Pages

Ads 468x60px

quarta-feira, setembro 28, 2005

Senta que lá vem estória.

Ira. (Parte I)
Enfurecido com tudo e com todos a cada instante ele pensa como poderia ter sido melhor se tivesse aceitado a mudança para os Estados Unidos que lhe fora oferecido pela matriz japonesa da empresa multinacional na qual trabalhara por quinze longos anos.

Agora sem emprego e sem recolocação profissional, chora suas perdas: casa, carros, viagens no jatinho fretado pela empresa, até quatro bonificações salariais ao fim de cada ano, férias prêmio de quatro meses ao fim de cada dois anos trabalhados, estádia paga pela empresa nos mais luxuosos balneários europeus.

Já estivera por duas vezes em Monte Carlo e na penúltima e última viagem fizera um cruzeiro pelas ilhas gregas e na costa francesa respectivamente.
Casado com uma ex-modelo ele tinha quase tudo que uma pessoa podia almejar tanto na vida pessoal quanto no lado profissional. Sua mulher de trinta e poucos anos ainda conservava o viço e a beleza interiorana que lhe rendera o título de beleza feminina de sua cidade natal ainda na adolescência e futuramente lhe abriria as portas para o mercado de modelos fotográficas, carreira que seguiu até conhecer um jovem e promissor executivo de multinacional japonesa em expansão.

Filha de pais separados ela teve uma infância problemática, com várias brigas com o padrasto alcoólatra que por vezes tentara molestá-la, por fim morreu por motivos desconhecidos, seu corpo foi achado em um matagal próximo a um bar à margem de uma rodovia. Após este episodio a menina foi morar com uma tia que além dos estudos, a inscreveu em vários concursos de beleza infantil.

Ele um rapaz formado em administração de empresas, caçula de uma família de classe média desde a infância sempre quis formar uma família como a de seus pais um casal com formação de nível superior, mas com insucesso em suas respectivas profissões, nada que impedisse de proporcionar certo conforto a toda família. Nunca trabalhou sempre se dedicando aos estudos, não era o primeiro aluno da classe fazia parte da "turma do fundão", alunos que se sentavam nas últimas carteiras da sala faziam pouca bagunça, prestavam pouca atenção nas aulas, saiam bastante, se divertiam muito e namoravam todas as moças mais bonitas. Incrivelmente nos testes e provas sempre tiravam notas excelentes, com isso causavam a fúria de seus companheiros de classe super cdf?s que viviam enterrados nos livros. Esse costume estendeu-se até a universidade.

Assim que saiu da faculdade já tinha emprego garantido na empresa que estagiara durante a fase final de seus estudos na faculdade.
Logo no começo em uma de suas viagens a trabalho conheceu a mulher que se tornaria sua esposa, ela em estúdio posava para fotos de uma campanha patrocinada por uma empresa terceirizada pela filial da multinacional nipônica.

O namoro foi rápido o noivado durou os dois anos que com seu término já estava decidido que se casariam. Depois de casados foram morar em uma bela casa com todos os custos a cargo da empresa. Decidiram no começo que ela continuaria fazendo as fotos, mas teria que escolher melhor seus trabalhos por isso contrataram um novo agente para essa função.

Tempos depois com a estabilidade dele garantida na empresa, o casal resolveu que poderiam ter um filho. Com várias tentativas frustradas a relação começou a se desgastar. Ela insatisfeita com sua condição de dona do lar, pois abandonara sua carreira em função da possível maternidade e por causa da imposição do marido para tal atitude, decidira que retomaria a carreira de modelo a contragosto do marido claro, e este a proibiu veementemente de tomar tal atitude, o que foi motivo de varias brigas entre o casal.

Aconselhada por uma amiga ela propõe ao marido fazerem um exame de fertilidade que é prontamente recusado pelo marido. Ela vai a uma clínica e faz o exame e dias depois pega o resultado que comprova a sua fertilidade. Em uma manobra bem arquitetada ela diz ao marido que naquela noite queria que o marido usasse preservativo, pois fora aconselhada por seu médico sobre os riscos de uma possível gravidez naquele momento, pois recentemente ela se cortara com os patins de gelo que ultimamente comprara para a prática do esporte e como sua vacina contra tétano já havia vencido os riscos poderiam ser grandes para a gestação. (Continua...)
Update: é menos importante que o texto, mas um trecho do depoimento recente do deputado José Dirceu na Comissão de Ética da Câmara é no mínimo escabroso: ?Estou cada vez mais convencido de que sou inocente?.
Meu Deus! Nem ele tem convencimento total, imagina o povo.


Postado no Weblogger

Comenta aqui:(7)

quinta-feira, setembro 22, 2005

Você posaria nu para uma revista feminina?

Post Comunitário da Micha. Acontece assim ela propõe um tema (desta vez, San, sugeriu o tema) a participação é livre.
Hoje o tema é:

Você posaria nu para uma revista feminina?

Eu posaria sim, apesar de não existir ainda revista do gênero explicitamente direcionada ao público feminino. Existem hoje publicações voltadas para gays homens, mas nada que impeça as mulheres de se fartarem com o material ilustrado da revista.
Diga-se de passagem, gays são os seres humanos que mais tem tido respeito pelo próximo. A luta em defesa de seu espaço na sociedade os torna pessoas mais sensíveis quando o assunto é igualdade de direitos.

Existem também as revistas e publicações eletrônicas com conteúdo não com proposta erótica; são as famosas fotos em poses sensuais que sugere algo, mas mostra pouco, somente da a entender e aí a fantasia de cada um faz o resto, aliás, em qualquer aspecto a fantasia é fundamental para um bom aproveitamento da "leitura".
Bem, eu posaria nu em ambos os casos tanto o nu completo quanto somente o nu sensual e por quê? Pelo dinheiro, claro! Sempre que vemos mulheres já clicadas em revistas masculinas, perguntadas o que levou a decisão de tirar as fotos, 10 entre 10 assumem que o interesse financeiro falou mais alto do que simples vaidade narcisista.

Claro que comigo não seria diferente, o valor financeiro seria a principal e talvez a única vantagem que tiraria desta experiência. Ser olhado e ambicionado por outras pessoas vem em segundo plano. Não adianta ter um corpo interessante para me levar a ser convidado a tirar tais fotos se a cabeça não estiver harmonizada globalmente.

Fotos sensuais são bem interessantes olhando do ponto de vista masculino, sugere algo que poderia ter escorregado e não escorregou, poderia ter pulado pra fora e não pulou, poderia transparecer mais e somente fez tampar ainda mais; as mulheres fazem caras e bocas sensualíssimas e nos remete a pensamentos despudorados, a aflorar sentimentos reprimidos naquele momento e sentir que os olhos saltarão das órbitas, o mesmo acontece com o nu total, a libido em pura ebulição talvez faça até com que visitemos o ambiente mais aconchegante e reservado de quatro paredes mínimas.

Não há como falar do nu masculino sem de vez em quando fazer alusão ao feminino bem difundido e mais explorado no bom sentido da palavra, até porque só acesso ao gênero que gosto o feminino.

Um grande problema que vislumbro é que diferentemente das mulheres os homens anatomicamente chamam atenção anatomicamente pelo "falo" é minhas senhoras e senhores todo mundo quer ver é o "espetáculo do crescimento", o bíceps, tríceps e abdômen sarados pouco são comentados, apreciadores do corpo masculino querem ver é o "mensalão". Nessa parte acho que todo homem pensa e diz que "se garante" comigo não seria diferente, o importante seria passar no caixa depois embolsar o "dim dim".

Com fotos femininas há toda uma estrutura diferente, um clima diferente e mulheres vêem outras em fotos para comparar-se para talvez poder melhorar fisicamente, já que hoje é impossível notar pequenos detalhes de suposta imperfeição como; rugas, estrias, celulites etc. isto tudo facilmente retirado com filtros e programas de editoração gráfica. Penso que homens quando são olhados por outros em revistas são justamente cobrados pela generosidade ou não com que foi tratado pela mãe natureza, o espetáculo do crescimento é o grande astro dessa estória.

Podendo ser ou não vítima da chacota dos outros depois, mesmo assim eu arriscaria posar para os dois tipos de publicações, erótica ou sensual. Agora se depois o meu espetáculo do crescimento for classificado apenas como "mensalinho", não importaria, a minha conta bancária iria agradecer o prazer a ela proporcionada.


Postado no Weblogger

Comenta aqui:(10)

quarta-feira, setembro 21, 2005

Amigo suporte.

É difícil ajudar uma pessoa com dificuldades no mundo da informática, principalmente quando você presta a assistência por telefone e pior ainda estando longe de um micro, pra ficar em sincronia no passo-a-passo do que está sendo orientado.

Eu não consigo prestar um suporte satisfatório nessas condições e também quando peço uma ajudinha básica, percebo que os outros têm a mesma dificuldade, mas porque será que isso acontece? Bem, enfim, é complicado e me sinto frustrado mais ainda quando não posso ajudar a resolver problemas a distância, quando a pessoa em "apuros informáticos", (parece até nome científico) não tem nenhuma ou pouca intimidade com o micro ou o programa que pretende mexer.

Não funciona muito bem essa troca de informações entre emissor e receptor, a conversa fica truncada, os comandos passados os nomes de determinados passos são completamente incompreendidos pelo receptor. É algo do tipo você visualiza a imagem na cabeça e recomenda determinada ação e do outro lado você começa a escutar: hãã? Onde?

Tenho o maior prazer em ajudar, pois já tive diversas dificuldades e ainda as tenho em outros níveis, mas realmente é difícil ajudar alguém que não sabe instalar muito menos usar um programa básico tipo antivírus. Quando o nível de conhecimento entre as pessoas são mais ou menos equivalentes, flui melhor a troca de informações.
Ninguém nasce sabendo e quem aprendeu um pouco a mais tem de ter paciência, o problema não está entre pessoas e sim no método de comunicação usado e a provável complexidade das informações solicitadas.

Isso acontece, não recrimino, mas a melhor opção é as duas pessoas se encontrarem, trocarem idéias, opiniões e experiências, afinal informática é um novelo de linha, você puxa o fio e ele só vai desenrolando e é por isso que as vezes ele enrola. Aí só apertando a tecla F1.

Postado no Weblogger

Comenta aqui:(7)

quarta-feira, setembro 14, 2005

Mais espaço.

Os programas para computador cada vez crescem mais, novas versões, updates. A tecnologia se torna obsoleta muito mais rápida do que podemos acompanhar.
O que obriga (pelo menos quem, não quer ficar sem seu precioso "brinquedinho") a estar quase sempre fazendo um upgrade na máquina, eu consegui ficar quatro anos com um K6 II 450Mhz com a plataforma 98. Hoje é quase impossível isso; os fabricantes tanto de softwares quanto de hardwares não deixam. A cada mês as empresas lançam novos pacotes de softwares com umas "besteirinhas" a mais sobrecarregando ainda mais de espaço o cada vez mais apertado HD, sem dizer na memória física do computador também sobrecarregada, sem dizer na memória virtual, quem navega na net usando um monte de programas, navegador aberto em vários sites e usa XP, já deve ter visto o balãozinho amarelo avisando sobre a insuficiência de memória virtual e a sua realocação automática.

A concorrência entre os vários desenvolvedores de softwares parecidos é até saudável, permite o usuário a não ficar preso a um único programa, mas por outro lado o que fazer se cada vez mais as atualizações constantes dos mesmos, tornam a necessidade da mudança (troca) da parte física (upgrade) necessária? Tudo bem que a tecnologia avança para melhor nos servir, entretanto cada vez mais ficamos atados a esse comércio que obriga com que gastemos mais e mais com mudanças, as vezes nem sempre pra melhor e nem sempre visando o benefício ao usuário.

Vou exemplificar um arquivo que surgiu para beneficiar e tornou-se pelo menos pra mim uma praga, quando perco uma quase tenho uma síncope, a famosa DLL.
Quando surgiu o Sistema Operacional Windows, uma sigla "mágica" fez o mundo da computação ebulir. Uma tal DLL (Dynamic Link Library) e foi alardeada com veemência mundo afora graças ao marketing da Microsoft.
O principal argumento a favor dos arquivos DLL seria a suposta diminuição no tamanho dos programas feitos para o Windows, já que desde meados dos anos 80 até hoje os aplicativos aumentaram exponencialmente de tamanho (devido às interfaces gráficas, extensos arquivos de help, etc...) e até bem pouco tempo atrás espaço em disco era muito precioso e caro para ser gasto com programas com centenas de megabytes.

Os arquivos DLL conseguiriam a citada façanha já que a idéia era jogar neles códigos que pudessem ser aproveitados por vários aplicativos. Ou seja, uma boa parte dos códigos dos softwares migraria para as DLL's e seriam usados em tempo de execução, quando os aplicativos ao rodar iriam em busca dos códigos que lhes faltassem nos arquivos DLL's. Deste modo os programas teriam seu tamanho reduzido à custo de compartilhamento de código de máquina em tempo de execução.

Mas na prática a coisa foi bem diferente. O que se viu, foi cada softhouse ou desenvolvedor projetando e usando suas próprias DLL's sem na verdade ocorrer um compartilhamento de código entre aplicativos. Na verdade, houve compartilhamentos de DLL's sob alguns aspectos como, por exemplo, no uso das API's (Aplication Program Interface) do Windows entre diversos aplicativos. Só que isso é muito pouco pelo que se esperava, pois as API's e as DLL's que as contém são do Sistema Operacional e não feitas e compartilhadas por desenvolvedores de aplicativos para Windows.

Com isso, os programas em vez de diminuírem só fizeram foi aumentar de tamanho já que cada um tinha suas próprias DLL's que não eram usadas por mais ninguém. É difícil compartilhar código em um mercado tão proprietário e pouco colaborativo quanto o da informática comercial.
Outra coisa também a se considerar a respeito das DLL's é que ao se desinstalar os softwares muitas DLL's ainda ficam no computador, já que aquela DLL pode ser usada (quase nunca é ...) por outros programas. Assim, após algumas instalações e desinstalações a máquina já estará irremediavelmente cheia de lixo no disco rígido, com códigos que nunca serão usados ocupando espaço. Mas quem se importa?

Estamos na época da fartura de hardwares cada mais poderosos. Chip's de vários gigahertz; Hd's de 80, 120 ou mais Gigabytes... chegará um momento em que um computador pessoal terá, 1 terabyte = 1024 gigabytes (um absurdo) imagina o tanto de memória que isso exigirá! Em futuro não muito distante o usuário irá ter um Deep Blue no quarto (que exagero meu, ele é um mainframe). A solução não demorou e vários programa de limpeza de registro, de verificação de DLL's duplicadas e outras tantas funções que otimizam a maquina estão desponíveis em sites e no mercado, mesmo assim sempre sobra um lixo pra ser descartado. è mais ou menos assim: _ inventaram algo que se pode tornar lixo (ocupando espaço) e depois desenvolveram programas (ocupando mais espaço) que os retiram, e mesmo assim "fica algo debaixo do tapete".

E os softwares são biodegradáveis, com o tempo vão perdendo uma DLL aqui, tendo problema de kernel acolá e a necessidade de formatação do HD parece iminente, isso causa agústia para o dono do PC e alegria para os técnicos em informática e alegria de alguns fuçadores de computador.
Outra coisa que torna cada vez mais o usuário de PC escravo da tecnologia são as propagandas, ultimamente eu durmo pensando num Pendrive. Mas pra que eu preciso de um Pendrive? O Pentium 4 está aí por um pouco mais de tempo, mas a AMD não "dorme com os olhos dos outros" e a concorrência saudável ou predatória é inerente ao capitalismo.

Não adianta também eu soltar verborragias contra o tio Bill, ele é um ícone por isso leva xingamentos de tudo quanto é lado. Os donos das várias fábricas de softer's também agradecem, pois pegaram carona na onda que a Microsoft surfa.
Os outros programas ditos com código fonte aberto não são tão santos assim, a democratização desses programas não adiantam muito pra leigos em linguagens de máquina.

E os hacker's de plantão, estão de prontidão para acabar de "lenhar" o micro; não tem como ver um micro e associá-lo a duas coisas: _ jogos e internet, particularmente acho um desperdício usar uma ferramenta dessa para colocar "joguinhos", fora isso internet é uma certeza. Tenho um vizinho que quando me vê ligar o micro, vai logo perguntando: _ E as gatinhas?

Com seu pensamento reduzido, ele acha que na internet só tem mulheres ou pode-se achá-las desfilando pra lá e pra cá, bom quem procura acha, pois não?!
Os espaços estão se reduzindo, no HD, memória RAM, disquete 3 1/2 (não sei como não aposentaram ele ainda) e os espaços do meu bolso também estão se reduzindo upgrades estão caros.

É o motor da tecnologia sacudindo e impulsionando o capitalismo. Como diz meu amigo Denílson do Gerolino Incorporation
Acredite: esta tecnologia ainda vai acabar te ferrando!
UPDATE: Não posso deixar registrado aqui que depois de ser destaque no Caprichos e Relaxos do amigo José Viana; esta semana o No Congelador é destaque no Morcegos do também amigo Dilberto L. Rosa. Só faço agradecer.

Postado no Weblogger

Comenta aqui:(17)

sábado, setembro 10, 2005

Existe a crise dos 20?

Post Comunitário da Micha. Acontece assim ela propõe um tema (desta vez, Solange, sugeriu o tema) a participação é livre.
Hoje o tema é:

"Existe a crise dos 20?"
Todo mundo fala da crise dos 40, mas parece que nada é pior do que 20 a 30 anos.
A gente quer ter tudo nas mãos e a sensação que a vida está passando e sempre faltando alguma coisa.
Acho que deveríamos assumir que existe sim a crise dos 20.

Apesar de o ser propício a quem sugeriu o tema e parece viver ou ter vivido algo semelhante, apesar de afirmação no enunciado, de que realmente existe crise aos 20 anos. Não assumo e ainda discordo.

Não existe crise aos 20, 30, 40 anos de idade, existe crise, apenas isto.
Se pensarmos que crise é: ruptura de equilíbrio, tensão, conflito, fase difícil, grave, na evolução das coisas, dos fatos, das idéias etc e etc. ninguém vive plenamente em harmonia consigo e com o próximo.

Pessoas em qualquer idade tendem a passar por um tipo qualquer de crise que é ligado a natureza humana desde o momento que passamos a viver em sociedade. Uma pessoa não acorda um belo dia e diz: Hoje começo ou estou em crise.
É preciso fatores externos e fora do controle pra desencadear uma crise.

Por coincidências numéricas ou casuístas, entramos em crises... existenciais, humanistas, ideológicas e por aí vai.
Se pensarmos em extremos podemos dizer de crise aos 7 anos por incompatibilidade de gênio entre aluno e professor, pai e filho, fase em que a criança começa os questionamentos. Na outra ponta a partir do 60 anos a necessidade do idoso firmar-se como individuo auto-suficiente que pode continuar vivendo independente das regulagens impostas pela degradação do corpo físico.

Quem vive crise vive desequilibrado, necessita se agarrar a uma razão para justificar a incompetência em administrar situações adversas. Há momentos em que realmente a busca de respostas para determinadas situações se faz necessária, pelo menos para a pessoa cercada de conflitos que a afligem e retardam seu amadurecimento psicológico. Ninguém controla tudo e se perdeu o controle é característica de quem gere mal o pouco que detém. Amealhar bens não é sinal de quem tem tudo que necessita ou conseguiu tudo que queria.

Crise é uma particularidade de cada um não é algo coletivo, crise atinge a coletividade quando desencadeada justamente por um fato ou situação que impede uma solução evasiva.

Vai haver várias fases de crise, cada uma com fator determinante e não em épocas determinadas. Ruptura de equilíbrio, aquela sensação de que o chão sumiu a pessoa tem quando não se sabe a hora em que foi jogado pra fora do berço e não te foi avisado.
Crise de idade, nos anos de casamento, crise por falta de crise; tudo está ligado a maneira de como se vive, pra quem se vive e os ?porquês? de se estar em crise.
Crise pra quem quer crise?!

Postado no Weblogger

Comenta aqui:(14)

quarta-feira, setembro 07, 2005

Aniversário de um ano.

Há um ano atrás entrava no ar o No Congelador. Sem proposta nenhuma até porque eu nem tinha idéia do que escreveria, muito menos nunca tinha lido blogs, sabia que existiam e tinha uma vaga noção do que era escrito neles.
Acho que fiz o caminho inverso, tinha o endereço de um, mas entrei li e sai sem ter a visão clara do que tinha visto. Resolvi "montar" um pra mim sem saber que além do conteúdo escrito, existia as "linguagens" que faziam um blog funcionar: tag?s, HTML, scripts, javascripts...

Durante um mês fucei a internet atrás de apostilas e o tais comandos já citados acima descobri uma industria por trás de blogs, bem este é um assunto que já abordei em dois posts passados; um tem o título:
_ AINDA SOBRE BLOGS, LAYOUTS... histórias do blog que anda sentado.
e o outro com o título:
_ A influência do layout na vida de um blog, este uma participação minha no post comunitário da Micha.
se quiser ler os posts é só clicar nos títulos acima. Segue agora trechos de cada um dos posts que acho interessante:
"... Assim a vida útil do blog será determinada pela quantidade de tempo que o blogueiro conseguirá manter entretido seus leitores ou se ele não tiver compromisso com os leitores, quanto tempo ele aquentará escrevendo as mesmas coisas toda vez que for postar."

"... Quando conversávamos tudo girava na teoria ele já lia eu não, e muito vagamente eu materializava esse assunto na cabeça.
Pensei, e fui novamente fazer cadastro em um servidor.
Pequei três vezes:
1°_ que nome daria para o meu blog
2°_ sobre o que escreveria
3°_ como fazer um layout ou template (até hoje não sei qual é a diferença).
4°_não lia blogs.
O nome foi mais ou menos fácil, No congelador, surgiu com a idéia de que eu estava congelado, em hibernação sem ter a mínima idéia de do que estava fazendo naquele momento."

Como primeiros posts fiz um ?copiar, colar? básico, pra teste. O blog não tinha corpo tava lisinho, eu não queria usar o template do servidor, fui batalhar pra fazer o meu. E que batalha, fiquei tão estressado que desabafei no post:
_ O conhecimento não compartilhado. Um dos primeiros textos meu que postei.
Duas coisas que acho interessantes, o primeiro texto escrito por mim: _ No Turbante do Khomeini. só eu entendo o seu sentido, um dia vou reescrevê-lo e reedita-lo, e o outro é o texto: _ O capeta é pop. Que acho que não agradou muito pois sequer o comentaram.
Hoje lendo o início da pra perceber o quão eu estava cru, tem post do tipo: _ Agora vai.... essa era uma maneira que eu tinha pra dizer que ia testar o lay e tinha certeza que aquele teste ia ser positivo, algumas destas postagens deletei, mas hoje tenho orgulho das que conservei lá, pois foram momentos difíceis agora superados.

Superados em termos, as coisas evoluem e novas tendências surgem, meu objetivo não é ser igual a ninguém, mas aprender tudo que está circulando de novidade.
Hoje queria estrear meu lay novo, o HTML está do jeito que quero, mais a figura de cima não aparece, por motivos que por enquanto desconheço. Em um dos comentários que recebi recentemente um achei legal pois a pessoa diz mais ou menos assim: _ "... seu lay é ótimo, pra que mudar, acho que ele muda se nós mudamos também...", acho que é mais ou menos isso.

Não mudei de personalidade, amadureci. Quero mudar o lay não por capricho ou coisa parecida quero mudar apenar pra evoluir a técnica.
Escrevo sobre quase tudo, desenvolvo uma técnica que acho desnorteia quem lê o que escrevo, o assunto vai e vem, sai de cena para um aparte explicativo, volta de novo e isso às vezes irrita o leitor acostumado a ler assuntos diretos. Outra coisa que irrita os leitores são os textos longos, quanto a isso não ligo, curto ou longo meu texto tem peculiaridades, vida própria ele independe de mim, apesar de expressar minha opiniões.

Ao longo desse um ano conheci pessoas e aprendi a conhece-las. Entrei na intimidade delas e vi um mundo grande, uma rede, uma comunidade.

Tive momentos ruins quando vi e vejo blogs "morrerem", pessoas deixando de blogar. E isso vem no meu pensamento em forma de pergunta: _ Quando chegará a minha vez?
Momentos bons, com o nascimento de outros blogs, e vi cada talento surgir, entrei num mundo bonito cheio de informações, pessoas que querem ajudar e pessoas ajudadas, tudo bem que nem sempre há pessoas desprendidas há um lado ainda oculto.
Mas enfim, neste próximo ano vamos ver o que ele reserva para o No Congelador, a frase não é minha, mas vem bem a calhar: _ O futuro tem por ofício ser incerto.

Postado no Weblogger

Comenta aqui:(10)

sábado, setembro 03, 2005

A redação indignada.

Falar de política já torrou a paciência, mas sempre tenho a certeza que ela deve ser discutida a todo instante, não de hora em hora claro, mas em horas e locais apropriados sem a efervescência da militância, nem a apatia sonolenta de quem não tem mais assunto e tampouco esteja inteirado das atualidades.

Volto ao tema já tão discutido, porque quero ecoar a minha indignação com os discursos recentes do presidente. Afora as viagens para inaugurações de obras explicitamente eleitoreiras e discursos cheios de simbolismos populistas, tematicamente voltados para ética política, ex-militância operária, biografia (álibi) de vida.

Ela dá exemplos péssimos a quem escuta, exemplo:
_ Eu não tive estudo e cheguei onde cheguei!
Encaro isso como um aviso:
Não estudem, pois um dia poderão se tornar presidente.
Essa é apenas uma das várias sandices que o presidente diz de vez em quando e que interpreto da maneira como mencionei acima.

Já coloquei em alguns comentários que ele não estudou porque não quis, tempo na vida adulta foi o que mais sobrou, mas ele preferiu acoimar os governos da situação com passeatas atos públicos e muitas das vezes prejudicando a governabilidade. - Democraticamente todos têm o direito de se manifestar e se organizarem em atos públicos, mas ele sabidamente exagerava, e hoje experimenta do "remédio que ministrava" e não gosta.

Ainda usa a miséria do passado, o analfabetismo familiar, embargado em lágrimas para a justificativa do: _ "eu tudo posso", porque tive vida dura.
Continuando o teatro, usa como desculpa as elites do país (leia-se PT), como justificativa, para dizer que querem jogar seu governo na lama. Fala de traição e exageros da imprensa; quem trai, não são os inimigos e a imprensa é a voz do povo as vezes com certos rompantes de exagero, mas é a voz, os olhos e ouvidos que investigam e propagam os excessos dos poderes constituídos.

Agora basta! Ele está indo longe demais, nos seus delírios governistas, usa nomes de ex-presidentes; Jânio, Jango, Getúlio. Compara-se e se vê como o paladino que fará tudo diferente e que nada o "vencerá", nem um golpe de estado, nem a renúncia, nem a morte...
Agora minha revolta se dá por ele usar o nome do grande estadista mineiro e brasileiro:
_ Juscelino Kubitschek de Oliveira (1902-1976), mineiro de Diamantina, que não estava acima do bem e do mal (como o atual presidente acha que está), mas com uma administração municipal, estadual e federal ajudou a forjar uma nação industrializada, obreira, democrática e patriota.

É inaceitável o presidente querer se comparar a Juscelino, até porque se ele tivesse na câmara federal, deputados da época de Juscelino, não estaria mais ocupando o cargo atual. E é estranho que a assessoria do presidente o mantenha tão mal informado sobre a biografia política histórica de Juscelino

E pra terminar, parafraseando mais um conhecido da atualidade o deputado federal ACM Neto:
_ Na época do Collor foi um Fiat Elba, Hoje é um Land Rover.
E todo mundo sabe em qual terreno um Land rover se adapta melhor... na lama.

Postado no Weblogger

Comenta aqui:(11)