara-se e se vê como o paladino que fará tudo diferente e que nada o "vencerá", nem um golpe de estado, nem a renúncia, nem a morte...
Agora minha revolta se dá por ele usar o nome do grande estadista mineiro e brasileiro:
_ Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1976), mineiro de Diamantina, que não estava acima do bem e do mal (como o atual presidente acha que está), mas com uma administração municipal, estadual e federal ajudou a forjar uma nação industrializada, obreira, democrática e patriota.
É inaceitável o presidente querer se comparar a Juscelino, até porque se ele tivesse na câmara federal, deputados da época de Juscelino, não estaria mais ocupando o cargo atual. E é estranho que a assessoria do presidente o mantenha tão mal informado sobre a biografia política histórica de Juscelino
E pra terminar, parafraseando mais um conhecido da atualidade o deputado federal ACM Neto:
_ Na época do Collor foi um Fiat Elba, Hoje é um Land Rover.
E todo mundo sabe em qual terreno um Land rover se adapta melhor... na lama.
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