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sexta-feira, outubro 28, 2005

Você já viveu uma paixão louca?

Post Comunitário da Micha. A participação é livre.
Hoje o tema é:

Você já viveu uma paixão louca?

Não. E como falar de um assunto do qual não se tem vivência? Simples observação. Observar as atitudes das pessoas a seu lado, dos amigos que vivem relacionamentos torrenciais, de ouvir dizer... ouvir falar...
E como identificar ou viver uma paixão louca? Quem dos dois contribuiu para a loucura desse sentimento? Foi uma loucura sadia ou destrutiva? Muitas indagações. Louco é quem pensa que é louco, já ouvi isso em uma letra de música, não me recordo de quem.

Quem vive essa ?loucura? deveria repensar sempre e ter em mente que manter relacionamentos tempestuosos são insuficientemente sólidos e por isso pouco contribui para o amadurecimento sentimental pessoal e em parceria. Mas isso claro não é receita de bolo nem sempre se usam os mesmos ingredientes, pode-se substituí-los (alguns), as vezes a massa saí um pouco sem sal ou doce demais e pode ?solar? também.

Claro que todos preferimos relacionamentos estáveis sem grandes turbulências, mas o que causa a ?loucura? em um relacionamento? Será que gostaríamos que ele saísse de uma monotonia rotineira ?arroz com feijão? e fosse pra uma situação de alta adrenalina de ?vatapá com instinto selvagem??. Voltemos à receita de bolo, uma pitada de tudo nos ingredientes principais.

E quem vive uma situação de paixão louca ou louca paixão ou ainda avassaladora, como se sentem? A relação perdura? Vale a pena? Certo ou errado?
Tudo relativo a sentimentos particulares resolve-se entre o casal, embora as pessoas que estão a voltas. Se for sadio ou não eu particularmente acho que quase tudo é válido em matéria de paixão que pode vir se tornar amor, contudo se o relacionamento causa tristeza para algum dos envolvidos, de fato não é nada saudável.

Viver ou ter uma louca paixão não é possível programar, assim como não se pode saber o que reserva o futuro de um relacionamento. Pensando bem enquanto escrevo a denominação de uma louca paixão não é exatamente da maneira como ela ocorre e sim pela falta de controle que se tem sobre ela e sobre si mesmo. Hoje com a ?guerra dos sexos? onde os dois mandam e desmandam ao mesmo tempo... sim mandar! Hoje ninguém quer receber menos ou dar mais daquilo que o outro te proporciona, hoje tem que ser tudo igual, homens e mulheres de digladiando por partes iguais de um sentimento único o amor.

E quando o amor está fora de questão e apenas o gostar ou a paixão é que é o pivô central de um relacionamento, o sentimento muda, os interesses são pouco ambiciosos no sentido de uma estabilidade maior. São tantas denominações para as uniões que fica relativamente difícil dizer e expandir reflexões sobre o assunto, pois a subjetividade do sentimento leva a uma outra questão quem contribuiu para o intempestivo sentimento.

O tempo todo me referi a um relacionamento já terminado a propósito do título do post, mas há quem ainda vive ou goste de viver tal tipo de sentimento e também não optamos por assim viver um relacionamento ?assim ou assado? toda uma conjuntura de fatos levam a um tipo de correlação de sentimentos. Uma louca paixão que não termine nunca ou qualquer sentimento que leve a uma união duradoura é sempre um sentimento moldado em rabiscos de amor.
É enlouquecendo de vez em quando que retornamos ao estágio inicial: a busca de sentimentos que nunca façam chorar, sorrir sempre. Não que uma ou outra sejam ruins ou boas, mas sorrir com lembranças boas dói menos do que a simples euforia de uma louca paixão que era uma adrenalina que terminou quando a lucidez voltou a reinar.

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