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quarta-feira, março 30, 2005

Coisas que irritam.

Periféricos Delivery Urgente!

Nos últimos meses tenho enfrentado uma maré grande de azar, sempre me vejo as voltas com algum gasto extra que a tecnologia me impõe.
A bateria do telefone sem fio arriou, lá vou eu tendo que comprar outra sem falar que a antena dele está quebrada já há uns dois meses, mas isso não influi em nada pois não interfere na conversação, é pura estética mesmo; além disso é a segunda antena que quebra. E este é o mesmo telefone (leia texto: Coisas que Irritam, abaixo) que já queimou por duas vezes em conseqüência de descargas elétricas.
O monitor do micro que ao ser ligado ficava nas cores verde, vermelho e amarelo até definitivamente apurar as cores normais depois de cinco minutos e umas dez pancadas, esse foi para o conserto e depois de duas semanas de bom funcionamento começa a apresentar os mesmos defeitos de antes.
O leitor de DVD parou de funcionar por causas desconhecidas já faz dois anos, quando troquei o computador ele não foi vendido no ?pacote? e instalado na nova CPU nunca quis funcionar. E não tinha tanto tempo de uso assim para apresentar algum tipo de defeito. Tenho que considerar que cada um desses equipamentos já se tornou velharias eletroeletrônicas nas minhas mãos. É como meu Atari, nunca deu defeito só perdeu a funcionalidade porque foi engolido pela tecnologia.
Pessoas gostam de guardar velharias da informática além de outras coisas, eu não tenho esse costume de guardar peças estragadas, se estragou não tem conserto vai tudo pro lixo. A única peça que guardo não sei por qual razão é um drive de disquete 5¼ que funciona perfeitamente se a poeira e o tempo não tiverem acabado com sua funcionalidade, assim acredito.
Recentemente o mouse é que deu problemas e de uma hora para outra, do nada a seta parou de deslizar na do monitor. Pancadas aqui ali, desesperadamente abre o bichinho sabendo que também não adiantará de nada, pois não sou técnico acho que isso foi mais por desencargo de consciência mesmo, esses equipamentos são frágeis e na maioria das vezes só com equipamentos eletrônicos pode-se detectar onde é o defeito e muito provavelmente nem todo mundo os têm na sua caixa de ferramentas domésticas.
Mouse é uma coisa que sempre me deu trabalho. Tive um que era esportista fazia rapel o tempo e como todo esporte radical tem riscos, um dia o botão de clique dele bateu em algum lugar sendo quebrado lá dentro uma pecinha que inutilizou as clicadas nele. Um outro que tive foi arremessado como arma em uma discussão com objetivos romanos de dividir e conquistar.
A tecnologia avança trazendo novidades, facilidades e comodismo. Especificamente na informática é uma novidade a cada semestre fora os melhoramentos e invencionices que ainda estão em fase de testes sejam laboratoriais ou em alguma empresa contratada para verificar e constatar a utilidade e durabilidade de novos equipamentos.
Nada está livre de se estragar por um ou outro motivo e também assim como o mercado da moda lança novas tendências e coleções para as diversas estações, o mercado automobilístico lança novos modelos de consumo, protótipos e carros conceito. A informática também lança novos equipamentos e modernizações dos já existentes a todo o momento. Pensando justamente em vender os produtos em lançamento jogando pra longe do pensamento do comprador que não vale a pena consertar e sim consumir novidades ou modismos. Temos sim! Que fazer upgrades nos equipamentos mas não na velocidade e voracidade que o mercado impõe.
Citando um modismo, não quero e nem compraria um boné da Von Dutch, prefiro o meu do Taz ? I Hate Mondays, made in Korea ? que já está comigo a uns oito anos, arrebentou dois pininhos atrás dele, mas ainda aparenta estar novo.
A tecnologia impõe conceitos de durabilidade o que é um erro pensar nisto afinal quanto mais as empresas venderem melhor é afinal todas querem fechar seus balanços anuais no azul.
Usar o computador para algumas tarefas e navegar na net sem o mouse é fácil, pelo teclado da pra se fazer quase tudo, mas demanda muito mais tempo e existem certas áreas que só aceitam um... clik!
A durabilidade pra mim não é confundir com fragilidade e longevidade do equipamento, é não ter que comprar outro quando o que você adquiriu e usou, tenha estragado ou apresentado defeito sem possibilidade de conserto com apenas nove meses de uso como é o caso do mouse.

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sábado, março 26, 2005

Amigos de graça.

Ás vezes acho que só o meu amigo Júnio que me compreende, mesmo sem me conhecer direito. Dedico este post a ele, mesmo sem ter falado com ele esta semana. Júnio você nunca me recriminou e sempre participou aqui, merece este post só para você, muito obrigada, obrigada mesmo. Se soubesse o quanto é importante pra mim iria me sentir a pessoa mais feliz do mundo. Infelizmente, não temos nos encontrado muito por aqui, para que eu possa me expressar, mas de fato tu estás sempre presente aqui e no meu coração... Te adoro ...

Sabe li e re-li o post, e realmente estou me sentindo a pessoa mais feliz do mundo, sem aspiração egoísta nenhuma, me sinto feliz por ter conquistado seu respeito e isto é deveras importante pra mim.
Sua sensibilidade me preenche de coisas belas que há muito tempo não tinha, visitar teu blog é como entrar em teu coração sem pedir licença e neste campo onde tu libera teus instintos, anseios, vontade pura, pensamentos tangíveis, abstratos e renascentistas.
Eu não poderia de forma nenhuma machucar este teu terreno, teu cantinho, porto seguro; um coração que pulsa e faz pulsar uma alma que existe e presta a existência, alma de pé, alma com fé, iluminada sem a dor febril do sol, iluminada sem filtros, iluminada com alma, alma brilhante com a luz perene da lua.
Simplesmente Alma da Lua.
Beijos.
Júnio.


Hoje revirando meus textos encontrei esta parte de um post e me deu uma saudade desta pessoa que dedicou ele principalmente para mim.
Na época eu li e respondi por e-mail com o texto logo abaixo do post e depois de um tempo esta pessoa deletou o blog por suas próprias razões.
Eu estava começando a blogar e logo de cara senti o carinho com que a comunidade já me acolhera.
Logo depois senti este mesmo acolhimento com todas as pessoas que conheci ao longo deste tempo.
Agora vejo como é importante ser prestigiado por um(a) amigo(a) blogueiro(a), você sente seu trabalho entendido, lido com vontade e novas pessoas se juntam e passam a te compreender, concordar, discordar e isso faz parte pois ninguém detém razão absoluta sobre determinado assunto ou pensamento.
Tudo é moldável, maleável, flexível... substantivado e adjetivado e tudo pesado devidamente, obtém-se a receita para boas recordações e respeito dos/e aos amigos conseqüentemente coragem para os novos desafios.

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quarta-feira, março 23, 2005

Olho as nuvens e não vejo.

Os carneirinhos que via quando criança, o algodão doce que sempre imaginava que iria cair em meus braços e depois adocicar minha boca... meu sobrinho outro dia estava na minha casa e como sempre todo domingo passa o vendedor de algodão doce, pensei e comprei um algodão para ele. Fiquei chateado, ele pegou um pedacinho colocou na boca e fez cara feia dizendo que não queria mais. Poxa eu brigava para que alguém me desse um algodão doce, quando era criança.
Hoje ele chega aqui comendo esses salgadinhos que criança adora eu também gosto de vez em quando, mas ele sempre tem um desses na mão.
De noite no jantar tomou macarrão instantâneo com iogurte, tem base?
Olho tudo com olhos de criança, mas a maldade se faz presente não vejo mais quermesses com barraquinhas de pescaria, maçã do amor, algodão doce, prendas...
Hoje não se malha o Judas como antigamente, o foguetório que queimava ele era muito legal, fazíamos uma algazarra que só vendo. As ruas enfeitadas para a procissão de ramos, quase desapareceram.
Lembro-me de ao sair para a rua, pegávamos tinta, serragem, folhas diversa, carvão, giz branco, cal e mais tantas coisas que esqueci. Desenhávamos símbolos da páscoa no chão e a rua parecia um tapete colorido, quando a procissão passava ficava tudo esparramado, desfigurado... não fazia mal era gostoso trabalhar se divertindo.
A vizinha da frente é que rabiscava as figuras no chão e os outros só iam colocando a cal a serragem para dar cor e relevo, ah lembrei tinha um pó vermelho que era comprado em casas de material de construção, ele ainda hoje existe e diversificou agora nas cores amarelo e verde.
Tudo que fazíamos era por amor e devoção ao Cristo e as tradições festivas da Páscoa.
Hoje vejo pouco, senão quase nada, esta festa cristã perdeu muito de seu simbolismo e isso tudo faz parte da cultura de um povo e se torna folclore. Quando preservamos nossa herança prolongamos a história de um povo.
Fico triste ao ver a cultura de um povo indígena se esvaindo pelo ralo. O que fizemos com esta raça! Depredamos e confiscamos suas reminiscências e esquecemos de guarda-las. Folclore do povo de vários estados do Brasil estão se perdendo, porque as crianças não querem aprender acham chato e maçante e daqui uns tempos seremos nos que teremos desapego as tradições folclóricas e ou festivas.
Colocamos na cabeça que o único escape é a fuga da realidade que faz com que nós entremos numa empreitada de lazer e diversão. É bom conhecer lugares, pessoas modos de vida; fazemos isto tudo sem conhecer a história do local que estamos visitando, não vamos a museus e muito menos os parques, prédios e monumentos históricos são somente velharias.
Hoje só existem feriados para prolongar a farra das viagens ao litoral e ao interior. Todos hoje em dia estamos cansados demais, trabalhamos demais, reclamamos demais. Se o dia tivesse 30 horas elas com certeza ainda não seriam capazes de fazer a velha desculpa do ?To sem tempo?, deixar de ser usada.
E o que dizer de um feriado que acaba em tragédia, acidentes nas estradas, atrasos em aeroportos, bagagens extraviadas, muambas confiscadas.
Será que o lazer está tão longe assim de nossa cidade, da nossa rua? Penso que a resposta é sim, e porquê? Talvez porque enfeitar a rua dê trabalho demais.
Os legisladores e trabalhadores públicos trabalham pouco e isso nos aborrece. Quando somos nós que trabalhamos pouco, não é aborrecimento é descanso merecido, sim precisamos de descanso no entanto pensemos que quem descansa muito não produz nada. O brasileiro é festeiro e alegre não vejo mal nenhum nisto, apenas acho que reclamamos demais.
E a vida continua e todo esse estresse transmitimos para as novas gerações, nossas crianças o futuro da nossa raça já nascem comendo salgadinhos e nem sabem o que é jogar queimada, por falar em queimada, coloquem juntas crianças moradoras de apartamento junto com crianças moradoras de casa e perceba o que acontece, obviamente elas gostam de correr muito e as primeiras a se cansarem são aqueles que vivem ?presas? em apartamentos, as que vivem em casa te quintal para brincar a exceções, mas as crianças - geração vídeo game - se tornarão adultos cansados de simplesmente não fazer nada.
Cada época tem suas peculiaridades, mas não custa nada fazermos uma salada, um misto do novo e do antigo e quem sabe o futuro seja melhor do que foi ontem, mais atraente do que é hoje e consistente como se espera do amanhã.

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segunda-feira, março 21, 2005

Você gosta do seu nome?

Post Comunitário da Micha.
Acontece assim ela propõe um tema (desta vez ela pegou emprestado) e quem quiser participar é só avisa-la pra ser linkado o post no blog dela, a participação é livre.
Hoje o tema é:

Você gosta do seu nome?

Não sei da onde surgiu meu nome, nem o porquê da escolha dele por parte de meus pais. Perguntei a minha mãe e ela também não sabe, pois quem o escolheu foi meu pai e ele já faleceu. O segundo nome não sei o seu significado e sim sei a explicação dele. É também o segundo nome da rua onde meus pais moravam quando nasci.
Para escrever sobre este assunto não procurei saber a origem ou significado do meu nome, fiz isso há tempos atrás e encontrei um site que informava sobre essas questões, nele não dizia nada sobre o meu nome e penso que até hoje ele não tem significado nenhum.
Desde pequeno sempre fiquei curioso em achar alguém com o mesmo nome já que eu sempre via na escola nomes repetidos, mas nunca achei alguém que partilhasse comigo o mesmo nome.
O tempo foi passando e comecei a procurar em lista telefônica, em jornais quando saia a lista de aprovados em qualquer concurso que fosse. Um dia o achei na versão feminina e estranhei bastante e a partir daí ouvia ou lia sempre nesta versão.
Eu achava legal essa exclusividade já que nas outras pessoas os nomes se repetiam com freqüência. Um dia encontrei uma pessoa de mesmo nome então perdi a graça, e com o tempo passando as futuras mães que me conheceram resolviam colocar em seus filhos o mesmo nome que o meu aí foi uma verdadeira farra de juninhos nascendo.
Uma outra curiosidade é que quando pequeno nunca me deram ou me chamavam por apelidos proveniente de meu nome. Tenho sim um apelido que minha mãe me deu e me chama por ele até hoje e o mais curioso ainda é que este apelido é um nome próprio!
Só depois de adulto começaram a me chamar pelo diminutivo ou simplesmente pelas primeiras letras, tenho que dizer que gosto das duas formas, mas isso pouquíssimas pessoas fazem.
Outro dia procurei na lista telefônica e lá só existem oito pessoas de nome igual ao meu, acho graça pois continuo sendo quase que exclusivo entre tantas marias, josés... nomes lindos por sinal.
Se gosto do meu nome? Claro que sim! Me sentiria revoltado ter como nome: Um Dois Três Quatro de Oliveira Cinco; esse caso deste nome é verídico.
Se meu nome não tiver significado não tem problema, ele tem uma forma. Eu!

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sábado, março 19, 2005

Coisas irritantes.

Se existe uma das coisas que me irritam é estar na frente do monitor e de repente faltar energia elétrica.
Apesar de salvar insistentemente meus trabalhos, faltar energia me irrita muito, é como se tivesse tocado o sinal avisando fim da hora do recreio e ter que voltar pra sala de aula, assistir aquela aula chata da matéria chata com o professor...
A primeira palavra que me vem no pensamento ?no break? que é o aparelho que para quem tem é uma maravilha pois funciona como uma bateria, aí quando falta energia ele possibilita por um determinado tempo a conclusão do trabalho. Contudo não compensa ter um aparelho caro, pesado e que toma espaço e não é toda hora que falta energia, ou seja um elefante branco no meio do caminho.
Ontem antes de acabar uma tarefa no micro a energia acaba, até ai tudo bem depois da irritação passar um súbito ataque de inspiração misturada com vontade de digitar tudo no computador me vem e a inquietação não para não passa... mãe me disse que estou viciado no micro e sempre que pode ela me constrange na frente de alguém dizendo e apontado para o micro: Aquela é a doença dele! Na hora fico chateado mas ela não faz por mal, tenho lido livros menos que costumava ler e deixado de fazer outras coisas saudáveis que habitualmente fazia.
As palavras passam na minha cabeça como uma cachoeira com água em abundancia. Escrever no papel ou gravar, pra mim não funciona, o teclado é mágico as letras brotam no monitor impulsionadas pelos meus dedos, o texto corre solto livre e com a velocidade do pensamento as palavras surgem e o texto toma um novo rumo sem fugir do contexto é claro. O ato da criação é instigante consome reservas infindáveis do acúmulo de construção de uma forma que se torna um texto, que toma vida com o sopro criador.
A energia não volta e as coisas que posso fazer é preservar as idéias centrais do que pretendia escrever. Salvar o que pretensiosamente, espera-se faça sentido e contribua para aglutinar entretenimento, prazer alegria e torne o leitor também em ser atuante no aprimoramento final de uma nova obra.
Desta vez a demora passou dos limites, mas ao temporal que caiu aqui não foi brincadeira, raios e trovões fizeram parte do pacote, acredito que teria desligado o micro pois depois de ter passado pela experiência de ter um modem um HD e um telefone sem fio, queimados em épocas diferentes, por essas descargas elétricas; o bom senso prevaleceria.
Muito tempo depois escrevi o que queria, mas faltou adrenalina, o algo mais que tornaria tudo que pensei na obra final de um pensamento com vida, com a eloqüência devida e o esmero que lhe cabe.

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quarta-feira, março 16, 2005

Quem imita quem?

Sempre me vem a questão na cabeça ? se a arte imita a vida ou a vida imita a arte - e quando resolvo debater isso com as pessoas obviamente cada um tem um ponto de vista, o que até de certa forma é muito saudável.
Especificamente me refiro á teledramaturgia.
Sempre digo que tudo que é mostrado (encenado) na tv não foi uma obra de ficção inventada pelo ator do folhetim, são situações pinçadas do cotidiano de muitas pessoas ou famílias espalhadas pelo Brasil todo e quem sabe do mundo também.
Violência, amores possíveis e impossíveis, o café da manhã em família, a vida no morro, a vida no asfalto, a drogadição dentro de casa na rua ou nos aglomerados, desentendimentos agrários, desentendimentos de raça e credo, etc.
São tantas situações que o autor se reserva ao direito da licença poética e dedicar aos protagonistas uma trama á parte de amor e desentendimentos shakesperianos e por vezes intensivamente maquiavélicos.
As únicas vezes que realmente nada tem a ver com a vida real é uma cena em que um personagem é roubado e coincidentemente tem uma viatura da policia passando no local, isso realmente não acontece. Outro caso é o clássico é de o personagem querer um táxi e como que por coincidência eis um amarelinho (aqui em beagá eles são brancos) passando por ali. Isto realmente não acontece na vida real com certeza. Exageros e coincidências à parte é o puro retrato da sociedade em que vivemos.
Muitas pessoas me dizem que estas tramas não existem na vida real; sustento um pensamento e idéia de que nada é inventado tudo o que se passa em um folhetim é extraído de acontecimentos notórios, presenciados ou vividos pelo autor.
Discuto sempre com uma pessoa que me diz: Olha lá isto ta ensinando os filhos a mentirem para os pais! Eles estão ensinando como se rouba ou extorquem uma pessoa e não são punidos! Esse ménage a trois é coisa infame e mostram isso logo na na tv!
Como sempre tenho a mesma resposta pra tudo, seja em casa ?em quatro paredes? ou na rua estas cenas acontecem sempre, talvez não da mesma maneira mas o resultado final é sempre o mesmo.
Muito recentemente o caso de uma seqüestradora de bebês foi ao ar e logo me disseram isto vai ensinar as pessoas a seqüestrarem bebês, e ficou mais difícil eu manter minha opinião porque logo assim que a novela acabou houve um seqüestro de um recém nascido quase nas mesmas condições ? mulher com roupas de enfermeira tira bebê recém nascido dos braços da mãe e sai tranqüilamente do hospital ? isto não foi a primeira e infelizmente não será a última vez que acontecerá um crime desses, este não foi um caso isolado. O que temos que nos conscientizar é que os folhetins são o maior entretenimento da família no Brasil.
Amem, odeiem mas é assim que a diversão está garantida nos fins de noite, tem os lados merchandising, ficção, entretenimento, exagerado e tem o lado educativo na concepção boa da palavra. Já foram mostradas explicitamente campanhas de aleitamento materno, câncer de mama, uso da camisinha, combate ao mosquito da dengue, respeito aos idosos, busca a desaparecidos e tantas outras sérias e de interesse comum a toda sociedade brasileira.
Saindo da dramaturgia e entrando no mundo real recebi uma imagem em vídeo onde supostamente na rocinha acontece um tiroteio e um bandido atira em talvez outro bandido e quando este que fora alvejado jaz caído no chão recebe mais 3 ou 4 tiros, foram muito impactante as cenas aí volto a lembrar das novelas quando vejo tiroteios e assassinatos na ficção não tenho a mesma sensação de pavor.
Nosso cérebro já está condicionado para reagir com repulsa ou indiferença quando cenas reais ou fictícias discorrem à frente de nossos olhos, nenhuma delas são agradáveis de ver, mas da ficção para a vida real existe uma linha tênue que liga momentos de estresse e momentos de descontração.
Retornando a vida real, ao ver no jornal cenas de um advogado tentado subornar um agente da polícia federal para que uma determinada carga seja liberada, fiquei satisfeito com seu desfecho. O agente da polícia federal logrou o advogado no seu intento de ter o contrabando liberado sem os devidos tributos pagos; dando-lhe voz de prisão, com tudo sendo filmado com autorização da justiça, o dito advogado de origem coreana ajoelha-se no chão pede clemência e piedade pois tem família para criar e blá blá blá... e severamente o agente lhe diz levante-se! Você foi homem o bastante para tentar me subornar, seja homem para ser algemado e levado preso, este país está mudando!
O que esta história tem a ver com as novelas? Bem, na ficção os vilões nem sempre desfrutam de um castigo merecido pelo mal que fizeram ao outros durante toda a trama. Ou morem, enlouquecem, fogem...
No país que está mudando a passos lentos é bom ver que bandido rico ou pobre também tem seu brilho fosco estampado na tv e com argolas cromadas nos pulsos, se permanecerão presos ou não aguardem cenas dos próximos capítulos.

Dica pra ouvir: Liquid Tension Experiment - Acid Rain

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segunda-feira, março 14, 2005

Quantas vidas serão preciso viver.

Hoje escutei a frase: _ Viver uma nova vida casado. Achei estanho e comecei a recordar que volta e meia usamos esta frase ?viver uma nova vida?.
Quantas vidas dispomos aqui na viver?
A vida não se resume no nascimento? No primeiro sopro de ar que invade os pulmões e isso nos causa tanta dor que choramos! A vida é uma dentro da outra, e por isso dizemos várias e várias vezes, que nascemos de novo ou teremos uma nova vida. Mas qual o conceito de vida? E qual delas é a melhor?
A vida calma, sossegada e pacata dos moradores rurais ou a vida de quem mora na cidade, cheio de coisas para serem feitas e o tempo que nunca sobra para se fazer outras coisas provavelmente as quais não são de tanta importância assim, mas com nossas prioridades em ebulição sempre é pra ontem aquilo que poderia ser feito daqui a uma semana.
Vivemos escravos da vida e do tempo. Quantas vidas são necessárias para que darmos conta de que só se vive uma vez e o que fazemos dela é o que determina se fizemos o dever de casa certo ou não.
Figurativamente a vida nova que temos pode ser encarada como um recomeço, como uma nova situação nos cercando, um novo emprego, casamento, filho que irá se agregar ao casal e mesmo viver uma vida em conjunto, com união estável ou casamento propriamente dito, seja de que forma for viver com outra pessoa.
Viver de várias formas e maneiras, sendo rico ou pobre, apenas viver seria o suficiente, mas queremos e precisamos viver várias vezes para sentirmos a certeza que a vida bastou para se viver várias vezes. E vivendo as tais vidas sucessivamente em uma só exprime o desejo de ser eterno de poder transcender o tempo e espaço; fazer o que não se fez certo ontem, poder errar hoje, poder morrer hoje sabendo que amanhã será uma nova vida de acertos e vida latente com os pulmões amplos, com ar de sobra.
Respirar sabendo que não importa se envelheceremos ou não e se a pele enrugar, as pernas fraquejarem e as forças se esvaírem, uma nova vida há para se viver.

Queria ter vivido assim:
Vendo o sorriso de meus pais todos os dias
Sem decepcionar o mundo que me foi dado de graça
Sinceramente não quis chegar aqui e vê-lo depredado,
nem continuar a destruí-lo
Poder trabalhar e ver os outros terem trabalho também
Ir ter com todas a pessoas que conheci; tomar um café com broa de milho e jogar conversa fora
Manter todos meu amigos perto de mim, mesmo vendo-os casando e assumindo suas famílias
Construir uma família bonita e uma bela casa, uma horta, uma estufa para minhas orquídeas
Ver todos felizes por terem também, tudo que de bom consegui aqui
Sentir felicidade nas pessoas que correm para manter a saúde em forma,
e não correr porque o tempo lhe fez seu escravo
Sentir o que meu filho sentiu ao ganhar o vídeo game
que não ganhei quando tinha sua idade
Voltar a jogar pipocas para os pombos, no parque
Chamar aquela menina de meu bem, minha mulher, meu amor minha vida, minha velha...
Enfim viver uma só vida e sentir que ela me foi o suficiente para concretizar todos os meus desejos, apesar de nem tudo que desejei me foi dado por falta de merecimento
Mesmo assim quis ter vivido assim sem morrer antes do que deveria e viver mais do que podia.
Conheço o autor, mas ele prefere o anonimato.


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Você acredita em astrologia?

Post Comunitário da Micha.
Acontece assim ela propõe um tema e quem quiser participar é só avisa-la pra ser linkado o post no blog dela, a participação é livre.
Hoje o tema é: Você acredita em astrologia? Se acredita, fale das características inerentes ao seu signo que combinam com você e também as que você acha que não tem nada a ver. Se não acredita, não precisa ficar de fora por causa disso. Fale porquê não acredita, e se quiser, mete o malho. Pode causar polêmica.Tudo na maior democracia.

Você acredita em astrologia?

Estudo e/ou conhecimento da influência dos astros, especialmente de signos, no destino e no comportamento dos homens; uranoscopia.
Fonte: Aurélio

Penso que não é questão de acreditar, pra mim é de não me importar.
Desde pequeno os símbolos zodiacais povoam a mente humana, acredito que na parte ocidental seja mais comum conviver com esta matéria que se não estou enganado já é vista como ciência, pois bem, desde criança sempre que houvesse um jornal ou revista e estes tinham escritas as palavras leia o horóscopo de seu signo, eu ia logo procurando a matéria. Costumeiramente lia os outros signos também.
O tempo passou e fui percebendo que as previsões eram muito iguais umas com as outras, os relatos sempre diziam coisas boas para o dia inteiro e a semana toda quase inalteradamente não mudava.
Minha curiosidade sempre girou em torno de como é que são feitas tais previsões, os astrólogos se baseiam em que fatos científicos para abalizar suas previsões e eficácia dela.
Tenho certeza que a astrologia não teria se mantido hoje em dia sem a chegada de outros elementos para também predizerem o futuro próximo, como tarô, runas, quiromancia, iridologia etc.
A questão dos signos com passar do tempo de tão pouca profundidade e embasamento passou a se apoiar como não poderia de deixar, nos mapas astrais afinal zodíaco é uma faixa, na esfera celeste. Cada um tem um mapa diferente assim como nas previsões dos signos.
Hoje, acho estranho as previsões, principalmente as de jornal, sempre dizerem maravilhas no decorrer do dia e nem sempre a vida agitada que vivemos está de acordo com as previsões mágicas que lemos.
Tem muita gente que já passou ou ainda passará pela seguinte situação: consulta marcada com um medico, dentista... sala de espera, as horas demoram a passar... uma revista feminina de preferência; uma folheada e... está lá a previsão zodiacal, você lê e acha que está tudo bem. A revista é de um mês atrás!
É tudo a mesma coisa pouca coisa muda, nada de relevante aconteceu ou acontecerá.
Agora é preciso ressaltar o quanto as pessoas podem ser sugestionáveis; se ela acorda de manhã, apronta para sair, antes pega o jornal lê, ou ouve no rádio a previsão sobre seu signo e tudo diz maravilhas sobre a tua vida naquele dia, tudo vai ser ótimo.
Não ligo para astrologia e suas variantes, libra (meu signo) na casa de vênus ascendente em aquário, morando em saturno; não vai modificar nada pra mim. Agora gosto do símbolo do meu signo uma balança que não pende para nenhum lado, algumas vezes vejo a balança sendo segurada por figuras míticas com toques renascentistas, esta visão me agrada.
Fico chateado é com meu signo no horóscopo chinês; porco. Não se é bom ou ruim.
Acho que algumas pessoas tentam ouvir ou ler coisas boas sobre si para fugir do caos urbano que vivemos ou sentir que sempre terá bons acontecimentos no decorrer do dia.

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quinta-feira, março 10, 2005

Quem quer um abacaxi ?

Ao assistir um programa de auditório na tv, pode ser em qualquer canal... eu ia utilizar uma expressão corriqueira aqui para denominar as platéias, mas... vou contornar o assunto.
Lembrei do Chacrinha (Abelardo Barbosa) que não perguntava nada ia logo tascando um bacalhau da Elke Maravilha, uma abóbora da Dercy Gonçalves, a mandioca do Russo, na platéia de seu programa, aliás era sua marca registrada. Ele foi um gênio da comunicação e revolucionou os programas de auditório.
Hoje em dia ninguém mais joga uma fruta, legume ou raiz. O que costuma voar de vez em quando para a platéia é um cd, uma camisa, revista, livro etc.
Quando um apresentador ao invés de jogar, pergunta para a platéia quem quer determinado objeto, todo mundo acena com a intenção de querer.
A reação é inversa ou meio esquisita quando na interatividade com a platéia não se oferece nada e sim pergunta-se qualquer coisa. Exemplos: Você (homem ou mulher) anda com uma camisinha (preservativo) na carteira ou bolsa? A reação é um emudecimento que só é quebrado por uma gargalhada dos outros a sua volta e um sorriso sem graça da própria pessoa; mulheres tendem a ruborizar-se mais facilmente, não entendo porquê, hoje é de vital importância, se a pessoa tem muitos parceiros ou até mesmo um só tem que se usar preservativo, afinal a camisinha não é somente um método contraceptivo é a única ?ferramenta? que se tem disponível para evitar um possível contágio por DST.
Me empolguei e desviei do assunto, retornando as perguntas; Você já traiu? Quem de vocês roncam de noite? Quem já teve o carro roubado aqui? Alguém tem alguma pergunta para fazer ao entrevistado?
Dependendo da ocasião, assunto e convidado do programa ou simplesmente uma conversa casual a platéia sempre reage de maneira inusitada.
Nestas ocasiões o que me chama a atenção é se a pergunta for jocosa e provoca galhofa das pessoas, um grupo de amigos apontam sempre para um determinado individuo pensando estar ridicularizando-o ou o deixando sem saída e tendo que passar por um suposto vexame em transmissão de rede televisiva nacional.
Isso demonstra que o ser humano tende a deixar o outro em ?uma roubada?, quando a situação irá deixar a pessoa em uma situação vexatória.
Agora quando nesta platéia é oferecido R$100,00 na maior moleza sem precisar fazer nada ou qualquer outro brinde que tenha um valor sentimental ou modesto valor comercial, todos apontam para si dizendo aos brados: Eu... eu... eu...
Tento entender. Alguém poderá me explicar dizendo: na primeira situação é mera brincadeira com o amigo mais tímido da turma ou aquele que merece ser destacado por suas façanhas excêntricas na turma.
Logo em seguida devo pensar que por puro egoísmo essa mesma pessoa não mereça ser apontada para levar uma pequena lembrança ou uma nota de cem pratas! Egoísmo de quem acha que objetos valorosos são para si e vexame e ridicularização são para os outros.
Bons tempos em que não se perguntava quem queria ou não um bacalhau da Elke, ele era jogado e salve-se quem puder! A bacalhoada de domingo estava garantida.

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terça-feira, março 08, 2005

Esperança, a última...

Clonagem terapêutica mais perto dos brasileiros.
Se existiu uma pessoa que mereceria estar vivo para presenciar mais esse avanço ?político? da medicina era o Superman (Cristhopher Reeve). Estranho eu me referir primeiro ao seu álter ego interpretado no cinema e depois mencionar seu nome? De forma nenhuma! Se tem um homem que encarnou o espírito do ser humano invencível, de aço, imune a tudo e a toda e qualquer tipo de ameaça contra seu corpo, foi este ator americano, ao interpretar nas telas o homem de aço nos fez pensar que o ser humano era imbatível, entretanto em um belo dia de sol, uma queda do cavalo em estava montado levou sua cabeça de encontro a uma pedra e além da contusão que sofrera fraturou a coluna cervical, conseqüentemente lesionando a medula espinhal que paralisaria os movimentos do pescoço para baixo. Esse homem foi um símbolo da luta por essa conquista no mundo.
O Brasil começa a chegar perto de Inglaterra e Austrália em se tratando de pesquisas com células tronco, países que já tem as pesquisas mais avançadas na clonagem terapêutica com embriões humanos.
Como todos já devem saber a lei de biosegurança, recentemente foi aprovada pelo congresso nacional e agora espera a sanção presidencial. Esta lei abrange vários temas todos de certa forma polêmicos, como a regulamentação dos transgênicos (plantas geneticamente modificadas), e especificamente no capítulo que trata da clonagem terapêutica, que encontrou várias barreiras ideológicas, religiosas e políticas também, esbarra na ignorância de certas pessoas que não entendem que o bem maior é a vida e neste caso trata-se da reconstrução de uma vida que foi interrompida por algum tipo doença degenerativa ou por um acidente seja ele cardíaco, automobilístico, cerebral e até mesmo do cotidiano, afinal ninguém está livre de topar com uma pedra no meio do caminho e ter algum comprometimento neurológico.
Para o Superman que sempre acreditou que um dia voltaria a andar com o emprego da clonagem terapêutica com embriões humanos como tratamento, esse sonho terminou, com a sua morte o mundo perdeu uma voz ativa e influente, pois bem, se tudo neste mundo tem de haver alguém famoso ou notório à frente de causas humanitárias, o mundo ficou órfão desta voz que saía de uma pessoa que tinha o corpo inerte que só respondia a impulsos cerebrais do pescoço para cima, nem respirar por conta própria ele conseguia. Outra figura importante neste aspecto é o doutor Stephen Hawking uma das mentes mais brilhantes no campo da física atualmente, ele sofre de esclerose múltipla degenerativa e com isso apenas e só apenas meche com um dos dedos da mão.
Anônimos do mundo inteiro esperam ansiosamente por um avanço da medicina para que tenham seu sofrimento interrompido, com as pesquisas e o avanço deste tratamento.
A máquina burocrática do estado e da igreja seja ela qual for, ainda tem bastante força para atravancar o andamento das pesquisas, por isso eu disse no começo avanço ?político? da medicina; faz-se politicagem em qualquer área que detém o poder de movimentar as massas ou controlar a vida da população.
Com a aprovação da lei dos transgênicos, no Brasil milhões de brasileiros esperam agora a continuidade dos de estudos e mais pesquisas nesta área para que futuramente possam voltar a terem uma vida normal outra vez. Hoje de manhã escutei mais uma vez entrevistador e entrevistado fazendo mais uma incursão sobre o assunto, em um primeiro momento pensei: De novo! Refletindo melhor, quanto mais se discuta este assunto melhor é, para que quem for contra entenda o porquê de tanta mobilização em torno do assunto. E para quem já entenda do que se trata tenha mais algumas elucidações sobre como serão conduzidas as pesquisas, estudos e conseqüentemente tratamentos em suas amplas especificidades.
Só para efeito de registro, a Santa Casa de Belo Horizonte, já trata de pacientes com histórico de atrofia do músculo cardíaco, usando a técnica da clonagem terapêutica usando células tronco adultas do próprio paciente.
Sempre me vem à cabeça uma frase feita ou clichê, vale a interpretação de cada um; ?a esperança é a última que morre?, esta frase tem uma força tamanha e ninguém pode imaginar o alcance de sua intensidade. A esperança não é a última, é a que permanece no pensamento e no alcance daquele que busca e crê que jamais irá existir algo de malévolo que dominará o sentimento de sobrevivência, resignação e aspiração do desejo que transforma o ser humano em altruísta com próximo.
A esperança nunca morre, ela apenas desloca-se de pessoa para pessoa, sendo assim perpetua-se ao infinito.

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domingo, março 06, 2005

T.O.C.

Acabei de passar pela avenida Frederico Caldas, estou quase chegando na empresa, meu dia parece promissor, a babá levou o Tavinho pra creche, o trânsito sempre engarrafado, mas tudo bem, sou uma pessoa calma, completamente espiritualizada deixei vícios e vicissitudes da vida mundana.
Toda vez que eu viajava pela estrada de ouro fino de longe eu avistava a figura de um menino que correndo abria a porteira... adoro essa música me faz lembrar minha infância na fazenda da vovó; gado, porteira, porta... não fechei a porta lá de casa, tenho de voltar! São uns 5quilometros de volta, não importa tenho de voltar.
Se alguém entrar na minha casa e roubar tudo vou ficar arruinada; e se já tiver alguém lá dentro só esperando que alguém entre, bandido não é burro viu a entrada da garagem pode estar esperando que o dono volte e assim pode fazer o serviço completo: além de roubar a casa leva o carro, ele ou a quadrilha podem estar armados.
190 é a solução, eles chegam antes de mim e pegam o bando com a mão na massa, esse retorno está ainda a três quarteirões daqui porque eu não levei antes esse carro na oficina lá eles consertariam essa buzina estragada, se bem que buzinar agora não vai tirar ninguém do meu caminho, mas poderia ser o que eu precisaria para tirar aqueles bandidos lá de casa.
Meu Deus hoje é quinta-feira, reunião de chefia vou me atrasar umas duas horas mais ou menos, tenho de ligar para a secretária e dizer que vou chegar atrasada, se pelo menos esse trânsito fluísse só um pouquinho. Eles vão entender; atrasei porque sofri tentativa de roubo quem sabe latrocínio!
Estou na rua de casa, meu Deus que gente toda é aquele em frente à minha casa? Já levaram tudo! Eu devia ter ligado para polícia, cadê meu celular? Roubaram? Dentro da minha bolsa, esses caras não perdem tempo.
Oi tubo bem minha senhora? - Não me seqüestrem, por favor, tenho filho pra criar... do que a senhora esta falando? Somos da inspeção da prefeitura a senhora é a dona da casa? ? Sim, - tome está notificação de que seu imóvel estava vazio na hora da inspeção ? podem entrar agora eu cheguei! - Sinto muito estamos muito atarefados e temos mais residências para vistoriar, a dengue não espera a senhora sabe como é né?! ? mas... mas...
Cretinos, além de quererem assaltar minha casa, não dialogam mais com a gente para encontrarmos um meio termo... portão da garagem fechado, porta da frente fechada ufa! Ainda bem! Janelas dos quartos fechadas... tãnãnãnãnãnãnã tãnãnãnã tãnãnãnãnã oh! Meu celular está no criado mudo, pronto?! Sim... sim... ahã... sim... não... quem sabe? Ahã... sim... ah ta! Vai esperando, ahã... tchau! Canalha! Acha que vai me passar a perna igual da outra vez que levou o Tavinho pra passear e só entregou dois dias depois, o juiz ficará ciente disto.
Estou atrasada demais para a reunião que inclusive já começou, portas e janelas fechadas e... cadê meu carro? Socorro, fui roubada! Menos mal só deixei ele desengrenado e ele andou poucos metros até parar neste banco de areia daquela construção.
Buzina, para-choque traseiro, seta quebrada certamente o Moura mecânico do carro vai adorar, também não sei porque não renovei o seguro do carro, mas to sem aumento a dois anos e a pensão do Tavinho é uma micharia, o juiz ficará ciente disto.
Esses buracos no asfalto aumentam cada vez mais. Ta faltando uma musiquinha pra descontrair, vou ligar pra secretária e dizer para ninguém se preocupar e não pagarem o resgate, consegui fugir do cativeiro. Cadê o celular? Não está na bolsa... ficou em casa só pode! Não importa vou chegar só quarenta minutos atrasada.
O gás! Deixei ligado a chave geral, não poderia acontecer coisa pior, sem emprego, pensão magra e sem ter onde morar, e o carro quase todo avariado o jeito é voltar.
Já vou deixar esse caro engrenado pra não ter problemas maiores dos que já tenho. Portão fechado ótimo! Agora é só achar a chave da porta e evitar a explosão... tãnãnãnãnãnãnã tãnãnãnã tãnãnãnãnã esse som vindo do chorão na porta de entrada é meu celular! Agora que lembrei coloquei ele aí para desocupar uma das mãos e ter como fechar a porta. É o pai do Tavinho, deixa tocar. Registro de gás fechado. Vamos embora.
Vizinhos me olhando estranho, isso deve ser mau sinal, que será que eles estão pensando?
Toda vez que eu viajava pela estrada de ouro fino de longe eu avistava a figura de um menino que correndo abria a porteira... essa música já encheu... blitz de transito? Agora só falta chover!
Multa por dirigir com o carro com a lanterna quebrada e para-choque quebrado, pontos na carteira, mais despesas, meu Deus!
Talvez seja por causa dessa blitz que o trânsito está lento nesta região, só por precaução vou retornar no cruzamento adiante e seguir por outro caminho... o tempo está firme e parece que no fim de semana fará sol, vou pegar o Tavinho levar ao clube... esta noite eu não vou aceitar o convite da minha vizinha de frente para irmos dançar naquela boate, lá fica muito cheio e da última vez fiquei me sentindo uma sardinha enlatada... ah não, blitz! - Já sei ?seu guarda?: documentos do carro, meus documentos... ? outra multa por causa da lanterna quebrada e para-choque..., quantas blitz será que tem mais pelo caminho? Que absurdo duas multas pelo mesmo motivo.
Até que enfim cheguei, o porteiro ?seu? Lima, sempre sorridente ? bom dia! ? todos do prédio que bom vê-los depois de tantos empecilhos.
Hoje este elevador está mais apertado do que outros dias, estou suando muito quero sair daqui logo, por causa de minha pressão descontrolada sinto ela abaixar drasticamente, aliás, à medida que o elevador sobe parece que fico menor...
9o andar aqui eu desço, estava pra morrer naquele cubículo ? bom dia... bom dia... - Bom dia senhora! - Cristina que bom revê-la! E já passa do meio dia já é boa tarde ? realmente a senhora tem razão, mas o que a senhora faz hoje aqui? Veio nos visitar? E logo no seu último dia de férias! ? Férias? ? Sim a senhora só retorna das férias amanhã e o prédio que a senhora trabalha é o de nossa matriz no próximo quarteirão! Obrigada Cristina e até outro dia tenho que correr pra casa acho que deixei a cafeteira ligada.
Tãnãnãnãnãnãnã tãnãnãnã tãnãnãnãnã...


Obrigado a todos que leram e comentaram ou não, a entrevista que dei ao Jornal do Blogueiro; obrigado a Equipe do JB a Luana e a toda blogosfera.

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sexta-feira, março 04, 2005

Ainda Sobre Blogs, Layouts... histórias do blog que anda sentado.

Eu sabia que existia blogs, vendo o programa: Altas Horas, o Serginho mostrava o blog de alguém que estava na platéia, eu via aqueles blogs a cada semana, mas não estava nem aí pra eles.
Certo dia um amigo comentou s*obre blogs comigo, fiquei com aquilo na cabeça, e em outra ocasião batendo papo a*través do icq com outro conhecido, resolvi ver o seu info, no campo reservado a website estava o endereço de seu blog, me dei conta que era seu blog, porque estava escrito: qualquer coisa weblogger, mais que depressa entrei no link e vi pela primeira vez um blog na tela de meu monitor.
Li um pouco e perguntei a esse conhecido do icq em qual servidor, qual o endereço e como fazia para criar um blog, de posse das informações, pesquisei outros servidores, e muito afoito fiz cadastro em um, mas era muito complicado, pelo menos pra mim naquele instante.
Larguei a idéia de lado e fui navegar. Na semana seguinte, converso por telefone de novo com meu amigo e o assunto é variado, mas novamente conversamos sobre blogs, um outro amigo em comum tinha um, e ganhara um selo ?blogs of note? que aranzel era esse troço?
Quando conversávamos tudo girava na teoria ele já lia eu não, e muito vagamente eu materializava esse assunto na cabeça.
Pensei, e fui novamente fazer cadastro em um servidor.
Pequei três vezes:
1°_ que nome daria para o meu blog
2°_ sobre o que escreveria
3°_ como fazer um layout ou template (até hoje não sei qual é a diferença).
4°_não lia blogs.
O nome foi mais ou menos fácil, No congelador, surgiu com a idéia de que eu estava congelado, em hibernação sem ter a mínima idéia de do que estava fazendo naquele momento.
Sobre o que escrever, não tinha idéia nenhuma, escrever um diário, um semanário, idiotices, realmente não sabia.
Ah! O tal layout, esse consumiu um mês de pesquisas na net nos fins de semana, e a pergunta que não queria calar era: Como se faz um layout? Achei sites com várias coisas interessantes e com os javascripts que ajudam estruturar uma página html, e sempre com layouts prontos todos horríveis e com possibilidade de se encomendar um, objetivamente eles não ensinavam como se faz um layout simplesmente alguns davam dicas, é mais ou menos parecido com você dar uma bala para uma criança e esconder o pacote cheinho de balas mais gostosas. Existem também sites com construtores de templates, igualmente ruins.
Fiz e refiz figuras no PS, mas como também não dominava direito esse programa muitas vezes depois da figura pronta veio o html que eu não sabia nada (e até hoje não entendo direito certas coisas, mas dá pra me virar) até parecer com algo que eu imaginava. O que fiz na época é o que eu uso hoje, é meio tosco sei disto, mas tem grandes chances de melhorar futuramente. Este assunto foi longo demais, penei muito e quero pará-lo aqui e seguir adiante.
Por fim comecei a ler blogs, no começo eu só enxergava a parte estrutural dos blogs que visitava; eu só via aspas, colchetes, maior que, menor que, barra etc. Comparativamente é mais ou menos você ver uma figura ou foto e só ficar pensando quantos pixels, pontos e linhas aquela figura têm. Acho que ainda era a contaminação de tanto pensar como se fazia um template.
Hoje isso meio que passou, tenho prazer em ler blogs e comenta-los e assim é que fui aprender o que e sobre o que as pessoas escrevem, pois eu não tinha noção direito do que poderia ou não escrever, desde o início eu sempre tive em mente que No congelador era uma maneira de tirar pensamentos, idéias, opiniões e outros assuntos de dentro do congelador, metaforicamente o congelador sou eu, e enquanto eu não dispunha desta ferramenta tudo o que eu via ou pensava ficava ?congelado?, o bom disso tudo é que o gelo conserva e pensando assim tudo que eu escrever é descongelado e congelado novamente e assim sucessivamente os assuntos que abordo nunca se perdem.
A idéia de sugestionar uma música ao final de cada post pensei que fosse original, visitando blogs vi que não; às vezes coloco a sugestão outras não, penso que nem todo mundo gosta do que eu gosto e vice-versa e também penso que uma pessoa que lê a sugestão não vá comprar o cd ou baixa-la da net só porque eu recomendei, mesmo assim vez por outra coloco o que ouvi no dia ou outro dia qualquer ou até mesmo a música que escutei enquanto eu escrevia o post.
Continuo aprendendo lendo, escrevendo e vendo as aspas e colchetes e os outros símbolos do html flutuantes na minha imaginação e também comandos do Photoshop que trato por PS. Tudo tem chance de melhorar e renovar-se afinal de contas a evolução não é um privilegio dos primatas.
Quem descasca esse abacaxi sou eu.

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quarta-feira, março 02, 2005

Você se dá bem com sua sogra?

Post Comunitário da Micha. Que está de endereço novo.
Acontece assim ela propõe um tema (desta vez a Adrianna sugeriu o tema) e quem quiser participar é só avisar a Micha para o post ser linkado no blog dela, a participação é livre.

Hoje o tema é:

Você se dá bem com sua sogra?

Eu não me dou bem com minha sogra pois não tenho uma no momento. E como o importante é participar lá vai a minha contribuição...
Sogra é um ser diferente, mais diferente que ela só o sogro mesmo.
No caso do homem ter uma sogra é complicado, ela é da turma do contra e você não percebe isso. Eu vou opinar na fase do namoro que é a que conheci algumas, como nunca casei não dá, para falar, mas eu imagino a diferença do namoro para o casamento é que no casamento a sogra é um plus, vem com um arsenal de amolações extras.
No casamento sogra é um elemento que não se pode morar perto, para ela não poder vir te visitar de chinelos e nem morar longe para ela não vir de malas.
No caso do homem namorando uma moça (menina, mulher tanto faz), sogra é uma criatura preocupadíssima, ela concorda com quase tudo que você quer fazer com a filha dela (leia-se passeios, lazer etc) na sua frente ela demonstra estar calma e por traz é um poço de inquietações, sempre tem aquela irmã ou irmão que vai junto, horários para voltar parar casa. Na sua frente ela aceita tudo, mas depois no dia a dia com a filha é um tal de perguntar o que aconteceu aqui, ali... o sogro é relax ele sabe que não tem jeito e que só espera que a filha tenha juízo e escute os conselhos da mãe. É isso mesmo ainda hoje a responsabilidade de tudo recai nas costas da mãe. O filho homem é tranquilão, ?prendam suas cabras que meu bode ta solto?.
Preocupação de sogra é quando a filha sai de dia, pois ela sabe que o crime acontece é naquele horário, e não há acompanhante que empate os acontecimentos. Se bem que hoje as coisas mudaram e muito por coincidência vendo tv, uma mãe relatava a sua 4experiência de namoro ao lado de suas duas filhas, obviamente era tudo diferente na época da mãe, namoro em casa, pegar na mão só depois de um mês de namoro, beijo logo depois de dois meses até chegar na transa lá se iam uns quatro anos de namoro. A filha ao lado da mãe interpela: _ Heloooow!! Os tempos mudaram! E ela está coberta de razão, o namoro não é mais namoro, tem uma variante, é o ficar. E o casamento tem um ditado popular que diz: ?amigado com fé, caso é!?. As mulheres e homens casam e separam, namoram várias vezes até achar o par ideal que muitas das vezes esse par também é flexível e muda de acordo com as circunstâncias do momento pelo qual passa a relação.
Mas sogra não varia nunca, essa relação matriarcal vem o querer bem e do pensamento de que os filhos não passem pelos mesmos tipos de situações pelos quais a mãe passou, e também ela torce para que tudo dê certo e que sua filha constitua família e tenha uma vida feliz, aliás felicidade é o intento de qualquer casal.
Vou contar uma a história de um namoro que tive bem nos moldes anos 60, 70. Namoro dentro de casa, na sala, e com horário pra eu me mandar as 22:00hs no máximo 23:00hs.
Foi um namoro legal, amei fui amado se bem que eu pelo menos tinha um pouco mais noção sobre essa condição do que ela.
Minha sogra, cheia de zelo, guardava muito bem a integridade da menina, meu sogro era manso que só vendo, mas era aparência, tudo o que ele ?enxergava? de errado cobrava da esposa para que ela apertasse os parafusos da relação de namoro com a filha dela depois.
Minha relação com essa sogra minha foi legal durante meu namoro com a filha dela não tive nada de pavoroso a reclamar dela. Só umas pequenas divergências quanto a certos aspectos de atitudes dela. Tipo horário de saídas e chegadas da filha quando saíamos...
Tinha umas brincadeiras com os amigos que eram muito engraçadas tipo:
_ Você só vai ser realmente aceito na casa quando estiver abrindo a geladeira e tomando água no gargalo da garrafa.
_ For ao banheiro fazer xixi com porta aberta.
_ Desabotoar o sutiã da sogra.
_ Deitar no sofá da sala e tirar um cochilo depois do almoço.
Eram brincadeiras, claro que não fiz nada disso, mas ela me tratava bem, me elogiava bem perto de suas irmãs dizendo que genro maravilhoso ela tinha arrumado; para suas amigas então, fazia questão de mostrar que rapaz bom eu era. Eu entendia que isso tudo, era porque realmente fui bom; na casa dela, troquei a bucha das torneiras que estragavam, troquei lâmpadas queimadas, consertei o fio torrado do chuveiro...
Quando o namoro acabou (leia-se tomei um pé no traseiro) foi ruim pois quando eu intensamente procurei minha namorada para reatarmos o namoro foi que vi que minha atual ex-sogra mudou completamente de comportamento e se negava meio sem graça a chamar sua filha para vir conversar comigo, pelo telefone ela dizia que a filha não estava, mas não posso culpa-la totalmente afinal ela está preservando sua filha e se naquele momento o melhor para ela era não me ver, que fosse feito a vontade de minha ex-namorada.
Sogra é assim estará cuidando sempre dos interesses da filha, e porque não dizer que o amor é uma troca de interesses. Afetivos, mas interesses. Se nos perguntarmos o que é o amor, além daquelas maravilhas que estamos acostumados a ouvir, existe o interesse: do que você vê em mim que lhe agrada e me ofereça aquilo que você propõe me dar em troca. O amor se transforma no sublime com o companheirismo e entendimento, no amadurecimento e por fim na troca mútua de sentimentos equivalentes.
Sogra é uma pré-esposa veja tudo aquilo que ela se tornou depois do casamento possivelmente sua futura mulher se tornará igualzinho a ela, erros acertos, eficiência deficiência.
Tenho um amigo cafajeste que me disse uma vez que escolhia suas namoradas de acordo com a sogra: _ Se ela for gorda ou feia possivelmente sua filha herdará essa característica aí eu namoro por um tempo e vou logo tratando de acabar com o namoro.
Resumindo esse amigo meu resolvia se continuaria o namoro ou não de acordo com a cara da futura sogra.
Pra vocês verem a importância que sogra tem em um relacionamento. Bem acho que é isso.





O Jornal do Blogueiro está fazendo uma seleção para encontrar um novo integrante para fazer parte da equipe do JB. Se você se interessou leia mais informações; é só acessar a página deles. É só clicar no link, Jornal do Blogueiro.

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