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segunda-feira, janeiro 30, 2006

BH na tv.

Fico muito satisfeito em ver na tela tv um pouco da história e imagens de Belo Horizonte. Com a minissérie JK também aprendi detalhes que não sabia sobre a capital mineira como o tal Cabaré da Olímpia e outros detalhes.
Tratando-se de um político claro que não haverá uma unanimidade a respeito de sua condução visionária no sentido de JK ter sido um grande realizador de obras sempre hão de haver pessoas que dirão que todos os progressos urbanísticos tanto municipal, estadual e federal, geraram grandes endividamentos principalmente com o FMI. A obra de JK é eterna, patrimônio brasileiro.

Na tv os telespectadores puderam ver o footing na praça da liberdade com suas palmeiras imperiais centenárias, a fachada e interior do Palácio da Liberdade onde o Governador despacha, a Santa Casa de Misericórdia hoje só Santa Casa e o Hospital Militar onde Juscelino clinicou alguns anos.
O início das obras da avenida Afonso Pena e continuação da avenida Amazonas, imagine só uma junta de carroças com 10.000 jumentos para transportar todo o material necessário. Início do aterro para construção da Lagoa da Pampulha e também as abras do conjunto arquitetônico da Pampulha jardins de Burle Max, esculturas de Alfredo Ceschiatti, pinturas retratando a Via Sacra em catorze painéis de Cândido Portinari e arquitetura de Oscar Niemeyer, todos esses mestres contribuindo para que fosse erguida a Igreja de São Francisco de Assis, a Casa do Baile, o Cassino. Bem a igrejinha da Pampulha não foi abençoada pelo Bispo de Belo Horizonte da época, pois simplesmente na pintura de Portinari onde é mostrado São Francisco ao lado de um cachorro para dar um toque de brasilidade foi encarado pelo bispo como heresia uma vez que na pintura tradicional a cena tem São Francisco ao lado de um lobo. Só depois de quinze anos a igreja pode ser aberta com a benção do novo bispo.

Apesar das várias licenças poéticas JK, Sarah sua esposa e Dona Júlia mãe de Juscelino são personagens basicamente aquilo mesmo, ele e sua mãe pobres oriundos de Diamantina, Sarah representante da burguesia cambaleante de Belo horizonte, JK um seresteiro e dançarino dos bons. E os outros personagens célebres como Benedito Valadares, Olegário Maciel, José Maria Alkimim, Odilon Behrens, Pedro Nava e outros tantos povoam o universo da história de JK, de Belo Horizonte e de Minas.

Hilda Furacão foi outra minissérie que retratou BH e esses personagens fantásticos da época. A história de uma de moça da alta burguesia belorizontina que abandona seu noivo no altar larga toda sua mordomia e requintes burgueses e vai morar e trabalhar em um dos bordéis situados na região das ruas Oiapoque e Caetés, torna-se rica, famosa e poderosa o resto é mais história, vale a pena ler o livro que conta sua trajetória.

Como as tv's costumam não sair do eixo Rio-São Paulo quando o assunto é teledramaturgia a oportunidade de ver Belo Horizonte na tv deve ser apreciada com voracidade até porque no caso de JK ao governar Minas Gerais teremos mais algumas cenas na capital talvez umas do interior e finalmente em 1956 ao assumir a Presidência da República JK segue para o Rio capital federal, despacha no Palácio do Catete.

Em OFF eu conto que em um de seus comícios pré-eleitorais em Goiás, JK é inquirido publicamente sobre se vai respeitar a constituição que em um de seus artigos dizia que caberia ao governante construir no Planalto Central a nova capital federal, é claro que JK diz que sim e depois aflito manda seus assessores procurarem o tal artigo na constituição sabendo da veracidade não teve alternativa senão cumprir o prometido (antigamente político costumava cumprir promessas), assim nasce Brasília. (gente não fiz pesquisa e raramente faço pesquisas pra falar de um assunto, rebusquei na memória mesmo, um ou outro detalhe pode estar faltando). E o resto vocês já sabem JK chama Niemeyer, Lúcio Costa, Brasília tem formato de avião, tem eixo monumental, parlamentares a passeio, o presidente viajando sempre etc.

E depois é tudo história para os livros escolares e buscas na Internet. Ver Belo Horizonte em história na tv além de raro é agradável, acho que cada Estado ou capital tem uma história que pode perfeitamente ser ilustrada na tv, rebuscando nomes ilustres, mostrando o povo, seus monumentos, obeliscos e ilustres desconhecidos. E com isso vamos tendo uma aula de história e civilidade, por exemplo só agora descobri de onde vem o nome do segundo maior hospital de pronto socorro de beagá que é Odilon Behrens e da cadeia de Ribeirão das Neves levar o nome de José Maria Alkimim.

quinta-feira, janeiro 26, 2006

A redação diz:

Quando pensei em escrever tinha em mente falar sobre amenidades e não em assuntos da atualidade com pensamentos e discursos engajados (universitário babaca adora esse termo), política e questões sociais são um prato cheio. Eu que me considerava apolítico estou me tornando mais preocupado e dando bastante relevância as notícias que vem do planalto central e sobre seus impactos sobre a sociedade.

Ver esses políticos fazendo lambança uma atrás da outra não há como não despertar uma revolta, indignação e um desejo de tomar atitude, mas esse tipo de vontade não é que nem o ditado que diz que "de grão em grão a galinha enche o papo". As atitudes que tem o poder de modificar não é o povo que toma, pois ele é desorganizado é cada um por si.
Os formadores de opinião são a elite abastada, os intelectuais, lideres empresariais e os tais estudantes idiotas que se organizam e nessa questão só produzem dejetos. Sobra o povo que fica que nem pato bêbado no meio de um tiroteio, me refiro as propagandas eleitorais e horários políticos na tv onde o povão é muito bem ludibriado pela conversa mole e retórica dos candidatos a candidato à mamata proporcionada pela política e nas conversas diárias onde o assunto domina o discurso.

Ao mesmo tempo vejo na tv gente falando bobagem (pra não usar termo pior), Carlos Massa (Ratinho), Marcelo Yuca (bala achada) e outros que não lembro agora; todos vindo com opiniões intelectualóides baratas, um dizendo do governo pseudo-intelectual anterior e o outro se dizendo revoltado com o atual governo, mas acreditando na esquerda socialista que o partido do governo esqueceu de colocar em prática, mas tem esperança na reestruturação ideológico-partidaria para aí sim governar bem.
Um não sabe nem o que é pseudo, muito menos intelectual (Ratinho); o outro lenhado do jeito que está sonha ainda com socialismo (Yuca).
Eu particularmente acho aceitável a esquerda o que me preocupa é a extrema direita que por enquanto não desfila no sistema partidário brasileiro. Um outro idiota que um obscuro músico desconhecido e que quem nem lembro o nome disse queera pra todo mundo votar nulo, não dar dinheiro pra políticos seria melhor comprarem ingressos para ver o show da banda dele (uma banda de punk rock de quinta, sem comentários).

É revoltante saber que parlamentares recebem R$25.000,00 de salário sem trabalhar, enquanto o povo que trabalha de verdade recebe uma miséria de aumento no salário mínimo.
É difícil de ver e aceitar o plenário cheio para votações que visam o interesse político-partidário e pessoal dos congressistas, como no caso da votação para a extinção da tal verticalização (coligações entre partidos para eleição presidencial deve ser seguida nos estados para eleição estadual), é meio difícil e longo explicar isso, mas essa extinção é um retrocesso na moralização do sistema político eleitoral brasileiro. Até o puro e angelical PSOL detentor do título de partido com propósito mais esquerdista socialista da atualidade se dividiu na hora de votar essa matéria que libera as "coligações perigosas" (queria usar um termo chulo, mas esse fica mais evasivo).
Causa asco ver as manobras entres partidos para salvar mandatos de parlamentares que receberam dinheiro ilícito e fizeram caixa 2 de campanha (todos fazem), porém os pouquíssimos acusados se agarram com unhas e dentes pra salvarem seus mandatos (mina de ouro) usando dos mais ardilosos artifícios; uns simplesmente somem - se acontecer com trabalhador normal configura demissão por abandono de emprego; tem os que apelam pra instância máxima do judiciário quase sempre ganham e retardam o processo - com uma pessoa normal que roubou uma galinha pra comer pois estava com fome fica presa e esquecida pela justiça que não julga o mérito da questão com sensibilidade e sim mão de ferro (nesses casos a justiça além de cega é desmemoriada sofre de um tipo de Alzheimer conveniente); tem os que estranhamente adoecem e emperram os andamentos dos trabalhos para a sua degola iminente - com uma pessoa normal seria demissão por justa causa ou aposentadoria por invalidez; e há ainda os que não apelaram pra santo nenhum tem o processo vagaroso pelo corporativismo existente no conselho de ética porque há sempre um deputado pedindo vistas do processo ou seja o caminho pra o início degola ganha tempo de duas sessões - com pessoas normais é cada um por si e Deus pra todos.

Não há jeito de ficar alheio a tudo isso, o que acontece na política mexe com nossas vidas, nosso bolso, nosso destino, não tem uma receita pra votar o jeito é ter memória e votar o melhor possível já que somos obrigados a fazê-los, discordo dessa obrigatoriedade, mas em certos momentos acho a decisão mais acertada.

Quando eu escrevi: O Quarto Poder - a maioria das pessoas não entendeu e comentaram basicamente: A democracia sempre.
Em momento nenhum escrevi no texto uma apologia a uma revolução armada tipo a que Che e Fidel quiseram implantar em toda a América Latina, aliás, quem é fã dessas pessoas são os remanescentes dessa época frustradaou os sempre universitários idiotas (gostei dessa palavra) quem nem sabe o caos que se transformaria a América Latina caso essa ideologia primata fosse instaurada; e tem os que andam com a camiseta estampada com o rosto do barbudo de boina porque é legal entende?!
Bem voltando a meu texto (O Quarto Poder); nem a luta armada, nem revolução, nem golpe de Estado mencionei no que escrevi o que eu tenho em mente sobre O Quarto Poder, éo povo (representantes legítimos e rotativos) no Congresso.

Executivo, judiciário e legislativo os três poderes da república, o povo seria o quarto não é complicado de se entender. Mas votamos nos parlamentares e governantes pra que o povo lá? Nem sempre nossos nobres representantes nos representam de verdade na maioria das vezes legislam em causa própria como eu já disse um pouco acima, obstruem a pauta, votam por conveniência e "trabalham" só três vezes por semana, nessa hora o povo estaria legalmente lá para requerer, fazer pressão, votar etc.

Definitivamente os pilares do País estão na educação, educação, educação de boa qualidade, saúde, saneamento básico, empregos, segurança, tecnologia de ponta, receber respeito e ter vergonha na cara.

Depois de publicar este post, à noite o ex presidente do Supremo Tribunal Eleitoral Carlos Veloso utilizou em entrevistauma palavra que define bem o que significa o fim da verticalização "Ela permite a promiscuidade partidária".

terça-feira, janeiro 24, 2006

Caminhos, desvios e atalhos.

Abrir mão de uma tarefa, atividade é um vazio latifundiário futuro na vida de uma pessoa, particularmente vez por outra lembro das coisas que fiz no passado e tive de largar pra priorizar outras, quando se é muito jovem o mundo está aos nossos pés, um leque de opções fica em aberto é sóir e escolher o que se quer fazer.
Mas com a inexperiência que temos nunca imaginamos que uma ou várias dessas escolhas influenciam diretamente no modo de agir, pensar e viver em mundo que ficou maior do que aquele de quando se é criança, mas o mundo não "cresceu" ele evoluiu quem cresce somos nós. A expansão do mundo não é territorial é basicamente populacional.

Quando se está vendo as coisas acontecerem com outra pessoa é mais fácil racionar os impactos a curto prazo, a longo prazo é mais difícil pois variantes aparecem tanto pra beneficiar como para dificultar a continuidade do exercício de nossos objetivos os meus objetivos foram realizados da maneira que conduzi a vida, uns foram realizados, outros nem chegaram perto disso, não culpo as decisões passadas, no entanto elas foram determinantes em certos processos vivenciais de hoje e este processo de traçar objetivos, ter esperanças continuam só que de maneira analítica coisa que não ocorre na adolescência.

Conheci uma criança que se tornou adolescente, com muitos sonhos na cabeça, uma menina sensacional que hoje já aos 13 anos, 1,78 de altura treinava vôlei desde os 8, uma atleta quase completa dos cinco (bloqueio, ataque, saque, defesa e levantamento) fundamentos do esporte, dominava três. Por sua natureza privilegiada largou tudo e foi tentar a carreira de modelo. Fez alguns desfiles, participou de campanhas e em mais uma virada na sua vida largou tudo, os vícios negativos do mundo a dominaram levando a ter ligações e amizades perigosas.

Hoje está fora das drogas e com portas fechadas para o mundo que um dia ela fez parte, muita história ainda falta ser escrita nos capítulos da vida, reservado a essa menina com novas oportunidades e chances, está é uma nova fase de remissão e um casulo, não de esconder, ocultar-se e sim preparação, retorno a uma vida que nunca abandona quem quer habituar-se a sempre elevar o pensamentos, solidificando um ideal.

Cada um leva a vida do jeito que lhe convém, com ajuda ou sem ajuda, com propósitos ou despropósitos, a vida nos dá escolhas sem certezas, pelas trilhas que percorremos buscamos, cedemos e agregamos vários projetos. Com ou sem responsabilidade, afinal como cobrar acertos freqüentes na vida de uma pessoa que ainda está no terreno das descobertas? Só mesmo experimentando pra se ter noção. Esses experimentos nos tornam adultos mais depressa ou lentamente vai do potencial de cada um.
Potencial e dom são habilidades significantes cada um tem nenhum, pouco ou em quantidade extrema.

A cada dia aprendemos, acostumamos e fazemos escolhas; decisões que tomamos sem pensar, pensamos demais e as vezes tanto faz.
·
Sem pensar: arcar com as conseqüências, boas ou ruins.
· Pensarmos demais: as oportunidades não esperam.
· Tanto faz: alegação de total falta de compromisso com resultados positivos ou negativos.

quinta-feira, janeiro 19, 2006

Pedras que cortam.

Interessante que hoje descobri um material usado por quem quer construir um segundo pavimento em sua respectiva casa. Esse material é parecido e tem características de uma pedra, corta que nem navalha e é leve feito uma pena.

Ele é usado na construção de um segundo pavimento justamente por ser muito leve e como para esse tipo de obra é preciso algum tipo de preenchimento é aí que ele entra, mas mesmo sabendo dessas informações eu me perguntava e o concreto aonde entra? Me disseram é opcional, em construções caseiras e devidamente segura o concreto pesa muito e pra não haver sobrecarga no andar debaixo a alternativa é esse material, antes era usado o carvão vegetal, mas com o passar do tempo o carvão ficou caro, então usa-se esse material, faz-se o piso grosso depois o piso normal cerâmica, madeira corrida etc.

Outra vantagem é que ele é muito barato por ser justamente um rejeito de fornos siderúrgicos, ele é descartado pela siderurgia depois de perder sua utilidade que é a serventia na limpeza de autofornos. Depois de jogado fora a indústria da construção civil pega esse rejeito e o comercializa em depósitos de materiais de construção. É claro que ele não é usado na construção de prédios, pois neles os materiais usados são para agüentar uma carga enorme, veja exemplo do Palace II no Rio de Janeiro (valeu Makoto) que desabou por usar materiais de péssima qualidade, ate conchas do mar foram encontradas nos meios dos escombros.

Esse material claro que é usado pelo povão que finalmente depois de muito sacrifício vai aumentar o barraco, é minha gente a imensa maioria pobre da população diz barraco, em casa quem mora é rico, a menos que o pobre seja daquele bem orgulhoso e também diz que mora numa casa, mas nessa parte das terminologias usadas para designar moradia o que menos importa é o nome que é usado para ela, o importante é que seja segura, abrigue do sol, chuva, frio, dando um mínimo de dignidade e conforto se possível ao seu morador dono ou inquilino.

O material em questão é uma pedrinha curiosa, eu já tinha visto a areia que é usada para ajudar moldar estruturas de aço em autofornos; é uma areia finíssima que chega a grudar na pele e talvez seja mais fina que o sal, mas em altas temperaturas se solidificam e permanecem duras até o resfriamento, depois são facilmente esfareladas. O destino que é dado a essa areia não sei, mas a tal pedra que é encontrada em vários tamanhos é reaproveitada pode-se até dizer que ela é reciclada e este é um ótimo destino para um material perigoso pelo fato se ser abrasivo, cortante e misturado com detritos de pó e limalha de ferro e naturalmente o quartzo.

No início usei o termo "interessante" poderia ter usado outro, "curioso", pois é, o nome dado a esse material é escória.

domingo, janeiro 15, 2006

Os iluminados.

Ingredientes

- 3 copos (tipo requeijão) de leite
- 1 colher (sopa) de margarina
- Sal ou se preferir coloque caldo de carne (ou frango)
- 3 xícaras (chá) de farinha de trigo
- DNA de um porco
- Proteína verde

Para o molho a bolonhesa:
- 4 colheres de (sopa) de azeite
- 1 cebola média bem picada
- 4 dentes de alho picados
- 1/2 kg de coxão mole moído (ou carne de sua preferência a de porco é a que recomendo)
- Sal e pimenta vermelha picada a gosto
- Ervas picadas a gosto (sálvia, manjerona, tomilho, orégano)
- 1/4 xícara (chá) de vinho tinto seco
- 2 latas de molho de tomate


Modo de preparo

Numa panela em fogo médio, coloque 3 copos (requeijão) de leite, 1 colher (sopa) de margarina e sal ou, se preferir, coloque caldo de carne (ou frango) e deixe até começar a ferver.
Retire do fogo e acrescente 3 xícaras (chá) de farinha de trigo.
Mexa bem.
Junte o DNA do porco e da proteína e continue mexendo.
Retire a massa da panela e coloque em cima da pia.
Sove um pouco a massa para ficar lisa e deixe esfriar.
Faça os rolinhos e corte do tamanho que quiser.
Coloque o molho a bolonhesa.
Sirva de noite.
Rendimento: Três porcoes digo porções

Cientistas desocupados de Taiwan liderados pelo professor Wu Shinn-Chih, da Universidade Nacional de Taiwan criaram porcos híbridos juntando o DNA de um porco e de águas-vivas. Os porcos ficaram fosforescentes
Agora o próximo passo será fazer o mesmo processo com o ser humano, assim teremos certeza de que ele não fará porcaria no escuro porque será facilmente detectado. E de dia será bi-alimentável; poderá comer normalmente ou a partir do momento que entrar em contato com o sol começará o processo de fotossíntese que como todo mundo sabe é o processo que gera energia para as plantas. O sol será um tipo desses energéticos vendidos em academias, baladas e raves que existem por ai.

O ser humano continuará fazendo (a porcaria) de dia mesmo, ninguém liga ou dá importância para esses desvios de conduta. Caráter, moral, ética e tudo mais que direciona o homem para uma vida equilibrada. E as experiências continuam.

Hoje também tem post no:

Miscelânea S/A

quarta-feira, janeiro 11, 2006

Disfarça e delira.

É uma maravilha! Começou o programa de maior entretenimento da atualidade, doze participantes e vaga pra dois legítimos representantes do povão, os doze já sorteados, digo escolhidos, definitivamente não tem nada de comum com a população brasileira nem a participante afro-descendente que nega a herança genética capilar e para se parecer com as branquelas, repuxa, estica e puxa a pelagem capilar. Depois o que há de mal nisso? Ela évaidosa e pronto! A moda hoje é chapinha ou seja lá que nome se dá aquilo.
É no mínimo interessante o que acontece hoje as mulheres de cabelo duro ou próximo querem ter o cabelo lisinho e lisinha fica é a cabeça dos homens de cabelo duro ou em processo de acelerado de calvície.

"Patricinhas e mauricinhos" falam mais de uma língua, são: modelos, manequins, aprendizes de atores, viajados, descolados, muito provavelmente participantes de comunidades de relacionamento do tipo: "pegadores e pegadoras". Lindas loiras que pintam a raiz do cabelo de preto, lindas de cabelos pretos mesmo ou que estão em mutação, nem amarelo nem preto. Corpos esculturais, malhados na academia ou na clínica de cirurgia plástica.
Rapazes morombeiros, puxadores de ferro ou simplesmente alimentados com o leite Muscilon que a mamãe prepara, todos até agora abaixo dos trinta anos de idade. A exceção dessas características estão três ou quatro participantes.

Todos buscando um prêmio milionário, mas isso é o menos importante, o que importa são os dividendos que virão provenientes da exposição pública e gratuita. Pra uns vai ser um trampolim, decolagem definitiva para o sucesso de plástico, pra outros vai ser o caminho mais rápido para decadência e conseqüentemente queda pro ostracismo.

Festinhas, mordomias, casa, comida e roupa lavada e passada (as roupas das várias festinhas temáticas), ver aquilo é uma agressão, pois quarenta milhões de brasileiros não tem nem o que comer direito, uma parte em situação melhor um pouquinho tem como diversão ir a parques públicos ver a natureza com um salário mínimo de renda ir ao cinema só por luxo.

Eu era fã do programa No Limite, todos entravam gordinhos e corados e depois de um mês estavam pálidos e esquálidos. Esse era um programa real, sem mordomias, aliás, as poucas vezes em que um participante era contemplado com algum benefício era ocasião de soltar fogos e se esse benefício fosse um jantar decente era motivo pra se lamber até a borda da mesa. Quem participava era levado a sua condição mais bárbarae assim como em Roberto Jefferson, eram despertados os sentimentos mais primitivos. A privação de sono e dos sentidos fazia um ser humano diferente despertar, ter de tomar um banho muito tosco e ter de fazer as necessidades fisiológicas na "casinha", ali num banheiro improvisado não era nada humilhante, humilhante é roubar e ter de carregar o produto na cueca.
Comer iguarias de culinárias de paises exóticos, não era nada nojento se pensarmos que nesses paises aquelas iguarias não matam ninguém, nem dá nó nas tripas é um banquete só.

O povo adora esse espetáculo, grita, vibra, xinga, comenta, elege seus mocinhos e mocinhas, assim como seus vilões. É uma novela sem enredo ele é construído na base na conveniência e convivência, novela sem roteiro, sem rumo, sem sentido. Quem está ali sabe que está sendo filmado e mesmo assim age como o esperado, mostra-se um ser humano cheio de falhas e pronto a dar vexames suas belezas interiores e exteriores se apresentam despidas de mascaras. O ser humano não é confiável 100%.

Qualquer dia eu me acabo numa tv a cabo, então disfarça e delira o espetáculo da picaretagem está no ar.

quarta-feira, janeiro 04, 2006

O Mandante.

Título em português de um livro que ainda não li e ainda está em fase de acabamento já foi pra gráfica acertar os últimos detalhes, o layout de capa e interior já estão definidos. As primeiras quinhentas edições serão para colecionadores; terá capa dura e papel tipo papiro, marcador acetinado, letras caligráficas.

Será um romance policial ambientado no Marrocos passando por Egito, Índia e Turquia. Os lugares são de propósito, pois não há influências melhores para se desemaranhar uma trama policial em lugares tão fechados no que diz respeito à polícia local e seus métodos pouco ortodoxos e romance porque há um casal de jovens que no desenrolar se apaixonarão perigosamente.

Edgar Balangadian é de origem romena, filho de uma influente família romena, desde criança quis ser egiptólogo e estudar em Oxford, mas seus pais o mandaram pra universidade de Strasburgo estudar gastronomia, ele estudava gastronomia e sem seus pais saberem tomava aulas de genealogia e egiptologia com um antes renomado, mas atualmente desacreditado, alcoólatra, professor de egiptologia e latim; na faculdade formou-se com mérito. Madeleine Krakatova é filha de pai russo e mãe francesa estudou fagote na Royal Music Academy na Áustria. Em sua turma formou-se em primeiro lugar desde criança portadora do "mal de Hammer" doença que em fases agudas a dor de cabeça faz com que ela bata a cabeça no lugar mais sólido que encontrar fazendo assim com que ela passe; seu QI aproximado é de 136.

Balangadian se formou e com uma bolsa de mestrado em gastronomia foi para o Cairo, seus objetivos eram outros é evidente e Madeleine excursionava com a orquestra sinfônica de Viena e depois de um concerto em Chipre seguiriam para o Egito. Um assassinato na coxia do teatro durante a apresentação da orquestra unirá o casal na trama do livro, pois atrasada Madeleine espera as cortinas se fecharem para ela tomar seu lugar vago entre os músicos assim que elas se abrirem para o segundo ato, Balangadian amigo do maestro da orquestra; entra como penetra no teatro e observa o concerto e é justamente o maestro Ian Gregory McDougal que é assassinado eles se conheceram há anos atrás na universidadede Strasburgo, Ian estudava música. Balangadian e outros encontram Ian esfaqueado e agonizante nos braços de Madeleine, Ian diz os primeiros versos da ópera Carmina Burana que está no programa da noite: O Fortuna velut luna statu variabilis... logo em seguida Ian morre. Balangadian tem o punho esquerdo da camisa manchado de sangue.

Para quem gosta de leitura será um livro excelente, terá 34 páginas a mais na edição de luxo elas estarão recheadas de fotos dos lugares citados no livro que eventualmente existem e na edição povão terá 362 páginas com excelente qualidade gráfica. As orelhas do livro serão escritas por Luigi Putobellanca escritor italiano e contará com prefácio de Ethos Estatalopoulos poeta grego e amigo da família do autor, será editado pela editora Gentis.

Este é o segundo romance policial do autor antes só escreveu livros infantis, catorze ao todo. Tem cinco peças de teatro escritas e duas já encenadas sendo que uma delas ficou em cartaz durante cinco anos na Europa. Poeta escreveu várias poesias publicadas em conjunto com outros autores, mas isso foi no início de carreira, hoje aos 37 anos é um fenômeno de vendagens vale a pena conferir.