Pages

Ads 468x60px

quarta-feira, abril 27, 2005

Reaproveitar nunca é tarde.

Há anos atrás quando saíamos eu, papai, mamãe ou eu separadamente com cada um dos dois, entre outras coisas o que me chamava a atenção eram os compradores de ferro velho. Intrigava-me como e porque aquelas pessoas faziam aquela atividade.
Era comum ver pessoas juntando ou comprando papéis, garrafas e ferro velho. Quem comprava passava na rua batendo com uma haste de ferro em um cilindro de ferro ou em algo com forma parecida produzindo assim um som estridente que avisava a sua aproximação com isso quem tinha garrafa de vidro, jornal velho ou ferro na sua grande já enferrujado, para vender saía de casa com o respectivo material na mão se fosse leve ou chamava o rapaz para indicar onde o material estava para que este fosse pesado e vendido. Era engraçado pois alguns andavam com uns caixotes de papelão cheio de pintinhos amarelinhos com poucos dias de nascidos, agora não sei se eles davam, vendiam ou as aves faziam parte do pagamento pelos materiais por eles comprados. Me lembro que era muito pouco o preço pago por eles, mas a satisfação de ter um lugar desocupado dentro de casa ou quintal compensava.
Depois houve uma época em que vi muito catadores de papel, eram andarilhos puxando carros de madeira, e estes abarrotados de jornais, revistas e papelão. Eu nesta época não entendia o que eles faziam com tanto papelão. Aos poucos fui descobrindo que recolhiam aquilo para vender para uma pessoa que pagava muito menos do que o grande esforço feito merecia; aquele era um trabalho feito para sobreviver de míseros trocados, era com preconceito que via essas pessoas. A indiferença era maior quando comecei a ver que existiam muitos moradores de rua que desempenhavam esta atividade, mas naquela época eles não tinham o dignidade deste nome ?morador de rua? eram: mendigos, maloqueiros, desocupados...
Hoje essas pessoas foram e são revolucionárias pois faziam a muito tempo atrás o que hoje é mais do necessário, é fundamental para a coexistência de um ecossistema que está cada vez mais fragilizado com constantes depredações e agressões que impomos ao meio ambiente.
Reciclar palavra até pouco tempo impraticável no nosso meio e que demorou muito para que as pessoas tomassem conhecimento dela e de sua importância e o que de fato ela representa hoje para a sobrevivência de nossa espécie; reciclar é o que interessa, o preço em dinheiro é pouco se comparado ao preço de ter recuperar matas ciliares, córregos, galerias de esgoto entupidas com todo esse material que deveria ter sido recolhido na sua origem de descarte.
Outro dia vi a notícia de que somos tetracampeões mundiais em reciclagem de latinhas de alumínio, viva! Precisamos ser campeões também em reciclagem de vidro, pneus velhos, embalagens plásticas, baterias... que certamente vão causar uma tremenda dor de cabeça quando houver uma enchente e a água pluvial não tiver por onde escoar devido à acumulação de tantos detritos que poderiam ter sido retirados antes e enviados para reciclagem.
Hoje vi a reportagem de um catador de material reciclável que faz algo que é de se admirar. No meio do que ele encontra sempre tem livros jogados fora, ele os recolhe e doa a bibliotecas de escolas públicas da localidade onde mora. Detalhe o homem que faz isso só tem o segundo ano do ensino fundamental, mal lê e escreve direito, mas uma força, uma luz interior faz com que esse homem tenha imaginado e tomado esse gesto digno de aplauso.
A vida não lhe deu grandes chances, mas ele com uma sabedoria e genialidade divina faz com que crianças em fase escolar possam desfrutar do que potencialmente era lixo e virou conhecimento, que foi descartado por alguém, como em um jogo de buraco e mostrando que sabe jogar esse homem apanhou o lixo (livros) fez uma canastra real (caixa onde acumula o que recolhe) e bateu (bateu na porta de uma biblioteca que recebe os livros) e ganhou o jogo. Faz um trabalho social pois recolhe o que seria apenas lixo comum e transforma em fonte de renda e os livros... esses ele não vende dá, assim como todo o conhecimento, não compramos adquirimos, ganhamos. E para algumas crianças o conhecimento e sabedoria virão do gesto um simples e humilde catador de material reciclável.

Postado no Weblogger

Comenta aqui:(10)

domingo, abril 24, 2005

Cadeia de literatura.

Este post vem das terras de além-mar. Está rodando este desafio por alguns blogs portugueses e agora chegou para mim o desafio, passado pela My Girl
Agradeço a Rah (my Girl), por me indicar e pela oportunidade de mostrar para meus amigos e colegas blogueiros o que li, leio e tenho vontade de ler.
As vezes não tenho vontade de ler nada e sim ser lido.
Quem lê, escreve bem e se comunica melhor ainda.



Cadeia de literatura.

1 - Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?
- Penso que seria Os Maias, com uma visão debochada que Eça de Queiroz transmite da sociedade patriarcal oligárquica decadente portuguesa do século XIX.

2 - Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por um personagem de ficção?
- Me imagino Hercule Poirot, o brilhante detetive, personagem de Agatha Agatha Christie, ele é Belga mas imagino ele inglês com tiques e manias de mordomo inglês misturado com a xenofobia dos franceses.

3 - Qual foi o último livro que compraste?
- ? Presença de Anita" de Mário Donato.

4 - Qual o último livro que leste?
- ?O Código da Vinci" de Dan Brown.

5 - Que livros estás a ler?
- ?Dom Quixote" de Miguel de Cervantes.
(ta difícil a edição que estou lendo é quase em espanhol)

6 - Que livros (5) levarias para uma ilha deserta?
Confesso que não levaria só livros pra uma ilha deserta, mas...
- "Crime e Castigo" de Fiódor Dostoievski; "O Guarani" de José de Alencar; "A Cama Celestial" de Irving Wallace; "Urupês" de Monteiro Lobato; "O Tao da Física" de Fritjof Capra e ?Dom Carmurro? de Machado de Assis.
Escrevi seis títulos ao invés de cinco como foi pedido, uns não li e outros quero reler.

7 - A quem vais passar este desafio (três pessoas) e porquê?
- Para Cronos do blog Sopa Cósmica. Um grande amigo e pensador.
- Para Kicca do blog Mais Um Blog,o Meu!. Para conhecer seu gosto literário.
- A Pocahontas Fran do blog Blue Woman. Entender como essa menina escreve tão bem, sabendo que autores e títulos a influenciam na escrita.

Postado no Weblogger

Comenta aqui:(19)

quarta-feira, abril 20, 2005

E foi confirmado.

E foi confirmado, realmente a minha teoria sobre o ?efeito daiane? realmente tem fundamento. Nunca estivemos tão perto em toda a história da igreja católica de ter tido como eleito papa um cardeal brasileiro, no caso Dom Cláudio Hummes, para ser o novo dirigente da igreja católica. (todo mundo já sabe que qualquer pessoa batizada, acima de uma certa idade pode ser eleito papa, não é?!)
Eu não tinha intenção de escrever sobre este assunto, pois acho que além de muitas pessoas já terem escrito sobre ele, como católico respeito e reverencio a decisão do conclave.
Mas ontem a partir de um comentário que fiz no blog do meu amigo Denílson foi que me dei conta de que Bento XVI é alemão e como também já disse em outra ocasião sou aficionado por Fórmula 1; comentei inocentemente que assim como na F1 também na Santa Sé tinha dado alemão na cabeça. Alusão que fiz ao grande piloto de Fórmula 1. Só pra constar não torço pra ele.
Apesar desta temporada a F1 estar mais atrativa e emocionante de se assistir, pois a hegemonia italiana dos motores Ferrari e a competência do alemão Michael Schumacher, estão ao poucos perdendo terreno para o aprimoramento tecnológico das outras equipes e o surgimento de antes apenas promessas agora a confirmação de uma safra de pilotos de altíssimo nível, capazes de fazer hoje o que até dois anos atrás era inimaginável, fazer o alemão ?comer poeira?. O campeonato está apenas no começo e ?Schummi? para os íntimos, têm uma infinidade de coelhos na cartola, é só aguardar e conferir. E o Rubinho? Bem... contudo, todavia... o pneu furou.
Bom, tenho que deixar claro uma coisa nunca tive muita esperança no Rubinho, mas tenho que admitir que como eu disse post HERÓIS DE VERDADE para se estar na F1 tem de ser bom piloto e isso ele é senão não estaria guiando uma Ferrari e não estaria a 10 anos na categoria. Ele só não é um excepcional piloto.
E assim como na F1, no comando da igreja foi escolhido um papa alemão como já disse e dom Cláudio? Fazendo mais uma comparação maldosa diga-se de passagem, ficou só na promessa. Menos mal, como dizem: _ entrou no conclave cardeal e saiu como cardeal. E isso já é muita coisa.
Vaticanistas o apontavam por ser um progressista, forte candidato ao papado, mas o conservadorismo foi vencedor, particularmente acho que a igreja católica precisa de reformas e Dom Cláudio seria o homem ideal para convocar o Concílio Vaticano III, onde as tais reformas poderiam conduzir a igreja a um diálogo mais aberto entre a ciência e o comportamento da sociedade atual. Reformando assim doutrinas e pensamentos retrógrados e ortodoxos, insólitos para o século XXI.
A igreja católica romana precisa ver com mais carinho as nações populosamente mais seguidoras dos dogmas da igreja romana e deixar de apenas valorizar os sacerdotes do velho continente. O Espírito Santo ilumina os cardeais na hora do voto, mas correntes tendenciosas a partir de algumas votações já fortalecem um cardeal mais influente da cúria romana.
Ao contrário do que possa ter pensado algumas pessoas o ?efeito daiane?, foi apenas uma forma que encontrei de justificar a derrota de nossos prováveis campeões, vencedores em qualquer área. Nada a ver com a ginasta oriunda de uma família humilde e que sofreu como algumas pessoas comentaram e compartilho desta verdade de que a mídia seja ela qual for ?explora, suga? muito de nossos propensos vencedores, assim sendo criam uma aura de expectativa que faz com que nós depositemos todas esperanças de vitória nessas célebres criaturas que representam dignamente as cores da bandeira e a toda a honra nacional.
No dia em que publiquei o post EFEITO DAIANE coincidentemente Daiane dos Santos ganhou medalha de ouro em uma competição que se realizava em São Paulo, motivos: _ competência, alto índice técnico, merecimento e a mídia não estava depositando mais tanta confiança nela como fizeram com a ginasta na olimpíada de Atenas ? agora cá pra nós, porque ela tinha que tentar o ?Dos Santos? (duplo twist carpado) logo naquela época em que se recuperava ainda de uma recente cirurgia no joelho? ? Catalina Ponor, fez o ?Arroz-com-feijão? dela e levou a medalha de ouro pra casa.

Postado no Weblogger

Comenta aqui:(17)

segunda-feira, abril 18, 2005

Mamíferos vesus fálicos.

Assistindo uma palestra do psicólogo Roberto Janine, uma coisa me chamou a atenção. Em um dado momento a conversa tomou rumos da política, e império turco otomano. Então veio a figura do sultão e seu harém, o que era comum nesta época por volta do século XV. Sobre política falarei em um outro post.
Sempre fiquei fascinado com a cultura árabe e antiga especialmente neste aspecto que diz respeito a relação do sultão com suas esposas.
Em alguns filmes vemos que a vontade dos homens é realmente ficarem cercado de mulheres, em Dom Juan DeMarco, em dado momento o personagem relata ter tido sua iniciação e experiência sexual em um harém. Travestido de mulher ele tem sua passagem livre por alguns anos no meio de tantas mulheres segundo ele mais de mil. Pois bem as coisas se complicam quando o sultão percebe que jamais estivera com aquela determinada mulher que cruzara seu caminho em um dos corredores do palácio sendo assim ele a escolhe para ir a noite dormir em seus aposentos. Obviamente ele escapa do que seria a sua morte com a descoberta por ele ser homem.
Nestes paises onde o sultanato se equivale ao reinado no mundo ocidental, era comum um sultão ter duzentas, trezentas esposas; prova de virilidade, poder, superioridade? Talvez e ainda pode haver muitas outras explicações cabíveis. O fato é que essas mulheres viviam em regime de subserviência por amplos motivos desde a compra como escravas até por simples capricho do sultão em ter a mulher mais linda que aparecera em seu sultanato impedindo o prazer assim de seus súditos homens em se casarem com belas mulheres.
Certa vez vi um filme que esqueci o nome agora, lembro do ator protagonista: Burt Lancaster. Era um filme que se ambientava num período medieval e em determinado reino pequeno para os padrões do que estamos acostumados a ver ou ler, resumindo a estória é a seguinte: _Toda mulher no reinado casava-se virgem e completamente casta, contudo, depois do casamento a primeira noite do casal só acontecia depois da mulher ter dormido primeiro com o rei e em uma destas ocasiões um casal se negou a essa prática comum.
Vemos essa prática da poligamia ter-se espalhado em parte da Europa medieval, tribos africanas, no oriente asiático, sudeste asiático, Golfo Pérsico, demais países árabes e parte de culturas espalhadas pelas Américas. Em algumas etnias dessas regiões até hoje é comum.
Os guardiões do harém eram homens devidamente castrados, os famosos eunucos se não o são, estou celebrizando-os agora. E segundo uma tradição a exceção dos eunucos que coitados não poderiam manter relações sexuais com aquele mundaréu de mulheres e do sultão o único ser macho que poderia entrar no harém seria um macho menor que um galo, como bem observou Roberto Janine _O problema deveria ser com os mamíferos!
Chegava ao cúmulo de legumes como cenoura, batata e qualquer outro com uma forma fálica só entrarem no harém picado e/ou cozidos, tal era a preocupação do sultão em manter a sua cabeça desgalhada.
Acontece que com tantas mulheres habitando o mesmo ambiente e espaço, a imaginação deveria ser muito fértil levando-as a tomarem outras providências e haja imaginação sobretudo na época próxima da ovulação como já sabemos que elas se tornam sexualmente mais... digamos receptíveis. Não seria errado presumir que como o sultão deveria eleger uma ou duas, no máximo cinco como as suas preferidas, as outras que eram procuradas com uma freqüência exígua tinham que se virar da maneira que lhes satisfizessem melhor talvez a opção pelo lesbianismo se fazia por vezes uma alternativa bastante atrativa e de prazer talvez melhor do que a companhia do sultão.
É o grande fetiche dos homens, muitas mulheres para preencher fantasias talvez reprimidas pelo fato de vivermos em uma sociedade monogâmica e o inverso também pode ser verdadeiro com a palavra as mulheres.
Também hoje por uma crença fundamentalista e hipócrita sabemos que muitos dos homens que matam e morrem por uma causa injusta e perdida, o fazem na esperança de que morrendo encontrarão no céu prazeres imensos, rios de leite e muitas virgens a paparica-los, definitivamente entenderam errado a mensagem de suas escrituras.
O fato é que as mulheres não precisam dos homens pra tudo, são ativas e autônomas, sabem o que querem e onde encontrar. A sociedade patriarcal é decadente, o casamento está falindo, a união estável é melhor não têm compromissos e cerimônias tudo se faz e desfaz e as testemunhas podem ser até mesmo um objeto, deixaram de ser humanos a medida que somos passiveis de erros, de mudanças de humor e pior nos tornamos corruptíveis.
Entre um ser humano desanimado um objeto fálico pode se tornar muito animado e o pior...
Para ambas as partes.
Decididamente fiz minha a minha escolha natural, não brinco com essa coisinha.



O Post Comunitário da Micha, está no ar confiram clicando no link dela e vejam quem participou o assunto é: Qual o maior mico que você já pagou?

Postado no Weblogger

Comenta aqui:(11)

quinta-feira, abril 14, 2005

Meus pés - parte final.

(...)
Não foi surpresa eu disse que o direito é um cara legal, tomei um banho rapidinho, vesti uma roupa legal, mas o único tênis que combinava com a roupa era o bendito tênis novinho e que já com pouco tempo de uso estava gasto no calcanhar esquerdo e com uma protuberância acentuada no local do dedão do pé direito, é acho que não tem problema não as pessoas olham pouco para os pés das outras e o máximo que notarão vai ser esse dedão querendo pular pra fora.
Acho que ás vezes eles fazem isto pra me chatear, pensando melhor eles não se dão bem desde quando eu era um garoto. Um dia fui jogar uma pelada de rua com os moleques do bairro, o gol às vezes era marcado com pedras distantes uma da outra exatos quatro passos bem largos, outras com os chinelos da molecada, não tinha goleiro e ninguém usava tênis era regra assim todos estavam livres de uma canelada ou coisas do tipo.
Em uma dessas peladas, estava cara a cara com o gol, fui chutar com a canhota, o pé direito tropeçou em um desnível do asfalto e em vez de chutar a bola chutei o asfalto, a tampa do dedão abriu e fiquei sem a capa de pele do dedão do pé esquerdo. Acho que foi a partir deste dia que eles se desentenderam, não houve explicação que fizesse com que o pé esquerdo ficasse satisfeito além de perder o ?gol feito? ele ficou indignado de ter que ir de chinelo pra escola enquanto o ouro pé ia calçadinho.
Cheguei na rave encontrei amigos, conversamos um pouco sobre ?de um tudo? depois fomos à captura das garotas meus pés estavam ouriçados é eu ia pra um lado vinha mulher de outro, meus pés não se entendiam pra que direção ir, devo dizer que eu também não, há muito tempo eu não namorava nem ficava, culpa deles afinal cada um tem seu gosto particular, quando eu começava um relacionamento eles sempre me sacaneavam, ou enroscavam-se entre si, ou pisavam nos pés da menina com quem eu estava saindo, dançar então nem pensar.
Nesta noite saio daqui acompanhado, o som ta alto todos estão se divertindo, dançando muito, a rave está bombando...
Cara olha aquela mina ali toda mignon... ? dizia o pé esquerdo prontamente interrompido pelo direito: da só uma olhada do outro lado do salão aquela loira dando mole pra todos que passam ao lado dela, ta na cara que ela quer que alguém ofereça uma bebida e inicie a dança do acasalamento...
São quase duas da madrugada e até agora não arrumei nada e meus pés estão me matando, hoje estou devagar demais, não dei uma cantada que preste, vou fazer uma reciclagem parar e pensar sobre todos meus relacionamentos que tive até hoje já cheguei aos trintas e não tenho nada de concreto no meu emprego não é estável o apartamento é alugado, parei no último ano de belas artes porque não conseguia nem estágio e nem uma galeria pra expor meus trabalhos. Virei corretor de imóveis por idéia de meu irmão que já estava trabalhando a quinze anos no ramo, eu não consigo vender direito, não nasci para vender nada, agora comprar isso sim eu faço e muito... ei! Vamos pra casa! Os dois pés gritaram ao mesmo tempo.
Sim hoje não sai coelho dessa toca, falei.
Na saída eles pararam e como não tem olhos definidos, abriram os dedos mesmo. Eu só fui entender quando olhei pra frente e lá estava uma morena lindíssima, pés quase desnudos pois usava sandália de salto alto. Conversa vai, conversa vem e consegui convence-la a ir lá em casa, seu nome era Carmem.
Esquerdo faz o seguinte você fica com o pé direito dela e eu com o esquerdo ? mas porquê? Pergunta o esquerdo ? sabe, é que o pé direito dela tem joanete, e eu não gosto de ?garota? com problemas estéticos e ainda é desleixada. Tudo bem, sem problemas mas vou avisando você vai ficar com o pé dela que ta com frieira em todos os dedos hahahahaha...
Carmem você trabalha em que? Estuda ainda? ? não meu bem eu sou stripper ? O que? ? é querido eu trabalho na noite, e hoje to fazendo um bico e você já me deve 50 pratas; - preciso de um copo d?água! Ei! Direito, esquerdo pra cozinha já! Pô que cara mais ranzinza. Esquerdo larga esse dedo mindinho e vamos pra cozinha!
Benzinho posso ir no banheiro retocar a ?maquilage?? Pode, pode...
Uma stripper que nas horas vagas é garota de programa, eu sou azarado mesmo, esquerdo aonde você ta indo? No banheiro ué! Visssh, ela... ele... é homem, ta fazendo xixi em pé! O que?!?! Ah filha da mãe! Vou botar esse traveco pra correr agora.
E não apareça mais na minha frente, gritou ele batendo a porta na cara de Carmem que mesmo sem entender nada gritou: _Você me deve 100 pratas!
É esquerdo nosso amigo aí encima não tem sorte mesmo né?! Que nada ela até que era muito bonita. Aquilo que eu falei foi pra mim vingar do pé dela, aquele pezinho me humilhou dizendo que sou torto, só gostei na hora que disse que você é cabeçudo furador de tênis. Então ela começou... - pisst! cala... - a dar uma de... - a boca e olha pa cima. ? Perae, eu estou na melhor parte.
Eu sabia que você não prestava esquerdo! Você acabou com a minha noite. ? Você tem é que me agradecer por te livrar de pagar 100 pratas. Assunto encerrado amanhã conversamos.
Bom dia! Diiia! Já estamos tomando banho? Sim, hoje ele acordou cedo, e como você ainda estava dormindo ele veio pulando encima de mim até aqui. Disse o direito.
Hoje eu vou aproveitar esse sábado de sol e vou fazer uma coisa que a muito tempo eu não fazia e vai me dar o maior prazer. ? Conta, conta vai... ? vou jogar uma pelada lá na rua e descalço.
Pé direito fazendo cara de canalha e às gargalhadas grita: _iii a lá se ferrô, vai perder o tampo da cabeça do dedão!

Postado no Weblogger

Comenta aqui:(21)

quarta-feira, abril 13, 2005

Meus pés.

Minha incursão no mundo das histórias vai ser breve quero apenas testar meus atributos como escritor(sem pretensão de o ser, pois não tenho a técnica e nem a dinâmica para tal). Serão apenas duas partes, então vamos lá...

Eu dizia pra meu pé esquerdo, cansado de tantas idas, vindas, voltas, tropeços acertos erros ? é muito complicado ter um pé imprestável igual a você quando não é cãibra fica resmungando o tempo todo!
Ele tem um pouco de inveja do outro pé, o direito, que é mais forte decidido, topa todas as paradas é um cara verdadeiramente bacana.
O esquerdo me chateia o tempo todo é uma inveja velada que ele sente pelo direito. Só psicólogo mesmo pra cuidar do caso ? vou te levar pra caminhar... ele retrucou ? que nada sou eu quem te leva pra todos os lugares, sem mim você fica perneta! - e tecendo um rosário de mal-criações ele continuou a me chatear o resto do dia.
O direito é um cara legal, não tropeça está sempre no passo, e do passo ele não sai isso me irrita ele é muito certinho, outro dia estava passando um loiraça de ?fechar o comércio? de ?parar o trânsito?, o canalha não parou ? ei quero ver a loira! Gritei, pois ele me fez dar um golpe na direção e me estabaquei no chão.
Acontece que o esquerdo é que nem eu só gosta de ?papa fina?, aí ele se atracou na porrada com o direito, quem se estrepou nesta estória? Eu! Ora bolas...
Comprei um tênis novo ? aí gostei de ver, esse pisante é da hora! O esquerdo sempre manifesta grosseiramente. Passou da hora de eu ter um calçado novo, o direito é muito calado soltou um: humpff - tipo pra mim tanto faz. Pensando bem isso também está me irritando, a cada dia que passa direito e esquerdo estão muito distantes, pararam de conversar e agora estão ficando tortos, meu tênis com pouco tempo de uso, entortou no calcanhar esquerdo óbvio e o direito está forçando a ir para frente e o dedão está indo para cima e isso está doendo muito.
Pé torto muita gente tem, dá pra notar quando tira-se o caçado e o coloca num cantinho do quarto ou na estante para sapatos. Você olha o par juntinho e lá está a diferença um lado muito mais gasto do que o outro.
Todos os meus calçados estão ficando assim.
Minha coluna esta começando a doer ? ei psiu! Vamos aproveitar que o direito está dormindo e vamos sair pra dançar, curtir na noite entende? ? o esquerdo me perguntou ? que loucura é essa eu preciso dos dois pra caminhar, imagina só o pé direito acorda no meio do caminho ainda meio sonolento e por impulso pisa mais forte ainda no acelerador ou da uma pisada brusca no freio! Você precisa parar de querer ser independente esquerdo, admita nós precisamos do direito, vocês tem que agir em conjunto apesar de serem quase siameses um depende do outro e ainda mais grave eu dependo de vocês dois entendeu? Demência! ? epa! Não precisa xingar e humilhar tanto assim foi só uma sugestão, é que eu to sentido um formigamento estranho e ta vindo lá de cima da perna, e isto ta me deixando impaciente.
Eu entendo vamos fazer o seguinte vou dar uma voltinha lá na sala, sigo depois para geladeira abro a porta dou uma olhada básica de praxe sem realmente não tirar nada de lá e quem sabe o direito acorda com frio que irá sentir vindo da geladeira aberta ? boa idéia! - O direito mais que depressa acordou e disse: idéia? De quem? Onde? Eu comecei a explicar ? sabe o que é direito, eu tive uma idéia de sair pra dançar um pouco curtir a noite, como você descansava tranqüilamente não quis te incomodar e estava comentado a idéia com o esquerdo entendeu? Ah, sim entendi e o que estamos esperando?
(continua...)

Postado no Weblogger

Comenta aqui:(10)

domingo, abril 10, 2005

Efeito Daiane.

Da-lhe Baloubeeeeet!

Sempre depositamos nossas esperanças de vitórias em nossos pingados ícones esportistas nacionais. E como eles são tão exíguos, o patriotismo sempre fala auto o coração bate forte a respiração acelera e de repente não da mais, agüenta coração.
Tem um porém, a fábrica inesgotável de campeões dos outros paises, não para de fabricar ícones, atletas, ídolos, verdadeiros heróis nacionais.
Do ano de 2000 pra cá algumas competições de peso mundial aconteceram. As olimpíadas de Sidney 2000 e Atenas 2004 e copa do mundo de futebol Japão/Coréia do Sul 2002, liga mundial de vôlei etc.
No futebol de campo, deu Brasil, não fizeram mais que a obrigação. Digo isso porque o futebol Brasil tem estrutura e patrocínio suficiente para formar jogadores de alto nível. No vôlei masculino estamos impondo literalmente no braço nossa capacidade de vencer os gingantes russos, croatas, sérvio-montenegrinos... tudo com competência e organização.
Agora quero destacar as olimpíadas de 2000 que foi um fiasco, nenhuma medalha de ouro em compensação os atletas paraolímpicos trouxeram 6 medalhas douradas as expectativas em Sidney na briga pelo ouro Guga, Rodrigo Pessoa, Robert Scheidt, ficaram pelo meio do caminho; somente conseguiu uma colocação expressiva, Scheidt ficou com a prata.
Na Grécia alguns brasileiros prováveis medalhistas confirmaram o favoritismo e foram ouro. Outros comumente decepcionam e nem medalha trouxeram.
Agora a medalha de ouro mais anunciada como ganha e perdida pela ginasta Daiane dos Santos, essa foi muito sentida, pelo menos por mim.
E correndo por fora sem trocadilhos, estavam quem? O cavaleiro Rodrigo Pessoa junto com seu cavalo Baloubet du Rouet, aquele mesmo que refugou diante de um obstáculo em 2000, desta vez ele conseguiu uma honrosa medalha de prata, mas quis o destino que o cavaleiro Cian Oconnor competisse com sua montaria dopada e sendo confirmado o dopping e depois de alguns processos a medalha de ouro passa para as mãos de Rodrigo Pessoa. Conseguimos com essa medalha incríveis ?5 ouros? pra variar os atletas paraolímpicos conseguiram ?14 ouros?.
Depois de escutar essa notícia comecei a pensar nas derrotas de nossos competidores e batizei de: ?efeito Daiane?. Agora atribuo as derrotas de nossos atletas/ competidores e ícones a este efeito que simplesmente afeta a todos e os leva ao fracasso. No Brasil, não se pode cotar muito uma pessoa para ganhar um título, porque inevitavelmente ela perderá. Só lembrar, Fernanda Montenegro perdeu o Oscar, Zilda Arns o Nobel da paz.
Sem nenhuma alusão aos nossos atletas vejo agora a forte indicação de sua eminência o cardeal de São Paulo Dom Cláudio Hummes, apesar de ser uma votação e não competição a eleição do próximo Papa, Dom Cláudio até poderia ser eleito o próximo dirigente da igreja católica, no entanto, tenho a leve impressão que ele sofrerá do ?efeito Daiane?, muito cotado e no fim não passará de uma simples promessa.
Voltando ao Baloubet, como é bom ver ele, sem trocadilhos mais uma vez, dando a volta por cima e herdando a medalha de ouro, na boa, sem dopping, sem refugo, sem dores. O negócio é não cantar vitória ante do tempo.
Da-lhe Baloubeeeeet!!!



Seu blog é ótimo, tem qualidade, mas ainda não é um sucesso?
No blog Histórias para contar do mundo está rolando o concurso "Seu blog é ótimo, tem qualidade, mas ainda não é um sucesso."
Todos podem se inscrever. No post Cilene Bonfim diz que depois vai colocar uma lista com os inscritos. Todos votam. O visual conta um pouco, mas o critério principal será a escrita: textos bem feitos e com conteúdo.
Mais informações visitem o Jornal do Blogueiro.

Postado no Weblogger

Comenta aqui:(22)

quarta-feira, abril 06, 2005

Heróis de verdade.

Todos nós brasileiros somos heróis diferentemente daqueles que vemos na tela de cinema e da tv, cada um a sua maneira salva o dia de alguém ou o seu próprio.
Seja no ônibus lotado, trânsito engarrafado, o chefe que está de mau humor ou aquele colega de trabalho chato que insiste sempre em trocar o dia de folga com você porque o dentista dele remanejou todos os horários de seus clientes.
Somos heróis, somos guerreiros, mas em um país que carece de tantas coisas, que necessita da correção de tantas injustiças e desigualdades, torna-se difícil à medida que estamos ficando cansados da mesmice e pasmaceira que contamina o ambiente nosso habitat que próspera desalojando o resto da fauna, embrenhando-se e destruindo a flora que nos é tão cara.
Nossos primeiros heróis são nossos pais e esses são para maioria heróis para o resto da vida, depois pode ter outros parentes, nesta mesma condição. Com o passar do tempo damos outros significados para o termo herói, ele pode se um astro ou estrela, ídolo ou simplesmente um mito.
Contraditoriamente algumas pessoas fazem parte da equipe do mal, parte delas vão para o ?lado negro da força? como no filme de capa e espada dos tempos modernos, sendo assim temos essa equipe que vez por outra nos envergonha.
Por sermos heróis suscetíveis aos enganos e fraquezas comuns a humanos ao vermos um de nossos pares brilhando com uma radiante emanação de leveza e competência, tendemos a ver nestas pessoas o que queríamos ver em nos mesmos, mas como não podermos ser bons em tudo, de tempos em tempos surgem seres humanos que nos enchem os olhos com seus feitos. É interessante que a maioria de nossos heróis, estrelas pop ou ídolos aparecem de maneira discreta e ao percebermos a sua grandeza já ultrapassou os limites do inalcançável por outros que caminham a seu lado desempenhando o mesmo trabalho ou função.
Outro dia visitando o blog da Lulu vi a foto do meu herói, uma pessoa que fazia valer a pena torcer, que com mérito, garra e determinação alcançou quase todos seus objetivos. Infelizmente morreu trabalhando no que mais gostava de fazer e irônicamente nas comemorações do dia do trabalho, aqui no Brasil.
A primeira lembrança que lenho de manifestação e apego que tive foi a uma abelha, mas como animais insetos e coisas do gênero não despertam idolatria nem andam no carro do corpo de bombeiros após grandes façanhas ou depois de mortos vi que esse sentimento para com animais era diferente.
A segunda recordação que tenho foi no dia do assassinato do ex-Beatle John Lennon, meus sentimentos ficaram bastante abalados e vi que ele era um ídolo para mim.
Assim como na música nos esportes também, além de dom e talento ali são produzidos muitos ídolos, talvez seja pela vitrine que os expõe e lá eles demonstrem o quanto seus atributos musicais ou seu talento esportivo podem fazer com que parte das pessoas os venerem e cultuem essas personalidades. Citei mais esporte e música, mas não há quem não possa dizer que seu ídolo possa ser um dos vários gênios da pintura, literatura, ciências e tecnologia etc.
Meu ídolo pilotava um bólido a mais de 250Km/h em pistas espalhadas por parte do mundo. Era um ser humano com defeitos e virtudes, erros e acertos, não desafiava a morte e sim ia de encontro aos limites do ser humano, contrariamente as máquinas por ele pilotadas não tinha limites, o único freio possível a tecnologia, este não estava em suas mãos e sim nas mãos de cartolas, fabricantes de peças, técnicos, engenheiros e projetistas dos carros.
Ao longo de sua carreira, positividade, garra e objetividade foram algumas de suas características. Eu aficionado com corridas F1 há um bom tempo vi o começo, ascensão, glória e infelizmente a morte de um dos maiores campeões que a categoria já teve, fiquei muito desinteressado nos primeiros anos da tragédia, mas a vida só termina para quem morre, a perda de um ídolo é muito ruim e deixa um grande vazio, uma lacuna; na memória ficam guardadas lembranças de euforia e tristeza, nas vitórias e derrotas que ele acumulou. As vitórias tinham um ingrediente melhor, a nossa bandeirinha tremulando em sua mão a cada vitória lavava a alma do povo brasileiro que entre muitas coisas precisa de vencedores, heróis, até para quem não via, não se interessava por este esporte, esse gesto impunha respeito e demonstrava que apesar de passar temporadas inteiras fora do Brasil ele jamais esquecera de seu povo um povo batalhador e que merecia ser lembrado no gesto de empunhar a bandeira nacional.
Dez anos foram o suficiente para Ayrton Senna mostrar todo o seu talento e virtuosismo dentro e fora das pistas um ser humano dotado de grandeza de espírito e determinação inigualáveis para ser um campeão dentro e fora das pistas.
Aos meus amigos eu sempre digo que para ser um piloto com as características de Senna é preciso ser um bom piloto, ser arrojado e ter algo que diferencia um bom piloto de um excepcional piloto, uma estrela guia, estrela que o faz brilhar diante do mais puro breu.
O meu herói é assim, brasileiro, sensível, com virtudes e defeitos e além disto escreveu seu nome dentro e fora das pistas, dentro e fora do Brasil e quando sua história for contada para as próximas gerações, sairá de cena o ser humano para dar lugar ao herói quase mitológico.

Postado no Weblogger

Comenta aqui:(22)

segunda-feira, abril 04, 2005

Você tem apelido?

Post Comunitário da Micha.
Acontece assim ela propõe um tema (desta vez o Mago sugeriu o tema) e quem quiser participar é só avisa-la para o post ser linkado no blog dela, a participação é livre.

Hoje o tema é:

Você tem apelido?

Hoje eu vou em defesa dos sem-apelido eu nunca tive um apelido nem quando criança nem agora.
A cultura de dar um apelido na era moderna pelo menos do início do século passado até hoje vem com o próprio nome que às vezes propicia e faz com que o apelido surja mais facilmente, tipo um menino por nome de Francisco será Chico, Chiquinho ou chicão, se for menina e tiver nome de Isabela será Bela, Belinha; e por ai vai. Essa é uma demonstração de carinho e afetividade para com a criança que
Quando esse costume não vem dos pais ou parentes que logo se encarregam de dar a criança um apelido, ele aparece nos primeiros anos de escola e como as crianças são maldosas, logo se atém a uma particularidade da vítima colocando na maioria das vezes um apelido depreciativo, do tipo se a criança tem orelhas grandes é Dumbo, se o nariz é grande é ladrão de oxigênio, pinóquio...
Com o passar do tempo ou a própria criança ou adolescente se apelida ou as situações se encarregarão disto. Comumente na adolescência quando nos fazemos seres sociais ou seja adotamos uma tribo ou estilo de vida os apelidos freqüentemente nos rondam e talvez tê-los nos integrem melhor no meio que decidimos participar.
Apelidos podem ou não ser transtornos na vida de uma pessoa, quando gostamos dele não tem problema mas quando não gostamos ou eles menosprezam demais nossa pessoa há casos em que psicólogos são procurados para tentar desfazer o estrago causado no emocional do infortunado apelidado.
Nas gangues, galeras ou quadrilhas o apelido tem status e em sua maioria é dado por algum fato que a maioria acha que foi um grande feito ou façanha executada em malefício de outrem, esses apelidos servem até mesmo para acobertar a identidade que a todo custo o meliante esconde para dificultar seu reconhecimento por parte das autoridades se segurança.
Acho que ta na hora de parar de "encher lingüiça" e contar sobre mim.
Meus pais, amigos e colegas nunca me deram apelido, o que tive foram algumas provocações do tipo: tripé, escada de apanhar coco... sempre coisas relacionadas a altura. Algumas vezes na escola me chamavam de: ?cabelão? ou metal obviamente pelo cabelo grande e pelo estilo de música que sempre gostei.
De alguns anos para cá tudo ficou na base do tratamento mesmo, tenho um amigo que me chama de Mc? Backer (o cachorro do desenho do Mr. Magoo) e eu dou de volta o mesmo tratamento. Outro amigo me trata pelo primeiro nome que lhe vêem a cabeça e eu faço o mesmo, sai coisas do tipo: Jorge, Everaldo, Egunarnílson, Ebaldo e um que não sei como se escreve, mas é tipo Creãnpis, sai um som anasalado. Quanto a alguns nomes próprios que citei acima, não tenho nada contra, a atenção é chamar o outro pelo primeiro nome que vier a cabeça nunca pelo próprio.
Hoje acho que por ter um nome que fica fácil subtrair parte dele ou joga-lo para o diminutivo eu teria grande chance de ter um apelido desde pequeno. Mas isto não ocorreu é tanto que quando raramente alguém faz isso acho estranho, mas não ruim.
Penso que não ter apelido ou não se adotar um não é ruim, quando te dão um apelido e você gosta dele este o acompanha talvez pra vida toda é bom, quando você se impõe um apelido somente para se enaltecer fica muito falso.
Não ter ou não se presentear com um, você tem a tarefa de sempre valorizar a primeira pessoa, não deixando que sua alcunha absorva a sua personalidade.
Então é isso nunca tive apelido somente formas que as pessoas me tratavam e ainda tratam por um curto espaço de tempo, se bem que ultimamente com freqüência estou sendo tratado pelas duas primeiras letras do meu nome e estou adorando esse carinho todo que recebo. Estou descobrindo que apelido não é necessariamente se esconder em outra personalidade o que acontece para certas pessoas.
É ser amado no tratamento que te dão logo quando alguém começa um diálogo contigo. Aí tranforma-se em apelido por osmose, é uma questão de tempo e afinidades.



Não se esqueçam de visitar o Jornal do Blogueiro, com uma interessante matéria sobre: Podcast.
Ficou curioso, faça uma visita lá é só clicar no link.

Postado no Weblogger

Comenta aqui:(24)