Um texto sempre é motivo de concordância e seu inverso também acontece. Nunca haverá consenso geral. Seu autor será aclamado ou odiado. Então como emitir opinião ou pensamento sem ser tendencioso? Não tem jeito. Analiso aqui dois pensadores e comentaristas de opinião cada qual em sua mídia.
Arnaldo Jabor sempre tem uma análise invariavelmente incisiva, sobre temas cotidianos. Sempre com muita propriedade ele tece comentários que realmente precisam ser tirados do "congelador". Política interna e externa, a vida na "cidade grande", com todas as suas mazelas; fome, desemprego, analfabetismo, violência urbana causada pelo desaparelhamento do poder público, disseminando assim a violência vinda do "morro", mas não podemos esquecer que violência não é só o cidadão tomar tapa na cara e ser roubado, é a drogadição de jovens no topo da cadeia do crime organizado, flagelo da seca na região nordeste e norte de Minas; as famílias que vivem dos restos despejados nos lixões, dos criminosos do colarinho branco que se proliferam como praga de gafanhotos e fazem da justiça uma arma aliada através da indústria das liminares de efeito suspensivo, indo mais fundo é o seguinte quem tem dinheiro não "esquenta lugar" na cadeia, mas isso todo mundo já sabe. Refresco a memória de todos com um caso no mínimo escabroso, o do publicitário, amigo pessoal do Presidente Lula e de várias outras autoridades (leia-se ministro da justiça).
Diogo Mainardi, esse brilhante jornalista, figura na lista dos odiados colunistas brasileiros. No começo confesso, ter lido com certa reserva seus textos, hoje posso dizer que com sua critica mordaz e senso analítico feroz, tem a minha simpatia.
Também com uma gama infinita de pauta a ser desmembrada na sua coluna que varia do impressionismo ao abstrato, aborda temas de relevância para os mais variados gostos. Digo que às vezes da vontade de estrangula-lo, mas é assim mesmo, quem escreve, e tem um alcance nacional oscila no pêndulo da "cruz e da caldeirinha".
Após a apresentação destes dois exemplos, eu ainda poderia ter citado a Martha Medeiros (ótima), e outros mais, eu pergunto: Como comentar? Pois ao emitir suas opiniões, que são criticas ou comentários, eles também são comentados e criticados. Meu objetivo é que vocês compreendam que quando a discussão fica direcionada, e um comentário do leitor é mandado de volta ao autor, não precisa ter o mesmo refinamento usado no texto publicado.
Não tenho preconceitos com meus leitores, comentaristas e debatedores fixos ou não. Textos meus, se relatam minha opinião, minha experiência em determinado assunto, minha dor ou minhas paixões; tornei público porque quis, sendo assim deixaram de ser "meus" e passaram a fazer parte do universo de aprendizado de cada um, se receberem simplesmente um "Pó aí texto manero hein" ou um texto refinado, nivelado ou superior, estou também aprendendo com todos.
Pra mim não importa, o que vale é que se sou eu o autor do texto publicado, alcancei meus objetivos: Fui lido (importantíssimo), compreendido ou não alcancei a mídia, e por fim se recebi comentários, é a gloria, se não lancei a semente.
E estou só começando.
Arnaldo Jabor sempre tem uma análise invariavelmente incisiva, sobre temas cotidianos. Sempre com muita propriedade ele tece comentários que realmente precisam ser tirados do "congelador". Política interna e externa, a vida na "cidade grande", com todas as suas mazelas; fome, desemprego, analfabetismo, violência urbana causada pelo desaparelhamento do poder público, disseminando assim a violência vinda do "morro", mas não podemos esquecer que violência não é só o cidadão tomar tapa na cara e ser roubado, é a drogadição de jovens no topo da cadeia do crime organizado, flagelo da seca na região nordeste e norte de Minas; as famílias que vivem dos restos despejados nos lixões, dos criminosos do colarinho branco que se proliferam como praga de gafanhotos e fazem da justiça uma arma aliada através da indústria das liminares de efeito suspensivo, indo mais fundo é o seguinte quem tem dinheiro não "esquenta lugar" na cadeia, mas isso todo mundo já sabe. Refresco a memória de todos com um caso no mínimo escabroso, o do publicitário, amigo pessoal do Presidente Lula e de várias outras autoridades (leia-se ministro da justiça).
Diogo Mainardi, esse brilhante jornalista, figura na lista dos odiados colunistas brasileiros. No começo confesso, ter lido com certa reserva seus textos, hoje posso dizer que com sua critica mordaz e senso analítico feroz, tem a minha simpatia.
Também com uma gama infinita de pauta a ser desmembrada na sua coluna que varia do impressionismo ao abstrato, aborda temas de relevância para os mais variados gostos. Digo que às vezes da vontade de estrangula-lo, mas é assim mesmo, quem escreve, e tem um alcance nacional oscila no pêndulo da "cruz e da caldeirinha".
Após a apresentação destes dois exemplos, eu ainda poderia ter citado a Martha Medeiros (ótima), e outros mais, eu pergunto: Como comentar? Pois ao emitir suas opiniões, que são criticas ou comentários, eles também são comentados e criticados. Meu objetivo é que vocês compreendam que quando a discussão fica direcionada, e um comentário do leitor é mandado de volta ao autor, não precisa ter o mesmo refinamento usado no texto publicado.
Não tenho preconceitos com meus leitores, comentaristas e debatedores fixos ou não. Textos meus, se relatam minha opinião, minha experiência em determinado assunto, minha dor ou minhas paixões; tornei público porque quis, sendo assim deixaram de ser "meus" e passaram a fazer parte do universo de aprendizado de cada um, se receberem simplesmente um "Pó aí texto manero hein" ou um texto refinado, nivelado ou superior, estou também aprendendo com todos.
Pra mim não importa, o que vale é que se sou eu o autor do texto publicado, alcancei meus objetivos: Fui lido (importantíssimo), compreendido ou não alcancei a mídia, e por fim se recebi comentários, é a gloria, se não lancei a semente.
E estou só começando.
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Dica pra ouvir: Ramones - Havana Affair
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