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segunda-feira, agosto 28, 2006

A pátria de palmadas.


E ninguém se deu conta ou deu o devido mérito a seleção brasileira de vôlei que conquistou o hexacampeonato na Rússia.
Ele não veio dos pés calçados com chuteiras, veio sim das mãos desnudas e espalmadas de uma equipe que não tem salários milionários e estrelas de grandeza galáctica com patrocinadores vitalícios ou com membros embaixadores da ONU para esportes e sei lá mais o que.

Em grande parte não veio de legítimos representantes das periferias brasileiras que de vez em quando aparece no noticiário para amolecer nossos corações e fixar em nossas mentes as imagens da infância pobre e humilde a muito tempo esquecida por cada um dos astros do futebol milionário.

Em seus pés tênis, em suas mãos sempre abertas nas "cortadas" e nas comemorações, calos e esparadrapos. A seleção brasileira de vôlei que conta com um orçamento de mais ou menos seis milhões de dólares divididos entre todas as categorias, infanto-juvenil, praia, adulto e etc. conquista o que foi sonho frustrado de todos os brasileiros no campo de futebol, veio por meio das quadras de vôlei o hexacampeonato da liga mundial de voleibol masculino representa mais uma grande conquista para o esporte nacional.

Um esporte com racionalidade e inteligência em quadra e fora dela; na arquibancada é rara senão inexistente as brigas entre torcedores com o mais diversificado público, de crianças a idosos todos a torcer.
A disputa fica em quadra dela saem inteiros perdedores e vencedores. Podem dizer: mas é um esporte sem contato físico! Pois é daí que já começa a inteligência.

Pois bem o Brasil tem o melhor voleibol do mundo por seis vezes e quatro consecutivas, nós somos o país das palmadas e tomem palmadas nossos adversários!

Quisera ser um cronista de grande relevância pra poder prestigiar com belas palavras, concordâncias simétricas e sentimento, sentimento com orgulho de ter competência com as mãos em quadra pra carregar o orgulho de ser brasileiro.

Manchetes de dois jornais esportivos de grande importância no mundo:

La World League è del Brasile - La Gazzetta dello Sport

Le Brésil a battu la France - L'equipe

sábado, agosto 26, 2006

Reescrevendo a história.

Pronto agora com o rebaixamento do planeta Plutão a categoria de planeta anão e mesmo nessa categoria dizem que ele pode perfeitamente integrar a categoria de anão dos anões, tudo que aprendi no currículo de ciências na escola foi tudo literalmente pro espaço.

Quanto mais o homem pesquisa mais vai modificando a história ou pelo menos parte da história que ele mesmo ajudou a criar.
No currículo de geografia tive um professor de geografia que nos fez decorar os nomes de todos os Estados brasileiros suas respectivas capitais, clima, agricultura, relevo, indústria e várias outras particularidades de cada um. Na época não existiam os Estados de Tocantins e Mato Grosso do Sul. Quando foram criados foi fácil a compreensão logo depois, apenas mexeu só um pouquinho na divisão territorial.
Um ou dois anos depois esse mesmo professor fez o mesmo, dessa vez com os países do mundo, eu tinha decorado todos os países de cada continente e suas respectivas capitais e também aprendi algumas particularidades deles. Era época da “guerra fria” e existia a tal “cortina de ferro” no leste europeu. Até hoje imagino uma cortina de aço, dura pesada; materializei literalmente as atribuições dadas ao regime comunista.
A URSS (União das Repúblicas Socialistas Soviéticas) não existe mais a Iugoslávia também não, subdividiu-se em vários países; Macau deixou de colônia e voltou para a China, a capital da China não é mais Pequim e sim Beijing. Taiwan permaneceu separada da china por quase cinqüenta anos, mas a ilha já voltou ao controle da república popular chinesa.

O Panamá que depois de descoberto por espanhóis pertenceu a Colômbia até 1903. Posteriormente tentativas fracassadas de franceses e ingleses de se construir um canal para encurtar distâncias entre os oceanos Atlântico e Pacífico foi construído pelos Estados Unidos o Canal do Panamá que até então era uma soberania perpétua dos EUA desde o fim de sua construção em 1914; foi decidido em 1977 que essa soberania fosse revogada em 31 de dezembro 1999, nessa data ele voltou para o controle do Panamá; foi criado o Timor Leste e por aí vai.

Antes eu tinha também decorada toda a tabela periódica dos elementos químicos numa época em que a menor partícula conhecida era o átomo e ainda é, mas já entrou um tal de quark na jogada.

E agora o sistema solar antes com nove tem agora só oito planetas. Fica-se falando muito no tamanho de Plutão em comparação com a terra, mas a diferença entre a Terra e Júpiter é ainda mais colossal.
Enfim o universo está em expansão segundo os estudos científicos da constante de proporcionalidade de Hubble e a teoria da relatividade de Einstein e a história também segundo os acontecimentos com uma ajuda dos pesquisadores e cientistas da atualidade.
E ainda falta muito pra mudar, acontecer e o conhecimento só vai acumulando a história esta só começando.


terça-feira, agosto 22, 2006

Basta!


Chega de violência, o povo sofrido e calejado está no limite da compreensão, no limite da razão. Desculpas não nos confortam mais o poder público corrompido nos trata como viciados pagadores de impostos sem aos monos devolver em infra-estrutura, saneamento, educação de boa qualidade, segurança. Precisamos de segurança!
...Mas você precisa de alguém que te dê segurança, porque senão você dança...
É assim que estamos “dançando” o tempo inteiro, e o Estado nos trata como órfãos, embalados e jogados no lixo, sem eira nem beira.

Andamos com medo de tudo e de todos, o perigos ronda todos os lugares vive á nossa espreita, oportunista, calculista, conta com o elemento surpresa pra nos subjugar, mas ele não precisa nos surpreender, não nos surpreendemos com mais nada, tudo que vemos pela tv ou o que acontece com o vizinho só nos deixa em alerta e impotentes, pois a cada vez a criminalidade chega mais perto.

Nossos governantes e legisladores não governam e nem legislam para o povo, somente o fazem para interesses próprios, e isso não tem nada a ver com partidarismos, ideologias partidárias e muito menos filosofia política é justamente interesses espúrios que movem nossos representantes congressistas cheios de intenções más, que assim como os delinqüentes das cidades; hoje não existe no sentido da violência grandes ou pequenas cidades continuam a existir como sempre a figura do cidadão.

Precisamos de uma justiça eficiente, eficaz que atue em detrimentos de todos e não de poucos como é hoje.
Uma justiça que ouça o clamor dos injustiçados, daqueles descrentes, que cuide dos descasos promovidos por ela, que julgue o delito, a infração e tão somente ela independente de quem a cometeu e que a sentença justifique o exercício das suas atribuições e que o transitado em julgado não se estenda até que o delito prescreva.

Que possamos nas mobilizações pacíficas fazer com que os governantes e quem concentra o poder possa ver toda a insatisfação do povo, de quem faz o “país andar”, o trabalhador; de quem faz o país sorrir; as crianças de quem faz o país progredir; a inteligência, de quem faz o país crescer; a união de casais. Sem medo, sem temor.

Com todos os lemas e ideais pacíficos de liberdade assim como os da bandeira do meu Estado Libertas quæ será tamen - Liberdade ainda que tardia.
Liberdade para o povo brasileiro, o povo de bem o povo que quer algo tão grande, mas que cabe somente em três letras... Paz!

Este post faz parte da blogagem coletiva conduzido pela Laura. Saiba quem mais está paticipando do mesmo tema também no blog Luma

sexta-feira, agosto 18, 2006

Culinária.

Post Comunitário da Micha. Tema sugerido por San.
A participação é livre.

Sempre gostei de cozinhar e na maioria das vezes era pra mim mesmo, agora não é aquela coisa todo certinha com ingredientes certinhos, o que quero dizer é o seguinte nunca cozinhei como se fosse receita de bolo, algumas gramas disso ou daquilo, rendimento três ou quatro porções.
Tudo é na base do paladar e do “olhometro” pra ver se falta ou há excesso de algum ingrediente. Outra coisa é que minha culinária restringi-se a pratos salgados e para consumo no almoço ou janta, nada de petiscos pra “abrir o apetite”. Nada de quitandas, apesar de eu saber como se faz bolos, biscoitos, doces, doces em compotas e mais um tanto quitutes.

Gosto mesmo é de fazer a comida pra encher a pança, a sobremesa até posso fazer, mas não é minha preocupação. Claro se sou eu que preparo o alimento só faço o que gosto de comer, mas é difícil eu não gostar de um alimento típico brasileiro, por isso pode se dizer que gosto de quase tudo (lembrei que o arroz e o frango com pequi típico de Goiânia detestei). Gosto mesmo é da comida mineira.

Hoje em dia essa nem é tanto a prioridade das pessoas, apesar de aumentar o número de solteiros morando sozinhos, preocuparem-se com o preparo de comida. O fast food e a comida em restaurantes substituem cada vez mais a comida de casa. Se como na rua não tenho obsessão pela gastronomia fina e requintada, prefiro comida simples e que agrade algo, além disso, é bem vindo dependendo da ocasião e das companhias.

O setor de prestação de serviços quase desapareceu ou atrofiou a habilidade das pessoas em preparar as coisas pra si. Tudo que se pensa em fazer e que poderia ser feito em casa é pedido por telefone ou basta ir à esquina ou nos centros de consumo e achar o que se quer. Mas por outro lado o se pode fazer o setor gera empregos, é mais prático, rápido; no caso de alimentos a única coisa que não se pode deixar de apurar e desenvolver é o paladar, ele você leva pra onde for, saber se está bom, ruim ou a contento é uma habilidade que não pode atrofiar nunca, saber comer bem não é exatamente comer muito e sim comer to tanto que saciar a vontade percebendo se o sabor satisfaz ao paladar.

Vou deixar uma receita que de tão simples chega a ser ingênua.

Pirão de Peixe
Ingredientes: carne de peixe, tomates, cebolas, tempero verde, sal, pimenta dedo-de-moça batidinha, azeite de oliva e farinha de mandioca.
Preparo: Cozinhe os ingredientes até virarem molho e que o peixe esteja cozido de forma que possa ser desfiado com uma faca. Acrescente uma quantidade extra de água e acerte o sal. Em fogo baixo, vá mexendo e colocando a farinha de mandioca sem deixar embolar. Se secar rapidamente acrescente mais água para dar o tempo certo de cozimento (cerca de oito minutos).

Pirão de carne cozida com condimentos fica igualmente delicioso, meu pesar a quem não come carnes.

...A gente não quer só comer
A gente quer comer e quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer pra aliviar a dor...

Titãs


domingo, agosto 13, 2006

Intolerantes.

Vivemos numa sociedade intolerante demais, se não bastassem a ignorância das pessoas umas com as outras pelo mundo afora, fico lendo pessoas exercitando todo o ensinamento que os país e o mundo lhes deram em fóruns e afins pela Internet afora.
É uma grosseria a maneira como as pessoas tratam umas as outras; é o fanatismo político, fanatismo de torcedor, fanatismo fundamentalista religioso. E não é só fundamentalismo ou fanatismo não é também uma disposição pra ser uma pessoa ?bitolada? ou seja, uma pessoa com uma visão estreita sobre as relações, e pra complicar elas se relacionam muitas das vezes friamente através de um computador. Talvez isso gere o sentimento de que agredindo outros, escondido atrás de um nick, avatar ou perfil falso a penalidade nunca chegue.

Mas também pra que brigar? Um tapa, agressão verbal no mundo real não ajuda em nada no mundo virtual o que vale literalmente é o que está escrito, se vai surtir efeito ou não depende da capacidade de absorção de cada um.
O bom é que esse bate boca virtual talvez termine com réplica e tréplica se passar disso vira chat e se chegar nessa situação fica engraçado, porque o limite é o cansaço e assim termina sem ninguém ter razão. E a baboseira fica lá registrada pra empobrecer a já açoitada literatura do ciberespaço que pode ser entendido como uma dimensão da sociedade em rede, onde os fluxos definem novas formas de relações sociais.

quarta-feira, agosto 09, 2006

Carta de uma estória antiga.

Há tempos não escrevia uma estória resolvi contar uma em forma de carta, ela foi escrita mais ou menos assim...

Oi Rebecca hoje em dia tem gente que não tem tempo e tem as que fazem o tempo, parece com aquelas que acontecem e as que fazem acontecer.
Outro dia eu estava chegando no limite da razão em relação as pessoas que permanecem próximas, mas apenas como vitrine e vem sempre com a mesma conversa. Felizmente um texto me deu uma nova visão sobre esse tema, não digo que enxerguei a luz, mas estou tentando rever conceitos arbitrários que desenvolvi. Eu chego lá.
Uma delas você conhece é o Osvaldo; conversando com aquele figura pelo telefone, ele me disse que o filho dele já tem 3 anos só aí me dei conta que tinha uns 4 ou mais que não nos víamos. Minto, lembrei agora que o vi no dia do seu casamento e mesmo assim não trocamos um assunto produtivo nem sequer aquelas palhaçadas que você bem conhece. Foi algo na base do sorriso amarelo e algumas trocas de elogios, quando fui embora nem me dei conta que não havia me despedido dele.
Quando fez 1 ano de aniversário de seu casório liguei pra vocês, depois seu marido me disse que tinham viajado e me contou sem maiores detalhes sobre o falecimento da mãe do Emerson, seu marido me passou o número do telefone da casa dele e me pediu pra ligar, durante nosso papo pensei “e dizer o que?”, se fosse no dia apesar de ainda não ter muito o que falar seria melhor, mesmo assim depois de desligar o telefone, liguei pra lá algumas vezes e o telefone chamou até cair a ligação, liguei pra um número de celular da Judite e só deu caixa postal, enfim não era mesmo pra eu conseguir falar sinceramente não sei o que, não por não conhecer a mãe dele muito pelo contrário a situação é que era demasiada delicada.

Sua progressão na profissão é inegavelmente necessária, quando seu marido é que queria ir para a América você se lembra bem e deve ter sofrido com uma ansiedade enorme. Agora é sua vez e o que antes era namoro sem maiores feridas agora é uma união estável compartilhada por dois adultos, só o futuro tem as respostas, seja qual for o caminho os dois devem seguir unidos, mas lembre que união nem sempre pressupõe relacionamento siamês, enfim vocês encontrão a solução que ajude os dois a crescerem e continuando a se amar como agora e sempre.

Uma pena pra mim e talvez alívio pra sua mãe a separação dela e Roger. Digo uma pena por não conhecer a intimidade dos dois e os acontecimentos que se seguiram.
Esse “filme” você e Judite já viram antes quando da separação de seus pais e não sei com que traumas passaram pela situação; olhando hoje você e Judite são guerreiras e vitoriosas. Uma pena é Ester, sua irmã mais nova passar pelo mesmo, mas como você disse ela já é uma moça e sabe digerir melhor essa situação creio eu. As gerações evoluem na sua época os tempos eram outros, hoje Ester tem uma gama de instrumentos e fatores internos e externos pra digerir essa situação. Uma coisa é certa ela e ninguém merece viver com uma ausência mesmo que com os dois juntos Roger e D. Elza representassem ausências conjuntas.
O ruim é a solidão que agora sua mãe irá experimentar de novo e talvez continuamente.
A velha solidão da qual minha mãe sempre reclama e de certa forma eu também, guardadas as devidas proporções em relação a D. Elza e Ester.

Aqui continuamos na mesma com todos os agravantes do sedentarismo. Estou preocupado, pois me acho sedentário isso não é nada bom preciso tomar novos rumos, mas isso você já sabe.
Tinha, acho mais coisas pra dizer, mas guardo pra sobrar mais assunto pra depois.
Grande beijo pra você, mãe e pai não esta aqui agora pra dizer que manda também um beijo, mas digo que eles ela manda um beijo sim, quando eu disser a eles com certeza minhas palavras não serão mentiras.
Que a sorte lhe sorria sempre.
Do amigo, Marcos.

quinta-feira, agosto 03, 2006

Eu Amo BH Radicalmente.


Eu escrevi aqui em um post há algum tempo falando sobre a minha cidade e o quanto gosto dela. Há uns meses atrás foi lançada uma campanha pelo Belo Horizonte Convention & Visitors Bureau e Casa do Turismo com apoio da Belotur; a campanha tem o slogan: Eu Amo BH Radicalmente.
A iniciativa quer valorizar a cidade, despertar o amor do belorizontino pela cidade mostrando que Belo Horizonte é uma capital de eventos, negócios, cultura, gastronomia e também da prática de esportes radicais e de aventura. Envolver a população em um movimento de valorização da capital mineira em todos seus ângulos, conjunto arquitetônico, e acolhida que o belorizontino tem para com seus visitantes. Além claro de produtos ligados á campanha (bonés, adesivos, bottons, sacolinhas de lixo, camisetas etc.) ainda a campanha veicula propagandas na tv com depoimentos de moradores de beagá.

Isso tudo desperta um sentimento de orgulho pelo lugar onde no caso nasci. Ver os depoimentos, sentir que outros também orgulham-se é excelente.
Tirando o lado comercial e de atração turística que a campanha exerce o fato da mobilização pra exaltar o orgulho e exuberância da capital de Minas por si só já bastaria, mas trazendo divisas para o Estado e para a capital é melhor ainda.
Beagá é a terceira maior cidade do país com 2,5 milhões de habitantes já estava mais que na hora trazer para seus habitantes o orgulho de ser belorizontino, todos já sabem o que é ser mineiro, mas belorizontino é algo de que melhor pode existir pra quem nasce ou mora aqui.

Já escrevi muito no outro post podia escrever mais ainda neste, mas sempre é bom guardar assunto pra outras ocasiões e já gastei muito tempo vetorizando a logo da campanha, pois não achei uma pronta na net, mas é isso aí sem estresse agente vai levando, pois eu amo beagá radicalmente.