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terça-feira, janeiro 29, 2008

Sobre violência.

Fiquei pensando um pouco sobre violência já que anteriormente falei sobre Murderball um filme documentário que praticamente é violento segundo algumas pessoas que sequer se deram o trabalho de ver ou saber mais sobre o documentário. Teoricamente é a válvula de escape pra quem a vida encerrou-se encima de uma cadeira de rodas. As atitudes são mesmos interessantes outro dia fui a uma festa e levei o DVD, foi um misto de curiosidades, mas a maioria era em saber como cadeirantes jogavam o para-rugby ou quadball como também é chamado, e as "pancas" o povo vibra, violência?! Dividir e conquistar.

Violência foi o que aconteceu com cada um dos atletas, uns acidentados de carro, acidente de moto, mergulho, paralisia infantil e assim por diante. Zupan por exemplo foi vítima da violência de seu amigo alcoolizado que estava na direção do veículo e na batida Zupan foi arremessado a metros de distância. Na prática Murderball devolveu força a vencedores no esporte e na vida e só quem vence na vida esteve perto da morte. Pra morrer basta estar vivo ou acreditar que um dia esteve vivo.

Cada pessoa se violenta como quer, outras são violentadas sem querer, ninguém sai de casa pensando hoje vou atravessar na frente de um carro ou mergulhar num rio com água rasa, muito menos quem está na direção de um veículo pensa em atropelar meia dúzia pra se sentir melhor e liberar a tensão, claro que quem propositalmente coloca a sua vida e a de seu semelhante em risco não deve receber nenhum tipo de perdão.

Quem se arma tem noção que pode matar ou morrer, mas não tem consciência de que isso possa acontecer e muito menos prever que vá acontecer e por maior cuidado que tenha sempre há riscos.

Pela tv podemos achar uma violência uma luta de boxe onde um lutador esmurra a cara do outro, num jogo de futebol cabeçadas sem intenção racham a cara do adversário numa disputa de bola, caneladas, joelhadas também mandam o adversário para o estaleiro e nem por isso deixa de ser um esporte de multidões.

Escolher um livro agradável ou um filme de comédia pra se ver é opção que é direito de cada um, mas criticar o que só se ouviu falar parece leviano.
Eu não moraria a faixa de Gaza por opção, mas sendo o único lugar do mundo que considerasse o meu lar onde está o meu povo a minha gente o que fazer para ir contra certos princípios? Incitar a violência ou pregar o ódio são mais maneiras de violência que o ser humano provoca e recebe de volta.

No Brasil o povo nasce e é criado com muitas liberdades e cheio de quereres em relação a outros povos e por isso não entende que querer nem sempre vem acompanhado do ter.
Minha mãe viu Tropa de Elite achou violento, dias atrás viu Cidade de Deus e esconjurando disse que Cidade é mais violento que Tropa, ela viu não por gostar do conteúdo, mas sim pra formar uma opinião. Ela não gosta de boxe, mas quando um vê o Steven Seagal batendo nos bandidos vibra yes! É pura fantasia e coreografia ela sabe. Entrar no espírito de pegar o controle e mudar de canal e querer ver somente o que se acha agradável inspira querer ter um controle remoto para a vida também e trocar de canal sempre que a violência chegar perto demais de nossos olhos.

Pra mim violência entre outras coisas é o tráfico de qualquer natureza, o roubo e extorção, a infância roubada, a calúnia, injúria e difamação, é fechar os olhos, calar-se, dar as costas; é ser covarde e imagina alguém que gosta muito de você ver essa covardia o amor transforma-se em piedade.
Meu conceito de violência pode ser minúsculo, vago, mas não me privo de ver o óbvio em detrimento de criação dos mecanismos de defesa da mente.

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Murderball.


Assisti esse documentário outro dia e achei muito bom, como não sou crítico de cinema muito menos sei escrever sobre o assunto conto apenas as minhas impressões sobre o que assisti.
Murderball título em português Paixão e Glória conta a história de homens deficientes físicos vencedores na vida e no esporte força e superação foi isso que vi.
Dos diretores Dana Adam Shapiro e Henry-Alex Rubin co-produzido pela MTV americana e indicado para o Oscar da categoria no ano de 2006.

O filme registra a rivalidade entre duas equipes de para-rúgby: de um lado, os EUA, espécie de "dream team" da categoria, considerados imbatíveis e arrogantes invictos a 10 anos; do outro, o Canadá, seleção que começou a evoluir com o ex-jogador e técnico Joe Soares descendente de portugueses, atleta veterano que ao ser cortado da seleção americana passou a treinar o canadenses, aliás esse esporte para deficientes foi criado lá no Canadá com o nome de Murderball, foi uma adaptação para cadeirantes do rúgby esporte criado na Inglaterra.
As cadeiras de rodas são adaptadas para receber grandes impactos, pois um dos fundamentos do esporte assim como para os atletas andantes assim como para os cadeirantes é parar o adversário. Elas parecem tanques de guerra (com exagero e tudo) e ao ver uma equipe perfilada realmente a impressão é que o combate vai ser violento.

Essa disputa é acirrada logo no início, quando o Canadá já treinado por Soares surpreendentemente conquista o título mundial encima dos americanos na Suécia, em 2002. Até o fim do filme, eles vão se encontrar novamente, na briga pelo sonhado lugar mais alto do pódio das Paraolimpíadas em Atenas, em 2004.

Entre as cenas de partidas os diretores acompanham um pouco do dia a dia de alguns atletas, como se acidentaram e como vivem. Destaque para o tetraplégico "bad boy" Mark Zupan (até eu tive medo do cara, mas ele é “o cara”). E do técnico Joe Soares tão disciplinador em casa quanto nas quadras.

Zupan e outros companheiros realizam uma função social, visitando escolas públicas e centros de reabilitação, onde mostram para crianças não-deficientes e adultos recém-acidentados que a vida continua e quem sabe a vontade de se tornar um atleta seja despertada em alguns deles.

As paraolimpídas Pequim 2008 está aí e as forças do para-rúgby têm um encontro marcado. O nome inicial está sendo aos poucos abandonado, pois não tem nenhum apelo comercial e como todo esporte vive de patrocínio, Murderball não soa nada bem para se injetar dinheiro.

Se quiserem dar uma força para os produtores e comprar o DVD o link está lá encima. Para quem quiser baixar pelo eMule filme legendado formato AVI segue o link:



Também o trailer que acidentalmente, mas convenientemente achei no you tube. Dois vídeos do you tube que postei aqui anteriormente algumas pessoas não conseguiram ver, já adianto que eu consigo ver em 4 navegadores diferentes e em 2 pc’s também diferentes e pelo msn peço a amigos para acessarem e todos conseguem ver, portanto se não conseguirem e tiverem interesse ao menos de ver o trailer vão na fonte.



Links úteis: Hospital Sarah, AACD, Tetraplegia, Paraplegia.

sábado, janeiro 19, 2008

A dor de cada um.

Quando comecei a blogar tinha uma blogueira que sofria um problema sério de saúde a fibromialgia, e foi justamente esse problema que a fez se afastar da blogosfera pouco depois de eu ter entrado.
Era uma amizade virtual como tantas outras e em seus posts ela narrava sua luta com as dores, e mais um pouco de seus pensamentos, opiniões, e fatos da vida a seu redor.
Demonstrava ser uma pessoa inteligente e batalhadora, seus comentários em meus posts eram um dos melhores, claro que não dava pra comparar muito, pois eu começava a postar e as visitas que eu recebia não eram como as que adquiri ao longo dos anos, claro eu tinha que ter um objetivo no blog, “fazer parte” da blogosfera e conquistar lugar, normal.

As dores foram aumentando e sentar e em frente a um monitor e navegar na internet era um luxo do qual ela não mais conseguia desfrutar, resumia-se a ler emails, umas poucas pesquisas, somente visitas esporádicas a uns blogs que gostava de ler e só. Em uma ocasião qualquer se afastou dos poucos contatos que ainda mantinha e seguiu em sua batalha.

Recebi um telefonema de um amigo que me deixou muito contente, pois desde agosto do ano passado ele estava fora de circulação devido a fibrose cística que chegou num estágio muito avançando, debilitando e minando suas força literalmente, imaginem vocês querendo dar um simples passo e não ter oxigênio nenhum para irrigar cérebro e conseqüentemente o resto do corpo, era assim a situação que ele se encontrava.
Restabelecida a saúde ele me da a satisfação de vê-lo bem, afastado do serviço o que é uma pena ele prossegue com as fisioterapias com a ajuda e pensamento positivo da família e amigos.

Profissional na área de informática conheço poucos como ele, aliás, em conversa com amigos já disse que ele alia duas coisas difíceis em um hard man, ele entende muito de hardwares e é caprichoso uma máquina montada por ele roda perfeitamente bem, minhas máquinas sempre foram montadas por ele, uma única vez que não foi tenho péssimas recordações. Geralmente ou a pessoa é caprichosa e não entende nada de hardware ou entende muito de hardware e acha que montar peças de um pc é que nem lego.
Fios e cabos harmonicamente desarrumados – isso encaixa naquilo e no fim se o pc ligar, ótimo.

Um me fez lembrar o outro por suas lutas contra doenças ingratas que por herança genética ou por distúrbios ainda em estudo causam tanta dor, apreensão, tristeza, um sentimento de pesar a quem está perto ou longe, mas sabe que não é exclusividade apenas de poucos, mas sim de mais de uma centena de pessoas sofrem do mesmo mal, mas também quem nessa vida não padece de alguma enfermidade seja do corpo ou da alma?

E a continuar na batalha é prerrogativa de quem deseja continuar a usufruir intensamente esse presente tão maravilhoso que é a vida.

domingo, janeiro 13, 2008

Mais do mesmo.

Esta foi uma frase que me disseram outro dia, tudo bem que ela não é nada original, mas depois de pensar um pouquinho até que ela serviu bem.
A causa foi eu sempre escutar quase sempre os mesmos mp3, bandas na sua grande maioria das décadas de 60, 70. Rock and roll, blues, muito som pesado, pra ser sincero não sou muito fã do saco da mpb.
Saco porque tudo que é gênero musical no país aparece com um rótulo, mesmo que os integrantes ou cantores não queiram seus estilos musicais são rotulados, mas se caem nas graças do povo vira mpb, ou seja, são jogados pra dentro do saco da mpb, tudo vira um balaio de gatos. Bem mas pra mim não faz diferença já que pouco gosto.

Não que cada gênero tem de haver um rótulo pra se encaixar no mercado, mas cada um faz sua música e identifico o que estou ouvindo, mas são tantos os rótulos que no fim das contas podem ser em alguns casos dispensáveis. Realmente preciso escutar novas bandas e ficar por dentro das tendências do século XXI que ainda é um bebê, mas já produz coisas boas.

O que indico pra ser ouvido é o grupo Zero 7. Pra se entender esse conjunto tem de saber que a banda inglesa são dois caras que fazem tudo, Henry Binns e Sam Hardaker, produtores musicais, depois de tudo pronto chamam músicos, gravam as musicas e fazem shows. Fazem um som o que chamam de trip-hop (que é isso?), com melodias bem suaves, nada da barulheira que estou acostumado a ouvir, abaixo um vídeo no you tube, mas é mais por causa da cantora (que quase nunca é a mesma nos trabalhos deles) do que pela música em si, mas já dá pra se ter uma idéia do som feito pelos 2 ingleses.



E já que o papo é música, retirei um trecho de um site que pra mim é uma curiosidade revelada. Conversando com um amigo que nem sabe o que é o formato de compressão de áudio mp3 e se assustou quando soube que já existe mp6.
Pra se entender melhor se é que precisa...

MP3
O formato MP3 (MPEG Layer 3) foi criado nos anos 80 pelo Instituto Fraunhofer, justamente com a Universidade de Erlangen, e é um formato padronizado. Hoje, as patentes em relação ao MP3 pertencem á Thompson & Fraunhofer IIS, e são licenciadas pela Thompson. Muitas pessoas pensam que o MP3 é "gratuito", mas é preciso de uma licença para vender produtos que codifiquem ou decodifiquem MP3, bem como produtos que façam broadcast de conteúdo em MP3 comercialmente.
O MP3 é um formato com perdas, podendo comprimir áudio em taxas de até 12:1, e prover uma boa qualidade sonora. Entretanto, o MP3 já apresenta claros sinais de idade, e existem várias outras opções disponíveis que produzem resultados de melhor qualidade, tanto em termos de tamanho do arquivo, quanto na qualidade sonora.
Fonte.

terça-feira, janeiro 08, 2008

Apagar perfil de contato indesejável do seu Orkut.

Nunca foi freqüente nem comum eu publicar vídeos do you tube neste blog, mas depois de passar algum tempo procurando uma maneira de apagar o perfil de um de meus contatos no orkut, encontrei uma maneira.
Claro que essa prática parece meio estranha coisa de hacker que quer o prejuízo alheio, mas além de resolver o problema é algo que só vem acumular mais conhecimentos de como funciona algumas das técnicas usadas para se apagar um perfil.
Talvez pra muita gente não seja novidade, já tenha feito ou visto o processo. Um cara fez uma vídeo aula e pra variar tendo um alcance expressivo de pessoa publicou o vídeo no you tube.
Bem no meu caso não era por diversão ou maldade de um simples lammer, mas sim de precisar mesmo apagar o perfil dessa pessoa, pois estava insustentável a perseguição e bisbilhotice que esse ex-contato impunha nos meus recados e criando calunias até com outras pessoas.

A vídeo aula é bem didática, pedagógica e não precisa de profundos conhecimentos em informática.




Fonte.

sexta-feira, janeiro 04, 2008

Defeito estufa.

Estou começando a me render aos apelos de ambientalistas, de pessoas ativistas, dos politicamente “engajados” de plantão essa turma toda do oba oba quando o assunto é aquecimento global e efeito estufa.
Sempre fui meio reticente ao alarde que todos fazem, porque penso que sempre tem uma politicagem por trás desses atos e manifestações organizadas por quem quer aparecer bonito na foto e ficar dando lições de moral em outras pessoas não “engajadas” aliás, o que mais existem são esses que pegam o bonde andando no meio do percurso, surfistas de plantão que dizem que surfaram uma onda de quatro metros, pura cascata, estão é na onda do coletivo.

Mas agora estou querendo aderir contra o aquecimento global da minha casa!! Ao (d) efeito estufa do meu quarto!!

Não vou fazer passeatas nem fazer a cabeça de ninguém, afinal o aquecimento global da minha casa só interessa a mim e a quem mora nela. O defeito estufa do meu quarto é o posicionamento errado da janela, se for pra quebrar a parede e mudá-la de lugar é preferível fazer um buraco menor e instalar um ar condicionado de ene btu’s, mas aí vem o problema do aumento do gasto de energia, aí eu sou totalmente favorável à preservação das finanças do meu bolso; recursos hídricos? Mais uma vez deixo para os “engajados”.

Os últimos verões tem sido causticantes para o povo mineiro e se em Minas não tem mar corremos pro bar.
Mas é certo que boa parte das pessoas Brasil a fora tem sentido esse aumento na temperatura isso se deve a zona de convergência do atlântico mineiro (não confunda com atlético mineiro) que se encontra parada na minha casa.

Agora entendo como funciona a solução do problema do aquecimento global, primeiro eu resolvo ele em menor escala, resolvo o da minha casa junto com o defeito estufa dela, depois dessa experiência administrativa nos meus domínios tento opinar no âmbito geral aí vou estar ciente do que estou falando com experiência e conhecimento do problema ao contrário do que muita gente aí anda fazendo.

Ventiladores estão amenizando o problema, mas bem que me mudar para dentro do túnel de vento igual ao da Ferrari já seria uma beleza.