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domingo, fevereiro 25, 2007

Pela lei.

Que bandidos cumprindo pena ligam de celular escolhendo uma vítima aleatoriamente extorquindo dinheiro, cartões telefônicos, fazendo um verdadeiro terrorismo psicológico todo mundo já sabe que acontece.
Tramita no congresso um projeto de lei transformando em crime o fato de bandido usar um celular de dentro de um presídio para cometer esse ato, isso se os nobres congressistas tiverem boa vontade pode ser aprovado.

Pessoas idosas com histórico cardíaco ou pessoas até então sem problema nenhum têm morrido enfartadas quando recebem esse tipo de ligação. E a onda agora é que eles e nós descobrimos uma “veia artística” nesses bandidos bem isso todo mundo já sabe também. Quando essa pessoa que atende uma ligação dessas enfarta e morre mais um crime é cometido o que não altera em nada, pois o já bandido e encarcerado esconde-se no anonimato de sua cela tão segura.

Quando um juiz interpreta a lei e julga uma ação por motivos envolvendo questões morais, éticas, familiares, humanas, comportamentais, enfim quase tudo que possa ser ligado ao ser humano, e a decisão dá ganho a uma das partes, a parte que perdeu enfarta e morre de quem será a culpa? Da lei, de quem a interpretou e decidiu, do defensor incapaz ou da própria fragilidade de quem perdeu? Mais uma vez fica exposta a fragilidade humana tanto por ser ludibriada, enganada quanto por ser tão imperfeita e imprecisa.

domingo, fevereiro 18, 2007

Pastelão.

Tem uma frase que Jô Soares sempre diz, não sei se é de sua autoria, mas é perfeita para a dramaturgia: Para ser um ator não precisa ser bom comediante, mas pra ser comediante tem de ser um bom ator.
Sem nada pra ver na televisão que anda meio ocupada com desfiles, batucadas e trios elétricos com músicas cantadas durante o ano inteiro e todo mundo pulando que nem pipoca; sem ter grana pra pagar uma bendita tv por assinatura; sem grana pra locar dvd’s, fico zapeando e numa dessas parei num programa humorístico. Que coisa deprimente ver o humor feito em certos programas, nesse em especial os comediantes “escada” não tem o mínimo timing de comédia. Comediante “escada” é aquele que participa do esquete criado pra que no momento oportuno o comediante principal participe e feche o esquete com uma situação típica engraçada.

O que vi foram atores despreparados contratados uns sem jeito mesmo pra comédia outros catados por terem se tornado celebridades instantâneas esquecidas nas participações em bbb’s da vida.

Comecei a lembrar das comédias pastelão que apareciam no Comedy Capers, O Gordo e o Magro Oliver Hardy e Stanley Laurel respectivamente, as comédias de Chaplin, Os Três Patetas, era um humor diferente e apesar de estarem iniciando num gênero que hoje reformulado vemos nessas minisséries americanas, essas comédias antigas tinham graça, os atores eram ridiculamente engraçados e o melhor sabiam fazer graça.

O que vi era somente ridículo e só quem ria eram os “atores” que pareciam se divertir mais do que proporcionar divertimento, nada contra, mas acho que entretenimento maior deveria ser dado a mais para o telespectador, as graças normais são coisas de bastidores.

Sem nostalgia, saudosismo, mas bem que o humor feito hoje poderia ter uma qualidade um pouquinho melhor, sem reinvenção de fórmulas fracassadas, sem patetices esdrúxulas. Acho que até pra fazer os outros rirem tem de ter competência e aquele espírito infantil, lúdico, um pouco displicente, mas sempre com responsabilidade ao menos com o telespectador.

sexta-feira, fevereiro 16, 2007

Quase tudo pendido.

Se blog fosse uma empresa certamente eu já estaria na lista de despedidos por justa causa motivo abandono de emprego.
Muitas pendências pra resolver, umas resolvidas, outras nem tanto e as que surgem tomam um bocado de tempo. Aqui não falo de minha vida, vez ou outra escapa uma ou outra coisa do dia a dia e muitas vezes as reminiscências do que já vivi.

Nos últimos meses uma uruca danada, uma verdadeira zica abateu sobre o pc e isso tem atrapalhado muito, essa ultima foi ótima, voltou sem os devidos reparos por opção minha, queria ao menos passar o feriado com o pc, mas o detalhe que voltou sem som instalado, mas isso é fácil.
Minha querida Minas e mais adorada ainda beagá... Estado que mais caem raios no Brasil todo, desliguem seus computadores nestas ocasiões, fiquem longe dos relâmpagos e trovões, mas é a velha história “faça o que digo, mas não faça o que faço”.

Nesses tempos longe do pc a visão que ultimamente me salva e de uma moça linda, a música que canta é um lixo, mas sem cantar, ela como diz um amigo: ela me abala. Uma foto dela está no álbum de meu perfil em um site por aí, sem merchan claro!
Nem tudo está pendido digo perdido.

Agradeço muito aos recados e comentários das pessoas que vieram e sempre vêem fazer essa visita carinhosa que sempre recebo com bastante alegria.