Os programas para computador cada vez crescem mais, novas versões, updates. A tecnologia se torna obsoleta muito mais rápida do que podemos acompanhar.
O que obriga (pelo menos quem, não quer ficar sem seu precioso "brinquedinho") a estar quase sempre fazendo um upgrade na máquina, eu consegui ficar quatro anos com um K6 II 450Mhz com a plataforma 98. Hoje é quase impossível isso; os fabricantes tanto de softwares quanto de hardwares não deixam. A cada mês as empresas lançam novos pacotes de softwares com umas "besteirinhas" a mais sobrecarregando ainda mais de espaço o cada vez mais apertado HD, sem dizer na memória física do computador também sobrecarregada, sem dizer na memória virtual, quem navega na net usando um monte de programas, navegador aberto em vários sites e usa XP, já deve ter visto o balãozinho amarelo avisando sobre a insuficiência de memória virtual e a sua realocação automática.
A concorrência entre os vários desenvolvedores de softwares parecidos é até saudável, permite o usuário a não ficar preso a um único programa, mas por outro lado o que fazer se cada vez mais as atualizações constantes dos mesmos, tornam a necessidade da mudança (troca) da parte física (upgrade) necessária? Tudo bem que a tecnologia avança para melhor nos servir, entretanto cada vez mais ficamos atados a esse comércio que obriga com que gastemos mais e mais com mudanças, as vezes nem sempre pra melhor e nem sempre visando o benefício ao usuário.
Vou exemplificar um arquivo que surgiu para beneficiar e tornou-se pelo menos pra mim uma praga, quando perco uma quase tenho uma síncope, a famosa DLL.
Quando surgiu o Sistema Operacional Windows, uma sigla "mágica" fez o mundo da computação ebulir. Uma tal DLL (Dynamic Link Library) e foi alardeada com veemência mundo afora graças ao marketing da Microsoft.
O principal argumento a favor dos arquivos DLL seria a suposta diminuição no tamanho dos programas feitos para o Windows, já que desde meados dos anos 80 até hoje os aplicativos aumentaram exponencialmente de tamanho (devido às interfaces gráficas, extensos arquivos de help, etc...) e até bem pouco tempo atrás espaço em disco era muito precioso e caro para ser gasto com programas com centenas de megabytes.
Os arquivos DLL conseguiriam a citada façanha já que a idéia era jogar neles códigos que pudessem ser aproveitados por vários aplicativos. Ou seja, uma boa parte dos códigos dos softwares migraria para as DLL's e seriam usados em tempo de execução, quando os aplicativos ao rodar iriam em busca dos códigos que lhes faltassem nos arquivos DLL's. Deste modo os programas teriam seu tamanho reduzido à custo de compartilhamento de código de máquina em tempo de execução.
Mas na prática a coisa foi bem diferente. O que se viu, foi cada softhouse ou desenvolvedor projetando e usando suas próprias DLL's sem na verdade ocorrer um compartilhamento de código entre aplicativos. Na verdade, houve compartilhamentos de DLL's sob alguns aspectos como, por exemplo, no uso das API's (Aplication Program Interface) do Windows entre diversos aplicativos. Só que isso é muito pouco pelo que se esperava, pois as API's e as DLL's que as contém são do Sistema Operacional e não feitas e compartilhadas por desenvolvedores de aplicativos para Windows.
Com isso, os programas em vez de diminuírem só fizeram foi aumentar de tamanho já que cada um tinha suas próprias DLL's que não eram usadas por mais ninguém. É difícil compartilhar código em um mercado tão proprietário e pouco colaborativo quanto o da informática comercial.
Outra coisa também a se considerar a respeito das DLL's é que ao se desinstalar os softwares muitas DLL's ainda ficam no computador, já que aquela DLL pode ser usada (quase nunca é ...) por outros programas. Assim, após algumas instalações e desinstalações a máquina já estará irremediavelmente cheia de lixo no disco rígido, com códigos que nunca serão usados ocupando espaço. Mas quem se importa?
Estamos na época da fartura de hardwares cada mais poderosos. Chip's de vários gigahertz; Hd's de 80, 120 ou mais Gigabytes... chegará um momento em que um computador pessoal terá, 1 terabyte = 1024 gigabytes (um absurdo) imagina o tanto de memória que isso exigirá! Em futuro não muito distante o usuário irá ter um Deep Blue no quarto (que exagero meu, ele é um mainframe). A solução não demorou e vários programa de limpeza de registro, de verificação de DLL's duplicadas e outras tantas funções que otimizam a maquina estão desponíveis em sites e no mercado, mesmo assim sempre sobra um lixo pra ser descartado. è mais ou menos assim: _ inventaram algo que se pode tornar lixo (ocupando espaço) e depois desenvolveram programas (ocupando mais espaço) que os retiram, e mesmo assim "fica algo debaixo do tapete".
E os softwares são biodegradáveis, com o tempo vão perdendo uma DLL aqui, tendo problema de kernel acolá e a necessidade de formatação do HD parece iminente, isso causa agústia para o dono do PC e alegria para os técnicos em informática e alegria de alguns fuçadores de computador.
Outra coisa que torna cada vez mais o usuário de PC escravo da tecnologia são as propagandas, ultimamente eu durmo pensando num Pendrive. Mas pra que eu preciso de um Pendrive? O Pentium 4 está aí por um pouco mais de tempo, mas a AMD não "dorme com os olhos dos outros" e a concorrência saudável ou predatória é inerente ao capitalismo.
Não adianta também eu soltar verborragias contra o tio Bill, ele é um ícone por isso leva xingamentos de tudo quanto é lado. Os donos das várias fábricas de softer's também agradecem, pois pegaram carona na onda que a Microsoft surfa.
Os outros programas ditos com código fonte aberto não são tão santos assim, a democratização desses programas não adiantam muito pra leigos em linguagens de máquina.
E os hacker's de plantão, estão de prontidão para acabar de "lenhar" o micro; não tem como ver um micro e associá-lo a duas coisas: _ jogos e internet, particularmente acho um desperdício usar uma ferramenta dessa para colocar "joguinhos", fora isso internet é uma certeza. Tenho um vizinho que quando me vê ligar o micro, vai logo perguntando: _ E as gatinhas?
Com seu pensamento reduzido, ele acha que na internet só tem mulheres ou pode-se achá-las desfilando pra lá e pra cá, bom quem procura acha, pois não?!
Os espaços estão se reduzindo, no HD, memória RAM, disquete 3 1/2 (não sei como não aposentaram ele ainda) e os espaços do meu bolso também estão se reduzindo upgrades estão caros.
É o motor da tecnologia sacudindo e impulsionando o capitalismo. Como diz meu amigo Denílson do Gerolino Incorporation
Acredite: esta tecnologia ainda vai acabar te ferrando!
UPDATE: Não posso deixar registrado aqui que depois de ser destaque no Caprichos e Relaxos do amigo José Viana; esta semana o No Congelador é destaque no Morcegos do também amigo Dilberto L. Rosa. Só faço agradecer.
O que obriga (pelo menos quem, não quer ficar sem seu precioso "brinquedinho") a estar quase sempre fazendo um upgrade na máquina, eu consegui ficar quatro anos com um K6 II 450Mhz com a plataforma 98. Hoje é quase impossível isso; os fabricantes tanto de softwares quanto de hardwares não deixam. A cada mês as empresas lançam novos pacotes de softwares com umas "besteirinhas" a mais sobrecarregando ainda mais de espaço o cada vez mais apertado HD, sem dizer na memória física do computador também sobrecarregada, sem dizer na memória virtual, quem navega na net usando um monte de programas, navegador aberto em vários sites e usa XP, já deve ter visto o balãozinho amarelo avisando sobre a insuficiência de memória virtual e a sua realocação automática.
A concorrência entre os vários desenvolvedores de softwares parecidos é até saudável, permite o usuário a não ficar preso a um único programa, mas por outro lado o que fazer se cada vez mais as atualizações constantes dos mesmos, tornam a necessidade da mudança (troca) da parte física (upgrade) necessária? Tudo bem que a tecnologia avança para melhor nos servir, entretanto cada vez mais ficamos atados a esse comércio que obriga com que gastemos mais e mais com mudanças, as vezes nem sempre pra melhor e nem sempre visando o benefício ao usuário.
Vou exemplificar um arquivo que surgiu para beneficiar e tornou-se pelo menos pra mim uma praga, quando perco uma quase tenho uma síncope, a famosa DLL.
Quando surgiu o Sistema Operacional Windows, uma sigla "mágica" fez o mundo da computação ebulir. Uma tal DLL (Dynamic Link Library) e foi alardeada com veemência mundo afora graças ao marketing da Microsoft.
O principal argumento a favor dos arquivos DLL seria a suposta diminuição no tamanho dos programas feitos para o Windows, já que desde meados dos anos 80 até hoje os aplicativos aumentaram exponencialmente de tamanho (devido às interfaces gráficas, extensos arquivos de help, etc...) e até bem pouco tempo atrás espaço em disco era muito precioso e caro para ser gasto com programas com centenas de megabytes.
Os arquivos DLL conseguiriam a citada façanha já que a idéia era jogar neles códigos que pudessem ser aproveitados por vários aplicativos. Ou seja, uma boa parte dos códigos dos softwares migraria para as DLL's e seriam usados em tempo de execução, quando os aplicativos ao rodar iriam em busca dos códigos que lhes faltassem nos arquivos DLL's. Deste modo os programas teriam seu tamanho reduzido à custo de compartilhamento de código de máquina em tempo de execução.
Mas na prática a coisa foi bem diferente. O que se viu, foi cada softhouse ou desenvolvedor projetando e usando suas próprias DLL's sem na verdade ocorrer um compartilhamento de código entre aplicativos. Na verdade, houve compartilhamentos de DLL's sob alguns aspectos como, por exemplo, no uso das API's (Aplication Program Interface) do Windows entre diversos aplicativos. Só que isso é muito pouco pelo que se esperava, pois as API's e as DLL's que as contém são do Sistema Operacional e não feitas e compartilhadas por desenvolvedores de aplicativos para Windows.
Com isso, os programas em vez de diminuírem só fizeram foi aumentar de tamanho já que cada um tinha suas próprias DLL's que não eram usadas por mais ninguém. É difícil compartilhar código em um mercado tão proprietário e pouco colaborativo quanto o da informática comercial.
Outra coisa também a se considerar a respeito das DLL's é que ao se desinstalar os softwares muitas DLL's ainda ficam no computador, já que aquela DLL pode ser usada (quase nunca é ...) por outros programas. Assim, após algumas instalações e desinstalações a máquina já estará irremediavelmente cheia de lixo no disco rígido, com códigos que nunca serão usados ocupando espaço. Mas quem se importa?
Estamos na época da fartura de hardwares cada mais poderosos. Chip's de vários gigahertz; Hd's de 80, 120 ou mais Gigabytes... chegará um momento em que um computador pessoal terá, 1 terabyte = 1024 gigabytes (um absurdo) imagina o tanto de memória que isso exigirá! Em futuro não muito distante o usuário irá ter um Deep Blue no quarto (que exagero meu, ele é um mainframe). A solução não demorou e vários programa de limpeza de registro, de verificação de DLL's duplicadas e outras tantas funções que otimizam a maquina estão desponíveis em sites e no mercado, mesmo assim sempre sobra um lixo pra ser descartado. è mais ou menos assim: _ inventaram algo que se pode tornar lixo (ocupando espaço) e depois desenvolveram programas (ocupando mais espaço) que os retiram, e mesmo assim "fica algo debaixo do tapete".
E os softwares são biodegradáveis, com o tempo vão perdendo uma DLL aqui, tendo problema de kernel acolá e a necessidade de formatação do HD parece iminente, isso causa agústia para o dono do PC e alegria para os técnicos em informática e alegria de alguns fuçadores de computador.
Outra coisa que torna cada vez mais o usuário de PC escravo da tecnologia são as propagandas, ultimamente eu durmo pensando num Pendrive. Mas pra que eu preciso de um Pendrive? O Pentium 4 está aí por um pouco mais de tempo, mas a AMD não "dorme com os olhos dos outros" e a concorrência saudável ou predatória é inerente ao capitalismo.
Não adianta também eu soltar verborragias contra o tio Bill, ele é um ícone por isso leva xingamentos de tudo quanto é lado. Os donos das várias fábricas de softer's também agradecem, pois pegaram carona na onda que a Microsoft surfa.
Os outros programas ditos com código fonte aberto não são tão santos assim, a democratização desses programas não adiantam muito pra leigos em linguagens de máquina.
E os hacker's de plantão, estão de prontidão para acabar de "lenhar" o micro; não tem como ver um micro e associá-lo a duas coisas: _ jogos e internet, particularmente acho um desperdício usar uma ferramenta dessa para colocar "joguinhos", fora isso internet é uma certeza. Tenho um vizinho que quando me vê ligar o micro, vai logo perguntando: _ E as gatinhas?
Com seu pensamento reduzido, ele acha que na internet só tem mulheres ou pode-se achá-las desfilando pra lá e pra cá, bom quem procura acha, pois não?!
Os espaços estão se reduzindo, no HD, memória RAM, disquete 3 1/2 (não sei como não aposentaram ele ainda) e os espaços do meu bolso também estão se reduzindo upgrades estão caros.
É o motor da tecnologia sacudindo e impulsionando o capitalismo. Como diz meu amigo Denílson do Gerolino Incorporation
Acredite: esta tecnologia ainda vai acabar te ferrando!
UPDATE: Não posso deixar registrado aqui que depois de ser destaque no Caprichos e Relaxos do amigo José Viana; esta semana o No Congelador é destaque no Morcegos do também amigo Dilberto L. Rosa. Só faço agradecer.
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